segunda-feira, 2 de maio de 2016

A ordem judicial de bloqueio do WhatsApp é ilegal e abusiva

A melhor peça de humor do dia é com certeza este material disponibilizado aí ao lado, capturado pelo editor no seu próprio Facebook, onde foi parar como post de um dos leitores.
A ordem de um juiz de Lagarto (SE) para que as operadoras de telefonia fixa e móvel bloqueiem o aplicativo de troca de mensagens WhatsApp por 72 horas a partir das 14h desta segunda-feira, prejudicou 100 milhões de brasileiros que usam a ferramenta, inclusive para negócios.
O juiz praticou uma decisão abusiva e desproporcional. A decisão ocorreu no mesmo processo que levou o vice-presidente do Facebook na América Latina, o argentino Diego Dzoran, à prisão no dia 1º de março, por a empresa ter descumprido ordem judicial de quebrar o sigilo de conversas no WhatsApp entre suspeitos de tráfico de drogas.
Para o criminalista Fernando Augusto Fernandes, sócio do Fernando Fernandes Advogados, a 
A medida prejudica usuários do aplicativo e o ambiente de negócios do país. Nenhum juiz tem o poder de impedir a comunicação de milhares de pessoas que não estão sobre sua jurisdição, já que não somos réus no processo que preside. O máximo que poderia era arbitrar multa financeira que pode ser revisada pelas instâncias judiciais. É mais um ato em que o judiciário brasileiro expõe a insegurança jurídica nacional, que é hostil ao empresariado, ao mercado e aos direitos individuais. O FBI moveu todos os esforços para a Apple quebrar a criptografia do iPhone e não se viu o CEO da empresa ser preso por causa disso. DO POLIBIOBRAGA

EXCLUSIVO: MORO RECEBE PEDIDO DE PRISÃO DE LULA


O Antagonista
A juíza Maria Priscilla Oliveira finalmente enviou a Sérgio Moro os autos do procedimento investigatório criminal contra Lula pelo caso do triplex do Guarujá.
Trata-se da investigação comandada pelos procuradores Cassio Conserino e José Carlos Blat, do Ministério Público de São Paulo, que denunciaram Lula por ocultação de patrimônio e lavagem de dinheiro.
Em decisão de 14 de março, Priscilla avaliou não ter competência para receber a denúncia contra Lula sob a alegação de que o crime de lavagem de dinheiro é federal. Recursos impetrados pelo próprio MP e pela defesa de Lula adiaram o encaminhamento dos autos.
No PIC, está o pedido de prisão de Lula.

  02.05.16