sábado, 2 de julho de 2011

PR, o partido do Edir, arrebenta com o 7º mandamento.

Ora vejam só.
O PR, através de Alfredo Nascimento, Ministro dos Transportes, dá um pé na bunda do 7º mandamento da Lei de Deus, e escancara a porta do Ministério para roubalheira, segundo a reportagem da Revista VEJA desta semana, que está nas bancas.

Segundo a revista, o esquemão das obras de caridade realizadas pelo PAC da dona Mintira, faziam jorrar nas contas do partido 4% do valor de obras e aditamentos em forma propina ( ou seria dízimo? ) para o partido do Edir e era comandado, segundo empresários ouvidos pela revista, pelo próprio Ministro e por ninguém menos que Valdemar Costa Neto aquele safado do Mensalão do LuLLa.

Na relação dos demitidos estão:

Mauro Barbosa da Silva, chefe de gabinete do ministro; Luís Tito Bonvini, assessor do gabinete do ministro; Luís Antônio Pagot, diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit); e José Francisco das Neves, diretor-presidente da Valec.

A nota do Ministro chega a ser hilária. Leiam:

"Tal preocupação atende não apenas a necessidade de efetivo controle sobre os dispêndios do ministério, mas também a determinação de acompanhar as diretrizes orçamentárias do governo como um todo. Característica de sua passagem pelo governo federal em gestões anteriores e, obedecendo à sua postura como homem público, Alfredo Nascimento atua em permanente alinhamento à orientação emanada pela presidente".

O governo de dona Mintira, a EXCELENTE ADMINISTRADORA DO CACHAÇA, é um antro de ladrões e um cenário de escâdalos.
Vai barrar O Chefe.


EXTRA! O Seboso está com os dias contados.

Recebi um email da Comunidade Cubana que vive nos Estados Unidos e, pelas informações que continha, repassei para algumas pessoas com especialização em câncer do tipo que o Seboso de Caracas hospeda em seu orifício retofuricular.
Acabei de receber a resposta.

SOMENTE UM MILAGRE REALIZADO PELO CAPETA, óbvio, PODE SALVAR CHAVES.
Explico.

Quando se anunciou que o Caraquento estava com abscesso pélvico a informação escondia que ele estava com infecção grave oriunda de cirurgia anterior feita de forma descuidada por um médico cubano.
Diante do quadro infeccioso, o melequento foi levado às pressas para Cuba PARA TRATAR DA INFECÇÃO onde se descobriu que a origem desta infecção era, além da mal feita cirurgia, também o tumor cancerígeno que estava instalado em seu orifício retofuricular e que causou perfurações em seu aparelho digestivo.

NÃO SE RECOMENDA A QUIMIOTERAPIA QUANDO SE EVIDENCIA A PRESENÇA DE INFECÇÃO.

É uma contra-indicação da quimioterapia.
Segue abaixo alguns exemplos ( INCA ):

Condições gerais do paciente:
  • menos de 10% de perda do peso corporal desde o início da doença;
• ausência de contra-indicações clínicas para as drogas selecionadas;
ausência de infecção ou infecção presente, mas sob controle;
• capacidade funcional correspondente aos três primeiros níveis, segundo os índices propostos por Zubrod e Karnofsky.
 
A situação do Caraquense é gravíssima, pois já estava evidenciada a presença de metástases provocadas pela extensão do tumor quando descoberto.
Por prioridade tem que se tratar a infecção para depois proceder ao uso dos quimioterápicos.

É o gato correndo atrás do rabo.

Segundo estas pessoas que consultei, pode-se dizer que os dias do seboso caraquense estão contatos.

Em liguajar mais claro: CHAVES JÁ ERA. 

DO BLOG COM GENTE DECENTE

KKKKKKKKK! PAGOT "PAGÔ" MICO!

ELLe ia tocar fogo nos pedágios.
Acabou com o traseiro queimado.
Sai fora bundão.



pagot

CONVOCAÇÃO - VAMOS NESSA?



+++++++ CONVOCAÇÃO +++++++O POVO BRASILEIRO ESTÁ CONVOCADO PARA GRANDE MANIFESTAÇÃO
PARALIZAÇÃO
DIA 1 DE AGOSTO DE 2011, SEGUNDA FEIRA
SEGUINDO O EXEMPLO DO POVO ÁRABE QUE SE CANSOU DO GOVERNO, O BRASILEIRO NÃO PODE MAIS SUPORTAR
/ ACEITAR QUE OS NOSSOS GOVERNANTES FAÇAM DO NOSSO PAÍS UM NEGÓCIO DE ENRIQUECIMENTO PRÓPRIO E NOS DEIXE NO DESCASO DA IRRESPONSABILIDADE DOS ORGÃOS PUBLICOS.

Auxílio-reclusão = média de R$ 586,51; Salário Mínimo = relutantemente R$ 545,00;
Custo médio do presidiário em MG = R$ 1,7 mil; Custo médio do estudante de ensino fundamental e médio em MG = R$ 149,05;
REFORMA POLÍTICA JÁ(Redução do número de Senadores, Deputados Fed/Est e Vereadores) !!
REFORMA JUDICIÁRIA JÁ !!
REFORMA TRIBUTÁRIA JÁ !!

SOMENTE DESSA FORMA FICAREMOS COMPETITIVOS COM O MUNDO AÍ FORA, (CHINA ETC.)

JÁ NÃO TEREMOS AS REFORMAS NOS AEROPORTOS E ESTÁDIOS QUE PRECISARÍAMOS, A COPA E OLIMPÍADAS ESTÃO SE APROXIMANDO E POUCA COISA NOS FICARÁ COMO ESTRUTURA, SERÃO DADOS ''JEITINHOS'', MAS PAGAREMOS ALTO, TENHA CERTEZA.

CARAS PINTADAS EM AÇÃO, OS POLÍTICOS PRECISAM ESTAR SOB O NOSSO CONTROLE, SEREM NOSSOS FUNCIONÁRIOS, NOSSOS REAIS REPRESENTANTES.
NÃO A IMUNIDADE PALAMENTAR
NÃO A CORRUPÇÃO
NÃO A POUCA VERGONHA PÚBLICA
O BRASIL PRECISA MUDAR E VOCE PRECISA ESTAR CONOSCO, SOMENTE UNIDOS IREMOS MUDAR O NOSSO PAÍS.

NOSSO POVO ESTÁ MORRENDO NAS FILAS DOS HOSPITAIS PÚBLICOS, AMBULANCIAS E EQUIPAMENTOS COMPRADOS JÁ DERAM A ALGUM POLÍTICO E AUTORIDADE SUA COMISSÃO, POREM ESTÃO PARADOS SE ESTRAGANDO POIS NÃO DARÃO MAIS LUCRO, SOMENTE DESPESAS, CONTRATAÇÃO DE PESSOAL E ATENDIMENTO DA POPULAÇÃO NÃO ERAM OS SEUS PENSAMENTOS.

REFORMA PRISIONAL JÁ !!
SOMENTE NO BRASIL EXISTE TANTO BENEFÍCIO PARA QUEM ESTÁ PRESO - ESTRUTURA PARA RECUPERAÇÃO DO PRESO AO INVÉS DE VISITAS ÍNTIMAS E OUTRAS FACILIDADES.


O BRASIL TEM SE MOSTRADO UM PAÍS RICO, RICO EM PETRÓLEO, MINERAIS, TURISMO, CULTURA ETC, AGORA PRECISA APRENDER A DIVIDIR ESSA RIQUEZA COM SEU POVO ATRAVÉS DE UMA MELHOR EDUCAÇÃO, SAÚDE PÚBLICA, SEGURANÇA E ESTRUTURA INDUSTRIAL E PRODUTIVA, PARA QUE ASSIM POSSAMOS TER UM PAÍS JUSTO E FORTE.

PROGRAME-SE, SEGUNDA FEIRA, DIA 1 DE AGOSTO, TODO O BRASIL NAS RUAS PROTESTANDO E EXIGINDO MUDANÇAS OU NUNCA SEREMOS LEVADOS A SÉRIO E FICAREMOS SEMPRE NO TERCEIRO MUNDO, PORÉM OS POLÍTICOS CONTINUARÃO SE ENRIQUECENDO E DESFRUTANDO DOS BENEFÍCIOS DA VIDA PUBLICA CORRUPTA.
O STJ NÃO DEVERÁ MAIS TER SEUS REPRESENTANTES NOMEADOS PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, PARA FICAREM DIZENDO AMEM A TODA FALCRATUA COMETIDA POR ELE PELOS SEUS "CUMPANHEIROS ALOPRADOS". DEVERÃO SER NOMEADOS POR UM COLEGIADO DE MAGISTRADOS, LEVANDO EM CONTA SUA NOTARIEDADE, CONHECIMENTO JURÍDICO E SOBRETUDO, SUA HONESTIDADE.

CHEGA !!!!
PODEMOS EXIGIR MUDANÇAS, FAÇA A SUA PARTE !!!!

ENVIE ESSA MENSAGEM AO MAIOR NÚMERO DE PESSOAS QUE VOCE PUDER

DO BLOG GRAÇA NO PAIS DAS MARAVILHAS

Caixa preta da Petrobrás beneficia empresa de senador com contratos de R$ 57 milhões sem licitação.

Uma empresa do senador e ex-ministro Eunício Oliveira (PMDB-CE), a Manchester Serviços Ltda., assinou sem licitação contratos que somam R$ 57 milhões com a Petrobrás para atuar na Bacia de Campos, região de exploração do pré-sal no Rio de Janeiro. Documentos da estatal mostram que foram feitos, entre fevereiro de 2010 e junho de 2011, oito contratos consecutivos com a Manchester.A matéria é do Estadão.
Os prazos de cada um dos contratos são curtos, de dois a três meses de duração, e tudo por meio de "dispensa de licitação", ou seja, sem necessidade de concorrência pública. Eleito senador em outubro, Eunício é presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Casa. Cerca de R$ 25 milhões foram repassados pela Petrobrás à Manchester em 2010, ano de eleições. A nove dias do segundo turno presidencial, por exemplo, Petrobrás e Manchester fecharam um novo contrato - via "dispensa de licitação" e pelo prazo de 90 dias - no valor de R$ 8,7 milhões. Desde então, já no governo de Dilma Rousseff, novos contratos foram celebrados sem concorrência pública com a empresa do senador, entre eles um de R$ 21,9 milhões (de número 4600329188) para serviços entre abril e junho deste ano. 
A Manchester tem sede em Brasília, mas instalou filial em Macaé num sobrado de uma rua sem saída, a poucas quadras da sede da Petrobrás na cidade fluminense. A empresa é contratada para fornecer mão de obra terceirizada à estatal, incluindo geólogos, biólogos, engenheiros e administradores. O diretor da Área Internacional da Petrobrás, Jorge Zelada, e o diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa, foram indicados no governo passado pelo PMDB, partido de Eunício, e mantidos no governo Dilma. A Petrobrás confirmou ao Estado os valores e a "dispensa de licitação". Informou que novos contratos foram feitos com a Manchester sem concorrência pública "em decorrência de problemas em processo licitatório". Eunício se nega a falar sobre o assunto, sob a alegação de que está afastado das decisões da empresa. Ele escalou o sócio Nelson Ribeiro Neves para se manifestar à reportagem. O senador é dono de 50% da sociedade da Manchester, conforme informação dele mesmo à Justiça Eleitoral e confirmada na Junta Comercial. 

Antes de virar senador, Eunício foi deputado federal e ministro das Comunicações do governo Lula. É membro da Executiva Nacional do PMDB. Em julho do ano passado, ofereceu um jantar em sua casa para Dilma (veja foto ao lado) com a presença de mais de 300 pessoas. A mesma casa foi palco de homenagem, em dezembro, ao então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A empresa do senador fornece mão de obra para áreas estratégicas da Petrobrás, que, por ser estatal, não precisa publicar seus contratos no Diário Oficial da União nem no Portal da Transparência, mantido pela Controladoria-Geral da União (CGU). Segundo a gerente da empresa em Macaé, são pelo menos mil funcionários da Manchester atuando na gestão administrativa "on shore" (em terra) em Macaé. Procurada pelo Estado na quarta-feira, a gerente da empresa na cidade, que se identificou como Fabiane, fez um apelo para que a reportagem não fizesse a vinculação da Manchester com a Petrobrás. "Só não quero que mencione a empresa. Não vincule o nome da empresa neste momento." 

Os documentos da Petrobrás mostram que um contrato de R$ 4,3 milhões foi feito para prestação de serviços entre 23 de fevereiro e 29 de abril de 2010. Outro de R$ 8,7 milhões referiu-se ao período de 10 de maio a 26 de julho do mesmo ano. De 13 de agosto a 24 de setembro, Petrobrás e Manchester firmaram contrato de R$ 4,3 milhões, e logo depois, entre 22 de outubro e 22 de janeiro, a empresa do senador recebeu mais R$ 8,7 milhões. O primeiro contrato fechado no governo Dilma com dispensa de licitação ocorreu no dia 26 de janeiro, com vigência até 22 de maio, pelo valor de R$ 8,7 milhões. Entre 18 de abril e 14 de junho, aparece o contrato de R$ 21,9 milhões. As duas empresas ainda assinaram um contrato menor, de R$ 872 mil, vigente de 11 de março a 11 de junho. Por "convite", a Manchester receberá mais R$ 298 mil para prestar serviços administrativos até fevereiro de 2012. 

O valor repassado pela estatal à empresa do senador entre 2010 e 2011 é muito superior ao que ela recebe de outros órgãos do governo federal. No mesmo período, a Manchester faturou, segundo dados do Portal da Transparência, R$ 17,8 milhões de sete ministérios, menos da metade do que a empresa ganhou somente da Petrobrás. O senador Eunício Oliveira foi tesoureiro do PMDB na campanha presidencial do ano passado (na foto com Lula, José Pimentel e Cid Gomes), que levou Dilma Rousseff ao Planalto. Eunício permanece no cargo de tesoureiro do partido. A Manchester Serviços Ltda. é mencionada no escândalo de corrupção do Distrito Federal, conhecido como "mensalão do DEM". 

Os nomes da empresa e do senador Eunício Oliveira aparecem em relatório da Polícia Federal que levanta suspeita sobre pagamento de R$ 666 mil autorizado pelo governo do DF. A PF sugere que seja aprofundada a investigação. Em junho de 2010, o Tribunal de Justiça do DF condenou a Manchester a não fechar mais contratos com órgãos públicos por cinco anos, por irregularidades em licitação em serviços prestados para o Banco de Brasília (BRB). "Os valores pagos foram estabelecidos em valores bem superiores aos praticados no mercado", disse decisão do juiz Alvaro Luis Ciarlini. A empresa e o BRB recorreram da decisão.
DO COTURNO NOTURNO

Políticos e especialistas reagem às mentiras deslavadas de artigo de Sarney

Por Isabel Braga e Adauri Antunes Barbosa, no Globo:
Após ser criticado por ter chamado, em sua biografia, o ex-deputado Ulysses Guimarães de “político menor”, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), voltou a ser alvo de condenações pelo artigo publicado nesta sexta-feira no jornal “Folha de S. Paulo”. No texto, Sarney diz que, sem o Plano Cruzado, teria sido deposto da Presidência. Também afirmou que o plano foi “a primeira grande redistribuição de renda do Brasil”. E que em seu governo o Plano Real já estava idealizado, mas não foi implementado por falta de “condições políticas”.
Para o líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO), Sarney quer rever a História de um plano econômico terrível: “É uma tentativa revisionista. O Cruzado foi uma ilusão terrível, uma maneira que se encontrou de eleger governadores peemedebistas e políticos governistas. Encerradas as eleições, vieram os reajustes. Um plano equivocado, mal construído, um fiasco, um estelionato econômico e eleitoral contra a população e a nação brasileira”.
Tucano diz que plano Cruzado foi eleitoreiro
O líder do DEM afirmou que o Plano Cruzado dificultou a busca pela estabilidade econômica, e não o contrário, como defende Sarney no artigo: “Ele deveria é reconhecer que foi levado ao erro por economistas demagogos e não ficar enaltecendo um engodo. Para consertar o erro, foi preciso a política econômica feijão com arroz do Mailson da Nóbrega, que deu fundamentos para a estabilidade. Foi a parte responsável do governo Sarney.”
O líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP), disse que o Cruzado foi um plano eleitoreiro:”Aquilo foi um estelionato eleitoral, serviu para eleger governadores do PMDB. Não tem a mínima comparação com o Real, nem na concepção, nem nos fundamentos econômicos e, sobretudo, nos resultados”.
Para especialista, Sarney tenta mudar História
O historiador Marco Antonio Villa, do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), também criticou Sarney: “Sarney está criando um passado que não existe, criando um marimbondo de fogo histórico. Confesso que fiquei enojado com esse artigo. O artigo esconde o fracasso do Plano Cruzado e de seu governo porque tenta se apropriar do sucesso dos outros. É um estelionato histórico.” Para o professor da UFSCar, Sarney “delira” quando afirma que poderia ter sido deposto:”Isso não existe. É um delírio. Em 1986 não havia nenhuma mobilização, nenhum movimento militar. E um ano antes já havia sido convocada a Assembleia Nacional Constituinte. Não havia nenhum clima golpista.”
Aqui
Por Reinaldo Azevedo
REV. VEJA

Quando Itamar recusou Serra para ministro

Às vésperas do impeachment do presidente Fernando Collor, acusado de corrupção, Itamar Franco, que era vice dele, começou discretamente a montar o seu futuro governo.
Sua pretensão era a de poder contar com representantes da maioria dos partidos.
Mandou Fernando Henrique Cardoso, então senador pelo PSDB, sondar Lula, presidente do PT. Queria um ministro do PT.
Lula recusou a oferta. O PT ficaria de fora. Mas sugeriu, para espanto de FHC, o nome de José Serra para ministro da Fazenda.
Itamar conversou com Serra duas vezes. Depois chamou FHC e disse:
- Não dá.
- Por que?
- Porque ele é muito preparado, muito competente, tem boas idéias, mas o que vai querer mesmo é o meu lugar.
DO BLOG DO NOBLAT

Propinoduto no Ministério dos Transportes: confirmado "afastamento" de diretores em nota oficial.

Veja a íntegra da nota, abaixo:

O Ministro de Estado dos Transportes, Alfredo Nascimento, rechaça, com veemência, qualquer ilação ou relato de que tenha autorizado, endossado ou sido conivente com a prática de quaisquer ato político-partidário envolvendo ações e projetos do Ministério dos Transportes. A preocupação e o cuidado com a correta administração do bem público é uma das marcas da sua vida pública e, especialmente, de suas gestões à frente da Pasta.

Diante da relevância do relato publicado pela revista e da ausência de provas, Nascimento decidiu instaurar uma sindicância interna para apurar rápida e rigorosamente o suposto envolvimento de dirigentes da Pasta e seus órgãos vinculados nos fatos mencionados pela revista. Além de mobilizar os órgãos de assessoramento jurídico e controle interno do Ministério dos Transportes, o ministro decidiu pedir a participação da Controladoria-Geral da União (CGU). As providências administrativas para o início do procedimento apuratório serão formalizadas a partir da próxima segunda-feira, 04/07.

Para garantir o pleno andamento da apuração e a efetiva comprovação dos fatos imputados aos dirigentes do órgão, os servidores citados pela reportagem serão afastados de seus cargos, em caráter preventivo e até a conclusão das investigações. Alfredo Nascimento já comunicou sua decisão à Presidência da República. O desligamento temporário dos servidores Mauro Barbosa da Silva, Chefe de Gabinete do Ministro; Luís Tito Bonvini, Assessor do Gabinete do Ministro; Luís Antônio Pagot, Diretor-Geral do DNIT; e José Francisco das Neves, Diretor-Presidente da Valec; será formalizado a partir da próxima segunda-feira, 04/07, pela Casa Civil da Presidência.

Dilma ordena demissão em massa no ministério dos Transportes. Não confunda com Esportes: lá são "idemitíveis".

Da Folha Poder:

A presidente Dilma Rousseff determinou neste sábado que o ministro Alfredo Nascimento (Transportes) afaste imediatamente todos os envolvidos no supostos esquema de propina na pasta. Segundo reportagem da revista "Veja", representantes do PR, partido que comanda os Transportes, funcionários do ministério e de órgãos vinculados à pasta montaram um esquema de superfaturamento de obras e recebimento de propina por empreiteiras. Entre os citados estão o próprio chefe de gabinete do ministro, Mauro Barbosa, o assessor do ministério, Luiz Tito, o diretor-geral do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Luiz Antonio Pagot, e o presidente da estatal Valec, José Francisco, o Juquinha. Dilma conversou com Nascimento por telefone dando a ordem. O ministro está fora de Brasília, mas ela vai recebê-lo o quanto antes para ouvir pessoalmente as explicações do interlocutor. Segundo integrantes do governo, o futuro de Nascimento no cargo é incerto.

Verdes 15 x Marina 1.

Os planos de Marina Silva de grilar o PV não deram certo. Dos 15 parlamentares do PV, apenas um vai pedir licença, mas sem sair do partido. A matéria abaixo é de O Globo. O repórter Sérgio Roxo, ou verde roxo, não consegue conter a sua revolta. Do jeito que vai, resta para Marina Silva montar o PRS, Partido das Redes Sociais ou o PIA, Partido da Imprensa Amestrada.

A ex-senadora Marina Silva deve contar com apoio mínimo da bancada do Partido Verde em sua decisão de deixar a legenda, numa mostra do caciquismo que impera nas estruturas partidárias no Brasil. Mesmo tendo tido 20 milhões de votos nas eleições presidenciais do ano passado, e com isso ajudado a eleger muitos companheiros para o Congresso, apenas um deputado federal, Alfredo Sirkis (RJ), anunciou até agora que irá acompanhar a ex-presidenciável. Sirkis vai se licenciar por tempo indeterminado do partido, mas não irá se desfiliar para não colocar em risco o seu mandato.

O PV tem 14 deputados federais e um senador. Dos 15, portanto, só Sirkis declarou ao GLOBO que deve seguir Marina, mesmo que permaneça no partido, em protesto contra a falta de democracia interna. Dos outros 14, só dois não responderam à consulta - Roberto Santiago (SP) e Henrique Afonso (AC) não respondeu. Além do deputado José Luiz Penna (SP), presidente do partido e razão da saída de Marina, oito parlamentares declararam que vão continuar na legenda mesmo com a saída da ex-senadora. O décimo, Guilherme Mussi (SP), já havia anunciado, antes de a crise verde se agravar, que mudará para o PSD, o novo partido do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.

O movimento pró-Marina ainda pode ser engrossado por dois parlamentares do Rio Grande do Norte, o senador Paulo Davim (que é suplente e está no exercício do cargo) e o deputado Paulo Wagner. Eles se dizem indecisos sobre qual caminho seguir. - Ainda vou conversar com meu grupo político e decidir o que fazer. Mas estou decepcionado com o partido. Sou deputado federal e não posso votar na Executiva. Falta democracia - afirma Wagner. Entre os que disseram que vão continuar no PV mesmo com a saída de Marina, são comuns os elogios aos 12 anos do comando de Penna. - Quando a Marina entrou no partido, o Penna já estava. Ele fez muito, garantiu a estruturação do PV - disse o deputado Fábio Ramalho (SP).

A principal reivindicação do grupo de Marina nos embates com Penna é a realização de uma convenção para escolha de nova direção. A divisão entre os grupos já era evidente na eleição presidencial, mas a crise veio à tona quando a Executiva Nacional aprovou, em março, a prorrogação do mandato do presidente do partido. - É verdade que é frágil a democracia interna do PV, como em todos os partidos. A causa fundamental disso é que a Constituição deixou os partidos se organizarem da forma que quiserem - minimiza o deputado Antônio Roberto (SP), que ficará no PV.

O grupo de Marina reconhece que mesmo os deputados que inicialmente se aliaram à ex-senadora na batalha pela democratização do comando da legenda tiveram que abandonar o barco quando se decidiu pelo rompimento. Os parlamentares temem ficar sem legenda na eleição do próximo ano. Um desses casos é o do deputado fluminense Dr. Aluízio, que pretende disputar a prefeitura de Macaé. - Tomo a decisão (de ficar) também por causa da candidatura. Não tenho como abrir mão da estrutura partidária. Mas vou lutar para concretizar a democracia no PV. Dr. Aluízio, assim como outros parlamentares, dizem ainda acreditar em uma reviravolta que possa manter Marina no partido. Em um último esforço, ele vai sugerir, na próxima semana, a formação de uma comissão comandada pelo ex-deputado Fernando Gabeira (RJ) para viabilizar as eleições internas da legenda ainda este ano. Falta combinar com o grupo de Penna. O plano de Marina é anunciar na próxima quinta-feira, em São Paulo, a saída do PV para liderar um movimento que terá como bandeira a sustentabilidade e a cidadania.
DO B DO CEL

O ninho tucano está repleto de urubus.

Quando, com aquele ar circunspecto gravado pela lente dos fotógrafos, a cúpula tucana veio a público festejar a "pacificação" do inferno que se vive dentro do partido, zombei aqui do fato e disse:

É mentira e o clima está pior do que estava.

Quando enfiaram Serra na presidência do tal Conselhão, zombei aqui dizendo que estavam tentando acabar com ele ( leia-se este sujeito indeterminado como o determinadíssimo "caidor" de cavalos ) e que as coisas estavam para lá de afro-descentendentes.

Surge então a primeira reunião.
Vaza-se para a imprensa a elaboração de um texto vitaminado por Viagra político: DURO TEXTO.

Sérgio Estelita Guerra ( ninguém merece ter uma estelita no próprio nome ), o trairão que era presidente da sigla e, nas horas nunca vagas, também coordenador da campanha para presidência do candidato do ninho, ocupa os jornais de hoje para criticar a divulgação do texto no blog do Serra.

Vocês sabem o apreço que tenho por este cidadão.
Já tentei jogá-lo, o apreço, por duas vezes na lata do lixo e ela, sem dó nem piedade, vomitou.
Sigamos.

Disse o dito cujo, para a imprensa que adora dar destaque à desunião da tucanada, que não havia consenso dentro do partido ( leia-se autorização expressa do PAC MAN a quem Guerra deve obediência explícita ) sobre o texto.

Sergio Guerra deveria retornar ou ao PMDB, ou ao PDT, ou ao PSB, siglaS para as quais já trabalhou.

Sérginho Estelita Guerra, um dos anões do orçamento ( procurem no Google ) foi inocentado por acordo envolvendo José Carlos Aleluia, deveria pensar mais no seu partido atual e parar com essa vontade de ser estrelinha.


DO B. COM GENTE DECENTE

A palavra da moda no Brasil.


Não existe um único dias nesses últimos oito anos que não se tenha dado uma notícia sobre alguma fraude cometida no Brasil.
E contra o INSS.
É contra o Enem.
É contra o aposentado.
É contra as urnas eletrônicas.
É contra dossiês de políticos.
É contra sigilo fiscal.
É contra sigilo bancário.
É contra o erário público.
É contra a merenda escolar.
É contra a construção de estádios de futebol.
É contra a educação.
É contra o concurso público.
É contra o peso dos alimentos.
É contra os impostos.
É contra o passageiro aéreo.
É contra o usuário do metrô.
É contra o taximetro.
É contra a telefonia.
É contra a invasão dos morros.
É contra o ensino público.
É contra os direitos do cidadão.
É contra os ingressos do jogo.
É contra a licitação pública.
É contra o Senado.
É contra a câmara federal.
É contra a câmara mjunicipal.
É contra a assembléia legislativa.
É contra a prefeitura.
É contra o governo do estado.
É contra o imposto de renda.
É contra o ministro.
É contra o presidente.
Quem lembrar de outras, por favor, vá comentando que vou adicionando.


É contra o Brasil!!!
Fraudes diárias, a polícia prende, a justiça solta e os fraudadores continuam roubando, sendo eleitos e enriquecendo.

Pobre Brasil.
O país em que a população também é uma fraude.
DO B. O MASCATE

Jair Bolsonaro: "Sou preconceituoso, com muito orgulho"


Ué, essa turma do tal "socialismo" são hiper radicais. Gostem do deputado Bolsonaro, ou não, ele fez um grande feito, ajudou a derrubar o "KIT BARBARIDADE" nas escolas.
Pois é. Também, me coloco nessa fila do imenso orgulho de ser preconceituosa contra corrupção e todas as imoralidades. O deputado Bolsonaro não comete erros históricos, por exemplo, quando se refere aos bons tempos do regime militar. Havia segurança, emprego, educação, saúde e crescimento econômico e perspectiva de futuro. Leia a entrevista que segue... Movcc/Gabriela

Os leitores de ÉPOCA entrevistam o deputado que combate as leis para proteger homossexuais
REDAÇÃO ÉPOCA
A maioria dos parlamentares foge de discussões sobre temas polêmicos. O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) faz questão de correr ao encontro de alugns eles. Ex-capitão do Exército, Bolsonaro sustenta posturas radicais, como a defesa do período da ditadura militar (1964-85). Em defesa de suas opiniões, Bolsonaro comete erros históricos, por exemplo, ao dizer que durante os vinte anos do governo militar havia liberdade e pleno emprego no Brasil. Recentemente, Bolsonaro assumiu o protagonismo na oposição ao projeto que torna crime ataques a homossexuais e ajudou a derrubar a distribuição de kits contra homofobia nas escolas. Na semana passada, após ser absolvido em um processo disciplinar no Conselho de Ética, Bolsonaro respondeu às perguntas dos leitores de ÉPOCA.

ENTREVISTA - JAIR BOLSONARO
QUEM É
Paulista, militar da reserva, 56 anos, casado, pai de cinco filhos

O QUE FAZ
Cumpre o sexto mandato de deputado federal

O QUE FEZ

Ex-capitão do Exército, foi professor de educação física e vereador do Rio de Janeiro. Antes de se filiar ao PP, foi do PDC, PPR, PPB, PTB e PFL

Gostaria de saber qual seria a sua reação se alguém de sua família decidisse abertamente pela homossexualidade.
Pio Barbosa Neto, CE
Jair Bolsonaro - Seria problema dele. Se essa fosse sua opção para ser feliz não estaria (nem poderia) ser proibido por mim mas, certamente, não iria me convencer a frequentar minha casa.

Qual o limite entre a liberdade de expressão e a ofensa à dignidade daqueles que não se enquadram na sua concepção, como os homossexuais?
Alexsandre Victor Leite Peixoto, AL
Bolsonaro - Minha luta vitoriosa no Congresso foi contra a distribuição do kit gay nas escolas do 1º grau. Não podia me omitir diante do material que estimulava nossos meninos e meninas a ser homossexuais. E deviam se orgulhar dessa condição. No mais, tudo é demagogia, pois certamente não acredito que nenhum pai possa se orgulhar de ter um filho gay. Homossexualismo é comportamento.

Se você estivesse precisando de uma transfusão de sangue e o único sangue doado fosse de um homossexual, aceitaria a transfusão?
Matheus Nunes, RJ
Bolsonaro - O risco de ser contaminado com o sangue de homossexual é 17 vezes maior do que com o de heterossexual. Duvido que alguém aceite sangue doado por homossexual sabendo desse risco. Cuidar da minha saúde é diferente de ser preconceituoso.

O que o senhor acha sobre a possibilidade de adoção de crianças por pais homossexuais?
Daniel Tonatto, RS
Bolsonaro - Somos produtos do meio. Uma inocente criança adotada por pais (?) homossexuais certamente será influenciada e possivelmente seguirá o exemplo dos mesmos. Em vez de aceitar a mentira de que é melhor uma criança ser adotada por casal homossexual, prefiro uma séria política de paternidade responsável.

O senhor não acha que estão querendo acirrar ainda mais a homofobia, tratando os homossexuais com diferenciação?
Luiz Curvelo, RJ
Bolsonaro - O PLC 122 que está para ser votado no Senado visa, por exemplo, a condenar de 2 a 5 anos uma pessoa que se negue a vender sua bicicleta a um homossexual. Se aprovado, fará com que um homicida cumpra menos anos de prisão do que quem chame alguém de gay ou bicha.

Se o PL122/06 fosse aprovado, intimidaria os assassinos de homossexuais. Qual seria a ação que o Legislativo deveria tomar para garantir os direitos da população LGBT?
Camilo Oliveira, RJ
Bolsonaro - A maioria dos homossexuais é assassinada por seus respectivos cafetões, em áreas de prostituição e de consumo de drogas, inclusive em horários em que o cidadão de bem já está dormindo. O PLC 122, na prática, criará uma categoria de vítimas privilegiadas, ou seja, com proteção especial em virtude de sua opção sexual. Assassinar um heterossexual é menos grave que matar um homossexual. Hoje, por exemplo, mais de 10 esposas/companheiras são assassinadas por dia. O que intimidaria a prática de qualquer crime seria a certeza de punição rápida e justa, sendo a pena cumprida em sua totalidade sem qualquer regalia e com trabalhos, ainda que forçados, que pagassem o sustento do preso.

O senhor diz que bateria no seu filho, caso ele fosse efeminado. Frases desse tipo não são, na verdade, uma tentativa de aparecer na mídia e, assim, se eleger novamente?
Flávia de Oliveira, SP
Bolsonaro - Quando se perde o argumento me acusam de estar à procura de votos. Se posso mudar o comportamento de um filho agressivo ou desrespeitoso por que não poderia mudar o efeminado com a mesma atitude? Homossexualismo, como regra, é comportamento e não genética.

O senhor acha que um deputado federal precisa ser desprendido de preconceitos para avaliar com mais imparcialidade as leis?
Suzan Vitorino, PE
Bolsonaro - O Congresso é formado por pessoas de todas as vertentes da sociedade e cada parlamentar tem o dever de defender as ideias que o seu eleitorado lhe confia. Se lutar para impedir a distribuição do kit-gay nas escolas de ensino fundamental com a intenção de estimular o homossexualismo, em verdadeira afronta à família é ser preconceituoso, então sou preconceituoso, com muito orgulho.

O Estado por lei deve ser laico. Você não acha errado, como deputado, usar argumentos religiosos para reforçar sua crítica contra homossexuais?
Diego da Cunha, RJ
Bolsonaro - O Estado é laico, mas seu povo não. Somente católicos e evangélicos somam mais de 90% de brasileiros. A religião é fator de união dos povos e não pode ser desassociada da família, dos bons costumes e da moralidade.

Gostaria de saber se o deputado segue algum tipo de religião.
Suzana Marques, RJ
Bolsonaro - Acredito em Deus, essa é a minha religião. Sou um católico que, por 10 anos, frequentou a Igreja Batista.

Qual a sua opinião sobre a legalização da maconha?
Carlos Magno, RJ
Bolsonaro - Entendo que a “Marcha da Maconha” faz apologia ao consumo da maconha, porta de entrada para as drogas pesadas. Estudos sérios indicam que o uso da maconha causa grandes malefícios aos seus usuários, particularmente aos mais jovens e, por esse motivo, sou contra a legalização.

Qual a opinião do senhor sobre a democracia?
Paulo Azevedo, RJ
Bolsonaro - Vivemos um período de pleno emprego, segurança, liberdade e respeito entre 1964 e 1985. Se houver uma pesquisa entre pessoas com idade superior a 60 anos tenho certeza de que a quase totalidade concordará com essa afirmação. Hoje temos medo de ir à escola, pois corremos o risco de sermos assaltados ou assassinados, mesmo durante o dia. Nossa “democracia” é governada por “líderes” que idolatram “democratas” como Fidel Castro, Hugo Chávez, Ahmadinejad e Khadafi.

“A maioria dos homossexuais é assassinada por seus respectivos cafetões, em horários em que o cidadão de bem já está dormindo”
Várias vezes o senhor comentou em entrevistas que era a favor de uma possível volta do governo ditatorial no Brasil. Por quê?
Rafael Lima de Oliveira, CE
Bolsonaro - É mentira que o regime militar foi uma ditadura. Foi uma necessidade para aquele momento, e a adoção do regime foi motivada por anseios de todos os segmentos da sociedade, incluindo a mídia em geral e a igreja. Essa afirmativa pode ser comprovada com a leitura de jornais e revistas da época. Há 25 anos os militares são vilipendiados diuturnamente, inclusive acusados de torturadores, e as Forças Armadas permanecem como uma das instituições mais confiáveis do país, o que induz ao entendimento de que fizeram um bom governo.

Se o senhor se diz partidário da família, dos bons costumes e dos cristãos, por que ser defensor da ditadura?
Raquel Pereira de Medeiro, SP
Bolsonaro - É uma grande mentira atribuir o adjetivo de ditadura ao regime implantado no Brasil, no período de 1964 a 1985. Ditadura, à época, existia em Cuba e perdura até os dias atuais, onde os integrantes da cúpula do nosso governo vão passar férias e idolatram Fidel Castro. O que os militares fizeram naquele momento foi evitar a implantação da ditadura do proletariado que, certamente, estaria perdurando até os dias atuais, a exemplo de Cuba.

Em qual aspecto o senhor sente mais falta do regime militar?
Darlan Westphal Bittencourt da Cunha, SC
Bolsonaro - Do respeito às autoridades, aos professores, do pleno emprego, da segurança e da seriedade como se tratava a coisa pública. Não há notícia de um só oficial-general, coronel, capitão ou sargento que tenha enriquecido. Essa foi a principal causa do Brasil ter passado da 49ª para a 8ª economia mundial, os militares não eram corruptos.

A Comissão da Verdade seria revanchismo?
Jonhatan Amaral, CE
Bolsonaro - Partindo do princípio de que todos os integrantes serão indicados pela presidente da República, não se pode esperar imparcialidade do que for relatado. O que se pretende é elaborar relatórios mentirosos, endeusando os petistas e demais adeptos da esquerda e satanizando os militares para que conste em livros didáticos uma nova história escrita de forma unilateral e mentirosa. Assim, fica claro que é um ato revanchista.
O senhor por algum motivo tem medo da divulgação dos documentos da época da ditadura militar?
Claudecir Soares Barboza, PR
Bolsonaro - Quem tem que ter medo é o pessoal da esquerda, pois tais documentos podem comprovar os recursos vindos por intermédio de Cuba para financiar a luta armada no Brasil. Fidel Castro deveria ter uma estátua, do tamanho do Cristo Redentor, como símbolo da democracia petista. Ditadura vivemos, sim, hoje em dia, em que o governo impede a criação de qualquer CPI e fecha o Congresso com medidas provisórias.

Durante o regime militar foi introduzida a disciplina escolar "Moral e Cívica". O senhor acredita que ela deveria retornar ao currículo dos alunos da rede pública?
Lucas Felizardo, RS
Bolsonaro - Além da disciplina “Moral e Cívica”, cantava-se o Hino Nacional com a mão no peito e levantava-se na entrada e saída do professor da sala de aula. Sem disciplina e educação séria não existe futuro promissor. Hoje tirou-se a autoridade do professor na sala de aula, adotam-se livros que ensinam a falar e fazer contas de formas erradas e ainda querem introduzir material didático para estimular nossos filhos a ser homossexuais.

Gostaria de saber se seria possível um golpe militar nos dias atuais. E, como ex-militar, se isso viesse a ocorrer, quais seriam as melhorias imediatas?
Adriano Barbosa de Souza, MG
Bolsonaro - Os militares não dão golpe. As Forças Armadas são instituições permanentes e, tradicionalmente, sempre atenderam os anseios do povo, já que desde suas criações são formadas por integrantes de todos os segmentos sociais. Assim foi em 1964. O povo, sim, é que deveria dar um “golpe” nos maus políticos que iludem a boa fé dos eleitores. Alguém tem alguma dúvida que programas assistencialistas, como o Bolsa Família, que acostuma o homem à ociosidade, são um obstáculo para que se escolha um bom presidente? Já dizia o saudoso Luiz Gonzaga: “Mas doutô uma esmola a um homem qui é são ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão”.

O que o senhor acha que seria preciso para a direita conservadora voltar a ter voz na mídia nacional?
Gabriel da Costa Neto Nunes, DF
Bolsonaro - A mídia, atualmente, depende basicamente de recursos governamentais. Assim, por necessidade, discrimina e sataniza os políticos de direita, já que o governo é de esquerda.

O senhor tem alguma pretensão de criar um partido realmente de direita, já que o seu próprio PP faz parte da bancada governista de esquerda?
Robson Tavares de Abreu, RJ
Bolsonaro - É muito trabalhoso e caro criar um novo partido, já que ele nasce sem horário para a propaganda na TV e no rádio. O PP, embora apoie o governo, não patrulha seus deputados, que têm liberdade de expressar suas opiniões e votos, como é o meu caso.

Qual a sua opinião quanto à criação do Partido Militar Brasileiro?
Roberto Lanius, SC
Bolsonaro - Creio que os militares, por suas limitações econômicas e políticas, encontrarão muitas dificuldades para manter um partido com essa denominação, pois faltarão argumentos para angariar votos de civis. O PMB é um partido natimorto até porque seu presidente, um capitão da PM de São Paulo, declarou que repudia o que denominou “golpe de 1964”. Gostaria de lhe perguntar se endeusa os que mataram o jovem tenente Alberto Mendes Júnior, no Vale do Ribeira, e se sua preferência é pelos militares das Forças Armadas ou pelo bando de Carlos Lamarca.

O senhor fala que é livre para votar em matérias sem obrigação do partido. Por que votou na MP que pode esconder as falcatruas nas licitações para a Copa do Mundo e para as Olimpíadas?
Fernando Pedro da Silva, RJ
Bolsonaro - Foi um de meus raros votos com o partido. Só um idiota pode acreditar que qualquer obra possa ser realizada com gastos secretos. Pelo projeto, o TCU e o MP têm acesso a todas as fases da licitação. Após a concorrência, o governo abre o seu orçamento. Desde o fim do período militar, as falcatruas tornaram-se regra no Executivo.

Há reais intenções em desmilitarizar as polícias estaduais para caminhar em direção à unificação? O senhor é a favor do fim do alistamento obrigatório?
Wagner Pereira, SP
Bolsonaro - Na realidade há outras intenções por parte de quem defende essas ideias, tal como retirar o porte de arma de policiais e bombeiros militares fora do serviço. Há de se ressaltar que somente 5% dos alistados são aproveitados e a quase totalidade dos jovens que incorporam são voluntários. Os que serviram as Forças Armadas sempre lembram com muito orgulho seu passado de recruta.

“Fidel Castro deveria ter uma estátua, do tamanho do Cristo Redentor, como símbolo da democracia petista”
O senhor acha necessário que exista algum controle de imigrantes que venham trabalhar no Brasil? A direita europeia está certa em restringir a imigração?
Toni Ricardo Eugênio dos Santos, SP
Bolsonaro - Sim. E mais, o Brasil não pode continuar crescendo à taxa de 3 milhões de habitantes por ano. Sem uma política de planejamento familiar fica inviável combater a miséria, a fome e a violência. Por outro lado, estrangeiros vêm ao Brasil pela falta de mão de obra especializada em nosso meio.

É verdade que o senhor votou num projeto de lei para acabar com o 13º Salário, FGTS, Licença Gestante e outros direitos trabalhistas, conforme consta num e-mail que circula pela internet?
Gesiel Oliveira, PA
Bolsonaro - Essa foi uma das grandes mentiras do PT para conquistar maioria nas eleições de 2002. Na web, a campanha foi massiva contra os candidatos do PMDB, PFL, PTB e PP. Os candidatros do PT e PC do B foram os grandes beneficiados com essa campanha difamatória. Tais direitos estão incluídos no art. 7º da Constituição, considerados como “cláusula pétrea”. Portanto, não passível de supressão nem por proposta de emenda à Constituição, muito menos por projeto de lei como foi divulgado.

Os militares terão aumento neste ano?
Wilton José Soares de Medeiros, PB
Bolsonaro - A decisão de reajustar a remuneração dos militares é privativa da Presidente da República, Dilma Rousseff, que assumiu compromisso, por escrito, de manter a política salarial de seu antecessor, com recomposição anual. Entretanto, até o momento, se nega a discutir tal assunto.

Como motivar nossos militares se os salários nas Forças Armadas são baixos e outras carreiras de Estado têm salários melhores?
Paulo da Silva Gomes, RN
Bolsonaro - Por ano, mais de 500 oficiais e praças de carreira deixam as Forças Armadas, sendo a maioria por aprovação em concurso público. Não dá para ser patriota com uma família para sustentar e passando necessidade. O governo sempre se prevaleceu da disciplina para subjugar os militares. O revanchismo ainda fala alto no governo do PT.

A MP 2215/2000 está parada no Congresso Nacional há quase dez anos. O que ela representa para a família militar?
Claudio Oliveira, RJ
Bolsonaro - A Medida Provisória 2215-10, que trata da Lei de Remuneração dos Militares, é originariamente de dezembro de 2000. Seu relator, Romeu Tuma, faleceu sem poder colocá-la em votação. Essa MP provoca enorme desestímulo para a carreira. Infelizmente o Legislativo não tem independência para votá-la e o Executivo parece ter interesse na deterioração do material humano militar.

Gostaria de saber como anda o seu projeto em relação ao fim do exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Felipe Azevedo, RJ
Bolsonaro - O lobby da OAB no Congresso é muito forte. Tal exame rende, anualmente, milhões de reais aos cofres da entidade. No período militar não existia tal exame e os alunos eram melhores formados que nos dias atuais, e não eram extorquidos pela OAB.

Por que o senhor é contra o exame da OAB? O senhor não acha que acirrará ainda mais o mercado de trabalho dos advogados?
Murilo Silva Lacerda, MG
Bolsonaro - É um absurdo que depois de, no mínimo, 5 anos de estudos e aprovação em uma faculdade autorizada a funcionar e fiscalizada pelo governo, um bacharel fique impedido de exercer sua profissão por exigência de uma entidade que se diz democrática. Discordo de que a liberação dos formandos acirrará ainda mais o mercado de trabalhos dos advogados. Em todas as demais profissões existem bons e maus profissionais e sempre que ocorre excesso de profissionais a lei de mercado faz com os jovens busquem alternativas.

Caso fosse eleito Presidente da República, quais seriam suas 3 prioridades?
Rubem B. Weber, PA
Bolsonaro - Obrigado pela lembrança e, se fosse o caso, conduziria o país de forma semelhante ao período entre 1964 a 1985, quando o professor era valorizado, o policial sentia orgulho de sua profissão, o Congresso tinha moral e o Judiciário era respeitado.

Deputado, quando e por que o senhor foi demitido do serviço ativo do Exército Brasileiro?
Nelson dos Santos Carmona, BA
Bolsonaro - Não fui demitido, mas sim transferido para reserva remunerada, por força de imposição legal, ao ser diplomado vereador pelo Município do Rio de Janeiro, em 21 de dezembro de 1988.

O senhor não acha que, se explanasse suas ideias de forma mais branda e sem partir para o lado pessoal, teria uma maior aceitação do público em geral?
Amanda Ferreira, DF
Bolsonaro - Sem contundência ninguém é ouvido. Temos excelentes deputados que expressam suas ideias de forma polida e por isso não encontram eco na mídia.

Como o senhor avalia a abordagem da imprensa em geral com suas opiniões?
Allysson Almeida, RJ
Bolsonaro - Nunca me dão o benefício da dúvida. Para mim, tudo é fato consumado. Não posso ter opinião contrária, pois sou taxado de preconceituoso. Tenho paz na consciência e falo o que penso e tenho apoio de considerável parcela da sociedade.

O deputado avalia que suas declarações são divulgadas corretamente ou distorcidas?
Ednilson Souza, DF
Bolsonaro - Acontece de tudo. Minhas declarações vendem jornais e revistas e dão audiência no rádio e na TV. As distorções são apenas detalhes.


DO MOV.ORDEM VIG.CONTRA CORRUPÇÃO

Dilma e o PT vestiram a carapuça ao exigir que Jobim nomine os "idiotas" que conhece


- A presidente Dilma Roussef ou algum dos seus assessores do PT vestiu a carapuça e o resultado foi este tremendo mico que ela passou ao chamar o ministro Nelson Jobim para dar explicações. Dilma queria saber quem são os "idiotas" a que se referiu o ministro, sentindo-se pessoalmente atingida. Nelson Jobim não se referiu a Dilma Roussef, mas com certeza o adjetivo foi dirigido a inúmeros dirigentes do PT, inclusive colegas de governo.

A presidente Dilma Rousseff não gostou do discurso do ministro da Defesa, Nelson Jobim, na solenidade de 80 anos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, quinta-feira no Senado, mas decidiu não transformar o assunto em uma crise institucional. Segundo assessores, optou por fazer "ouvidos de mercador". Anteontem, Jobim, começou dizendo que ia fazer um "monólogo" em homenagem ao ex-presidente. Ao elogiar o espírito tolerante de Fernando Henrique - de quem foi ministro da Justiça -, Jobim citou o escritor Nelson Rodrigues e disse: "Ele dizia que, no seu tempo, os idiotas chegavam devagar e ficavam quietos. O que se percebe hoje, Fernando, é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento." Apesar dos desmentidos de que tenha chamado pessoas do atual governo de "idiotas", Jobim causou mal-estar no Palácio do Planalto. A declaração foi considerada "desastrosa" por auxiliares diretos de Dilma. "Ele criou um ambiente que não existia, sem a menor necessidade", disse um assessor. A própria presidente teria considerado "desnecessária" a observação de Jobim, que causou "perplexidade" no governo.Ainda de acordo com interlocutores de Dilma, Jobim "levantou a bola" para todos os seus adversários, particularmente os do PT, o atacarem. Além disso, disseram, ele tem dois assuntos bombásticos na mão - Comissão da Verdade e sigilo dos documentos oficiais.Ontem, o ministro minimizou as declarações. Ao Estado contou que ao chegar ao Palácio da Alvorada, onde tinha um despacho às 11 horas com a presidente, ela o recebeu brincando. "Ô Nelson, estão querendo nos intrigar", disse a presidente, de acordo com relato do próprio ministro, que negou que suas afirmações tenham qualquer tipo de relação com o governo. "Não sabem ler", desabafou Jobim, explicando que se referia a "alguns jornalistas que escrevem para o esquecimento". "Eu me referia a um texto do escritor argentino Jorge Luis Borges", argumentou, completando que quem escreve para a memória e para a história são os escritores. Percepção. De acordo com Jobim, Dilma afirmou a ele que "percebeu logo" que era uma citação que ele já havia feito anteriormente. O ministro informou a presidente ainda que ia procurar jornalistas para esclarecer o episódio e encerrá-lo. "Estão procurando chifre em cabeça de burro", argumentou o ministro, que embarcou à tarde para Londres, onde participará de reuniões com o ministro da Defesa inglês.

. O deputado Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS), que assumiu ontem a liderança do governo no Congresso, também minimizou o episódio e a fala de Jobim com a palavra "idiota".

- Não foi recado para o governo. O ministro Jobim é muito inteligente", afirmou o novo líder, ao comentar o discurso do ministro da Defesa.
DO BLOG POLIBIO BRAGA

A primeira reunião do Conselho Político do PSDB


A NOSSA MISSÃO

Conselho Político do PSDB


Este é o documento, revisado, que apresentamos na reunião do Conselho Político, na última quarta-feira. Contém uma análise da conjuntura política e econômica do país e do papel da oposição.



Esta foi a primeira reunião do Conselho Político do PSDB, poucos dias depois do aniversário de 80 anos do seu presidente de honra, Fernando Henrique Cardoso. Ainda que lentamente, vem-se recobrando a razão no debate público.

É mais freqüente hoje do que ontem o reconhecimento de que os oito anos do governo do PSDB, comandados por Fernando Henrique, tiraram o Brasil de algumas situações de atraso crônico; deram cabo da super-inflação; criaram a Rede de Proteção Social; marcaram um formidável avanço nas políticas sociais universais, como na Educação, comandada pelo grande ministro Paulo Renato, que nos deixou, mas deixou uma obra inapagável; ou na Saúde, quando o SUS afirmou-se como instituição fundamental da nossa sociedade; marcaram o compromisso do país com a responsabilidade fiscal e, junto com tantas conquistas, fortaleceram a democracia.

À medida que o tempo passa, não temos dúvida de que a obra de Fernando Henrique e do PSDB se agigantam.


Justamente porque temos este passado, cresce a nossa responsabilidade com o presente e com o futuro.

Porque, de fato, aquele passado é um fato bem vivido: nós criamos alguns marcos do Brasil moderno que, é bem verdade, foram em parte absorvidos ou reciclados por nossos adversários, embora submetidos, muitas vezes, a um administrativismo sem ousadia e sem imaginação, quando não improvisado, ineficiente e patrimonialista.

Não conseguiram herdar do PSDB a capacidade de planejar e de preparar o país para desafios futuros, como fizemos.

Hoje, mais do que ontem, já se reconhece que boa parte das conquistas do país se deve à nossa régua e ao nosso compasso.

Então, temos claro que é preciso avançar. Muita coisa está parada no país; outras tantas funcionam precariamente. Porque faltam ao governo clareza, convicção, propósito e, é forçoso dizer, competência. Feliz o partido que pode homenagear, então, um Fernando Henrique Cardoso e um Paulo Renato.

Um partido vale não apenas pelos quadros que dispõe, mas também por aqueles que homenageia. Isso nos diz que se trata de um partido com passado e com futuro. Para o bem do Brasil.


Desenvolvimento e emprego

A maior necessidade no Brasil nas próximas décadas é criar muitos empregos de boa qualidade, que proporcionem melhor padrão de vida para as famílias, mais acesso a bens materiais e culturais, mais saúde, mais futuro.

Até 2030, mais de 145 milhões de pessoas de pessoas precisarão de postos de trabalho. Para enfrentar esses desafios, é preciso que a economia cresça de forma rápida e sustentada.

Durante o mandato de Lula, graças ao seu talento de animador e à publicidade massiva, criou-se a impressão de que a era do crescimento dinâmico havia voltado para ficar. Impressão, infelizmente, sem fundamento.


A herança maldita

O mais preocupante, em todo caso, não é esse desempenho modesto, mas as travas que o governo Lula legou ao crescimento futuro do país:

1. O perverso tripé macroeconômico: temos a carga tributária mais alta do mundo em desenvolvimento; a maior taxa de juros reais de todo o planeta, ainda em ascensão, e a taxa de câmbio megavalorizada. A isso se soma uma das menores taxas de investimentos governamentais do mundo.

2. O gargalo na infraestrutura: energia, transportes urbanos, portos, aeroportos, estradas, ferrovias, hidrovias e navegação de cabotagem. Um gargalo que impõe custos pesados à atividade econômica e freia as pretensões de um desenvolvimento mais acelerado nos próximos anos.

3. As imensas carências em Saneamento, Saúde e Educação, que seguram a expansão do nosso capital humano.


4. A falta de planejamento e de capacidade executiva no aparato governamental, dominado pelo loteamento político, pela impunidade, quando não premiação, dos que atentam contra a ética, e por duas predominâncias: do interesse político-partidário sobre o interesse público, e das ações publicitário-eleitorais sobre a gestão efetiva das atividades de governo.


Nem convicção nem rapidez

Sem poder reclamar publicamente da herança recebida, o novo governo promete que vai enfrentar os desafios, mas mostra falta de convicção e de rapidez, além de desorientação em matéria de prioridades, cujo símbolo maior é o trem-bala SP/RJ, sem dúvida o projeto de investimento mais alucinado de nossa história, não só pela precariedade técnica e pela inviabilidade econômico-financeira, como também pelo volume de recursos que exigiria.

A falta de convicção apareceu na crise do sistema aeroportuário, onde, depois de anos demonizando as privatizações, o PT e a presidente Dilma concluíram que melhor mesmo é privatizar.

Depois de oito anos e meio, não têm, é claro, projeto algum nessa área, e só a modelagem necessária à licitação das concessões demorará até meados do ano que vem, enquanto o colapso dos aeroportos continuará a martirizar os passageiros.

A falta de rapidez fica visível em face dos quatro anos de atraso das providências para a Copa do Mundo. Assunto no qual, em vez de resolver os problemas, o atual governo optou pelo atropelo, tentando promover mudanças na legislação que transformarão as obras públicas em puros negócios privados, como se os donos do poder fossem os donos do patrimônio e do dinheiro dos contribuintes. Vêm aí super faturamentos, atrasos e outros desperdícios de dinheiro público numa escala inusitada em nossa história.

Como regra, o governo vai atrás, bem atrás, dos acontecimentos e nem assim toma iniciativas efetivas. No ano passado, alegavam que nossas fronteiras — das mais escancaradas do mundo ao contrabando de armas e drogas —eram as mais guarnecidas do planeta.

Isso foi recentemente desmentido por grandes reportagens, e só por essa razão, depois de cortar recursos da vigilância do setor, o governo anunciou um grande plano, de corte puramente publicitário. Como o plano contra o crack, que nunca saiu do papel, e nem é essa a intenção dos responsáveis pela área, que negam a gravidade do problema.

Ou, então o novo “plano” contra a miséria, um mero requentado publicitário do Fome Zero, uma iniciativa que deu certo na propaganda, mas que nunca existiu na realidade.

No meio ambiente, o governo tampouco tem personalidade definida, no seu já clássico zigue-zague. Procura parecer ortodoxamente ambientalista no debate do Código Florestal e é ortodoxamente anti-ambientalista no atropelo para fazer andar a hidrelétrica de Belo Monte.

Radicalizou desnecessariamente nos dois casos, pois havia terreno para entendimento no Congresso Nacional e na sociedade sobre o novo código, e há também como encaminhar a utilização do potencial hidrelétrico de uma maneira ambientalmente e socialmente responsável.

Desindustrialização

No começo do mandato da atual presidente, divulgou-se a chegada de uma novíssima política econômica, em que o crescimento não mais ficaria constrangido pela luta anti-inflacionária.

A inflação seria combatida com crescimento.
O resultado foi a deterioração das expectativas, o pânico diante das ameaças de reindexação e um recuo desorganizado — uma rota de fuga para uma ortodoxia, diga-se, de má qualidade.


O PIB contratado para este ano é medíocre, acompanhado de inflação perigosamente alta.
O governo promete fazê-la convergir para a meta no ano que vem, mas já sinalizou que vai fazer isso prolongando o aperto monetário e o pé no breque do crescimento.

Em resumo: depois das indecisões e vacilações na largada, vão acabar comprometendo pelo menos dois anos — metade do mandato. E, como a âncora exclusiva do ajuste é a cambial, isso causará um estrago ainda maior na indústria brasileira.

O crescimento medíocre produz resultados pobres, principalmente no emprego. Fica escondido o fato de quea maioria das vagas criadas nos últimos anos paga salários menores. Na faixa dos melhores empregos, os mais qualificados, o que se vê é estagnação ou o retrocesso. O desemprego entre os jovens está cada vez mais grave.

Emprego de qualidade depende também de indústria forte. E o binômio perverso juros-câmbio impõe o arrocho e a incerteza à indústria brasileira, que enfrenta dificuldades crescentes para competir no exterior e observa impotente a invasão de produtos estrangeiros a preços que sufocam a produção nacional.

Estamos vivendo, sim, um processo de desindustrialização, como se o modelo agro-minerador pudesse proporcionar, por si só, os 145 milhões de bons empregos de que necessitaremos daqui a menos de 20 anos.


O que existe de atividade mais dinâmica resulta dos investimentos do petróleo(mesmo atrasados, superfaturados e desorganizados), da agricultura e do dinheiro que vem de fora para especular. Na agricultura, porém, o governo ainda insiste em cevar o clima que criminaliza os produtores.

Já o dinheiro externo vem para dançar a ciranda financeira e garantir os maiores rendimentos do mundo.

Uma vez anabolizado, vai embora feliz da vida.
Hoje, a fraqueza das nossas exportações nos torna dependentes do capital que faz uma escala e pode cair fora. Enquanto isso, nossa taxa de investimentos continua cronicamente baixa.

E o déficit em conta corrente do balanço de pagamentos, neste ano, da ordem de 65 bilhões de dólares, será o terceiro ou quarto maior de mundo.


Política Externa: quase más de lomismo

Algo parecido acontece nos direitos humanos. Depois de tentar empurrar o Brasil para uma aliança estratégica com o Irã, cujo governo ditatorial prega um segundo Holocausto contra os judeus, o PT sentiu a rejeição da opinião pública, ensaiou um recuo, passou a dizer que os direitos humanos iriam adquirir centralidade na política externa brasileira.

Mas a coisa ficou só no plano das declarações.

Na prática, o governo do PT apoia o regime da Síria no massacre contra os movimentos a favor da democracia naquele país. Neste capítulo, um momento triste foi quando a presidente deu as costas à Prêmio Nobel da Paz iraniana Shirin Ebadi, para não melindrar o aliado Mahmoud Ahmadinejad. Parece que a atração do governo petista pelas tiranias segue inabalável.

É a verdade revelada na sua face mais cruel.
O governo do PT é a favor de promover os direitos humanos em países governados por adversários do PT.

Quando se trata de governos amigos do petismo, prefere-se o silêncio diante das violações, dos abusos, dos massacres. Para os amigos, as conquistas da civilização; para os nem tanto, a lei da selva.

Não foi por menos, aliás,que o momento da vergonha veio quando o governo do PT decidiu afrontar a democrática Itália e dar proteção a um assassino comum, Cesare Battisti, só por ele ter amigos no PT.



O papel da oposição

Como oposição, temos o dever de acompanhar, estudar todas as principais questões nacionais a fundo, ver como vivem e sentir o que pensam as pessoas de todo o país, criticar, fiscalizar, cobrar promessas eapontar caminhos.

Sem, no entanto, pretender virar governo no exílio, como reza a tradição tucana, de onde não vencemos a eleição.

A incompetência e o autoritarismo são as marcas deste governo, e o PSDB não renunciará à denúncia desses atos e buscará mobilizar a sociedade brasileira para superar este período difícil.

Outros momentos da história do Brasil mostraram que governos com maiorias acachapantes no Congresso podem ser enfrentados por meio da mobilização social e política da sociedade pela democracia e pelo desenvolvimento.

Essa é a nossa missão e a ela não renunciaremos.


Combatividade e unidade

O texto anterior procura sistematizar a análise da conjuntura política brasileira, que deveria passar a ser rotineiramente (a cada dois meses) debatida em todos os diretórios locais do partido, em todo o Brasil.

Do mesmo modo, cada diretório deve produzir sua carta de conjuntura local, para ser debatida pelos seus militantes e conhecida pelos órgãos superiores do partido.

Temos um mundo de ações a fazer, pelo bem do nosso povo e do nosso país.

Temos adversários políticos e um só possível inimigo: a desunião interna. Para mantê-la afastada, temos de insistir em duas condições.

Em primeiro lugar, a combatividade das nossas direções, em todos os níveis, evitando o esmaecimento dos compromissos políticos e ideológicos dos militantes.

Em segundo lugar, não antecipar as decisões sobre alianças e candidaturas em 2014; neste momento, as nossas tarefas essenciais são de reflexão, combate e reorganização do partido, em todo o Brasil. 

DO B. RESIST. DEMOCRATICA