domingo, 14 de abril de 2019

CRIVELLA NÃO RECUA, VAI AO ATAQUE E EM "NOTA DE REPÚDIO" DESTROI A REDE GLOBO


 
Sem recuo, com ‘sangue nos olhos’, o prefeito do Rio de Janeiro partiu para o enfrentamento, franco e direto contra a Rede Globo.
O desespero definitivamente tomou conta da emissora. As benesses de outrora, as verbas bilionárias de publicidade não existem mais. A fonte secou.
A solução encontrada é atacar. Crivella não se intimidou.
Veja abaixo o forte teor da Nota de Repúdio emitida:
1) De forma desrespeitosa, os jornalistas da TV Globo têm dirigido perguntas ao prefeito Marcelo Crivella, na tentativa de pôr na boca do prefeito declarações que não foram feitas pelo alcaide;
2) A TV Globo tem faltado ao respeito com milhões de cidadãos cariocas, que passam horas do dia assistindo a um simulacro das ações do governo municipal, que sozinho luta para recuperar a infraestrutura de uma cidade que há décadas não recebe investimentos suficientes;
3) É importante destacar que os milhões de reais que a TV Globo recebeu de publicidade para divulgar ações marqueteiras da gestão anterior seriam mais do que suficientes para concluir as obras nas 31 comunidades, paralisadas ainda na gestão passada;
4) A verdade é que as Organizações Globo têm sangue nas mãos. Os mais de R$ 170 milhões recebidos da gestão passada, para divulgar o “Sonho Olímpico”, poderiam ter salvado vidas de pessoas que, lamentavelmente, nos deixaram, por falta de recursos que hoje não temos;
5) Esses mesmos inquisidores (que não podem ser chamados de jornalistas), que hoje se arvoram em condenar uma administração que herdou uma cidade quebrada, não viram os desmandos de anos que levaram o Estado e a Cidade do Rio à bancarrota?
6) O Rio estava com suas contas comprometidas, desde 2016, como mostra o extenso voto do conselheiro do TCM, Ivan Moreira. Em sua exposição, “destacou pontos frágeis como a municipalização dos hospitais Rocha Faria e Alberto Schweitzer, que contribuiu sobremaneira para o déficit orçamentário verificado; a não adoção de ações sanativas para a situação do Funprevi; e os cancelamentos de empenhos, entre outros”, está escrito no site do TCM;
7) E sabe por que os jornalistas das Organizações Globo não viram isso? Porque muitos deles recebiam polpudas remunerações por palestras encomendadas pelo ex-presidiário Orlando Diniz, ex-presidente da Fecomércio-RJ e que hoje tem que explicar os desvios de milhões de reais;
8) Matéria do site “Intercept”, de 9/11/2017, traz a lista de alguns desses valorosos e independentes jornalistas. Detalhe: alguns são apresentadores de Telejornais da TV Globo e que hoje cobram do prefeito Marcelo Crivella a aplicação de recursos. Caso consciências tivessem, devolveriam esse dinheiro aos cofres do Sistema S, que vive de subsídios que fazem falta aos gestores públicos;
9) Esse linchamento público voltou a acontecer na quinta-feira (11). Em entrevista coletiva, no Palácio da Cidade, o prefeito falava sobre as medidas já tomadas para trazer o município, em especial na área de trânsito, ao seu ritmo normal. De forma imperial, a repórter tratou o prefeito como se este estivesse em um tribunal e não numa entrevista coletiva. Vejam a batalha:

Repórter: Agora prefeito a cidade está parada ainda…
PREFEITO: não, não está parada…
Repórter: esperando para retomar, as pessoas estão demorando para chegar…
PREFEITO: não, não, não…
Repórter: Tem sete pontos de interdição ainda
PREFEITO: começa a sair, como se fosse encerrar a coletiva “Obrigado, obrigado”
Repórter: As pessoas têm realmente pressa de chegar…
PREFEITO volta: É impressionante como a Rede Globo faz campanha contra mim, não é contra mim não. A cidade não está parada, a cidade está se movimentando, a única cidade…
Repórter interrompe: Prefeito, desculpa, as pessoas têm pressa para retomar suas vidas…
PREFEITO tenta continuar: “A única, a única…
Repórter insiste: O senhor me permite
PREFEITO: Eu vou permitir. Mas é impressionante, é impressionante como vocês fazem oposição, não a mim, mas ao Rio de Janeiro…
Repórter: Prefeito, o senhor está enganado (interrompe de novo)…
PREFEITO: Não estou enganado não…
Repórter: Nós estamos reproduzindo o que as pessoas estão encaminhando pra gente. O senhor me permite…
PREFEITO: Você acabou de fazer a pergunta? Eu quero saber, se você acabou de fazer a sua pergunta?
Repórter: Sim, a minha pergunta é essa: o senhor não acha que tem uma demora?
PREFEITO: Quer fazer outra? Eu posso responder? É impressionante como a Rede Globo de televisão é absolutamente contra a cidade do Rio de Janeiro. É a televisão que anuncia o tempo todo os problemas do Rio, que faz drama sobre coisas corriqueiras que acontecem na nossa vida desde que eu nasci aqui (falando sobre a retomada do ritmo da cidade).
Repórter: O senhor acha que o que aconteceu foi um drama corriqueiro? Perdão prefeito, o senhor acha que o que aconteceu, a pior chuva em 22 anos, foi um drama corriqueiro?
PREFEITO: A cidade do Rio de Janeiro, a cidade do Rio de Janeiro…
Repórter insiste: dez pessoas mortas?
PREFEITO: Não, não, não, não vou falar com você, me dá licença, é um direito que eu tenho. A cidade do Rio de Janeiro, desde a minha infância, sofre problemas no trânsito. Esses que eu disse são corriqueiros. São problemas que a gente enfrenta porque temos dificuldades com a nossa topografia. Nós somos uma cidade com muitas montanhas, com muitos túneis, com vias estreitas e temos sim problemas com o trânsito. É claro que os desabamentos, que nós já temos uma Geo-Rio de 50 anos, procuramos evitar, mas nem sempre conseguimos. Lamentamos profundamente nossas tragédias. Agora é preciso aprender com elas e não fazer campanha política, não fazer exploração, o que a Globo quer é dinheiro na sua propaganda, o que ela quer é que a gente faça uma festa no carnaval e ela possa vender R$ 240 milhões com a Prefeitura pagando todo o carnaval. Isso está errado. Então, o que elas fazem é chantagem, é chantagem, isso não tem nada a ver com interesse da cidade. E seguramente não vão colocar isso no ar.
10) Não vamos ceder a pressões financeiras de um grupo de mídia que insiste em editorializar a cobertura sobre as chuvas, deixando de lado a prestação de serviço público, informação e orientação à uma população tão sofrida como a carioca.
 Abaixo um outro vídeo onde fica patente a diferença de tratamento da Rede Globo com relação ao prefeito anterior e o atual, em situações semelhantes:

SENADORES CONVOCAM O POVO PARA SE MANIFESTAR PELA INSTALAÇÃO DA LAVA TOGA

retweetou
O Brasil está vendo vc e seus companheiros, , o enganador! Força, senadores do bem!

Jornalista empareda Gilmar Mendes: “Ele ameaça tirar o emprego dos jornalistas. Usa método de gângster”

Patrícia Moraes Carvalho | 14/04/2019 | 2:30 PM | DESTAQUES DB
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Palavras do jornalista Augusto Nunes …

O ministro Gilmar Mendes tem um costume que eu considero abominável, que é exigir dos empresários dos meios de comunicação que demitam jornalistas que ousem criticá-lo.
Isso acontece comigo por todas as empresas por que passo.
Ele telefona, ameaça e diz: ‘então é guerra’ …
O que isso significa? Significa que qualquer processo envolvendo essa empresa (ou o proprietário da empresa) que passar pelo Supremo, será julgado por ele com a mesma vontade que a máfia nova-iorquina trata os empresários que não querem se submeter às suas exigências.
Então, o método de gângster é esse aí, e digo isso com a maior tranquilidade …
Se por acaso Gilmar Mendes quiser recorrer à justiça, eu apresento provas, é isso.

Gentili e o passado que não passou

sábado, 13 de abril de 2019

O atentado contra a liberdade de um humorista de fora do clube traz a sentença inequívoca: a sombra petista é coisa do passado, mas o passado não passou. Coluna de Guilherme Fiuza - via Gazeta do Povo -, um dos raros jornalistas da nova geração que pensam com autonomia:

Danilo Gentili foi condenado a seis meses de prisão em ação movida por Maria do Rosário. Danilo é um humorista e Rosário é uma representante legal do bando que assaltou o Brasil por uma década e meia. Já a juíza que deu a sentença é uma pessoa criativa.

Trata-se de uma decisão sem paralelo. Mandar um reconhecido comediante para a cadeia por suposta injúria contra uma deputada não tem precedente no país. Analistas estão requebrando para sustentar o amparo legal do ato, mas aqui não haverá coreografia: o pedido de prisão para Danilo Gentili é uma aberração, uma excrescência, um ato de intimidação e censura.
O Brasil está brincando com fogo. A resistência democrática contra o fascismo imaginário, que resolveu passar a vida encenando a volta aos anos de chumbo, sumiu. Nenhum pio sobre o ataque do “aparelho de estado” (como eles adoram dizer gravemente) à liberdade de expressão. Ninguém sabe, ninguém viu. É mesmo muita saudade de 1964.

Por falar em liberdade, e a solidariedade artística? Vamos perguntar de novo, que não ouviram: cadê a solidariedade-dade-dade artística-tica-tica? Você notou pelo eco que ninguém respondeu. Ou melhor: lá no fundo do vale, detrás de uns arbustos frondosos, uns colegas do humorista soltaram bilhetinhos dúbios e repletos de cuidado para não contrariarem suas claques politicamente corretas – doutrina que Gentili detona. Condenado por falta de hipocrisia.
Aliás, a nova geração de comediantes se orgulha abertamente de fazer um humor politicamente correto, tipo função social da piada. Tudo bem, tem gente que se esbalda na lua de mel sem tirar a roupa.
Os libertários de cativeiro não querem chatear a Maria do Rosário, afinal ela é Lula, e Lula é pai – no altar dessa casta demagógica que, por incrível que pareça, ainda dá as cartas no pedaço. Emprego, prestígio, voto, carinho… O mercado é generoso com quem reza a cartilha do progressista reacionário. Lula Livre, Gentili se vire.
Quando essa mesma deputada espalhou uma foto do ator Sandro Rocha, de Tropa de Elite, apontando-o como assassino de Marielle, os democratas de auditório deveriam estar de férias. Se a grave afronta parte de algum personagem do presépio politicamente correto, com a proteção e o ornamento de todo o enredo das vítimas profissionais, a leviandade está liberada e eles somem. Como diria o general do AI-5: às favas com os escrúpulos de consciência.
E ainda dizem que a praga do petismo ficou para trás. Ficou mesmo? E esse establishment cultural-midiático montando uma narrativa atrás da outra para atravancar as reformas? E essa militância enrustida no judiciário, no Ministério Público, enfim, no “aparelho de estado” para azedar tudo que não seja PT e seus genéricos? E os afilhados da quadrilha bilionária nos tribunais superiores?
Desde o impeachment o país tenta avançar com a reforma da Previdência, mas tem sempre no caminho uns paus-mandados tipo Janot e Joesley para montar arapucas e embaçar a cena. Preste atenção, prezado bom entendedor: no circo atual, nenhum governo que não seja uma reencarnação do populismo petista vai prestar. Até Ciro Gomes, o mitômano do Leblon com vista para o sertão, eles tentam emplacar. Vale tudo, menos deixar o Brasil se reconstruir.
E assim estamos: Danilo Gentili com prisão decretada, José Dirceu solto, milionário e conspirando à vontade, Dilma Rousseff fazendo turnês mundiais sobre a roubalheira do bem (nem condenação em primeira instância a Mrs. Pasadena tem) e os institutos de pesquisa que davam chance zero para a eleição de Bolsonaro soltando paisagens tétricas sobre seu governo. O problema deles não é com Bolsonaro, nem com Temer, nem com o fascismo, nem com a ditadura de 64 – o que eles querem é o Clube do Lula. E dane-se o Lula, o que importa é o clube.
O atentado contra a liberdade de um humorista de fora do clube traz a sentença inequívoca: a sombra petista é coisa do passado, mas o passado não passou. DO  O.TAMBOSI

Culpa da Cultura Criminosa?

domingo, 14 de abril de 2019


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Pela primeira vez na História, cientistas conseguiram fotografar um buraco negro. No Brasil, não precisa alta tecnologia fotográfica para enxergar o mais perigoso buraco que engole a dignidade dos brasileiros. Trata-se do cultivo da cultura criminosa. A conivência com o erro, a hipocrisia, a mentira e a desonestidade arrasa com o País tanto quanto os supostos desastres “naturais”.
Desgraças acontecem em todo lugar. Mas quando ocorrem no Rio de Janeiro, em larga escala de destruição, ganham dimensão internacional e provocam algum debate (sério ou equivocado) no resto do Brasil. A recente tempestade – com seus efeitos arrasadores – provoca velhas discussões infrutíferas. Desta vez, no entanto, parece que o problema cultural (psicossocial) do Crime Institucionalizado vai entrar na pauta.
A tragédia do Muzema é emblemática. Quem construiu, quem foram os engenheiros responsáveis, quem negociou, quem financiou e quem lucrou com os imóveis daqueles prédios que desabaram? A desgraça fica mais intrigante porque a Prefeitura do Rio de Janeiro havia embargado e interditado as obras e construções, porém seus “donos” (quem?) obtiveram liminares no Judiciário para o trabalho seguir e ninguém ser despejado...
O Presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Cláudio de Mello Tavares, deveria vir a publico, na segunda-feira, esclarecer quem foi o magistrado responsável por liminares flexíveis em favor dos empreiteiros ocultos da Muzema. Também cabe perguntar: onde estava o Ministério Público Estadual no trato da questão? Mais indagações pertinentes: quem foram os advogados que patrocinaram causa tão nobre de defesa dos livres-construtores da Muzema? Quem financiou toda esta operação judicial?
O noticiário informa que a zona da Muzema é área controlada por milícias. Esta “entidade” é comanda por policiais (aposentados, expulsos da polícia ou na ativa). Tais grupos operam à margem da lei. Fazem contraponto ao tráfico de drogas, embora pairem suspeitas de que, além dos serviços de segurança comunitária, também operem com todo tipo de comércio ilegal (“gatonet”, cartel do gás de botijão, transporte clandestino, aluguel de armas, prostituição e até - por que não? – pequena venda de droga à varejo, dentre outras atividades fora-da-lei, incluindo construção, venda e aluguel de imóveis nas áreas “controladas”.
Os “empreendedores milicianos” contam, no mínimo, com a conivência dos moradores das regiões que controlam. Aí entra o “inocente” componente da arraigada cultura de interação com o Crime Institucionalizado. Não importam as “Justificativas” para a ligação direta ou indireta com os empreendimentos criminosos. Sobram “desculpas”, principalmente as de natureza econômica. O povo do Rio de Janeiro é, ao mesmo tempo, vítima e agente consciente ou inconsciente das atividades criminosas.
O maior desafio é romper com essa “cultura criminosa” e implantar, realmente, um Estado Democrático de Direito. Como lidar com uma sociedade que cultiva a transgressão às leis, mas hoje é alto crítico da corrupção sistêmica? Como entender um eleitorado que elege, facilmente, tantos representantes das Organizações Criminosas? Como suportar um judiciário que concede liminar em defesa dos interesses dos empreiteiros milicianos? As respostas não são mágicas...
Enquanto isso, o Estado-Ladrão, seu famoso “Mecanismo” e seus bandidos de alto ou baixo escalão continuam agindo impunemente... Governam, lucram, enriquecem e riem da nossa cara... A Cultura do Crime dá sinais de recuo? As velhinhas de Taubaté acreditam que sim...
Vem mais chuva por aí... Não se sabe se com ou sem enchente... Mas, ainda bem, tem dois jogos decisivos do Flamengo x Vasco, e logo depois o Rock in Rio... Qualquer problema? ... É só botar a culpa no Bolsonaro... Ou, então, chorar com Lula e Lulinha... O Crime agradece...