Fotomontagem que circula pelas redes sociais |
O fato da Folha vez por outra publicar alguma matéria contendo uma denúncia contra o governo petista não lhe confere o status de imparcialidade. Na verdade, é mais um estratagema que na edição seguinte abrirá a oportunidade para que os eventuais denunciados sejam generosamente ouvidos numa matéria destinada a minimizar o estrago. Note-se que o jornal poderá inclusive adiantar uma denúncia, um furo de reportagem, para na sequência ir amenizando e relativizando a denúncia; diminuindo o seu impacto e dando tempo para que os acusados sejam blindados. O Lula, por exemplo, continua tão blindado, mas tão blindado que já não pode mais andar pelas ruas deste país.
Aliás, a imparcialidade é cabível quando um país é civilizado e não tem no comando da Nação um bando de rematados psicopatas, como é o caso do Brasil. Quando a Nação está sob o relho de criminosos vestidos de presidente, de ministros ou de assessores e marketeiros, o instituto da imparcialidade não pode ser praticado.
Nesta circunstância, o que a imprensa tem de fazer é repudiar os assassinos da democracia e da liberdade em defesa do Estado de Direito Democrático no qual está embutida a própria liberdade de imprensa. Relativizar isso seria a mesma coisa que durante o reinado do genocida alemão, fosse possível trivializar os fatos enquanto os cadáveres de milhares de judeus ardiam nas macabras fornalhas de Auschwitz.
A Folha de S. Paulo não é um jornal na acepção do termo. É um panfleto esquerdista que se dedica a edulcorar mentiras e chicanas em proveito do projeto de poder perpétuo do PT. Não está a serviço do Brasil, como propala o slogan do jornal. Está a serviço da vagabundagem, da roubalheira, da corrupção, da mentira e, por fim, da depravação moral e irrestrita da sociedade brasileira.
Sua leitura, como afirmei na primeira linha deste post, serve para medir os humores bolivarianos do PT. Quando os editores e repórteres começam a perder até mesmo aquele falso viés de isenção, como se viu na capa do jornal deste domingo é tiro e queda. Quando o jornal combinou com os russos uma passeata comunista para esvaziar o Fora Dilma, Fora Lula e Fora PT que explodiu na av. Paulista neste sábado, gerando uma manchete picareta e mentirosa, pode-se aferir, sem sombra de dúvidas, que os humores bolivarianos do PT estão ácidos.
E esta é uma excelente notícia. Não tem preço ver os petistas com azia e flatulência temendo pelo futuro de seu projeto de venezuelização do Brasil.
E, para tentar ainda fazer crer ao público que a Folha de S. Paulo é um jornal que tem lado mas que publica tudo, conforme está num de seus anúncios, esse diário descolado abre espaço para dois articulistas: Reinaldo Azevedo e Luiz Felipe Pondé. O resto é casca grossa, ratazana comunista vagabunda, penas alugadas do Lula e que ainda por cima escrevem mal e são tediosamente chatos. Um e outro se salva.
Este é o pretensioso e abusado jornal Folha de S. Paulo, já apelidado nas redes sociais de Falha de S. Paulo. Não é à toa que o principal assessor bolivariano da Dilma, o indigitado Gilberto Carvalho, mais conhecido como o homem do carro preto em Ribeirão, afirmou dia desses que o único jornal que ele gosta é a Folha de S. Paulo. O resto ele deseja enquadrar num troço chamado de "controle social da mídia", o que quer dizer simplesmente censura!
Dentre o lixo publicado na edição desta segunda-feira, salva-se o artigo do filósofo Luiz Felipe Pondé, uma verdadeira pérola que brilha sobre o chorume.
Por isso em homenagem ao Pondé e aos estimados leitores deste blog, transcrevo o artigo na íntegra. Leiam que está supimpa.
Diálogo ou Secessão?
O PT ensinou bem o ódio político ao Brasil e agora poderá provar do próprio veneno
Por Luiz Felipe Pondé
A
presidente bolivariana reeleita abriu seu novo reinado falando em
diálogo. Gato escaldado tem medo de água fria: seria este o mesmo tipo
de diálogo oferecido à "Veja"?
Ou às depredações que a militância petista fez à Editora Abril?
Ou às mentiras usadas contra Marina Silva e Aécio Neves durante a propaganda política?
Ou
às perseguições escondidas a profissionais de diversas áreas que recusam
aceitar a cartilha petista, fazendo com que eles percam o emprego ou
fiquem alijados de concursos e editais?
Sei,
muitos ainda negam a ideia de que exista um processo de destruição da
liberdade de pensamento no Brasil. Mas, uma das razões que fazem este
processo ser invisível é porque a maior parte dos intelectuais,
professores, jornalistas, artistas e agentes culturais diversos concorda
com a destruição da liberdade de pensamento no Brasil, uma vez que são
membros da mesma seita bolivariana.
O
"marco regulatório da mídia", item do quarto mandato bolivariano, é
justamente o nome fantasia para a destruição da liberdade de imprensa no
país.
Diálogo?
Sim, contanto que se aceite a truculência petista e seus abusos de
poder. Deve-se responder a este diálogo com uma política de secessão.
Não institucional (como nos EUA no século 19 entre o norte e o sul), não
se trata de uma chamada à guerra, mas sim uma chamada à continuidade da
polarização política.
A presidente ganhou a eleição dentro das regras e, portanto, deve ser reconduzida a presidência com soberania plena.
Mas
nem por isso ela deve se iludir e pensar que representa o Brasil como um
todo: não, ela representa apenas metade do Brasil. A outra foi obrigada
a aceitá-la.
Precisamos
de uma militância de secessão: que os bolivarianos durmam inseguros com
o dia seguinte, porque metade do país já sabe que eles não são de
confiança.
Que fique claro que a batalha foi ganha pelos bolivarianos, mas, a guerra acabou de começar, e começou bem.
O
Brasil está dividido. Esta frase pode ter vários sentidos. O partido
bolivariano venceu de novo, completando em 2018 16 anos no poder --o que
já dá medo a qualquer pessoa minimamente inteligente ou sem má-fé
política.
A divisão do Brasil hoje é fruto inclusive da própria militância bolivariana que insiste em falar em "nós e eles".
O
fato da eleição para presidente ter sido decidida por alguns poucos
votos a favor dos bolivarianos não implica que o lado derrotado veja a
vencedora como sua representante legítima, ainda que legal.
O PT ensinou bem ao Brasil o que significa ódio político e agora corre o risco de provar do próprio veneno.
Falo
de uma secessão simbólica, e que, creio, deve ser levada mais a sério
pela intelligentsia (normalmente a favor do projeto bolivariano, mesmo
que, às vezes, com sotaque e afetação francesa ou alemã).
Os intelectuais não estão nem aí pra corrupção. Seu novo slogan é "rouba, mas faz o social".
Não,
não estou dizendo que aqueles que votaram contra o projeto bolivariano
de domínio totalitário do país devam recusar institucionalmente o
resultado das eleições.
Estou dizendo que devem levar a fundo uma política de recusa sistemática da lógica de dominação petista.
Os
bolivarianos virão com sua "democratização das mídias", outro nome
fantasia pra destruir a autonomia institucional, demitir gente
"inadequada", tornar a mídia confiável aos projetos do "povo deles" --o
único que aceitam. Na verdade, fazer da mídia refém do movimento MTSM
(os "trabalhadores sem mídia").
Esta
recusa deve ser levada a cabo nas salas de aula das escolas de ensino
médio (onde professores descaradamente pregavam voto na candidata
petista), nas universidades, nos bares, nos empregos, nas redes sociais.
Dito
de outra forma: a polarização do debate deve continuar, e se
aprofundar. Sem trégua. Do contrário, o PT ficará no poder mil anos.
Pacto institucional, governabilidade, vida normal dentro das instituições democráticas, sim.
Mas secessão política cotidiana em todo lugar onde algum bolivariano quiser acuar quem recusar a cartilha totalitária petista. DO ALUIZIOAMORIM
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