quinta-feira, 23 de junho de 2011

(não é piada) Prefeito petista FRETA UM ÔNIBUS e foge com outros 36 acusados de corrupção


Leiam trecho de reportagem do Estadão, voltamos em seguida:
Acusado de corrupção, prefeito de Senador Pompeu-CE foge em ônibus junto com funcionários da Prefeitura – Antônio Teixeira de Oliveira (PT) deixou a cidade em um veículo alugado, com outros 36 suspeitos – O prefeito de Senador Pompeu, no Ceará, Antônio Teixeira de Oliveira (PT), está foragido desde o último domingo, 19, quando deixou a cidade em um ônibus alugado levando outros 36 suspeitos de corrupção. A Justiça cearense fez o pedido de prisão preventiva deles, mas até agora somente um funcionário da Prefeitura foi preso. O prefeito, vice-prefeito, secretários e assessores são acusados pelo desembargador Darival Bezerra de fraude em licitações, desvio de dinheiro público, envolvimento em crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores, falsidade ideológica, peculato e formação de quadrilha. Além da prisão, o magistrado determinou o afastamento de Antônio Teixeira de Oliveira, do vice Luís Flávio Mendes de Carvalho, e do vice-presidente da Câmara Municipal, vereador Tárcido Francisco de Lima Baia. (grifos nossos)
FONTE IMPLICANTE

Não, eu não vou desistir nem reconheço o Supremo como um tribunal de tiranos virtuosos

Não!
Eu não vou desistir! Sempre entendi — eu e o bom senso — que ministro do Supremo está lá para decidir questões que não estão explicitadas na Constituição. Como o mundo é dinâmico e como as ocorrências que dizem respeito ao humano formam um conjunto aberto, com infinitas possibilidades, recorre-se ao tribunal quando se considera que um determinado direito constitucional foi agravado numa circunstância para a qual não há a devida prescrição ou que não tenha sido caracterizada, porque impossível, na Constituição. Afinal, textos constitucionais reúnem princípios, especificados depois em outros códigos —- todos eles devendo obediência à Lei Maior.
É fora de dúvida — ou deveria ser, ao menos — que, naquilo em que a Constituição é clara, especifica, detalhada, não restando a menor dúvida sobre qual era a vontade do legislador, não cabe especulação de qualquer natureza. Não há valor intrínseco possível que possa desconsiderar o texto SEM QUE SE USE A CONSTITUIÇÃO CONTRA A CONSTITUIÇÃO, o que é um absurdo, um escândalo!
Não fosse assim, que se jogassem no lixo todos os artigos da Carta e  se escrevesse apenas um:
“Todos os seres humanos, em quaisquer relações e circunstâncias, devem se pautar pelos valores do bem, do belo e do justo”.
E nada além. O Judiciário decidiria, com impressionante largueza de espírito, quando essa tríade estaria ou não sendo cumprida. Como são bons valores, convenham, estaríamos diante do discricionarismo do bem —  que costuma, como atesta a história, dar à luz homicidas fanáticos.
Não, senhores! Eu não preciso ser “jurista” para chegar a essa conclusão. E, se alguém se faz jurista para defender que uma corte suprema pode jogar fora um artigo da Constituição numa democracia, então é prova de  que recorreu aos instrumentos da ordem legal com a finalidade de solapá-la.
O direito à união civil não se iguala àqueles que, de fato, a todos igualam, como os especificados no caput do Artigo 5º: “direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”. Aquele é um direito que se exerce segundo uma condição estabelecida pela própria Carta. E que, ATENÇÃO, pode ser mudado por emenda constitucional. Que se consigam os três quintos nas duas Casas do Congresso e se altere a redação do Artigo 226, ora essa! A Constituição também prevê as condições para a sua própria mudança. A união civil deixaria de ser a celebrada entre “homem” (que tem bingolim) e “mulher” (que tem borboletinha). Que fosse entre “pessoas”, pronto!
O que é inaceitável é que um colégio se reúna, SEM TER A PRERROGATIVA PARA TANTO, e decida: “O Artigo 226 da Constituição foi tornado sem efeito”. Alguns tantos dirão: “Mas o Congresso que temos jamais mudaria a redação de tal artigo”. Pois é…  E deve o Supremo, diante dessa perspectiva, comportar-se como uma Câmara Legislativa que faz, por ato de ofício, o que o Congresso deixou de fazer em razão das circunstâncias políticas?
O Supremo Tribunal se transformou agora numa Corte dos Ditadores do Bem? Como a idéia de um só Tirano de Siracusa deu com os filósofos n’água — perguntem a Platão! —, vamos inventar agora um colegiado de tiranos virtuosos?
É claro que eu não sou jurista — até para sorte de uns tantos. Se fosse, iria infernizar a vida de alguns medalhões que decidiram que o papel do Poder Judiciário é fazer justiça com a própria toga, ao arrepio do que dizem os códigos legais. “Pacta sunt servanda”, aprendi nas aulas de latim, não de direito. Os contratos têm de ser cumpridos. A Constituição é um contrato nas sociedades democráticas. Aí dirá alguém, também em latim: “Pacta quae turpem causam continent non sunt observanda”: os contratos com propósito desonroso não têm de ser cumpridos. Ok. É uma máxima da jurisprudência, mas não aplicada à Constituição; serve justamente para os momentos em que a lei é agredida.
Atenção! Ser contra um dispositivo constitucional e lutar para mudá-lo é um direito garantido pela própria Constituição! Qualquer um pode, a qualquer momento, escolher ser o militante de uma causa. Numa democracia, a única militância permitida a um juiz é a letra da lei. É ali que ele acha o direito, não na rua. Na rua costuma estar o arbítrio, que a lei coíbe e corrige.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

PLD: Cel Paes de Lira fala sobre reações contra a decisão do STF


Importante programa da PLD no You Tube, no qual o Cel Paes de Lira trata dos seguintes assuntos:

1. continua fracasso da campanha do desarmamento. Agora em Minas
2. PF do Rio dificulta aquisição de armas. solução: impetrar mandados de segurançça
3. Juiz Jeronimo Pedro Vilas Boas contesta decisão do Supremo
4. PL visa tirar do Exército controle de recargas de munições
5. Proj. Dec. Legislativo tenta anular efeitos de decisões do Supremo
6. O policial pode usar armas no exercício de sua função?

DO BLOG LIBERTATUM

A Copa dos corruptos.

Artigo de Demétrio Magnoli e Adriano Lucchesi, publicado no Estadão, intitulado "Festa macabra":

“Há uma percepção crescente de que a aritmética da Copa do Mundo é um tanto instável”, escreveu o Times de Johannesburgo um mês depois do triunfo da Espanha nos campos sul-africanos. “Temos estádios em excesso para nosso próprio uso. Talvez devêssemos exportar estádios para o Brasil, que fará sua Copa do Mundo?”. A constatação estava certa; a sugestão, errada. O Brasil, país do futebol, terá o mesmo problema que a África do Sul, país do rúgbi. Aqui, como lá, a festa macabra da Fifa é um sorvedouro implacável de recursos públicos.

Mafiosos usam a linguagem da máfia. Confrontado com evidências de corrupção na organização que dirige, Sepp Blatter avisou que tais “dificuldades” seriam solucionadas “dentro de nossa família”. As rendas de radiodifusão e marketing da Fifa ultrapassaram os US$ 4 bilhões no ciclo quadrienal encerrado com a Copa da África do Sul. O navio pirata já se moveu para o Brasil, onde a Fifa articula com seus sócios a rapina seguinte.

O brasileiro João Havelange planejou a globalização do futebol, expandindo a Copa para 24 seleções, em 1982, e 32, em 1998. Blatter concluiu a transformação, rompendo a regra de rodízio de sedes entre Europa e América. Como constatou a Sports Industry Magazine, sob um processo milionário de licitação do direito de hospedagem, as ofertas nacionais assumiram “a forma de promessas de mais e mais pródigos novos estádios para os jogos e novos hotéis luxuosos para uso dos dirigentes da Fifa e de fãs endinheirados”. A Copa é um roubo: as despesas são pagas com dinheiro público, de modo que a licitação “constitui, de fato, um esquema de extração de renda concebido para separar os contribuintes de seus tributos”.

O saque decorre da conivência de governos em busca de prestígio e de negociantes em busca de oportunidades. Na Europa a rapinagem é circunscrita por uma cultura política menos permeável à corrupção e pela existência prévia de modernas infraestruturas hoteleiras, esportivas e de transportes. Por isso a Fifa seleciona seus próximos alvos segundo critérios oportunistas de vulnerabilidade. Encaixam-se no perfil África do Sul e Brasil, países emergentes que ambicionam desfilar no círculo central do mundo, assim como a semiautoritária Rússia, sede de 2018, e a monarquia absoluta do Qatar, que bateu a Grã-Bretanha na disputa por 2022.

Antes das Copas, consultores associados às redes mafiosas produzem radiosas profecias sobre os efeitos econômicos do evento. Depois, quando emergem os resultados efetivos, eles já estão entregues à fabricação de ilusões no porto seguinte. A África do Sul gastou US$ 4,9 bilhões em estádios e infraestruturas, que gerariam rendas imediatas de US$ 930 milhões derivadas do afluxo de 450 mil turistas, mas só arrecadou US$ 527 milhões dos 309 mil turistas que de fato entraram no país.

O verdadeiro legado positivo da Copa de 2010 foi a mudança de paradigma no sistema de transporte público urbano, pela introdução de ônibus, em corredores dedicados, e do Gautrain, trem rápido de conexão com o aeroporto de Johannesburgo. Os ônibus enfrentavam selvagem resistência dos sindicatos de operadores de peruas, superada pelo imperativo urgente do evento esportivo. O Gautrain serve exclusivamente à classe média, com meios para adquirir bilhetes cujos preços excluem a população pobre. Mas o argumento de que sem uma Copa, não se realizariam obras necessárias de mobilidade urbana equivale a uma confissão de incompetência da elite dirigente.

Eventos esportivos globais tendem a gerar ruínas urbanas, mesmo em países mais inclinados a zelar pelo interesse público. Japoneses e sul-coreanos ainda subsidiam a manutenção das arenas da Copa de 2002. As dívidas contraídas para as obras da Olimpíada de Atenas e da Eurocopa de 2004 aceleraram a marcha rumo à falência da Grécia e de Portugal. A África do Sul incinerou US$ 2 bilhões na construção e reforma das dez arenas da Copa. Todas, com exceção do Soccer City, de Johannesburgo, usado para jogos de rúgbi e shows, figuram hoje como monumentos inúteis, conservados pela injeção de dinheiro público. A Cidade do Cabo paga US$ 4,5 milhões ao ano pela manutenção da arena de Green Point, erguida ao custo fabuloso de US$ 650 milhões e usada apenas 12 vezes depois da Copa. Lá se desenrola um melancólico debate sobre a alternativa de demolição do icônico estádio, emoldurado pela magnífica Table Mountain.

O Brasil decidiu ultrapassar a África do Sul. Aqui, serão 12 arenas, a um custo convenientemente incerto, mas bastante superior aos dispêndios sul-africanos. As futuras ruínas já drenam vultosos recursos públicos, mal escondidos sob as rubricas de empréstimos do BNDES e subsídios estaduais e municipais. O governo paulista prometeu não queimar o dinheiro do povo na festa macabra da Fifa, mas o alcaide Gilberto Kassab assinou um cheque público de US$ 265 milhões destinado ao estádio do Corinthians. São 16 centros educacionais, para 80 mil estudantes, sacrificados por antecipação no altar de oferendas às máfias da Copa. O gesto de desprezo pelas necessidades verdadeiras dos contribuintes reproduz iniciativas semelhantes adotadas, Brasil afora, por governos estaduais e municipais.

Segundo a lógica perversa do neopatriotismo, a Copa é um artigo de valor só mensurável sob o prisma da restauração do “orgulho nacional”. De fato, porém, a condição prévia para a Copa é a cessão temporária da soberania nacional à Fifa, que assume funções de governo interventor por meio do seu Comitê Local. O poder substituto, nomeado por Blatter, já obteve o compromisso federal de virtual abolição da Lei de Licitações e pressiona as autoridades locais pela revisão das regras de concorrência pública. Malemolentes, ao som dos acordes de um verde-amarelismo reminiscente da ditadura militar, cedemos os bens comuns à avidez dos piratas.

Os “dotô” que reclamam podem botar o burro na sombra; continuarei a debater, sim, decisões do Supremo

Quanto mais os “especialistas” se zangam comigo porque discuto aqui questões legais e decisões tomadas pelo Supremo, mais animado eu me sinto para continuar a debater. O STF tem o controle da constitucionalidade, e eu, como um indivíduo do povo, tenho o controle do STF, entenderam? Meu direito de concordar ou de discordar é sagrado. As leis dizem respeito à vida e não são matéria de interesse só dos especialistas. É diferente de entrar numa tertúlia sobre física quântica. É claro que o universo legal tem suas delicadezas, especialidades, particularidades etc e tal. Mas já vou avisando aos assanhadinhos: o “juiz de Berlim”, aquele da frase já tornada célebre, existe para garantir os direitos do “moleiro”. O moleiro sou eu! Então discuto, sim! E submeto as decisões dos magistrados à Constituição e à lógica.
Nas vezes em que elas, mesmo soando ilógicas a muitos, são consentâneas com a Carta, costumo aplaudir. Quando, ainda que atendendo ao que parece lógico, violam a letra explícita da nossa Lei Maior, então vaio. A razão é simples: entendo que não há malefício maior que um juiz possa fazer a seu país do que substituir o código legal pelo arbítrio — ainda que ele o faça em nome do “bem”. Não há bem que possa decorrer do mal de violar a Constituição. Este sou eu. Nada muito exótico.
Ontem, o STF acolheu um mandado de injunção (ver post abaixo) que, na prática, amplia o aviso prévio. A decisão vai beneficiar as quatro pessoas que recorreram. Mas, até que o Congresso não vote uma lei, o que o Supremo decidir valerá para outros trabalhadores que recorram à Justiça. Pergunta óbvia: o STF decidiu legislar? Sim! Nesse caso, tinha saída? Não! A razão é simples: a Constituição reza que o aviso prévio é proporcional ao tempo de serviço e remete a questão para a lei — que nunca foi votada pelo Congresso. A prática consagrada é o pagamento de 30 dias, pouco importando o tempo trabalhado. Aí não tem “barriga-me-dói”, como se diz em Dois Córregos. A Inciso 71 do Artigo 5º da Constituição é claríssimo. Está lá:
LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;
O aviso prévio proporcional está previsto no Inciso 21 do Artigo 6º:
XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;Mas cadê a lei???
O tribunal não tinha outra coisa a fazer. Como a função de ministro do Supremo não é legislar (embora alguns pareçam adorar a prática…), cada um deles tinha uma formula em mente. Decidiu-se que Gilmar Mendes, o relator, fará uma proposta. Até que o Congresso não vote uma lei, valerá o que o Supremo estabelecer.
Se querem saber se acho isso bom ou ruim para o emprego e para os próprios trabalhadores, a minha resposta é óbvia: quanto maior o valor, pior. Vai encarecer o custo do trabalho e será um fator em favor da informalidade. Trata-se de uma daquelas garantias que fragilizam. Mas esse tipo de consideração não cabe aos ministros do Supremo. Sua tarefa é fazer valer a Carta. Os dois incisos citados lhes impunham uma tarefa.
Vejam que coisa: nesse caso, embora eu não goste da decisão do Supremo, reconheço que o tribunal cumpriu o seu papel. No caso da tal união homoafetiva, é o contrário: embora eu concorde com o mérito, estou a cada dia mais convencido de que o STF foi muito além de suas sandálias. Ao ser levado a criar uma fórmula para calcular o valor do aviso prévio — já que o Congresso não o fez até agora —, O TRIBUNAL ESTÁ AGINDO RIGOROSAMENTE DE ACORDO COM A LETRA LEI; AO RECONHECER A UNIÃO HOMOSSEXUAL, ATUA CONTRA A LETRA DA LEI. Não, queridos, não há modo de eu me convencer de que o “espírito” da Carta autoriza o reconhecimento porque isso nos levaria, então, a concluir que a Constituição abriga artigos contraditórios entre si. No caso da união civil, os instrumentos foram dois: Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) e Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), ajuizadas, respectivamente, pela Procuradoria Geral da República e pelo governo do estado do Rio. Mas, afinal, o que é inconstitucional? Ou o que impede que se cumpra um “preceito fundamental”? Seria o parágrafo 3º do Artigo 226? Não posso crer…
§ 3º - Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.
Continuo a considerar um exotismo constitucional que se recorra aos tais direitos fundamentais da Constituição para tornar sem efeito a letra da… Constituição. Isso me parece, aliás, INCONSTITUCIONAL! E foi por isso que afirmei que o juiz Jeronymo Villas Boas, de Goiânia, agiu de acordo com a Carta. Estão tentando fazer escarcéu por aí porque se descobriu que o homem é também pastor evangélico e porque teria dito que Deus o inspirou — ou algo assim. E daí? Há tanta gente inspirada pelo capeta e que não conta nada para ninguém! Não vejo mal nenhum que alguém se diga sob influência do Altíssimo. O que quero dos juízes é que se atenham à lei. Pouco me importam suas convicções. Os libertários resolveram tanger a corda do preconceito religioso para acusar o juiz de preconceito contra gays! Vai ver Villas Boas é como este escriba: acredita que a Constituição deve ser seguida e que homem é homem, e mulher, mulher, independentemente de gostar de homens ou de mulheres. Enquanto aquele parágrafo terceiro estiver lá, com aquela redação, não há outra decisão sensata a tomar. “Ah, mas Villas Boas desacatou o Supremo…” Será? Eu gostaria de ver alguém no Supremo tentando provar que o juiz desacatou a Constituição…
No caso do aviso prévio, o STF fez o que lhe cabia. Não que tenha faltado decisão polêmica ontem. Houve uma outra, que vai render muito pano pra manga. Mas fica para daqui a pouco, quando este escriba acordar do sono dos quase justos…
Por Reinaldo Azevedo

Um jurista DE VERDADE fala sobre o caso Battisti: “Uma página sombria na história da Praça dos Três Poderes"

Francisco Rezek, ex-ministro do STF, jurista de reputação internacional, juiz, por nove anos, do Corte de Haia, abriu um ciclo de palestras promovido pela Associação de Assessores e Ex-Assessores de Ministros do Supremo Tribunal Federal. Abaixo, segue o vídeo com sua intervenção. A partir dos 25 minutos, ele comenta o caso Cesare Battisti. Transcrevo os principais trechos depois do filme.
Transcrição (a partir dos 25 min)
É inevitável que eu lhes fale uma palavra sobre o caso Battisti. Quando a decisão foi tomada (…), eu estava em Moscou e agradeci a Deus por estar em lugar tão remoto, incerto e não-sabido para muitos e não ter de atender à Jovem Pan, e não ter de atender ao Estadão, à revista VEJA, que queriam ouvir alguma coisa. A decisão me chocou de tal maneira que achei que correria, se falasse naquele momento, o risco de dizer coisas de que poderia me arrepender (….). Vejam: a minha visão neste caso é totalmente isenta. Eu não tenho nenhuma participação pessoal — nem a origem italiana que pelo menos 30% dos brasileiros têm.
Mas o que eu achei uma lástima e me faz pensar que esse caso não honrará, no futuro, a história do Supremo Tribunal Federal é o fato de que o erro que se cometeu por maioria significou uma renúncia a um poder constitucional do Supremo. Errar por absorção de poder, como fez o juiz John Marshall, nos primórdios da Corte Suprema americana, vá lá. Mas errar para renúncia ao poder, para a transferência de poder, me parece deplorável. Me aborrece, por exemplo, saber que o raciocínio que, afinal, prevaleceu retrata uma não-leitura de tudo o que o Supremo já disse sobre o assunto no passado; uma não-leitura, sobretudo, do que disse Victor Nunes Leal sobre o tema e vai ser publicado agora num livro da Fundação Victor Nunes Leal a respeito da matéria.
(…) Houve quem se empolgasse com pareceres produzidos ad hoc para o caso concreto, sob encomenda da defesa. Eu achei que o aspecto mais penoso dessa novela triste que foi o caso Battisti é a renúncia ao Poder. Diria que, doravante, para ser coerente com o que decidiu há duas semanas, o Supremo, quando recebesse processos de extradição, não deveria pô-los em pauta, e sim mandá-los ao Palácio do Planalto para que decida. Não se renuncia a uma competência constitucional dessa maneira por razões como aquelas que possivelmente motivaram os sentimentos respeitáveis, humanitários talvez, daqueles que formaram a maioria (…).
A concessão da extradição foi majoritária, mais majoritária ainda foi a anulação do ato do ministro da Justiça, que concedeu o estatuto de refugiado ao cavalheiro em questão atropelando um processo de extradição que se encontrava na mesa do Supremo. Existem hoje no mundo certos países, não muitos felizmente, mas certos países, que fizeram da vingança armada e da vingança sangrenta a sua bandeira e que, de vingança em vingança, eliminam seus inimigos no cotidiano. A Itália certamente não é um deles. É um país em que o sentido de generosidade e de perdão é mais agudo do que o nosso. (…)
Na imensa confusão que foi criada no espírito coletivo pela defesa [discutiu-se] o que nunca se discutiu antes em extradição: “Fez não fez, era ele não era ele, estava lá não estava lá”, tudo isso de uma impertinência colossal. No contexto dos “Anos de Chumbo” em que Cesare Battisti, em nome dos Operários [Proletários] Armados pelo Comunismo fez aquilo que fez, um pequeno grupo, um outro grupo, mais jovem, Estudantes Armados pelo Comunismo, esse grupo seqüestrou o primeiro-ministro Aldo Moro e o manteve em cárcere privado, sob maus-tratos durante semanas, até um dia assassiná-lo e desová-lo no porta-malas de um carro, no centro de Roma.
Aldo Moro não era apenas um dos grandes estadistas da Europa da segunda metade do século 20. Era também um homem de um generosidade e de uma bondade pessoal que a todos cativava. Pois bem: os seqüestradores e assassinos de Aldo Moro foram todos identificados de pronto, processados, apenados pela Justiça. Vão lá saber onde estão eles — não ontem, mas há anos já, todos na rua, exercendo suas profissões, trabalhando, se divertindo, vivendo normalmente. Porque a anistia, o perdão não demoraram.
Mas eu insisto: quem tem de fazer isso com Cesare Battisti são os italianos, não nós. Não é o Lula, não é o Supremo, não é o senador Suplicy, não é o professor Dallari, não é o ministro Genro. Me pareceu uma página sombria a história da Praça dos Três Poderes. Porque o festival de erronias dançou pela praça um minueto admirável. (…)
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Opinião de O Globo: A promiscuidade na vida pública



A frase “restaure-se a moralidade ou locupletemo-nos todos”, atribuída ao Barão de Itararé (Aparício Torelly), retrata bem a postura irônica do humorista, de muitas décadas, diante da crônica de maus costumes éticos na vida política do país. O afrouxamento moral tem longa história, e não parece que terá fim.
A tragédia ocorrida no fim de semana, com a queda de um helicóptero no Sul da Bahia, desvendou ligações do governador Sérgio Cabral com empresários que colocam questões sérias sobre até que ponto deve ir o relacionamento entre pessoas do mundo privado e público, sem que seja ultrapassada a fronteira do conflito de interesses.
Não se pode imaginar que o governador do Rio de Janeiro, seja qual for, não conheça pessoalmente o empresário Eike Batista, inclusive morador do Rio. Nem que deixe de ter contato com outros empresários, entre eles empreiteiros, cuja parte ponderável do faturamento vem de verbas públicas. Eles batem sempre à porta do setor público, nada a estranhar.
A questão entra em área sombria quando é perguntado se o governador deveria ter viajado para Porto Seguro no jato de Eike Batista, numa escala para desembarcar num resort próximo, em que haveria a festa de aniversário de Fernando Cavendish, dono da Delta, construtora com R$ 1 bilhão em contratos com o governo do Rio, alguns obtidos sem licitação.
Eike, procurado pela imprensa, declarou ter emprestado o jato “com satisfação”. Não se trata disso. Cabral é que teria de perceber a inadequação da carona e a inoportunidade da festa.
Ligações perigosas existem pelo mundo.
Quando os estragos ocorrem na vida da pessoa pública, nota-se que ela nada enxergava de mal naquele relacionamento indevido. A ministra francesa de Relações Exteriores, Michele Alliot-Marie, por exemplo, era próxima de empresários tunisianos da órbita do ditador Ben Ali.
Passou, inclusive, o feriado de Natal em Túnis, quando já cresciam as manifestações contra o regime. Como nos enredos da maioria das histórias desse tipo, a ministra voou em jatinhos privados. Pois os ventos da Primavera Árabe derrubaram Ali e a ministra.
O próprio chefe da ministra, presidente Nicolas Sarkozy, deve ter pago algum preço ao aparecer no avião particular e iate do amigo Vincent Bolloré. E não faltam amigos para pessoas poderosas na órbita pública.
No Brasil, depois de, no governo Collor, PC Farias ter ultrapassado todos os sinais vermelhos, a ponto de o presidente sofrer impeachment, veio a Era FH, na qual houve alguns cuidados na separação entre o público e o privado. Criou-se, então, a Comissão de Ética da Presidência.
Já nos oito anos de Lula, a ética — inclusive a comissão — foi mandada às favas, uma contribuição dramática à deterioração dos costumes na vida pública.
O fato de o partido e o grupo de políticos que se apresentavam como reserva moral fazerem o oposto em Brasília funcionou como um “liberou geral”. Até porque o presidente sempre defendeu “mensaleiros” e “aloprados” petistas.
A tragédia no Sul da Bahia ocorreu dentro de todo este contexto. Deveria servir de alerta aos homens públicos que se descuidam e não delimitam os devidos espaços entre os cargos eletivos que ocupam e os interesses que os cercam. Legítimos, mas tóxicos. Precisam ser administrados com cuidado.
BLOG ABOBADO

STF rasgou a Constituição ao permitir união entre gays, diz pastor

O pastor da Assembleia de Deus Silas Malafaia afirmou nesta quinta-feira, durante a 19ª edição da Marcha para Jesus, em São Paulo, que o STF (Supremo Tribunal Federal) rasgou a Constituição ao permitir a união entre homossexuais e liberar a Marcha da Maconha.
"Se governador, prefeito e presidente for contra a família, não vai ter o nosso voto. Se amanhã alguém quiser fazer a marcha a favor da pedofilia, vai pode fazer", disse Malafaia. "Não estamos querendo fundar o Estado evangélico", reiterou.
Malafaia apoiou o tucano José Serra na campanha presidencial do ano passado.
Milhares de fiéis participam desde as 10h de hoje do evento religioso no centro de São Paulo. A Polícia Militar e a organização do evento ainda não têm uma estimativa do número de participantes. Entre os presentes também estão o casal fundador da Igreja Renascer em Cristo, Estevam e Sônia Hernandes, e o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ).
"Meu Deus é o dono do ouro e da prata. Enquanto meu Deus age, ninguém pode impedir", disse a bispa Sônia.
O evento partiu da praça da Luz (centro) às 10h e percorreu quatro quilômetros até a praça Heróis da FEB (zona norte).
A partir das 14h, começam os atos religiosos e os shows de música gospel. A previsão é que o evento termine por volta das 21h.
No ano passado, segundo a Polícia Militar, a Marcha reuniu 2 milhões de pessoas. Os organizadores esperavam 5 milhões. Neste ano, eles preferiram não divulgar uma estimativa.
De acordo com a Renascer, 800 caravanas com 35 mil pessoas de outras cidades virão para o ato.
Haverá representantes de outras igrejas como Assembleia de Deus, Bola de Neve, Batista Betel e Sara Nossa Terra.
Segundo a CET (Companhia de Engenheira de Tráfego), a avenida Tiradentes, entre a avenida do Estado e túnel Tom Jobim, está interditada desde as 6h na pista local e desde as 9h na expressa.
A praça Campos de Bagatelle está interditada desde as 6h e ficará até as 23h. Já a avenida Olavo Fontoura está bloqueada desde as 9h30 e ficará até as 15h.
A praça Heróis da FEB e a avenida Santos Dumont, ambos os sentidos, foram bloqueadas no trecho correspondente entre a avenida Brás Leme e a rua Santa Eulália às 22h de ontem e permanecerão até as 23h desta quinta-feira.

Mario Angelo/Sigmapress
Fiéis participam da Marcha para Jesus em São Paulo
Fiéis participam da Marcha para Jesus em São PauloFONTE FOLHA DANIEL RONCAGLIA
DE SÃO PAULO

Depois das vagabundas, maconheiros e ambientalistas...

 A Marcha de Jesus está reunindo mais de um milhão de fiéis em São Paulo, na mais perfeita ordem. É o que informam os portais, neste momento... E tem gente que perde tempo com outras marchinhas por aí...

Atualizando: às 16 horas, os sites já informam 5 milhões de pessoas... 
DO B. DO CEL

Abaixo, o que não teremos com o sigilo imposto pela MP da Roubalheira da Copa.

Uma inspeção do Tribunal de Contas do Estado (TCE) nas obras de reforma e ampliação do Maracanã - que são feitas pelo Consórcio Rio 2014, do qual a Delta Construções faz parte - mostra que o governo estadual pagou cerca R$ 8,7 milhões por projetos executivos que apresentam falhas, não foram aprovados ou sequer saíram do papel. O documento, ao qual O GLOBO teve acesso, revela ainda outras irregularidades, como o desembolso de R$ 226 mil acima do previsto no edital de licitação para o trabalho de transporte das cadeiras do estádio. Leia mais aqui sobre a extraordinária performance da Delta Construções, contratata pelo amigão Sérgio Cabral.
DO BLOG DO CEL

Jucá e Ideli batem cabeça


MENTIRA “Lamento a má interpretação que deram a esse ponto. Em momento algum se esconde o valor do órgão de controle, tanto do interno quanto do externo.” (Presidente Dilma Rousseff, sobre a medida provisória que define regime de contratação especial (RDC) para obras da Copa do Mundo, em Ribeirão Preto (SP), 17/06/2011.)

A VERDADE
Continua atrapalhado o início do segundo mandato da Exma. Sra. Presidenta da República, Dilma Rousseff. Não há má interpretação alguma. Ao pedir a aprovação do RDC, no formato contrabandeado na Câmara, Rousseff quer impor aos brasileiros o pagamento pelos prejuízos causados pela incompetência de gestão petista. E sem sequer dizer o quanto vai custar.
De tão temerária, a medida foi criticada até mesmo pelos aliados. O líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), já anunciou que o Senado vai fazer ajustes no texto da MP. Foi acompanhado até pelo presidente da Casa, José Sarney.
No meio do bafafá, Dilma Rousseff tentou impor-se e mandou recado pelas vias da nova ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti. A ministra, que deveria ser a ponte apaziguadora entre o Planalto e o Congresso, atendeu a chefe e disparou: o governo não aceitará modificações no texto original. E ponto.
Os problemas com a realização da Copa vêm desde o anúncio oficial da Fifa, em 2007. Na época, relatório da federação já questionava que o governo do PT não dizia como seriam bancados os gastos para melhorar a infraestrutura do país. Desde então, se passaram quatro anos de falação, comemorações. Enquanto que as obras e as fontes dos recursos permanecem apenas no falastrionismo oportunista.
Agora, com em manobra típica de governos opacos, Rousseff quer o aval para fazer o que bem entender, sem ter que dar satisfações e impedindo o acesso dos órgãos fiscalizadores aos preços das obras e também dos serviços contratados nas licitações.
Rousseff, além de abalar sua imagem gerencial, demonstra ignorar que foi eleita para governar um país democrático, republicano, regido por uma Constituição que estabelece a total independência entre os Poderes. E onde o dinheiro do contribuinte deve ser investido com total transparência. Ou será que o PT vai rasgar a Carta Magna?
DO BLOG GENTE QUE MENTE

Viva o Bandido Brasileiro



Se você tem um parente ou amigo, mafioso ou delinquente de qualquer espécie,que seja estrangeiro ,não se preocupe com o futuro dele .Desde que viva fora do Brasil ,terá direito a viver neste lindo país tropical que agora por força de lei se tornou o Eldorado de todos os delinquentes internacionais.
Se antes tínhamos o turismo sexual atraindo estrangeiros ,agora teremos o turismo judiciário para atrair bandidos de todo o mundo que queiram viver nesta terra às custas do governo e do nosso suado dinheirinho.Qualquer marginal , assassino ,pilantra ,tarado ou coisa que o valha será bem vindo nestas plagas por conta e ordem do governo do PT.
O Supremo Tribunal Federal ,a partir da libertação do assassino chamado Batistti,abriu um precedente que permitirá a imigração em massa de delinquentes internacionais para que comecem uma nova vida por aqui .
Creio que está na hora de convocar o pessoal do Comando Vermelho , do PCC e de outras facções criminosas, genuinamente brasileiras ,para que se unam ,pois a concorrência vai aumentar com a importação de traficantes assassinos e ladrões vindos de outros países .
Nós brasileiros temos de organizar passeatas pela defesa do Bandido Brasileiro .
O crime organizado do Brasil está sob a ameaça de uma concorrência desleal da parte de facínoras alienígenas ,que chegarão ao país apoiados pelo governo comunista .
Não quero ser vítima de um sequestrador albanês ,ou de um ladrão inglês .Exijo ser assaltado por um bandido que fale a minha língua .Não suportarei que um ladrão de carros africano leve meu velho fusquinha sem nem entender o que me falou .
Criminosos do Brasil , unam-se e organizem uma marcha a Brasília para revindicarem seus direitos e para que seja instituído um mercado fechado para delinquentes nacionais .
Imaginem um pobre traficante de favela ,tendo que enfrentar um bando de chineses vendedores de ópio .Que situação vexatória para um profissional brasileiro!
É um absurdo o que estão fazendo com os criminosos brasileiros .Quantas famílias que dependem dos assaltos de seus membros terão sua vida destruída com a concorrência internacional ?
Nossos bandidos não tem qualificação profissional para enfrentar essa situação .
Estou indignado por este absurdo desrespeito ao ladrão nacional .
Espero que alguém faça alguma coisa para reverter esta situação ,pois é mais um mercado de trabalho que ficará em mãos de estrangeiros .
Espero que as associações de vítimas de crimes em todo o país se unam para protestar e conseguir assim assegurar o mercado do crime para a mão de obra brasileira .
É isso.
Quem viver verá .
DO BLOG DO CACHORRO LOUCO

Continuo desconfiando, mas.....

Bem, bem, bem. Continuo desconfiando mas.
O tal de grupo Anonimus que assumiu a autoria da invasão e derrubada de sites do governo da quadrilha, publicou um vídeo no Youtube.
Segue abaixo.
Mas não antes que eu repita: Hummmmmmm!!!!



Dona Mintira é uma tremenda Tela azul.
Dilma_Tela_azulNas palavras de dona Mintira reside a comprovação, de forma cabal, de que seu cérebro é uma lojinha de R$ 1,99 falida, controlada por uma versão pirata do Windows 95.

Dá para se entender a forma biruta com que ela resolve seus problemas e cria outros quando tenta resolvê-los.

Dá para se explicar também, a própria vida pregressa, ao analisarmos a vida transeunte de seus miolos.

Em Caruaru, com aquele seu ar plenipotente, sempre embasado em sólidos conhecimentos acumulados pelas experiências únicas (todas as suas experiências são únicas) de sua confusa vida, dona Mintira respondeu ao ser perguntada se sua ida àquele local para esquentar o traseiro na fogueira junina mais badalada do Brasil, era para "esquecer os problemas" que vem criando e enfrentando com a base nem tão aliada assim, ela saiu-se assim:

"Um presidente nunca se esquece de nada."

Como se vê, o HD cerebral de um presidente deve ser Sata II, usar 2 slots de memória DDR 4 e dispor de pelo menos 500 terabytes de espaço livre para instalação de novos problemas.

Porém, o problema de dona Mintira, segundo as avaliações retofuriculares feitas por Agamenon em sua tese de doutorado intitulada "Conflitos residuais da incompatibilidade de 2 slots de memória estrategicamente instalados em estômagos de ruminantes e roedores e suas conseqüências na liberação de fluído homolésbicofecal sólido", apresentada no II Congresso de Formuladores de Questões do ENEN e presidido por Haddad, atestam que dona Mintira sofre do mal relatado na tese defendida por Agamenon.
Analisando o que dona Mintira disse, evidencia-se que o fato caracteriza-se pela configuração errada do setup de suas placas de memória.

Disse a conflitante Mãe da PlACa:

"...esse lado de cá lembra de tudo, sabe de todos os desafios que temos pela frente" , apontando com o dedinho em riste, como se tivesse segurando uma Glock alemã, para o lado esquerdo da região explicitamente localizada entre suas duas saídas de áudio e imediatamente atrás de sua entrada USB que reconhece odores desagradáveis ou não.
Disse mais a Mãe da PlACa ( para os pcmaníacos, leia-se Motherboard ):
"e o lado de cá fica muito feliz quando vê o povo brasileiro, essa alegria que é contagiante do povo brasileiro, do povo nordestino, do povo de Caruaru", apontando para o lado oposto de seu processador K6II.

Ora, o cientista Agamenon comprovou em sua tese, que o lado esquerdo de qualquer slot de memória é o responsável pelo processamento encontrado nas variações ocasionadas pelas constantes trocas de dados controladas pelo barramento PCI que, no caso de dona Mintira, barram apenas a desgraçada da lógica operacional.

Dona Mintira não pode ser culpada, lógicamente, pela confusão que faz nas atribuições de uso de suas duas placas de memória.
A configuração errada de seu setup, veio de fábrica, talvez pela tradução errônea do sistema búlgaro para o português, feita pelo analista da Positivo de Mauro Dutra, amigão do Cachaça.

Dona Mintira é assim, um case clássico para ser reclamado no Procon, como em algumas compras feitas na LuLLa Eletro ou na Casa&Vínho, onde o produto não oferece o que anuncia.
Vai daí também, a explicação do aparecimento constante da famosa e indesejável tela azul de alguns sistemas operacionais que tanto irritam os usuários e que, constantemente, teimam em aparecer nas aparições televisivas proporcionadas ao distinto público por Dona Mintira.
Explica-se também a necessidade do uso constante das teclas ctrl+alt+Del, necessárias para reiniciar o sistema.
Não e não.
O sistema operacional cerebral de dona Mintira não foi invadido pelos hackers brasileiros da LulzSecBrazil, nem foi contaminado por nenhum Trojan ou sypwares.
Ele é mais grave.

É conflito de harware e software. 

É que dona Mintira já nasceu como uma tela azul.

Inoperante.



PAC MAN é do PT.

Em tempos de guerra é algo comum o ato de se infiltrar, nas hostes inimigas, espiões ou agentes para que eles colham informações e, se possível, comecem a destruir as defesas adversárias.
É assim até em joguinhos de PC.

Por exemplo, todas as táticas adotadas pelo Zé Caroço, o temido e terrível El Cagòn de las Plagas, são exaustivamente treinadas em seu cavernoso PlayStation II ( ele ainda não conseguiu dominar o III completamente ), antes de serem postas em prática.

Dona Mintira, antes de executar suas birutices, treina exaustivamente em um laptop da Positivo. Talvez devido à este fato, esteja a razão de seus erros de DLL.

Agora, analisando a siuação atual, descobri mais um espião infiltrado na oposição.
Ainda não descobri sua real função, nem todas as suas intenções e objetivos.
Mas estejam certos: ELE É UM AGENTE 086 Á SERVIÇO DO REGIME.

Leiam esta da Folha:

Márcio FAlcão - Folha
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) já negocia flexibilizar o ponto mais polêmico da proposta que altera a tramitação de medidas provisórias no Congresso. Relator da PEC (proposta de emenda constitucional) no Senado, o tucano deve desistir de propor a criação de uma comissão de 24 congressistas que decidiria se a proposta deve ou não vigorar. Governistas são contra a comissão, por temerem restrição ao poder do Executivo. Aécio deve propor agora que as medidas provisórias passem pelo crivo das comissões de Constituição e Justiça da Câmara e do Senado. As duas comissões são dominadas por aliados do Planalto.
Com isso, as CCJs decidiriam, em dez dias, se a proposta atende aos critérios de "urgência e relevância". Se o tucano recuar, será a segunda concessão ao Planalto desde que a chamada "PEC das MPs" começou a tramitar. Aécio já havia retirado de sua proposta inicial artigo que impedia a vigência imediata de uma MP sem o aval dos congressistas.
Hoje, uma medida provisória vigora imediatamente após ser editada, sem passar por comissões no Congresso. Segundo o presidente da CCJ, Eunício Oliveira (PMDB-CE), melhor seria se os textos das medidas fossem de fato analisados por esta comissão, e não pela comissão de 24 congressistas. Para o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RO), porém, a passagem preliminar do texto de uma MP pela CCJ ainda é dúvida. "Vamos tentar decidir isso na semana que vem."

Bom, dá para se ter idéia de algumas das missões confiadas ao agente PAC 086.
Destruir a oposição.
PAC 086 conseguiu ajudar os Maia na destruição do DEMolidos. Sucesso total na empreitada.
PAC 086 conseguiu também abalar as estruturas do ninho tucano. Missão quase bem sucedida se não fosse a atuação do destemido Homer Simpson em defesa de sua Springfield e da ajuda sempre bem vinda da First Hydro Company ( FHC ) que desandou água nas tramóias do PAC 086.

Mas agora, segundo a reportagem acima, a missão do nosso valoroso PAC 086 é mais light, porém a mais reveladora de todas.
Obedecer a quem lhe paga.
Descobre-se, desta forma, a atuação espionativa do até então incógnito Agente PAC 086.
Um homem à serviço da causa.

DeLLes, claro.


Às escondidas.
Dona Mintira, às escondidas, trama a criação da tal de Comissão da Verdade de um lado só.
Para não acirrar os ânimos, de ambos os lados, a coisa está sendo feita na surdina para ser votada antes do recesso de julho.

Serão 7 vagabundos com prerrogativas de dizer quem é o criminoso da versão deLLes.
Dona Mintira só está tomando esta atitude para calar a boquinha semvergonha do fogo amigo.

É bom a milicada ficar atenta.
Vem aí uma calça arriada patrocinada pela Papisa do Terrorismo.
A mesma que explodiu o corpo de Mário Kosel, um inocente e jovem militar de apenas 19 anos.

A sacanagem reside na intenção de reduzir o debate no Congresso para "não atrasar, e/ou aprovar" a criação do revanchismo cretino.
Virá com um enorme Jabuti para engambelar os milicos.
A tal de comissão não terá a prerrogativa de apontar culpados e nem exigir providências da justiça.

Ora, a Comissão não, mas e os grupelhos ligados à quadrilha?
Nada fala no projeto.

É bom essa canalha enfiar a violinha no devido saquinho da quadrilha.
Crimes foram cometidos de ambos os lados.

Ou se investiga tudo, de ambos os lados, ou se deixa tudo sob o manto da anistia que serviu a todos indistintamente, permitindo que a Rainha do terrorismo brasileiro chegasse à Presidência do País e que alguns de seu ilustres amigos terroristas, estejam sentados na cadeira de ministros de estado.

DO COM. GENTE DECENTE

YES nóis tem copa do mumdo


"Há uma percepção crescente de que a aritmética da Copa do Mundo é um tanto instável", escreveu o Times de Johannesburgo um mês depois do triunfo da Espanha nos campos sul-africanos. "Temos estádios em excesso para nosso próprio uso. Talvez devêssemos exportar estádios para o Brasil, que fará sua Copa do Mundo?".
A constatação estava certa; a sugestão, errada.
O Brasil, país do futebol, terá o mesmo problema que a África do Sul, país do rúgbi. Aqui, como lá, a festa macabra da Fifa é um sorvedouro implacável de recursos públicos.

Mafiosos usam a linguagem da máfia. Confrontado com evidências de corrupção na organização que dirige, Sepp Blatter avisou que tais "dificuldades" seriam solucionadas "dentro de nossa família". 

As rendas de radiodifusão e marketing da Fifa ultrapassaram os US$ 4 bilhões no ciclo quadrienal encerrado com a Copa da África do Sul.
O navio pirata já se moveu para o Brasil, onde a Fifa articula com seus sócios a rapina seguinte.

O brasileiro João Havelange planejou a globalização do futebol, expandindo a Copa para 24 seleções, em 1982, e 32, em 1998. Blatter concluiu a transformação, rompendo a regra de rodízio de sedes entre Europa e América.
Como constatou a Sports Industry Magazine, sob um processo milionário de licitação do direito de hospedagem, as ofertas nacionais assumiram "a forma de promessas de mais e mais pródigos novos estádios para os jogos e novos hotéis luxuosos para uso dos dirigentes da Fifa e de fãs endinheirados".

A Copa é um roubo:
as despesas são pagas com dinheiro público, de modo que a licitação "constitui, de fato, um esquema de extração de renda concebido para separar os contribuintes de seus tributos".
O saque decorre da conivência de governos em busca de prestígio e de negociantes em busca de oportunidades. Na Europa a rapinagem é circunscrita por uma cultura política menos permeável à corrupção e pela existência prévia de modernas infraestruturas hoteleiras, esportivas e de transportes.
Por isso a Fifa seleciona seus próximos alvos segundo critérios oportunistas de vulnerabilidade.

Encaixam-se no perfil África do Sul e Brasil, países emergentes que ambicionam desfilar no círculo central do mundo, assim como a semiautoritária Rússia, sede de 2018, e a monarquia absoluta do Qatar, que bateu a Grã-Bretanha na disputa por 2022.
Antes das Copas, consultores associados às redes mafiosas produzem radiosas profecias sobre os efeitos econômicos do evento. Depois, quando emergem os resultados efetivos, eles já estão entregues à fabricação de ilusões no porto seguinte.
A África do Sul gastou US$ 4,9 bilhões em estádios e infraestruturas, que gerariam rendas imediatas de US$ 930 milhões derivadas do afluxo de 450 mil turistas, mas só arrecadou US$ 527 milhões dos 309 mil turistas que de fato entraram no país.

O verdadeiro legado positivo da Copa de 2010 foi a mudança de paradigma no sistema de transporte público urbano, pela introdução de ônibus, em corredores dedicados, e do Gautrain, trem rápido de conexão com o aeroporto de Johannesburgo.
Os ônibus enfrentavam selvagem resistência dos sindicatos de operadores de peruas, superada pelo imperativo urgente do evento esportivo.

O Gautrain serve exclusivamente à classe média, com meios para adquirir bilhetes cujos preços excluem a população pobre. Mas o argumento de que sem uma Copa, não se realizariam obras necessárias de mobilidade urbana equivale a uma confissão de incompetência da elite dirigente.
Eventos esportivos globais tendem a gerar ruínas urbanas, mesmo em países mais inclinados a zelar pelo interesse público. Japoneses e sul-coreanos ainda subsidiam a manutenção das arenas da Copa de 2002. As dívidas contraídas para as obras da Olimpíada de Atenas e da Eurocopa de 2004 aceleraram a marcha rumo à falência da Grécia e de Portugal.
A África do Sul incinerou US$ 2 bilhões na construção e reforma das dez arenas da Copa. Todas, com exceção do Soccer City, de Johannesburgo, usado para jogos de rúgbi e shows, figuram hoje como monumentos inúteis, conservados pela injeção de dinheiro público. A Cidade do Cabo paga US$ 4,5 milhões ao ano pela manutenção da arena de Green Point, erguida ao custo fabuloso de US$ 650 milhões e usada apenas 12 vezes depois da Copa. Lá se desenrola um melancólico debate sobre a alternativa de demolição do icônico estádio, emoldurado pela magnífica Table Mountain.
O Brasil decidiu ultrapassar a África do Sul.
Aqui, serão 12 arenas, a um custo convenientemente incerto, mas bastante superior aos dispêndios sul-africanos. As futuras ruínas já drenam vultosos recursos públicos, mal escondidos sob as rubricas de empréstimos do BNDES e subsídios estaduais e municipais.

O governo paulista prometeu não queimar o dinheiro do povo na festa macabra da Fifa, mas o alcaide Gilberto Kassab assinou um cheque público de US$ 265 milhões destinado ao estádio do Corinthians. São 16 centros educacionais, para 80 mil estudantes, sacrificados por antecipação no altar de oferendas às máfias da Copa.
O gesto de desprezo pelas necessidades verdadeiras dos contribuintes reproduz iniciativas semelhantes adotadas, Brasil afora, por governos estaduais e municipais.Segundo a lógica perversa do neopatriotismo, a Copa é um artigo de valor só mensurável sob o prisma da restauração do "orgulho nacional".
De fato, porém, a condição prévia para a Copa é a cessão temporária da soberania nacional à Fifa, que assume funções de governo interventor por meio do seu Comitê Local.

O poder substituto, nomeado por Blatter, já obteve o compromisso federal de virtual abolição da Lei de Licitações e pressiona as autoridades locais pela revisão das regras de concorrência pública. Malemolentes, ao som dos acordes de um verde-amarelismo reminiscente da ditadura militar, cedemos os bens comuns à avidez dos piratas. obteve o compromisso federal de virtual abolição da Lei de Licitações e pressiona as autoridades locais pela revisão das regras de concorrência pública. Malemolentes, ao som dos acordes de um verde-amarelismo reminiscente da ditadura militar, cedemos os bens comuns à avidez dos piratas.


Demetrio  Magnoli
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Via Blog: Camuflados http://mccouto.blogspot.com/ 
DO BLOG O MASCATE

Líder do PPS sugere a governador gaúcho contratar Battisti para a área de segurança


Líder do PPS sugere a governador gaúcho contratar Battisti para a área de segurança
Tarso defende visto – Líder da bancada do PPS na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno (PR) fez uma provocação ao governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT). Depois de saber que Cesare Battisti recebeu visto de trabalho no Brasil. Bueno sugeriu que o governador gaúcho contrate o ex-terrorista italiano. “Quem sabe agora, com a concessão do visto, Tarso Genro contrate Cesare Battisti para comandar algum órgão de segurança do Rio Grande do Sul”.

“O Brasil virou refúgio para criminosos de todo o mundo”. Na avaliação do deputado, Battisti é um criminoso comum que cometeu assassinatos e atos de terrorismo na Itália em pleno regime democrático. “O Brasil vem cometendo uma série de erros gravíssimos nesse caso. Primeiro o ex-presidente Lula negou a extradição de Battisti e depois o STF descumpriu acordos internacionais ao referendar a decisão do Executivo”, relembrou Rubens Bueno.

Em declaração dada nesta tarde a jornalistas, o ex-ministro da Justiça Tarso Genro, disse que considera justa a decisão tomada nesta quarta-feira (22), pelo Conselho Nacional de Imigração (CNIg), de conceder autorização de permanência no país a Battisti. A autorização é agora submetida ao Ministério da Justiça a quem compete emitir o visto permanente.

As declarações de Tarso Genro foram feitas após reunião com a presidente Dilma Rousseff para tratar de assuntos do Rio Grande do Sul e de mudanças na alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) com a finalidade de por fim à chamada “guerra fiscal” entre os estados.

De acordo com o site do “DCI”, ao ser informado sobre a decisão do conselho, Tarso comentou que Battisti “merece” ficar no país para trabalhar. Tarso também destacou como positiva a atuação do STF no caso, inclusive por deixar para o presidente da República a decisão final. “Tenho a dizer que o Supremo agiu corretamente, de acordo com as normas de direito público internacional e agiu corretamente em outorgar ao presidente da República a decisão, em última instância, a respeito desse assunto, que era uma das questões que fundamentava meu parecer quando ministro da Justiça”, disse.
DO MOV.ORDEM VIG.CONTRA CORRUPÇÃO

"Ou restaure-se a moralidade ou locupletemo-nos todos".




Ao liberar as tais marchas em defesa da descriminalização do uso maconha, sob o discutível argumento de que estaria simplesmente garantindo o direito de liberdade de expressão, o STF abre brecha para que outros segmentos sociais também passem a pleitear respeito a livre manifestação de seus pontos de vista, mesmo que eles sejam radicalmente contrários aos preceitos legais.

Só espero que, na sequência das tais manifestações em defesa do uso da maconha, não surjam marchas em defesa da liberação do consumo de cocaína, craque, haxixe e "otras cositas más". A verdade é que se é para defender a liberdade de expressão, não dá para ficar apelando para censura prévia, como forma de determinar quais as idéias que poderão ser livremente exteriorizadas pelas "tribos" que as defendem. Eu fico imaginando qual seria a reação desses doutos juristas, tão cônscios das suas responsabilidades civis em relação a defesa da liberdade de expressão de um determinado segmento social, se tivessem de julgar a legalidade, por exemplo, de passeatas protagonizadas por "skinheads", pelas avenidas das cidades brasileiras, defendendo seus intolerantes princípios, entre os quais o nazismo, o racismo e a homofobia. Afinal, não dá para ficar defendendo direitos seletivos.

Se é para liberar, que a liberação seja geral e irrestrita, partindo-se para o pleno exercício do "esculhambou geral", seguindo-se o atualíssimo preceito cunhado pelo inesquecível Stanislaw Ponte Preta: "Ou restaure-se a moralidade ou locupletemo-nos todos".
Júlio Ferreira
DO BLOG GRAÇA NO PAIS DAS MARAVILHAS

Senadora petista confirma que aloprados do seu partido montaram dossiês em 2006.

Da Folha de São Paulo:

A ex-senadora pelo PT-MT, Serys Slhessarenko, disse ontem que o petista Expedito Veloso, implicado no "escândalo dos aloprados" admitiu em conversas com ela que integrantes do partido haviam montado dossiês na campanha de 2006. Naquele ano também foram encontrados documentos reunidos pelo partido para tentar atingir a candidatura do tucano José Serra ao governo de São Paulo. Serys é a primeira petista a confirmar a montagem de dossiês na campanha.

Ela contou que, há cerca de três anos, Veloso a procurou para dizer que setores do PT de Mato Grosso, liderados pelo ex-deputado federal Carlos Abicalil, hoje secretário no MEC (Ministério da Educação), promoveram uma "armação" contra a então senadora. O objetivo, disse, era atrelar seu nome à chamada "máfia dos sanguessugas", um esquema de fraudes na compra de ambulâncias. "Ele [Expedito] veio muito chateado com o que o PT regional tinha armado contra mim. Era mais indignação de uma pessoa muito partidária em ver o que pessoas do próprio partido fizeram com uma candidatura", disse Serys à Folha.Em 2006, a senadora afrontou Abicalil ao insistir numa candidatura própria ao governo de Mato Grosso. O grupo do então deputado apoiava a reeleição de Blairo Maggi (então no PPS).

A denúncia que abalou a candidatura de Serys -ela acabou em terceiro lugar na disputa- dizia que a família Vedoin, pivô de desvio de verbas federais para a compra de ambulâncias, teria pago R$ 35 mil ao genro da então senadora. Serys, que nega conhecer Vedoin, não foi indiciada pela Polícia Federal nem denunciada pela Procuradoria da República e também foi absolvida no Conselho de Ética do Senado. A ex-senadora pediu a demissão de Abicalil, que é cotado para o segundo cargo mais importante na Secretaria de Relações Institucionais da Presidência. "As credenciais que ele apresenta não permitem que esteja no governo da presidente Dilma, governo que ele pode comprometer", afirma.

A ex-senadora alega que não fez a denúncia antes porque não gravou as conversas com Veloso. Segundo a revista "Veja" revelou no último final de semana, Veloso teria dito a um grupo de petistas, em conversa gravada, que o plano em Mato Grosso custou R$ 2 milhões e teve como alvo, além de Serys, o ex-senador Antero Paes de Barros (PSDB). "Ele [Veloso] disse que tinham armado contra mim, que tinha o envolvimento do Abicalil. [...] É uma coisa que não tem explicação que o ser humano faça." Segundo Serys, Veloso contou que soube da "armação" quando chegou a Cuiabá (MT). Ele atuava na campanha presidencial de reeleição de Lula. Abicalil disse, por e-mail, que conheceu Veloso "em 2006, durante a campanha eleitoral, como monitor de pesquisas eleitorais". Afirmou "desconhecer qualquer declaração da senadora Serys sobre o episódio". Veloso não se pronunciou.

Cabral é pior do que Palocci.


Se Antônio Palocci Filho usou a sua influência para auferir vantagens pessoais, escondendo estes fatos, não se pode afirmar que foi o autor direto de ações em seu benefício. Seu crime foi interferir junto ao poder público em busca de decisões favoráveis para os seus clientes, sem revelar de onde veio a fortuna que amealhou em tão pouco tempo. O caso de Sérgio Cabral (PMDB-RJ), governador do Rio de Janeiro, autoridade máxima de uma estado, com poder total de veto, é muito mais grave:  ele pode ter usado a sua poderosa caneta para beneficiar amigos íntimos, que lhe emprestam aviões luxuosos e que com ele convivem festivamente em resorts de luxo, mas que, no fundo, podem estar envolvendo esta autoridade em fatos muito mais graves. Se Palocci influencia, Cabral beneficia. Não há explicação para um governador viajar para lá e para cá em avião de empresário beneficiado com exclusivas isenções fiscais. Não há justificativa para um governador conviver na intimidade com um construtor que detém contratos milionários com o estado, obtidos sem licitação. 

Este jogo nojento de influência é, talvez, a pior mazela da herança maldita de Lula. Há alguns dias atrás, o ex-presidente andava pelo mundo no jatinho da Odebrecht, intermediando com sucesso a cobrança de uma dívida de R$ 1 bilhão de Chávez para com a empreiteira brasileira. Agora é Sérgio Cabral quem se enreda com a Delta Construções, curtindo junto com o seu dono as benesses do luxo e da riqueza obtida em obras sem concorrência. Finalmente, Dilma Rousseff também quer a sua cota e força aprovar no Congresso uma Medida Provisória para favorecer um seleto grupo de empreiteiras, que poderão tocar obras da Copa e das Olimpíadas sem ter o orçamento inicial auditado pelo TCU, debaixo de um sigilo suspeito, criado para esconder a corrupção e a roubalheira. O exemplo vem de cima. E depois acham ruim que oito entre dez wallets roubam as moedinhas nos carros que estão manobrando. O milagre é ainda termos dois honestos, diante de tanta corrupção quem vem de cima. 

Clique aqui e leia matéria do Estadão informando que deputados querem fazer devassa nas obras do Governo Cabral. 

Última, que vem da Coluna do Ancelmo Góis

Lula faz palestra no dia 1o. de julho em Luanda, no Centro de Estudos Estratégicos de Angola. O evento é patrocinado pela Odebrecht... Complementando: como todos sabem, Lula cobra U$ 200 mil por palestra.
DO COTURNO NOTURNO

Abaixo, o que não teremos mais com o sigilo imposto pela MP da Roubalheira da Copa.

Uma inspeção do Tribunal de Contas do Estado (TCE) nas obras de reforma e ampliação do Maracanã - que são feitas pelo Consórcio Rio 2014, do qual a Delta Construções faz parte - mostra que o governo estadual pagou cerca R$ 8,7 milhões por projetos executivos que apresentam falhas, não foram aprovados ou sequer saíram do papel. O documento, ao qual O GLOBO teve acesso, revela ainda outras irregularidades, como o desembolso de R$ 226 mil acima do previsto no edital de licitação para o trabalho de transporte das cadeiras do estádio. Leia mais aqui sobre a extraordinária performance da Delta Construções, contratata pelo amigão Sérgio Cabral.
DO B DO CEL