Abaixo, posicionamento do deputado federal baiano José Carlos Aleluia (na foto), líder do DEM, sobre as manifestações do sábado. Vocês já leram esta mesma opinião aqui no Blog, ou não?Blog do CoronelHá algo de novo nas manifestações pós-eleições que merece atenção: a sociedade civil está nas ruas de forma espontânea, livre da tutela de movimentos sociais e com uma agenda clara e definida. O povo está unido pela condenação do PT pelos seus erros.Sem militância paga, motivação partidária oculta, ou mesmo veículos de imprensa simpáticos à causa.O ineditismo desse movimento demonstra sua importância justamente pelo esforço de setores contrários em desqualificá-lo. Como se o instrumento democrático do protesto só existisse para as entidades de classes ligadas ao governo ou, como bem disse Aécio Neves, às suas "linhas auxiliares".Me atenho a dois tópicos que se sobressaem nas passeatas:A primeira é pelo pedido de auditoria das urnas, algo legítimo e uma consequência inevitável do grau de desconfiança que se criou com nossas instituições após 12 anos de PT.A segunda é o impeachment. Existe um argumento claro para fundamentar o pedido: a vitória nas urnas não redime Dilma de seus pecados. Pasadena, Abreu e Lima, empréstimo sigilosos, Petrolão, o aparelhamento dos Correios na campanha, tudo deve ser investigado sob o zelo minucioso de todos nós. São suspeitas que, caso comprovadas, devem levar a um processo legítimo de cassação.Muito importante ressaltar que não se trata de golpe ou nada que vá de encontro a nossa democracia. Estamos considerando um instrumento legal de controle governamental. Democracia não é a ditadura da maioria. Há precedente nos Estados Unidos, por exemplo, onde Richard Nixon sofreu um impeachment em 1974 dois anos após ter sido reeleito. Ele foi julgado por erros que cometeu no primeiro mandato.Considerar esta hipótese é algo sério e assim deve ser tratado. Mas as ruas não podem ser caladas, por mais incômoda que seja a mensagem. 3 de novembro de 2014 - DO R.DEMOCRATICA
PAZ AMOR E VIDA NA TERRA " De tanto ver triunfar as nulidades, De tanto ver crescer as injustiças, De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". [Ruy Barbosa]
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
Aleluia!
Petição anti-Dilma recebe 100 mil assinaturas no site da Casa Branca
Petição anti-Dilma recebe 100 mil assinaturas no site da Casa Branca
Texto pede que o governo americano se
posicione contra a "expansão do comunismo bolivariano no Brasil,
promovido pela administração de Dilma Rousseff" e já está entre as 20
mais populares no site
Marianna Rios -
Publicação: 03/11/2014 17:26 Atualização: 03/11/2014 17:37
Marianna Rios -
Publicação: 03/11/2014 17:26 Atualização: 03/11/2014 17:37
A insatisfação com o
resultado das eleições no Brasil fez com que brasileiros apelassem até
aos Estados Unidos para protestar. No site da Casa Branca (em uma seção
destinada a petições batizada de We the People), uma petição
criada em 28 de outubro – dois dias após a reeleição de Dilma Rousseff –
pede que o governo americano se posicione oficialmente contra a
expansão do “comunismo bolivariano no Brasil”, promovido pela
administração da petista, além de assinaturas eletrônicas para chamar a
atenção dos Estados Unidos para a causa.
O documento já recebeu mais de 100 mil adesões até a tarde desta segunda-feira (3/11) e está entre as 20 petições mais assinadas entre as 99 disponíveis no site oficial da Casa Branca. Ao atingir 100 mil assinaturas, ele está apto a receber uma resposta da Casa Branca se posicionando sobre a causa. Para criar uma petição, basta ser maior de 13 anos, abrir uma conta no site da Casa Branca e ter o e-mail validado.
“O Brasil não quer e não vai ser uma nova Venezuela e os Estados Unidos precisam ajudar os promotores da democracia e da liberdade no Brasil.” Para justificar a denúncia, o texto do documento duvida da credibilidade do sistema de votação, cita a relação da maior parte do Poder Judiciário com o PT e o temor da população beneficiada por programas sociais.
Entre as petições mais assinadas no site, há uma que pede que a Irmandade Muçulmana seja considerada uma organização terrorista e outra que quer o perdão a Edward Snowden (ex-funcionário da CIA que revelou detalhes de vários programas do sistema de vigilância amaericano).
Leia a íntegra da petição contra o governo de Dilma Rousseff
“Nós peticionamos o governo Obama para:
Se posicionar contra a expansão bolivariana comunista no Brasil promovida pelo governo de Dilma Rousseff.
Em 26/10, Dilma Rousseff foi reeleita e continuará o plano de seu partido de estabelecer um regime comunista no Brasil — nos moldes bolivarianos propostos pelo Foro de São Paulo. Nós sabemos que, aos olhos da comunidade internacional, a eleição foi integralmente democrática, mas as urnas usadas não são confiáveis, além do fato de que a cúpula do Judiciário é, em sua maioria, de membros do partido vencedor. Políticas sociais também influenciaram a escolha da presidente e as pessoas foram ameaçadas com a perda do benefício de alimentação caso não reelegessem Dilma. Conclamamos uma posição da Casa Branca em relação à expansão comunista na América Latina. O Brasil não quer e não será uma nova Venezuela, e os EUA que precisam ajudar os promotores da democracia e da liberdade no Brasil”.
O documento já recebeu mais de 100 mil adesões até a tarde desta segunda-feira (3/11) e está entre as 20 petições mais assinadas entre as 99 disponíveis no site oficial da Casa Branca. Ao atingir 100 mil assinaturas, ele está apto a receber uma resposta da Casa Branca se posicionando sobre a causa. Para criar uma petição, basta ser maior de 13 anos, abrir uma conta no site da Casa Branca e ter o e-mail validado.
“O Brasil não quer e não vai ser uma nova Venezuela e os Estados Unidos precisam ajudar os promotores da democracia e da liberdade no Brasil.” Para justificar a denúncia, o texto do documento duvida da credibilidade do sistema de votação, cita a relação da maior parte do Poder Judiciário com o PT e o temor da população beneficiada por programas sociais.
Entre as petições mais assinadas no site, há uma que pede que a Irmandade Muçulmana seja considerada uma organização terrorista e outra que quer o perdão a Edward Snowden (ex-funcionário da CIA que revelou detalhes de vários programas do sistema de vigilância amaericano).
Leia a íntegra da petição contra o governo de Dilma Rousseff
“Nós peticionamos o governo Obama para:
Se posicionar contra a expansão bolivariana comunista no Brasil promovida pelo governo de Dilma Rousseff.
Em 26/10, Dilma Rousseff foi reeleita e continuará o plano de seu partido de estabelecer um regime comunista no Brasil — nos moldes bolivarianos propostos pelo Foro de São Paulo. Nós sabemos que, aos olhos da comunidade internacional, a eleição foi integralmente democrática, mas as urnas usadas não são confiáveis, além do fato de que a cúpula do Judiciário é, em sua maioria, de membros do partido vencedor. Políticas sociais também influenciaram a escolha da presidente e as pessoas foram ameaçadas com a perda do benefício de alimentação caso não reelegessem Dilma. Conclamamos uma posição da Casa Branca em relação à expansão comunista na América Latina. O Brasil não quer e não será uma nova Venezuela, e os EUA que precisam ajudar os promotores da democracia e da liberdade no Brasil”.
DO CORREIOBRASILIENSE
A estupidez de um tucano.
Vice presidente do PSDB desaprova impeachment de Dilma.
Fico pasmo como o presidente nacional de um partido, grande como o PSDB,
pode ser tão desinformado. A manifestação não aconteceu porque a eleição foi
acirrada. Ela aconteceu porque o brasileiro que produz riqueza para o país está
cansado de ser tributado de maneira elevada para que o governo federal use esse
dinheiro (que é nosso e não deles) para comprar votos com programas
assistencialistas que não visam retirar o povo da pobreza, mas sim, deixa-lo
cada vez mais dependente do Estado.
O manifesto ocorreu porque, apesar de sabermos que todos os partidos
possuem quadros corruptos, o PT ultrapassou todos os limites, usando,
inclusive, a corrupção para comprar o Congresso como no episódio do Mensalão (o
que pode ser caracterizado como um golpe de Estado). A manifestação ocorreu
porque, além de um Congresso comprado temos um judiciário aparelhado.
Onde já se viu o cidadão não puder confiar no sistema eleitoral e o TSE
fazer pouco caso disso?
Se não se pode afirmar que houve fraude também não se pode afirmar que não
houve. Graças ao TSE a impressão do voto foi ridicularizada e os argumentos
apresentados pelo mesmo beiram a má-fé.
Nosso governo vem, há tempos, ajudando ditaduras sanguinárias como a
cubana, as africanas e a venezuelana o que, por si só, já é um atentado contra
os princípios democráticos. Se o Sr. acha que essas razões não são suficientes,
por favor, explique-me o impeachment do Collor que, por muito menos, saiu,
merecidamente, da Presidência da República.
Além da revolta de ler uma declaração estúpida vem a tristeza de ver que
no Brasil, o que deveria ser o maior partido de oposição ao governo, é na
verdade um partido de mentirinha. Aliás, esse alerta foi dado por Joaquim
Barbosa, que se referiu a todos os partidos brasileiros como sendo partidos de
mentirinha.
O PSDB deveria querer ser exceção mas prefere a omissão. O senhor Alberto Goldman deveria pedir
desculpas aos milhões de brasileiros que estão indignados e que, por falta de
opção, votaram em Aécio para tentar derrubar o governo mais nefasto que tivemos
depois da ditadura militar.
¨* ROBSON FILGUEIRAS - http://linkis.com/portalvox.com/5uBZw
DO MARIOFORTES
Petistas estão com medo da auditoria das urnas? Por que tanto “mimimi” após o pedido do PSDB?
O PSDB protocolou nesta quinta-feira (30) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedido de auditoria para verificar o resultado das eleições. A nota explicativa do partido à imprensa está aí na imagem ao lado, tirada da página peessedebista no Facebook.
Vejamos as reações petistas
“É inacreditável e vergonhoso. O PSDB insulta a democracia e o povo brasileiro. É um desserviço à democracia e um desrespeito à vontade do povo”
Vice-presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (SP):
É “lamentável”. ”Se não apresenta prova e se orienta por boato, o partido desrespeita o TSE. Uma representação dessa é negar a lisura dos ministros do TSE.”
Líder do governo na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS):
“O PSDB está ultrapassando os limites do respeito a um processo democrático que se exige de todo e qualquer partido. Está entrando perigosamente por um ambiente de 3º turno que tangencia o desrespeito à vontade da maioria.”
Deputado Carlos Zarattini (SP):
É “muito grave”. “O único objetivo disso é manter o clima de disputa e de acirramento.”
RETOMO. Só aí acima já são 4
motivos para as urnas serem auditadas. Por que os petistas estão com
tanto medo? Por que tanto “mimimi”? Se confiam na lisura do processo,
basta demonstrar ao público que ele é ‘liso’ de fato. Insulto à
democracia, ao contrário do que prega Rossetto, é esconder do povo os
boletins de urna.
Cortiz e Toffoli
Mais de 60 mil pessoas assinaram petição
virtual, pressionando o PSDB a pedir auditoria. Uma montanha de
denúncias de fraude, sei lá eu se verdadeiras, apareceu nas redes. Isto
sem contar os alertas para os meios tecnológicos de manipulação das
urnas eletrônicas, como aquele da advogada Maria Aparecida Cortiz que os
próprios blogs sujos do PT haviam mostrado. Cortiz denunciara a omissão
do ministro Dias Toffoli, bem como o desaparecimento de quatro páginas
de sua petição enviada ao TSE: “É o crime perfeito. O réu julga suas
próprias ações”, dissera ela. E Chinaglia ainda quer provas?
Ora, o que se está pedindo, em função dos
indícios e testemunhos, são justamente provas de legitimidade, já que
ninguém tem como conferir o resultado das maquininhas e, diante de um
TSE tomado por advogados historicamente ligados ao PT, como Toffoli,
Admar Gonzada e Luciana Lóssio, a desconfiança entre os eleitores é
inevitável, especialmente por conta da maneira como o resultado foi
divulgado.
E quem é Zarattini para acusar os
adversários de “manter o clima de disputa e de acirramento”? Eu sei: é
um petista; e, como tal, seguidor fiel da recomendação atribuída a
Lenin, “Xingue-os do que você é, acuse-os do que você faz”. Veja como
ele incitou o ódio contra a elite paulistana após a vitória de Dilma,
como mostrou na ocasião meu compadre Alexandre Borges:
Seguem minhas tuitadas e notas sobre este e outros assuntos:
- Ministro João Otávio de Noronha acha “prejudicial à democracia” pedido do PSDB de auditoria das urnas. Mais um motivo para serem auditadas.
- Se “não há nada que comprometa” lisura do processo de eleição, por que ministro Noronha reclama do pedido de auditoria? A reação compromete.
- Ministro Noronha: “Vão dizer que não confiam na urna eletrônica? E confiariam em quê? Na urna de papel?” Siiiiiiiiiiiiiiiimmmm!
- TSE informou que pedido de auditoria das urnas será “analisado oportunamente”. Quem sabe após as eleições de 2018, caso o PT perca, é claro.
- Esquerdismo típico: reclamar de auditoria das urnas no Brasil, mas até hoje dizer que recontagem da Flórida daria vitória a Gore sobre Bush.
- PSDB: “Reiteramos nossa confiança na Justiça Eleitoral.” Eu reitero minhas desconfianças da JE e críticas à linguagem subserviente do PSDB.
- Petistas distorceram fala do advogado de Youssef e ele teve de dizer que nunca desmentiu VEJA. Agora usaram erro do Globo. Tentem de novo!
- Facebook diz ter 864 milhões de usuários diários ativos. Parabéns, MAVs. Inflaram os números.
- A todos que me perguntam o que é MAV, apresento uma ferramenta incrível do nosso tempo: Google.
- Lula, que chamou Aécio de agressor de mulheres, filhinho de papai, e tucanos de nazistas, reclama de campanha agressiva contra o PT. Cínico.
- Lula a preconceituosos: “abra seu coração, dê uma chance para outras pessoas terem o que você já tem”. Ele vai dar suítes de 7 mil no Copa?
- Muito legal vocês aí terem votado numa presidente compulsivamente mentirosa. Suspeito que vocês também votaram no Jean Wyllys no BBB.
- Zuenir Ventura entrou na vaga de Ariano Suassuna na ABL. Ou seja: ficou a mesma idiotice política, saiu inteiramente a genialidade criadora.
- “Eu falo mais rápido, meu dedo é grosso, digito errado, sou analfabeto.” (Danilo Gentili me explicando no whatsapp por que me manda áudio.)
DO R.DEMOCRATICA
Eleições 2014: auditoria já!
Eu
continuo muito incomodado com a manifestação extemporânea de João
Otávio de Noronha, corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, que
decidiu desqualificar o pedido encaminhado pelo PSDB para que haja uma
auditoria nas eleições de 2014. Como vocês sabem, nunca desconfiei das
urnas eletrônicas, e sempre me pareceu um avanço tê-las. Ocorre que as
denúncias se multiplicaram. Há, nos milhares de protestos nas redes
sociais, um tanto de insatisfação com a reeleição de Dilma Rousseff? Há,
sim. Mas não é só isso. Antes que os políticos se incomodassem com a
caixa-preta das urnas eletrônicas, o povo já havia se incomodado.
Doutor
Noronha está bravo? Sugiro que ele pergunte a seus empregados se eles
confiam no sistema. A resposta certamente será “não”. E aí me cumpre
lembrar ao doutor que esse sistema existe não para o conforto dos
burocratas, mas para a satisfação dos eleitores. Parte da enorme
abstenção certamente se deve à desconfiança. As pessoas estão dando a
cara a tapa em vídeos; fazem denúncias com CPF, nome completo e RG.
Alguma resposta tem de ser dada, e é claro que não pode ser apenas um
faniquito do corregedor.
Ora, o modelo é assim tão seguro? Então vejam este vídeo:
O jornal “Diário de Goiás” publicou uma reportagem
a respeito do caso no dia 12 de outubro. Robson Ronne Brandão Rezende,
que mora no conjunto Cidade Vera Cruz II, em Aparecida de Goiânia, em
Goiás, encontrou num lixo uma sacola plástica com os seguintes
documentos referentes à disputa eleitoral no primeiro turno:
- 2 cadernos identificados como “Manual do Mesário com Biometria 2014”;
- 2 cadernos identificados como “Folhas de Votação – Eleições Gerais 2014 – Justiça Eleitoral, Zona 0136. Local 1511 – Seção 0468;
- Lista dos partidos políticos;
- pen drive da urna;
- o extrato que deveria ser enviado ao TRE;
- justificativas de ausência.
- 2 cadernos identificados como “Folhas de Votação – Eleições Gerais 2014 – Justiça Eleitoral, Zona 0136. Local 1511 – Seção 0468;
- Lista dos partidos políticos;
- pen drive da urna;
- o extrato que deveria ser enviado ao TRE;
- justificativas de ausência.
Por sugestão do advogado Ubaldo Barbosa, o material foi enviado à Polícia Federal — abaixo, vocês veem o “Auto de Apreensão”.
Segundo o
TRE, o malote da Zona 0468 se perdeu, provavelmente, quando o material
foi descarregado no Sesc Faiçalville, onde ocorria a apuração da Zona
136. Ele deve ter caído no chão, e alguém o colocou numa sacola e jogou
no lixo. Ah, bom! O tribunal informa que isso não atrapalhou a apuração
porque, quando se deu pela falta do malote, um novo pen drive foi rodado
com os votos. O resultado da urna está no site do Diário de Goiás.
Vamos ver
O episódio, por si, prova que há fraude? Não! Mas não venha o doutor Noronha afirmar que aí está a evidência de que o sistema é seguro. Como se vê, não é. O pen drive de uma urna pode ir parar no lixo. Pergunto: existe algum registro da Justiça Eleitoral em Goiás sobre o sumiço do material? Não fosse o “Auto de Apreensão” da Polícia Federal e a denúncia feita, teríamos como saber do ocorrido? E que se note, hein: a afirmação é que se rodou um novo pen drive e se registraram os votos que estavam nas urnas. Os que justificaram votos, no entanto, seriam prejudicados. Pergunto de novo: existe o documento, na Justiça Eleitoral, acusando o sumiço do malote?
O episódio, por si, prova que há fraude? Não! Mas não venha o doutor Noronha afirmar que aí está a evidência de que o sistema é seguro. Como se vê, não é. O pen drive de uma urna pode ir parar no lixo. Pergunto: existe algum registro da Justiça Eleitoral em Goiás sobre o sumiço do material? Não fosse o “Auto de Apreensão” da Polícia Federal e a denúncia feita, teríamos como saber do ocorrido? E que se note, hein: a afirmação é que se rodou um novo pen drive e se registraram os votos que estavam nas urnas. Os que justificaram votos, no entanto, seriam prejudicados. Pergunto de novo: existe o documento, na Justiça Eleitoral, acusando o sumiço do malote?
É esse “modelo” que Noronha não admite que seja nem mesmo questionado? Ora, doutor! Assim não dá!
Os casos
que estão aparecendo às pencas requerem uma resposta, sim. E lembro mais
uma vez ao doutor: apresentar petições ao poder público é uma garantia
básica das democracias. E, ao servidor, cabe não julgar essa petição
fora de sua instância adequada. A imprensa, por exemplo, não deve servir
de tribunal a um juiz, não é mesmo?
Auditoria já!
Texto publicado originalmente às 2h27
Por Reinaldo AzevedoFotomontagem que circula pelas redes sociais |
O fato da Folha vez por outra publicar alguma matéria contendo uma denúncia contra o governo petista não lhe confere o status de imparcialidade. Na verdade, é mais um estratagema que na edição seguinte abrirá a oportunidade para que os eventuais denunciados sejam generosamente ouvidos numa matéria destinada a minimizar o estrago. Note-se que o jornal poderá inclusive adiantar uma denúncia, um furo de reportagem, para na sequência ir amenizando e relativizando a denúncia; diminuindo o seu impacto e dando tempo para que os acusados sejam blindados. O Lula, por exemplo, continua tão blindado, mas tão blindado que já não pode mais andar pelas ruas deste país.
Aliás, a imparcialidade é cabível quando um país é civilizado e não tem no comando da Nação um bando de rematados psicopatas, como é o caso do Brasil. Quando a Nação está sob o relho de criminosos vestidos de presidente, de ministros ou de assessores e marketeiros, o instituto da imparcialidade não pode ser praticado.
Nesta circunstância, o que a imprensa tem de fazer é repudiar os assassinos da democracia e da liberdade em defesa do Estado de Direito Democrático no qual está embutida a própria liberdade de imprensa. Relativizar isso seria a mesma coisa que durante o reinado do genocida alemão, fosse possível trivializar os fatos enquanto os cadáveres de milhares de judeus ardiam nas macabras fornalhas de Auschwitz.
A Folha de S. Paulo não é um jornal na acepção do termo. É um panfleto esquerdista que se dedica a edulcorar mentiras e chicanas em proveito do projeto de poder perpétuo do PT. Não está a serviço do Brasil, como propala o slogan do jornal. Está a serviço da vagabundagem, da roubalheira, da corrupção, da mentira e, por fim, da depravação moral e irrestrita da sociedade brasileira.
Sua leitura, como afirmei na primeira linha deste post, serve para medir os humores bolivarianos do PT. Quando os editores e repórteres começam a perder até mesmo aquele falso viés de isenção, como se viu na capa do jornal deste domingo é tiro e queda. Quando o jornal combinou com os russos uma passeata comunista para esvaziar o Fora Dilma, Fora Lula e Fora PT que explodiu na av. Paulista neste sábado, gerando uma manchete picareta e mentirosa, pode-se aferir, sem sombra de dúvidas, que os humores bolivarianos do PT estão ácidos.
E esta é uma excelente notícia. Não tem preço ver os petistas com azia e flatulência temendo pelo futuro de seu projeto de venezuelização do Brasil.
E, para tentar ainda fazer crer ao público que a Folha de S. Paulo é um jornal que tem lado mas que publica tudo, conforme está num de seus anúncios, esse diário descolado abre espaço para dois articulistas: Reinaldo Azevedo e Luiz Felipe Pondé. O resto é casca grossa, ratazana comunista vagabunda, penas alugadas do Lula e que ainda por cima escrevem mal e são tediosamente chatos. Um e outro se salva.
Este é o pretensioso e abusado jornal Folha de S. Paulo, já apelidado nas redes sociais de Falha de S. Paulo. Não é à toa que o principal assessor bolivariano da Dilma, o indigitado Gilberto Carvalho, mais conhecido como o homem do carro preto em Ribeirão, afirmou dia desses que o único jornal que ele gosta é a Folha de S. Paulo. O resto ele deseja enquadrar num troço chamado de "controle social da mídia", o que quer dizer simplesmente censura!
Dentre o lixo publicado na edição desta segunda-feira, salva-se o artigo do filósofo Luiz Felipe Pondé, uma verdadeira pérola que brilha sobre o chorume.
Por isso em homenagem ao Pondé e aos estimados leitores deste blog, transcrevo o artigo na íntegra. Leiam que está supimpa.
Diálogo ou Secessão?
O PT ensinou bem o ódio político ao Brasil e agora poderá provar do próprio veneno
Por Luiz Felipe Pondé
A
presidente bolivariana reeleita abriu seu novo reinado falando em
diálogo. Gato escaldado tem medo de água fria: seria este o mesmo tipo
de diálogo oferecido à "Veja"?
Ou às depredações que a militância petista fez à Editora Abril?
Ou às mentiras usadas contra Marina Silva e Aécio Neves durante a propaganda política?
Ou
às perseguições escondidas a profissionais de diversas áreas que recusam
aceitar a cartilha petista, fazendo com que eles percam o emprego ou
fiquem alijados de concursos e editais?
Sei,
muitos ainda negam a ideia de que exista um processo de destruição da
liberdade de pensamento no Brasil. Mas, uma das razões que fazem este
processo ser invisível é porque a maior parte dos intelectuais,
professores, jornalistas, artistas e agentes culturais diversos concorda
com a destruição da liberdade de pensamento no Brasil, uma vez que são
membros da mesma seita bolivariana.
O
"marco regulatório da mídia", item do quarto mandato bolivariano, é
justamente o nome fantasia para a destruição da liberdade de imprensa no
país.
Diálogo?
Sim, contanto que se aceite a truculência petista e seus abusos de
poder. Deve-se responder a este diálogo com uma política de secessão.
Não institucional (como nos EUA no século 19 entre o norte e o sul), não
se trata de uma chamada à guerra, mas sim uma chamada à continuidade da
polarização política.
A presidente ganhou a eleição dentro das regras e, portanto, deve ser reconduzida a presidência com soberania plena.
Mas
nem por isso ela deve se iludir e pensar que representa o Brasil como um
todo: não, ela representa apenas metade do Brasil. A outra foi obrigada
a aceitá-la.
Precisamos
de uma militância de secessão: que os bolivarianos durmam inseguros com
o dia seguinte, porque metade do país já sabe que eles não são de
confiança.
Que fique claro que a batalha foi ganha pelos bolivarianos, mas, a guerra acabou de começar, e começou bem.
O
Brasil está dividido. Esta frase pode ter vários sentidos. O partido
bolivariano venceu de novo, completando em 2018 16 anos no poder --o que
já dá medo a qualquer pessoa minimamente inteligente ou sem má-fé
política.
A divisão do Brasil hoje é fruto inclusive da própria militância bolivariana que insiste em falar em "nós e eles".
O
fato da eleição para presidente ter sido decidida por alguns poucos
votos a favor dos bolivarianos não implica que o lado derrotado veja a
vencedora como sua representante legítima, ainda que legal.
O PT ensinou bem ao Brasil o que significa ódio político e agora corre o risco de provar do próprio veneno.
Falo
de uma secessão simbólica, e que, creio, deve ser levada mais a sério
pela intelligentsia (normalmente a favor do projeto bolivariano, mesmo
que, às vezes, com sotaque e afetação francesa ou alemã).
Os intelectuais não estão nem aí pra corrupção. Seu novo slogan é "rouba, mas faz o social".
Não,
não estou dizendo que aqueles que votaram contra o projeto bolivariano
de domínio totalitário do país devam recusar institucionalmente o
resultado das eleições.
Estou dizendo que devem levar a fundo uma política de recusa sistemática da lógica de dominação petista.
Os
bolivarianos virão com sua "democratização das mídias", outro nome
fantasia pra destruir a autonomia institucional, demitir gente
"inadequada", tornar a mídia confiável aos projetos do "povo deles" --o
único que aceitam. Na verdade, fazer da mídia refém do movimento MTSM
(os "trabalhadores sem mídia").
Esta
recusa deve ser levada a cabo nas salas de aula das escolas de ensino
médio (onde professores descaradamente pregavam voto na candidata
petista), nas universidades, nos bares, nos empregos, nas redes sociais.
Dito
de outra forma: a polarização do debate deve continuar, e se
aprofundar. Sem trégua. Do contrário, o PT ficará no poder mil anos.
Pacto institucional, governabilidade, vida normal dentro das instituições democráticas, sim.
Mas secessão política cotidiana em todo lugar onde algum bolivariano quiser acuar quem recusar a cartilha totalitária petista. DO ALUIZIOAMORIM
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