por Jorge Serrão
Mais
uma armação ideológica em favor do Governo do Crime Organizado, no País
em que os bandidos são livres para usar as melhores armas, e os
cidadãos de bem sofrem todas as restrições para ter uma para se
defender. A Secretária Nacional de Segurança Pública, órgão
do Ministério da Justiça, pode ser alvo de uma representação do
Ministério Público Federal por prática de ofensivas
inverdades contra colecionadores, atiradores e caçadores, em curso de
aperfeiçoamento profissional voltado aos integrantes das forças
policiais em todo o Brasil.
A associação civil Movimento Viva Brasil – MVB – que acionou o MPF, denuncia que
a SNSP usa o módulo sobre controle de armas de fogo, no seu curso
oficial, para apontar os colecionadores, atiradores e caçadores “como fonte de desvio de armamento para criminosos,
em manifesta ofensa à categoria, fruto da verdadeira perseguição que
esta vem sofrendo atualmente, numa inexplicável tentativa de rotulá-la
como vinculada a propósitos ilícitos, inclusive desqualificando a rígida
fiscalização hoje exercida pelo Exército Brasileiro”.
O Movimento Viva Brasil denuncia que a Secretaria age de forma leviana e sem respaldo de qualquer dado objetivo para comprovar o que prega no material didático com o título “Desvio, contrabando e vitimização”
(sic). Desde março, sem sucesso, o presidente do MVB, o professor Bene
Barbosa, cobra do Ministério da Justiça uma alteração no conteúdo errado e preconceituoso do material didático. O diretor da área de Colecionadores, Atiradores e Caçadores do MVB, Fabricio Rebelo, prega que um
material voltado ao aperfeiçoamento de profissionais da área de
segurança precisa se basear em fatos, em técnica, e não ser fruto de uma
ideologia persecutória: “É inadmissível que, num setor
tão estratégico para o país, se disseminem ideias completamente
dissociadas da verdade, tendo por origem exclusiva afirmações de uma ONG
antiarmas e cuja veracidade, neste ou em qualquer outro assunto, jamais
se comprova”.
A
íntegra da representação enviada ao Secretário Geral do Ministério
Público Federal, Lauro Pinto Cardoso Neto, pode ser consultada neste
link: http://www.mvb.org.br/userfiles/mpf_senasp.pdf
Fonte: Alerta Total
COMENTO: somente em um órgão público chefiado por alguém muito
incompetente, como ocorre no ministério da justiça, se dá valor a dados
fornecidos por uma "entidade" recentemente envolvida no desvio de mais de R$140 mil de recursos da Saúde Pública; foi acusada de ter também desviado recursos do programa Segundo Tempo, vinculado ao Ministério dos Esportes, em um montante muito maior (6,1 milhões de Reais); e viu um de seus históricos e mais festejados parceiros, o “William da Rocinha”, ironicamente preso por comércio ilegal de armas, após ser flagrado negociando um fuzil com o traficante “Nem”. É incompetência ou má-fé? Acho que é a soma das duas coisas.
DO MUJAHDIN CUCARACHA
Nenhum comentário:
Postar um comentário