PAZ AMOR E VIDA NA TERRA " De tanto ver triunfar as nulidades, De tanto ver crescer as injustiças, De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". [Ruy Barbosa]
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Peluso X Barbosa, E o pau comeu na casa da Noca!!!!
É meus caros, parece que nem na mais alta corte da pocilga o respeito e a ética são primordiais.
Todo mundo está vendo a presepada que o Ministro Peluso arrumou ao final de seu mandato como presidente da corte.
Entre outras coisas sentou o cacete
no ministro Joaquim Barbosa. Aquele que vive de licença médica e o
julgamento do mensalão não anda.
Entre os afagos e elogios os dois magistrados se trataram com os mais graciosos termos como:Inseguro, temperamento difícil, conservador, imperial,manipulador, caipira, ridículo, brega, desleal, pequeno, corporativista etc...
Ainda bem
que ambos são pessoas esclarecidas e juízes da suprema corte e os
xingamentos são até que razoáveis, pena que não saíram com os
tradicionais, corno, filho da puta, viado, safado, ladrão, vendido, pústula... entre outras pérolas.
E assim caminha a justiça Tupiniquim.
O que já era
desacreditado pela imensa parcela da sociedade, agora só fez piorar.
Supremos Juízes em pé de guerra, judiciário sob suspeita de maracutaias
com dinheiro público, aparelhamento da justiça de acordo com os
interesses ideológicos dos que estão no poder. Julgamento até legais mas
totalmente imorais como do do vagabundo italiano Cesare Battisti, entre
outras.
E alguém realmente acredita que um judiciário desse gabarito tem condições de fazer o julgamento da quadrilha do mensalão?
Na minha
opinião, essa briga entre os togados é jogo de cena para criar algum
tipo de manobra que faça emperrar ainda mais o julgamento do mensalão.
De uma forma
ou de outra, sendo a briga sincera ou trampolinagem para livrar a cara
dos bandoleiros vermelhos, uma coisa eu tenho certeza, as instituições
da pocilga faliram definitivamente. E o estado de direito é apenas um
sonho de uma noite de verão.
E o STF virou a casa da Noca!!!
Há há há!!!!!
Seria cômico se não fosse tão trágico...
E o STF virou a casa da Noca!!!
Há há há!!!!!
Seria cômico se não fosse tão trágico...
E PHODAM-SE EXCELÊNCIAS!!!
FO B. O MASCATE
Suspeitos em escândalos não apoiam criação de CPI; veja lista
A lista dos deputados e senadores que não assinaram o pedido de criação
da CPI do caso Cachoeira traz deputados que são réus no processo do
mensalão e parlamentares envolvidos em escândalos.
Os presidentes da Câmara e do Senado, Marco Maia (PT-RS) e José Sarney (PMDB-AP), também não assinaram o requerimento lido ontem no plenário do Congresso, criando oficialmente a Comissão Parlamentar de Inquérito.
No total, 396 deputados e 72 senadores apoiaram a abertura da CPI --entre eles os quatro deputados suspeitos de envolvimento no esquema de Cachoeira: Sandes Júnior (PP-GO), Rubens Otoni (PT-GO), Stepan Nercessian (PPS-RJ) e Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO).
A CPI vai investigar as informações obtidas pela Polícia Federal, por meio das operações Vegas e Monte Carlo sobre jogos de azar, que indicam o envolvimento de agentes públicos e privados com o empresário de jogos ilegais Carlinhos Cachoeira.
O senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), que responde a processo no Conselho de Ética do Senado por suspeita de envolvimento com Cachoeira, não assinou o pedido de CPI.
Entre os réus do mensalão, os deputados Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar da Costa Neto (PR-SP) não assinaram o pedido. O deputado Zeca Dirceu (PT-PR), filho do ex-ministro José Dirceu, também não está na lista dos que assinaram.
O ex-ministro também é réu do mensalão, além de ter prestado consultoria à empresa Delta --citada pela Polícia Federal no escândalo que teria Cachoeira em seu comando.
Outro que não assinou foi o deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) também não assinou o pedido, suspeito de envolvimento no mensalão mineiro.
Os deputados Sérgio Morais (PTB-RS) e Jaqueline Roriz (PMN-DF), envolvidos em recentes escândalos, também não assinaram o pedido. Morais ficou conhecido por afirmar que se "lixava" para a opinião pública, enquanto Roriz escapou de processo de cassação depois de aparecer em vídeo recebendo pacote de dinheiro de Durval Barbosa, delator do esquema do mensalão do DEM.
Veja abaixo a lista de quem não assinou o requerimento de criação da CPI
Deputados que não assinaram:
Acelino Popó - PRB BA
Adrian - PMDB RJ
Aelton Freitas - PR MG
Alex Canziani - PTB PR
Anderson Ferreira - PR PE
André Zacharow - PMDB PR
Aníbal Gomes - PMDB CE
Antônia Lúcia - PSC AC
Antonio Brito - PTB BA
Antônio Roberto - PV MG
Aracely De Paula - PR MG
Arlindo Chinaglia - PT SP
Arnon Bezerra - PTB CE
Aureo - PRTB RJ
Beto Mansur - PP SP
Bruna Furlan - PSDB SP
Carlos Magno - PP RO
Celia Rocha - PTB AL
Cida Borghetti - PP PR
Cleber Verde - PRB MA
Damião Feliciano - PDT PB
Davi Alves Silva Júnior - PR MA
Dimas Fabiano - PP MG
Dr. Adilson Soares - PR RJ
Edivaldo Holanda Junior - PTC MA
Eduardo Azeredo - PSDB MG
Elcione Barbalho - PMDB PA
Eliene Lima - PSD MT
Eros Biondini - PTB MG
Eudes Xavier - PT CE
Fábio Faria - PSD RN
Felipe Bornier - PSD RJ
Francisco Floriano - PR RJ
Francisco Praciano - PT AM
Giacobo - PR PR
Gladson Cameli - PP AC
Guilherme Mussi - PSD SP
Heleno Silva - PRB SE
Hermes Parcianello - PMDB PR
Hugo Napoleão - PSD PI
Inocêncio Oliveira - PR PE
Janete Capiberibe - PSB AP
Jaqueline Roriz - PMN DF
Jefferson Campos - PSD SP
João Carlos Bacelar - PR BA
João Leão - PP BA
João Lyra - PSD AL
João Pizzolatti - PP SC
Joaquim Beltrão - PMDB AL
Jorge Boeira - PSD SC
Jorge Corte Real - PTB PE
José Carlos Araújo - PSD BA
José Chaves - PTB PE
José Linhares - PP CE
José Otávio Germano - PP RS
José Priante - PMDB PA
José Rocha - PR BA
Jose Stédile - PSB RS
Josué Bengtson - PTB PA
Júlio Cesar - PSD PI
Junji Abe - PSD SP
Lael Varella - DEM MG
Laercio Oliveira - PR SE
Lauriete - PSC ES
Luciano Castro - PR RR
Lúcio Vale - PR PA
Luis Tibé - PTdoB MG
Luiz Carlos - PSDB AP
Luiz Nishimori - PSDB PR
Magda Mofatto - PTB GO
Mandetta - DEM MS
Manoel Junior - PMDB PB
Manoel Salviano - PSD CE
Marçal Filho - PMDB MS
Marcelo Aguiar - PSD SP
Márcio Reinaldo Moreira - PP MG
Marco Maia - PT RS
Mário De Oliveira - PSC MG
Mauro Benevides - PMDB CE
Mauro Mariani - PMDB SC
Natan Donadon - PMDB RO
Nelson Marquezelli - PTB SP
Nelson Meurer - PP PR
Nice Lobão - PSD MA
Nilton Capixaba - PTB RO
Otoniel Lima - PRB SP
Paes Landim - PTB PI
Paulo Magalhães - PSD BA
Paulo Maluf - PP SP
Pedro Henry - PP MT
Penna - PV SP
Rebecca Garcia - PP AM
Roberto Balestra - PP GO
Roberto Britto - PP BA
Rogério Peninha Mendonça - PMDB SC
Ronaldo Nogueira - PTB RS
Rosinha Da Adefal - PTdoB AL
Sandro Alex - PPS PR
Saraiva Felipe - PMDB MG
Sebastião Bala Rocha - PDT AP
Sérgio Moraes - PTB RS
Silas Câmara - PSD AM
Simão Sessim - PP RJ
Taumaturgo Lima - PT AC
Toninho Pinheiro - PP MG
Valdemar Costa Neto - PR SP
Vicente Arruda - PR CE
Vilson Covatti - PP RS
Vinicius Gurgel - PR AP
Vitor Paulo - PRB RJ
Walter Tosta (PSD-MG)
Wellington Fagundes (PR-MT)
Wladimir Costa (PMDB-PA)
Zé Silva (PDT-MG)
Zé Vieira (PR-MA)
Zeca Dirceu (PT-PR)
Zequinha Marinho (PSC-PA)
Senadores que não assinaram:
Benedito de Lira (PP-AL)
Clésio Andrade (PMDB-MG)
Clovis Fecury (DEM-MA)
Demóstenes Torres (sem partido-GO)
Eunício Oliveira (PMDB-CE)
Garibaldi Alves (PMDB-RN)
José Sarney (PMDB-AP)
Lobão Filho (PMDB-MA)
Sérgio Petecão (PSD-AC)
FONTE: FOLHA..COM
Os presidentes da Câmara e do Senado, Marco Maia (PT-RS) e José Sarney (PMDB-AP), também não assinaram o requerimento lido ontem no plenário do Congresso, criando oficialmente a Comissão Parlamentar de Inquérito.
No total, 396 deputados e 72 senadores apoiaram a abertura da CPI --entre eles os quatro deputados suspeitos de envolvimento no esquema de Cachoeira: Sandes Júnior (PP-GO), Rubens Otoni (PT-GO), Stepan Nercessian (PPS-RJ) e Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO).
A CPI vai investigar as informações obtidas pela Polícia Federal, por meio das operações Vegas e Monte Carlo sobre jogos de azar, que indicam o envolvimento de agentes públicos e privados com o empresário de jogos ilegais Carlinhos Cachoeira.
O senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), que responde a processo no Conselho de Ética do Senado por suspeita de envolvimento com Cachoeira, não assinou o pedido de CPI.
Entre os réus do mensalão, os deputados Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar da Costa Neto (PR-SP) não assinaram o pedido. O deputado Zeca Dirceu (PT-PR), filho do ex-ministro José Dirceu, também não está na lista dos que assinaram.
O ex-ministro também é réu do mensalão, além de ter prestado consultoria à empresa Delta --citada pela Polícia Federal no escândalo que teria Cachoeira em seu comando.
Outro que não assinou foi o deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) também não assinou o pedido, suspeito de envolvimento no mensalão mineiro.
Os deputados Sérgio Morais (PTB-RS) e Jaqueline Roriz (PMN-DF), envolvidos em recentes escândalos, também não assinaram o pedido. Morais ficou conhecido por afirmar que se "lixava" para a opinião pública, enquanto Roriz escapou de processo de cassação depois de aparecer em vídeo recebendo pacote de dinheiro de Durval Barbosa, delator do esquema do mensalão do DEM.
Veja abaixo a lista de quem não assinou o requerimento de criação da CPI
Deputados que não assinaram:
Acelino Popó - PRB BA
Adrian - PMDB RJ
Aelton Freitas - PR MG
Alex Canziani - PTB PR
Anderson Ferreira - PR PE
André Zacharow - PMDB PR
Aníbal Gomes - PMDB CE
Antônia Lúcia - PSC AC
Antonio Brito - PTB BA
Antônio Roberto - PV MG
Aracely De Paula - PR MG
Arlindo Chinaglia - PT SP
Arnon Bezerra - PTB CE
Aureo - PRTB RJ
Beto Mansur - PP SP
Bruna Furlan - PSDB SP
Carlos Magno - PP RO
Celia Rocha - PTB AL
Cida Borghetti - PP PR
Cleber Verde - PRB MA
Damião Feliciano - PDT PB
Davi Alves Silva Júnior - PR MA
Dimas Fabiano - PP MG
Dr. Adilson Soares - PR RJ
Edivaldo Holanda Junior - PTC MA
Eduardo Azeredo - PSDB MG
Elcione Barbalho - PMDB PA
Eliene Lima - PSD MT
Eros Biondini - PTB MG
Eudes Xavier - PT CE
Fábio Faria - PSD RN
Felipe Bornier - PSD RJ
Francisco Floriano - PR RJ
Francisco Praciano - PT AM
Giacobo - PR PR
Gladson Cameli - PP AC
Guilherme Mussi - PSD SP
Heleno Silva - PRB SE
Hermes Parcianello - PMDB PR
Hugo Napoleão - PSD PI
Inocêncio Oliveira - PR PE
Janete Capiberibe - PSB AP
Jaqueline Roriz - PMN DF
Jefferson Campos - PSD SP
João Carlos Bacelar - PR BA
João Leão - PP BA
João Lyra - PSD AL
João Pizzolatti - PP SC
Joaquim Beltrão - PMDB AL
Jorge Boeira - PSD SC
Jorge Corte Real - PTB PE
José Carlos Araújo - PSD BA
José Chaves - PTB PE
José Linhares - PP CE
José Otávio Germano - PP RS
José Priante - PMDB PA
José Rocha - PR BA
Jose Stédile - PSB RS
Josué Bengtson - PTB PA
Júlio Cesar - PSD PI
Junji Abe - PSD SP
Lael Varella - DEM MG
Laercio Oliveira - PR SE
Lauriete - PSC ES
Luciano Castro - PR RR
Lúcio Vale - PR PA
Luis Tibé - PTdoB MG
Luiz Carlos - PSDB AP
Luiz Nishimori - PSDB PR
Magda Mofatto - PTB GO
Mandetta - DEM MS
Manoel Junior - PMDB PB
Manoel Salviano - PSD CE
Marçal Filho - PMDB MS
Marcelo Aguiar - PSD SP
Márcio Reinaldo Moreira - PP MG
Marco Maia - PT RS
Mário De Oliveira - PSC MG
Mauro Benevides - PMDB CE
Mauro Mariani - PMDB SC
Natan Donadon - PMDB RO
Nelson Marquezelli - PTB SP
Nelson Meurer - PP PR
Nice Lobão - PSD MA
Nilton Capixaba - PTB RO
Otoniel Lima - PRB SP
Paes Landim - PTB PI
Paulo Magalhães - PSD BA
Paulo Maluf - PP SP
Pedro Henry - PP MT
Penna - PV SP
Rebecca Garcia - PP AM
Roberto Balestra - PP GO
Roberto Britto - PP BA
Rogério Peninha Mendonça - PMDB SC
Ronaldo Nogueira - PTB RS
Rosinha Da Adefal - PTdoB AL
Sandro Alex - PPS PR
Saraiva Felipe - PMDB MG
Sebastião Bala Rocha - PDT AP
Sérgio Moraes - PTB RS
Silas Câmara - PSD AM
Simão Sessim - PP RJ
Taumaturgo Lima - PT AC
Toninho Pinheiro - PP MG
Valdemar Costa Neto - PR SP
Vicente Arruda - PR CE
Vilson Covatti - PP RS
Vinicius Gurgel - PR AP
Vitor Paulo - PRB RJ
Walter Tosta (PSD-MG)
Wellington Fagundes (PR-MT)
Wladimir Costa (PMDB-PA)
Zé Silva (PDT-MG)
Zé Vieira (PR-MA)
Zeca Dirceu (PT-PR)
Zequinha Marinho (PSC-PA)
Senadores que não assinaram:
Benedito de Lira (PP-AL)
Clésio Andrade (PMDB-MG)
Clovis Fecury (DEM-MA)
Demóstenes Torres (sem partido-GO)
Eunício Oliveira (PMDB-CE)
Garibaldi Alves (PMDB-RN)
José Sarney (PMDB-AP)
Lobão Filho (PMDB-MA)
Sérgio Petecão (PSD-AC)
FONTE: FOLHA..COM
Dirceu e Ali Babá
Artigo no Estadão, sobre as barbaridades do lulopetismo:
Parece nome de banda de rock, mas não é. Trata-se de algo ainda pior.
Está mais para Ali Babá e os 40 Ladrões. Na verdade um pouco menos,
porque, entre as quatro dezenas de denunciados, alguns já foram
absolvidos. Os mensaleiros protestam inocência, como, aliás, fazem todos
aqueles que cumprem pena no inferno. Lúcifer - que reside por lá - vive
a cutucá-los com o seu tridente e eles reclamam por entenderem que não
merecem tal tratamento. Os petistas, em geral, são todos assim. Vivem a
cometer as maiores barbaridades e se sentem com a consciência tranquila
porque tudo o que fazem se justifica pela nobreza da "causa" que
defendem.
Que causa tão excelsa seria essa? Ora, a "causa justa", a mesma pela
qual se bateram Lenin, Trotsky e Stalin, que extinguiu qualquer vestígio
de liberdade e - ninguém entende por quê - ainda povoa os sonhos de
muitos imbecis. Um mundo melhor, uma sociedade composta de iguais, sem
classes, na qual as pessoas, em vez de competirem entre si, colaboram
umas com as outras. Alguém já resumiu essa questão de forma magistral:
"Capitalismo é um regime em que os homens exploram os homens. Já o
socialismo é exatamente o contrário". (Continua).
DO ORLANDO TAMBOSI
Governo de SP acredita que panes em trens pode ser sabotagem.
Quer dizer que as constantes panes nos trens da CPTM podem ser sabotagem?
Mas depois de meses em que essas estranhas panes começaram a aparecer uma em cima da outra, coisa que até pouco tempo atrás também aconteciam, só que mais espaçadamente.
Os trens da CPTM e o Metrô estranhamente paralizados prejudicando milhões de usuários, logo em ano eleitoral. Panes que surpreendentemente acabavam em quebra quebra das estações e as mais diversas matérias culpando unica e exclusivamente ao governmo de São Paulo na imprensa amestrada.
Só agora os geniais dirigentes do estado perceberam que as panes são sabotagem?
Caraleo, é só fazer a conta e ver que dois mais dois da quatro.
Há tres anos as panes nos trens ocorrem em número dentro de uma razoabilidade no serviço de trens e de metrôs. E do nada e em ano eleitoral, o pau começa a dar semana sim e outra também fugindo totalmente da lógica dos últimos anos, somando-se a isso o fato de que todos os sindicatos, tanto dos metroviários quanto dos ferroviários, estão nas mãos de grupos ligados aos Ratos Vermelhos.
E que São paulo é o último bastião de resistência contra a posse definitiva da pocilga pelas Ratazanas Vermelhas. Estava mais do que na cara que uma parcela das panes e certamente as mais violêntas reações da população contra o patrimônio público foram orquestradas por gentalha infiltrada que faz o trabalho imundo do PT. E seguem fielmente a cartilha do quanto pior melhor em ano de eleição. Uma vez que a população bovino presepiana da pocilga não sai quebrando nada sem ter alguém para incitar. O brasileiro não tem iniciativa a esse ponto.
Eu já havia dito isso que os inteligentes do governo de São Paulo perceberam apenas agora. AQUI para quem quiser lembrar.
E no mais.
PHODA-SE!!
DO B. O MASCATE
Revelações do juiz Eladio Aponte Aponte
Há
dois dias eu recebi um documento importantíssimo vindo da Venezuela
mas, por problemas pessoais, não pude divulgar logo, porém faço-o agora,
não apenas informando mas analisando os fatos. Tratava-se das
explosivas declarações do ex-magistrado do Tribunal Superior de Justiça
Eladio Aponte Aponte, que durante anos apoiou o ditadura de Chávez,
segundo ele, porque “acreditava na revolução, era fiel à revolução”.
E
como sempre ocorre em regimes ditatoriais comunistas, tão logo o
indivíduo perde a serventia é descartado, como um bagaço de laranja,
como um entulho imprestável. E é nessas circunstâncias que essas
criaturas, de verdugos, passam a vítimas e se dão conta da brutal
realidade. A história está repleta desses fatos, fartamente documentados
na extinta União Soviética, em Cuba, nos países do Leste Europeu e
também no Brasil. Chegou a vez da Venezuela, não que esses casos sejam
novos mas porque começam a ser revelados.
O
ex-magistrado Aponte Aponte serviu com uma fidelidade canina a Chávez,
prestando-se a ser um destacado agente de influência com poder de
decisão, considerando seu cargo naquela Alta Corte de justiça. No vídeo
que segue abaixo, ele revela haver recebido ordens diretas de Chávez
para acatar testemunhos e testemunhas falsas de modo a condenar pessoas
inocentes e deixá-las apodrecendo na prisão com longas e infames
condenações que ele sabia serem falsas. Eram julgamentos políticos,
ele confirma. Dentre suas vítimas estão a juíza María Lourdes Afiuni,
os delegados Simonovis e Forero, e muito provavelmente teve seu dedo na
prisão de Alejandro Peña Esclusa que está cumprindo uma absurda e ilegal
prisão domiciliar, cujo julgamento sequer aconteceu.
No passado 20 de
março ele foi destituído de suas funções acusado de ter vínculos com o
narco-terrorista Walid Makled, de quem falei numa entrevista e neste artigo escrito há um ano.
Ameaçado de morte por militares, cartéis de droga e funcionários do
governo, Aponte Aponte fugiu do país e diz ter sido “apunhalado pelas
costas” por antigos companheiros que antes lhe telefonavam e com quem
compartilhava trabalho e vida social. Fora da Venezuela ele revela, além
das sentenças forjadas por ordens do próprio Chávez, o envolvimento de
militares de altas patentes com o narcotráfico das FARC, cuja droga
muitas vezes foi guardada dentro dos quartéis. Dentre os citados como
partícipes desta patifaria estão o general Raúl Baduel (que foi a
primeira vítima descartada por Chávez), o ministro da Defesa Henry
Rangel Silva e o general Clíver Alcalá, que é o atual comandante da
Quarta Divisão Blindada do Exército. O general Hugo Carvajal,
entretanto, é poupado, embora saibamos que é um dos que constam dos
correios eletrônicos de Raúl Reyes e que não pode pisar em solo
norte-americano.
No vídeo ele não
nega suas relações com Makled, mas alega que são conterrâneos e que
todas as pessoas na cidade de Valencia o respeitavam como um empresário
bem sucedido e generoso, mas que não sabia, até sua prisão, que ele era
um dos maiores narco-traficantes procurado pela Interpol. Assume toda a
culpa pelas sentenças forjadas e diz que fugiu da Venezuela porque “não existem garantias de segurança ou juízo justo”, confirma que na Venezuela há presos políticos
e teme pela sua vida e de seus familiares. O DEA já está de posse da
gravação dessa entrevista, muito bem feita pela jornalista Verioska
Velasco, durante 41 minutos e creio que Aponte Aponte vai querer usar
suas denúncias em favor da delação premiada.
Essas declarações
absolutamente escandalosas causaram muitas especulações na Colômbia -
onde eu me incluo -, uma vez que assim que Santos assumiu a presidência,
uma de suas primeiras ações foi devolver Makled à Venezuela e não aos
Estados Unidos como deveria ser, pois foi o DEA que o localizou e
informou às autoridades colombianas. Na ocasião me perguntei “o quê”
havia se passado para Santos tomar essa atitude e agora parece que os
cabos soltos começam a se atar.
Esse juiz sabe de
muita coisa que pode comprometer muitos governos - inclusive ele
confirma que Wilson Antonini, hoje preso nos Estados Unidos, levou uma
maleta repleta de dólares para a eleição da presidente Cristina Kirchner
-, e Makled é uma das peças-chave da engrenagem: ele comercializava a
coca com as FARC e as armazenava nos quartéis venezuelanos. As denúncias
feitas por Uribe ao fim de seu mandato à OEA se confirmam, mais uma
vez, com as declarações deste ex-militar e ex-juiz do TSJ, peça
fundamental do regime de Chávez para executar a perseguição política,
usando os tribunais como tribunal revolucionário onde a sentença está
pronta antes mesmo de se ouvirem as testemunhas.
E esse fato
remete-nos aos tribunais de toda a América do Sul, dentre os quais os
casos mais aberrantes encontram-se atualmente na Colômbia, onde a
perseguição aos militares obedece exatamente a isto que revela o
magistrado Aponte Aponte. Os casos mais patentes, dos generais Arias
Cabrales e Uscátegui, e do coronel Plazas, além dos quase 5.000
militares presos sob acusações absolutamente falsas e kafkianas,
deixam-nos com um sentimento de que nas Cortes colombianas reinam
impunes dezenas de Apontes Apontes a serviço do narco-terrorismo
comunista, cujo único objetivo é destruir a democracia, rasgar a
Constituição e instalar uma ditadura comunista sob as ordens dos
assassinos Castro, chefes de Chávez, das FARC e de todos que odeiam a
liberdade e o respeito aos direitos mais elementares do ser humano.
Como a dicção do juiz Aponte Aponte é muito ruim, quem quiser ler as denúncias que ele faz clique aqui
e leia a entrevista na íntegra em espanhol. E como este senhor está nos
Estados Unidos e protegido pelo DEA, espero, muito sinceramente, que
ele conte tudo o que sabe com riqueza de detalhes para que as patifarias
que vêm sendo cometidas no nosso continente, por governantes e justiça,
sejam postas à execração pública e que os verdadeiros culpados ocupem o
lugar de suas vítimas: as penitenciárias. Ainda há muito cabo solto mas
aos verdade vai aparecendo. E que o presidente Santos ponha suas barbas
de molho porque quando o seu “mais novo melhor amigo” não vir nele mais
serventia alguma, seu destino será como o de Aponte Aponte. Fiquem com
Deus e até a próxima.
DO B. NOLATINA
DUAS DAS MENTIRAS ESTÚPIDAS COM AS QUAIS O JEG CAVALGA SEUS LEITORES
Circula
pelo Jornalismo da Esgotosfera Governista (JEG) o conteúdo de um
relatório da Polícia Federal — que integra o inquérito que está no STF
que apura as relações entre o senador Demóstenes Torres e Carlinhos
Cachoeira — apontando as supostas relações entre o bicheiro e
jornalistas.
Muito bem!
Há o que escreve a PF, já recheado de fantasias (explico daqui a pouco),
e há o que escreve a esgotosfera. Lembram-se do chefe de quadrilha
(segundo a PGR) José Dirceu se esgueirando num quarto de hotel,
recebendo autoridades da República, como se comandasse um governo
paralelo? Os inimigos da imprensa livre acusam a VEJA de ter invadido o
hotel e instalado câmeras para espionar o petista. O engraçado é que o
próprio relatório da PF informa que as imagens são do circuito interno
do hotel e que foram utilizadas para “reforçar uma reportagem envolvendo
o ministro”.
Aí a PF
chuta: os vídeos “teriam” sido repassados pela turma do Cachoeira. Não
saio por aí violando a Constituição e indagando o nome das fontes dos
jornalistas. Negá-lo já seria conferir à PF um poder que a Constituição
não lhe dá. A mentira que se segue ao chute é facilmente identificável e
comprovável. A revista teria prometido publicar uma reportagem sobre
bingos online… É mesmo, é? FATO: NUNCA HOUVE NEM PROMESSA NEM PUBLICAÇÃO
DA DITA-CUJA. Mais curioso ainda: a própria PF afirma que inexiste
áudio com essa “negociação”. Claro que inexiste!
No tal
relatório, afirma-se que os dados iniciais das reportagens que VEJA
publicou sobre a roubalheira no Ministério dos Transportes teriam sido
passados por Cachoeira e sua turma porque tinham interesse em
desestabilizar a pasta e blá-blá-blá. A apuração que resultou naquelas
reportagens levou dois meses. Elas estão em arquivo. Muita gente foi
ouvida. As fontes não serão reveladas porque se trata de uma garantia
constitucional — que protege todos os jornalistas do país.
Pergunta:
Dilma seria a pomba lesa da brincadeira? Teria sido enganada? Nada havia
de errado, então, no Ministério dos Transportes e no Dnit, e todos
aqueles patriotas teriam sido demitidos em razão de uma sórdida
conspiração? Isso é de um ridículo sem par. Seis ministros foram
demitidos sob suspeita de corrupção. Vai se fazer, agora, a apuração
policial para saber as fontes de todas as reportagens que resultaram nas
demissões? Será que Dilma não se ocupou nem mesmo em saber se eram
consistentes os dados que foram levantados?
“Ah, mas quem passou a informação?”
Não estamos
na Coréia do Norte, e Kim Jong-Lula ainda não deu um golpe de estado e
mandou a democracia para a cucuia. Dirceu está bravo porque foi flagrado
comandando o seu governo paralelo. Como deixa claro a própria polícia, a
fita é do circuito interno do hotel. Como chegou às mãos da revista?
Não sei! E, se soubesse, não contaria. As reportagens sobre o Ministério
dos Transportes revelaram uma máquina criminosa e ineficiente
incrustada na pasta. Se bem se lembram, uma delas trazia um esculacho
que a própria presidente dera na equipe. Acho que Carlinhos Cachoeira
não estava na reunião com Dilma, não é mesmo? Vão querer saber também
qual foi a fonte de VEJA no Palácio do Planalto?
Isso tudo é esforço para intimidar e calar o jornalismo. Não vai dar certo.
FUNDAMENTOS DO JORNALISMO INDEPENDENTE. OU: FIQUEM ATENTOS! OS LOBOS ESTÃO VESTINDO PELE DE CORDEIRO PARA DAR UM GOLPE NAS INSTITUIÇÕES
Está
criada a CPI do Cachoeira. Que investigue tudo, tendo como norte a
defesa do interesse público e a preservação do patrimônio que pertence a
todos os brasileiros, cotidianamente dilapidado por larápios! No
Brasil, boa parte do trabalho de depuração da política, distinguindo os
maus dos bons, tem sido feito pela imprensa séria, responsável, que não
se subordina a nenhum outro interesse que não a defesa dos valores
democráticos, consolidados na Constituição e em códigos
infraconstitucionais. Estes não são estanques e preveem rituais para a
sua própria mudança, que precisam ser cumpridos.
Um país não
consolida seus avanços econômicos e sociais fora das regras do estado de
direito. Leio que brasileiros de diversas partes do país já pensam em
se mobilizar para cobrar que o STF julgue, finalmente, os mensaleiros. É
o caminho! E igual mobilização deve ser feita para que esta nova CPI
seja instrumento de justiça dos homens de bem — a esmagadora maioria dos
brasileiros que trabalham e se esforçam para ter uma vida digna —
contra as quadrilhas organizadas para assaltar os cofres públicos. É
preciso deixar claro que o país repudia que a CPI seja palco de chicanas
e de mesquinhas vinganças partidárias, como alguns anunciam por aí.
Este é o
primeiro texto de uma série que pretendo fazer pondo, como se diz por
aí, os pingos nos “is”. Fiquem atentos! Lobos estão vestindo pele de
cordeiro para tentar dar um golpe nas instituições. Este é o primeiro
texto de uma série, em que pretendo debater algumas questões que dizem
respeito à imprensa e à sua missão. O mal não seduziria ninguém se
exibisse a sua cara horrível. Se a imagem a muitos pareceu demasiado
religiosa, então recorro a outra mais ao gosto laico, de apelo
histórico. Os dois grandes totalitarismos do século passado, o comunismo
e os vários fascismos, só se impuseram porque foram bem-sucedidos na
trapaça, no engodo, da manipulação dos sentimentos de justiça de amplas
camadas da população, que não percebiam que estavam tendo solapados seus
direitos, suas liberdades, seus anseios.
Não por
acaso, a primeira providência tomada pelos tiranos dos dois modelos, uma
vez no poder, foi censurar a imprensa, acusá-la de manipulação, de
estar a serviço ou dos “inimigos do estado” ou dos “inimigos do
partido”. Já publiquei aqui um post
com o discurso de Goebbels no primeiro grande comício nazista,
realizado no dia 10 de fevereiro de 1933, depois de Hitler ter-se
tornado chanceler da Alemanha. Seu principal alvo era a “imprensa dos
judeus insolentes”. O resto da história é conhecida.
Criminosos
das mais variadas estirpes, das quadrilhas as mais diversas, muitas
vezes inimigas entre si porque suas fontes financiadoras também são
adversárias, se unem hoje numa espécie de conjuração contra a imprensa
livre — ou o que se chamava antigamente “grande imprensa”. Financiadas
ora pelo poder público, ora por estatais, ora por gângsteres, alimentam o
sonho vão de destruir a reputação do jornalismo independente para que
possam, então, como direi?, “dividir Chicago” em zonas de influência.
Mas não vão! Porque haverá sempre, sim, a grande imprensa no meio do
caminho, para obstar a ambição de chicaneiros, de bucaneiros, de
mafiosos. Vamos lá.
Jornalismo não é ciência exata, mas é uma ciência moral e ética
Nestes dias, muito por conta da mobilização dessas quadrilhas, o jornalismo tem sido alvo de questionamentos. E começo hoje a escrever uma série de textos para demonstrar, como sabem as pessoas que estudam a área, que jornalismo não é uma ciência exata, mas pode ser uma ciência moral e ética no sentido de que reúne um conjunto de saberes e de experiências que indicam escolhas: estamos sempre, ou deveríamos estar, respondendo em que mundo queremos viver e com quais valores, tendo como instrumento a verdade dos fatos e como norte a defesa do interesse público.
Nestes dias, muito por conta da mobilização dessas quadrilhas, o jornalismo tem sido alvo de questionamentos. E começo hoje a escrever uma série de textos para demonstrar, como sabem as pessoas que estudam a área, que jornalismo não é uma ciência exata, mas pode ser uma ciência moral e ética no sentido de que reúne um conjunto de saberes e de experiências que indicam escolhas: estamos sempre, ou deveríamos estar, respondendo em que mundo queremos viver e com quais valores, tendo como instrumento a verdade dos fatos e como norte a defesa do interesse público.
As fontes, as barganhas, a madre e o corrupto
Um jornalista que se preza — e é assim na VEJA, por exemplo — sabe que a INDEPENDÊNCIA é seu maior valor. Por isso não aceita qualquer barganha editorial com as fontes em troca de informações. Em nosso cotidiano, sempre avaliamos as informações que recebemos das fontes tendo como único metro o já referido interesse público.
Um jornalista que se preza — e é assim na VEJA, por exemplo — sabe que a INDEPENDÊNCIA é seu maior valor. Por isso não aceita qualquer barganha editorial com as fontes em troca de informações. Em nosso cotidiano, sempre avaliamos as informações que recebemos das fontes tendo como único metro o já referido interesse público.
Informações
não caem de árvores, não circulam no vento, não se materializam do nada.
O jornalismo, especialmente o investigativo, se alimenta de fontes. Um
jornalista, é assim na VEJA e em qualquer outro veículo sério, sempre
deixa claro que não está estabelecendo com essas fontes uma relação de
troca. Elas não terão nenhum privilégio ao fornecer uma informação que
interessa ao conjunto da população — a não ser, quando solicitada, a
garantia do sigilo, UM PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL.
Interesse das fontes
Um leitor me perguntou, de boníssima fé: “Reinaldo, mas essas fontes não têm sempre algum interesse quando passam uma informação?” COMO SABE TODO JORNALISTA, desinteressadas elas nunca são! Madre Teresa de Calcutá, quando atendia jornalistas, queria ver suas obras de caridade celebradas nas páginas de jornais e revistas e nas telas das televisões. No extremo oposto no espectro das intenções, um corrupto que passa informações quer se vingar de outro corrupto ou espera atrapalhar o negócio do concorrente com o governo. Qual deve ser o papel do jornalista?
Um leitor me perguntou, de boníssima fé: “Reinaldo, mas essas fontes não têm sempre algum interesse quando passam uma informação?” COMO SABE TODO JORNALISTA, desinteressadas elas nunca são! Madre Teresa de Calcutá, quando atendia jornalistas, queria ver suas obras de caridade celebradas nas páginas de jornais e revistas e nas telas das televisões. No extremo oposto no espectro das intenções, um corrupto que passa informações quer se vingar de outro corrupto ou espera atrapalhar o negócio do concorrente com o governo. Qual deve ser o papel do jornalista?
Nos dois casos, ele precisa ter noção exata da intenção da fonte e usar a informação se a sua publicação servir mais ao interesse público do que ao do próprio informante.
Um criminoso que revele, na cadeia, um plano para assassinar o
presidente da República é possuidor de uma informação de interesse
público. Segundo o mecanismo da delação premiada, por exemplo, ele pode
ter sua pena atenuada ao contribuir para impedir um crime ainda pior do
que o cometido por ele próprio. Nesse caso, estamos diante de uma
situação em que a informação é de qualidade, embora o informante não! A
síntese que, parece-me, serve de ensinamento aos repórteres é esta: maus
cidadãos podem ser portadores de boas informações!
Como alguém chega a ser fonte? E o bê-á-bá
Olhem, minhas caras, meus caros, o que estou expondo aqui é o bê-á-bá do jornalismo que se leva a sério. La no mundo da esgotosfera a soldo, as coisas certamente transitam por outros caminhos. Sigamos. Leitores indagam também como alguém chega a ser fonte e quem escolhe quem: o jornalista escolhe a fonte ou o contrário?
Olhem, minhas caras, meus caros, o que estou expondo aqui é o bê-á-bá do jornalismo que se leva a sério. La no mundo da esgotosfera a soldo, as coisas certamente transitam por outros caminhos. Sigamos. Leitores indagam também como alguém chega a ser fonte e quem escolhe quem: o jornalista escolhe a fonte ou o contrário?
O informante
quer, obviamente, maximizar os efeitos da informação que lhe interessa
ver publicada. O mais provável, então, é que tente passá-la para um
jornalista que tenha credibilidade e trabalhe em um veículo de grande
circulação. A tarefa do jornalista é distinguir:
a) se a informação é verdadeira;
b) se a informação é relevante e de interesse público;
c) se a publicação ajudará a diminuir o raio de ações dos corruptos, incluindo o próprio informante.
a) se a informação é verdadeira;
b) se a informação é relevante e de interesse público;
c) se a publicação ajudará a diminuir o raio de ações dos corruptos, incluindo o próprio informante.
Avaliados
esses três quesitos, a informação pode ser levada a sério, a despeito,
reitero, da estatura moral do informante. Nem sempre a fonte escolhe o
jornalista. Muitas vezes, como resultado de uma apuração, o repórter se
vê diante de uma pessoa que acaba se tornando sua fonte — ou seja, esta
acaba conhecendo o jornalista porque foi procurada por ele. Às vezes,
ela escolhe, sim, o veículo e o repórter. Para isso, vale-se muitas
vezes do trabalho de assessores de imprensa. Não há uma regra, mas,
seguramente, passa pela credibilidade do veículo e do profissional. No
caso da VEJA, porque esta é uma orientação claríssima, essa fonte fica
sabendo imediatamente que sua história será ouvida sem compromisso de
publicação. E que, caso publicada (atendidos aqueles requisitos), seu
nome poderá ser mantido em sigilo.
Jornalista não é nem amigo nem juiz das fontes. Ou: Dos cuidados
Nunca se esqueçam: o norte do jornalismo é o interesse público. Cuidados são necessários. E o principal é ter consciência dos objetivos do informante. Essa análise vai ser da maior relevância no momento de decidir, ATENÇÃO!!!, se aquele interesse público supera o subproduto indesejável, mas inevitável, de publicar informação que interessa à fonte. Por isso, o jornalista nunca deve confundir fonte com amizade. Não pode aceitar presentes, convites para viagens ou quaisquer outros agrados materiais.
Nunca se esqueçam: o norte do jornalismo é o interesse público. Cuidados são necessários. E o principal é ter consciência dos objetivos do informante. Essa análise vai ser da maior relevância no momento de decidir, ATENÇÃO!!!, se aquele interesse público supera o subproduto indesejável, mas inevitável, de publicar informação que interessa à fonte. Por isso, o jornalista nunca deve confundir fonte com amizade. Não pode aceitar presentes, convites para viagens ou quaisquer outros agrados materiais.
A qualidade
moral da fonte, infelizmente, não qualifica, necessariamente, a
informação. Um criminoso pode ter sido testemunha de um outro crime, e
seu depoimento pode ajudar a desbaratar uma quadrilha perigosa. Não se
pode desprezar, por princípio, o que ele tem a dizer. É preciso ouvir,
analisar, pesar, checar, contextualizar. Fazendo uma caricatura, observo
que um economista respeitado pode estar tecnicamente equivocado sobre
algum fenômeno ou pode ainda estar a serviço de algum grande interesse
econômico ou comercial. Ambos valem, enfim, pelo teor, qualidade e grau
de interesse da informação verdadeira de que são detentores.
O papa e o corrupto
Há muitas coisas, minhas caras, meus caros, a tratar nessa área. De certo modo, exponho aqui o que é curiosidade de muita gente: como os jornalistas lidam com as informações e como, recorrendo a uma expressão que está nas ruas, ficam “sabendo de tanta sacanagem”. Não é nos conventos e nos seminários — ainda que os informantes fossem aqueles padres do Eça de Queirós… Responderei em outros artigos, por exemplo, a uma questão espinhosa: “Se uma fonte criminosa passa uma informação verdadeira, relevante e de interesse público, mas que é fruto de um crime — grampo, por exemplo —, isso faz do jornalista cúmplice desse crime?” Mas fica para outro artigo.
Há muitas coisas, minhas caras, meus caros, a tratar nessa área. De certo modo, exponho aqui o que é curiosidade de muita gente: como os jornalistas lidam com as informações e como, recorrendo a uma expressão que está nas ruas, ficam “sabendo de tanta sacanagem”. Não é nos conventos e nos seminários — ainda que os informantes fossem aqueles padres do Eça de Queirós… Responderei em outros artigos, por exemplo, a uma questão espinhosa: “Se uma fonte criminosa passa uma informação verdadeira, relevante e de interesse público, mas que é fruto de um crime — grampo, por exemplo —, isso faz do jornalista cúmplice desse crime?” Mas fica para outro artigo.
Neste, quero
retomar a questão da qualidade moral da fonte. Ora, mesmo que ela seja
um assassino esperando a sentença de morte (exemplo verídico, relatado
no livro “O jornalista e o Assassino”, da americana Janet Malcolm),
merece ser tratada com respeito. ATENÇÃO! Se a fonte não tem
ética, isso é problema dela. A ética do jornalista não pode variar
conforme a ética da fonte que está lhe dando informações. Ter o Papa
como informante não nos faz santos. Ter um corrupto como informante não
nos corrompe, pouco importa se falamos com ele 10 ou 10 mil vezes.
Um eventual
maledicente que chegou até aqui poderia indagar: “Ah, então você
permitiria que um criminoso escrevesse no seu blog, Reinaldo?” Não! De
jeito nenhum! Vagabundo dando opinião no meu blog sob o pretexto da
pluralidade? Nunca! Se quiser me passar uma informação que seja do
interesse público, seguirei o roteiro que estabeleci até aqui. Não terá
nada em troca. Mas também a este assunto pretendo voltar.
Os lobos em pele de cordeiro
A canalha, também aquela da esgotosfera, do subjornalismo a soldo, está fazendo o trabalho dos totalitários e dos demônios: a inversão moral, que transforma o certo em errado, o bem em mal. No post abaixo, vocês verão dois exemplos escandalosos dessa prática. Um deles apela ao discernimento da própria presidente Dilma Rousseff. Não digo que essa gente perdeu a vergonha porque não se perde o que não se tem. Lamento pelos totalitários! Lamento pelos demônios! Terão de suportar a imprensa livre e independente.
A canalha, também aquela da esgotosfera, do subjornalismo a soldo, está fazendo o trabalho dos totalitários e dos demônios: a inversão moral, que transforma o certo em errado, o bem em mal. No post abaixo, vocês verão dois exemplos escandalosos dessa prática. Um deles apela ao discernimento da própria presidente Dilma Rousseff. Não digo que essa gente perdeu a vergonha porque não se perde o que não se tem. Lamento pelos totalitários! Lamento pelos demônios! Terão de suportar a imprensa livre e independente.
EWV VEJA
Assinar:
Postagens (Atom)