quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Mensalão: Cúpula do Banco Rural fraudou empréstimos, diz Barbosa

Por Gabriel Castro e Laryssa Borges, na VEJA.com:
O relator do processo do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, encaminhou nesta quinta-feira um voto favorável à condenação da cúpula do Banco Rural à época do escândalo do mensalão. O magistrado, que iniciou nesta quinta-feira a leitura desse trecho de seu voto, indicou que vai considerar os executivos Kátia Rabello, Ayanna Tenório, Vinicius Samarane e José Roberto Salgado culpados pelo crime de gestão fraudulenta. Ele só vai concluir a apresentação de sua peça na semana que vem, embora já tenha deixado clara a sua posição sobre o tema.
Dos 32 milhões de reais repassados de forma fraudulenta pelo Banco Rural ao esquema do valerioduto entre 2003 e 2004, 3 milhões de reais foram destinados diretamente ao PT – num empréstimo que tinha Marcos Valério, Delúbio Soares e José Genoino como avalistas e foi renovado dez vezes. O restante foi distribuído para as empresas de publicidade SMP&B  (19 milhões de reais) e Grafitti (10 milhões de reais).
“À luz de todo ao acervo probatório que veio à tona, como bem ressalta a acusação, o Banco Rural só decidiu cobrar os valores dos empréstimos após a descoberta do escândalo pela impremsa. Assim porque os empréstimos não eram para ser pagos porque materialmente não existiam. Até os empréstimos se tornarem públicos, não houve qualquer interesse do Rural de eles serem cobrados”, explicou o ministro.
De acordo com o ministro Barbosa, a instituição financeira ainda descumpriu diversas regras de gestão financeira e concedeu os empréstimos sem levar em conta os riscos envolvidos. “As garantias ou eram inválidas ou insuficientes em face dos altíssimos valores emprestados”, disse Barbosa. O comando do banco também não apresentou os registros devidos sobre as transações nem alertou o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre a origem suspeita dos recursos movimentados pelas empresas de Valério.
Segundo o relator, o banco sabia que o dinheiro emprestado nunca retornaria. De acordo com o Ministério Público Federal, a instituição agiu dessa forma porque tinha interesse na liquidação do Banco Mercantil de Pernambuco e esperava que o governo petista abrisse caminho para a negociação em troca dos repasses ao valerioduto. Conforme o Banco Rural, em 28 de junho de 2011, os petistas quitaram a última parcela da dívida, finalizando 34 parcelas que, somadas, totalizavam 10.853.427,85 de reais. No caso dos supostos empréstimos de Valério, o Rural propôs a execução judicial das dívidas.
“Agrava a situação do Banco Rural o fato de haver toda uma análise econômica e financeira com base nessas informações falsas, que ele devia e tinha total condição de saber que eram inidôneas”, afirmou o ministro. Segundo a acusação do Ministério Público, os valores repassados de forma irregular abasteceram os repasses a partidos da base aliada e ajudaram Marcos Valério a acobertar movimentações ilícitas.
Acusação
O crime de gestão fraudulenta é definido como a prática de atos de gestão que envolvam qualquer espécie de fraude ou desfalque. A Lei do Colarinho Branco (Lei 7492/86), no entanto, não descreve em detalhes fatores que caracterizariam a fraude e tampouco revela se é necessário haver uma conduta reiterada, ou se um único ato de gestão fraudulenta bastaria para caracterizar o ilícito.
Os réus ligados ao Banco Rural respondem ainda por corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Joaquim Barbosa deve concluir a apresentação de seu voto na segunda-feira.
Por Reinaldo Azevedo

GENIAL? Só pode ser Sponholz.


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DO GENTE DECENTE

O inferno da petralhada

É mensalão, é cassação, é renúncia, é denúncia, é cadeia à vista. Confiram no Implicante.

Será um bem para o país se o lulopetismo for derrotado nas eleições de norte a sul.

Que não falte pá de cal para a pior agremiação de políticos da história.
DO ORLANDO TAMBOSI

O deputado corrupto ainda não descobriu que vai dormir na cadeia de Osasco

Por Augusto Nunes
Até o momento da publicação deste post, o mensaleiro João Paulo Cunha continua candidato a prefeito de Osasco pelo PT.
“É preciso esperar a hora dele”,
sussurram companheiros com cara de enterro e voz de quem acha que o velório está demorando demais.
Alguém precisa contar ao deputado corrupto que a morte política foi decretada por 9 ministros do Supremo Tribunal Federal, e nem um Mercadante poderá revogá-la.
Na hipótese mais branda, João Paulo vai amargar alguns anos de prisão em regime semiaberto.

Admita-se que o eleitorado de Osasco seja composto majoritariamente por napoleões-de-hospício, suficientemente malucos para instalar no comando da administração municipal um bandido juramentado.
Nesse caso, a cidade seria governada durante o dia por um prefeito obrigado a recolher-se à cadeia no começo da noite e varar a madrugada numa cela.
30/08/2012
DO R.DEMOCRATICA