terça-feira, 21 de junho de 2011

REQUERIMENTO DE DEPUTADO CONVOCA ALOÍSIO MERCADANTE E O ALOPRADO EXPEDITO VELOSO, O HOMEM-BOMBA DO PT


O deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP) apresentou nesta terça-feira um requerimento de convocação do ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, para falar sobre o Dossiê dos Aloprados, desvendado por VEJA na edição desta semana. O pedido também solicita que Expedito Veloso, o petista que revelou o envolvimento de Mercadante no caso, compareça ao Congresso.
Vanderlei Macris diz que o ministro precisa esclarecer o episódio envolvendo a compra de um dossiê contra tucanos, em 2006. Reportagem de VEJA desta semana demonstra que Mercadante foi o mentor e principal beneficiário da farsa. "A situação exige que ele venha e dê as explicações necessárias. A população espera isso", diz o parlamentar. Ele acredita que Mercadante, diferentemente do ex-ministro Antonio Palocci, não irá recorrer à blindagem da base aliada. "Eu espero que não haja isso, até porque ele mesmo se manifestou com vontade de explicar", diz Macris.
Os tucanos devem apresentar outros requerimentos de convocação do ministro em duas comissões da Câmara: a de Segurança e a de Ciência e Tecnologia.
Mala - O caso veio à tona Em 2006. Às vésperas do primeiro turno das eleições, a PF prendeu em um hotel de São Paulo petistas carregando uma mala com 1,7 milhão de reais. O dinheiro seria usado para a compra de documentos falsos ligando o tucano José Serra, candidato ao governo paulista, a um esquema de fraudes no Ministério da Saúde.
Reportagem de VEJA desta semana desvenda o mistério cinco anos depois. A revista teve acesso às gravações de conversas de um dos acusados do crime, o bancário Expedito Veloso, atual secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal. Procurado, Expedito confirmou o teor das conversas, ao mesmo tempo em que se mostrou surpreso com o fato de terem sido gravadas. "Era um desabafo dirigido a colegas do partido", disse.
Não é a primeira vez que o nome do ministro surge na investigação. A PF chegou a indiciá-lo por considerar que era o único beneficiado pelo esquema. Mas a acusação acabou anulada por falta de provas. "Agora surgem elementos mais do que concretos para esclarecer de uma vez  por todas a verdade sobre o caso", diz a reportagem. Do portal da revista Veja
B DO ALUIZIO AMORIM

Dívida interna do país da marolinha bate novo recorde.


(HUM TRILHÃO E SETECENTOS E QUARENTA E SEIS BILHÕES DE REAIS)
 ...Foi então
Que lá em cima apareceu
Alguém que lhe disse a sorrir
Que, descendo à cidade, ela iria subir...
Se subiu
Ninguém sabe, ninguém viu...
..LARI LARAI..
O MASCATE

Líder extrativista morto e transformado em mártir é acusado de assassinato.


As mortes dos líderes extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo foram utilizadas intensivamente pela área de direitos humanos do Governo Federal, aliada com Marina Silva, o PV, o PSOL, ongs ambientalistas e igreja católica para atacar o Código Florestal. Foi armada uma falsa crise e uma caluniosa operação midiática para ligar os assassinatos ocorridos com a aprovação do relatório de Aldo Rebelo. Ponto. 

Hoje começaram a circular nos jornais do Norte informações de que a morte de José Cláudio foi por motivo de vingança e briga entre assentados. Vejam a notícia reproduzida no Blog Barrancas do Itaicunas:

O colono Manoel Ribeiro de Souza 27 anos, denunciou esta semana que o falecido extrativista José Claudio Rodrigues da Silva e dois irmãos dele Claudemir e Francisco, o Marabá, mataram Edilon Ribeiro de Souza, o Pelado 23, irmão de Manoel. O crime aconteceu no dia 18 de setembro de 2009, quando estava no lote 17 no assentamento Mamona em Nova Ipixuna. O motivo seria um terreno de oito alqueires que Marabá disputava com o Pelado.Por conta deste depoimento os dois irmãos de José Claudio podem ser indiciados por homicídio, conforme informou uma fonte segura da Polícia. Claudemir e Marabá já foram ouvidos preliminarmente a respeito deste caso.

O crime – De acordo com Manoel Ribeiro, Pelado disputava o lote 17 do assentamento Mamona com o Marabá, cuja propriedade era de apenas oito alqueires, sendo que cada um deles ficaria com quatro alqueires cada. Dois dias antes do crime, Marabá, segundo o depoimento dele à Polícia e à reportagem, Marabá teria dito a uma mulher identificada por “Imaculada” que iria fazer uma surpresa ao Pelado, que insistia em ficar no lote. No dia do crime, por volta das 6h30 da manhã, Manoel seguia com o irmão, Pelado, a mulher deste, Angélica Gomes da Silva e um primo identificado pelo prenome Edinho. Os três seguiam por uma trilha em direção ao barraco do Pelado. Alguns metros antes de chegar no barraco, Pelado percebeu que a casa estava aberta e pediu para que esperassem enquanto ele iria ver o que tinha acontecido. Enquanto isso, Manoel de Souza, ficou cerca de 15 metros de distância da casa.

Logo em seguida disse ter ouvido a seguinte frase pronunciada pelo Marabá: “Eu não falei para você não vir mais aqui, pois já ganhei no Incra a questão da terra”. Em seguida ouviu um disparo de arma de fogo e em princípio imaginou que fosse o irmão dele que tivesse atirado, porém quando seguiu para a casa foi interceptado pelos três irmãos. Ele descreveu a seguinte cena: José Claudio portava uma pistola calibre 380, Marabá carregava uma espingarda calibre 20, enquanto Claudemir estava com um rifle calibre 44, ou calibre 38. Teria sido este ultimo que ameaçou lhe atirar, porém Marabá disse para não atirar, pois Manoel seria apenas trabalhador do Pelado. “Disse que era filho do Vicente, dono da ilha das Cobras, que é muito conhecido na região, por isso me deixaram ir, não fui até a casa para ver o corpo do meu irmão”, narra.

Gafe presidencial.

Hoje, na entrega das medalhas da Olimpíada de Matemática, um momento emocionante. A premiação da menina Laura. Ela é cega desde muito pequena e estuda no interior de Minas Gerais. A professora dela aprendeu braile para poder ensiná-la e agora Laura é medalhista de ouro. “Minha professora me ajudou bastante”, contou a menina. Na foto (no link acima tem o vídeo para os mais incrédulos), a nossa presidente Dilma aponta aquele conhecido dedinho para algum lugar, convidando a menina Laura a observar alguma coisa, ao longe. Dilma também não aprendeu braile.

MP da Copa: a roubalheira começa secreta e depois escancara.

Vejam que absurdo!  O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), defendeu nesta terça-feira o sigilo de orçamentos das obras da Copa de 2014 e da Olimpíada de 2016, conforme previsto no RDC (Regime Diferenciado de Contratações).

"Não vejo nenhum problema que possa levar à roubalheira ou falta de fiscalização. Pelo contrário, vai permitir que acabem com os cartéis".

A Lei 8.666 possibilitou, justamente, que fosse criada uma barreira contra os cartéis, permitindo que o TCU, antes dos orçamentos serem julgados, verifique se existem distorções, descalabros, esbanjamento. Com isso, os preços apresentados pelas construtoras são ajustados à realidade e a roubalheira se dá depois, na revisão dos contratos, no uso de material de baixa qualidade, nas alterações de projeto, nos famosos aditivos.

Impedir que o TCU aja antes da declaração de vitória de uma construtora é fomentar que o cartel já inicie as cotações com preços muito acima do real. Que combinem cobrar, por exemplo, 50% mais caro. Aí o governo escolhe, secretamente,  uma delas. E depois ainda arca com a segunda parte da roubalheira: revisão dos contratos, uso de material de baixa qualidade, alterações de projeto, os famosos aditivos...

Isso tudo sem contar que o sigilo permite que as comissões e doações sejam combinadas no escurinho, por debaixo do pano, longe das vistas da fiscalização. Que vai haver roubalheira, por hábito e pela pressa, todo mundo sabe. O diabo é permitir que exista roubalheira secreta e roubalheira escancarada, ao mesmo tempo. Aí é um pouco demais.

Lula faz lobby aberto para a Odebrecht.

Como todos sabem, a Odebrecht já começou as obras de construção do Itaquerão, o novo estádio do Corinthians, que vai abrir a Copa. Sem contrato e sem projeto aprovado. Por garantia de Lula, o seu mais importante lobista. Os vereadores de São Paulo recebem pressão de todas as partes para aprovar o projeto que prevê incentivos fiscais do município para a construção do estádio do Corinthians, em Itaquera (zona leste). Nesta terça-feira, foi a vez de Lula ligar dando esporro nos integrantes da bancada do PT, cobrando a aprovação.O resto ele cobra depois. Da Odebrecht.

MUDANÇAS DE VALORES


Saudades do tempo da boa educação e de professores com mais autoridade. Hoje ninguém educa, os pais normalmente estão trabalhando e a grande maioria acha normal ter uma criança sem educação em casa.
Homossexualidade vai contra os valores da família, os jovens precisam é de inclusão social, de incentivo ao primeiro emprego, de conscientização de que trabalhar é o melhor caminho não dessa merda de cartilha gay! Há coisas mais importantes para fortalecer a escola, como a própria educação, mas isso não dá votos, pelo contrário, pois se a população obtiver um mínimo de cultura, muitos políticos aproveitadores e gananciosos em dilapidar os cofres públicos sairão de cena, banidos pelo voto consciente de eleitores cônscios de suas responsabilidades pelo destino da Nação.
O certo é que este país só mudará se formos à rua... a luta é nossa...
PEDRO DA VEIGA

RDC e viva Banânia!

A realização da Copa do Mundo no Brasil  e das Olimpíadas no Rio de Janeiro  desencadeou  cosquinha na ponta dos dedos  e  comichão no fundo dos bolsos não só dos grandes empreendedores , como principalmente no meio político. Porem eles trombaram de frente com a Lei das Licitações  - já que está implícito neste processo o uso de verbas públicas - e tal Lei de 1993, que  tem como princípios garantir a isonomia, a legalidade, a impessoalidade, a moralidade e a eficiência à Administração quando da aquisição, venda ou prestação de serviço e obras, não correspondeu aos "anseios" dos empresários e muito menos dos políticos.
Daí  a necessidade de criação do RDC, Regime Diferenciado  de Contratações, atraves do qual se impõe sigilo sobre os os valores contratados e sobre os gastos a serem feitos nas obras da Copa de 2014 e nas Olimpíadas de 2016. Mas o Ministério dos Esportes já declarou que esse é só um ensaio, pois a intenção real é estender o RDC para toda a administração pública.  Conclusão: quando se consegue fazer aprovar uma lei que vai de encontro à prática da corrupção, os políticos tratam de tirá-la da frente, até porque já está provado que este país virou uma Banânia e que o mundo é dos espertos.

Mara Montezuma Assaf
DO BLOG LILICARABINA

Lula ganha prêmio por programa que não deu certo.

Lula deveria ter um pouco mais de humildade ao comemorar o recebimento do tal prêmio World Food Prize. Em 2006, o mesmo prêmio foi concedido para o pesquisador aposentado da Embrapa Cerrados, Edson Lobato e para o ex-ministro da agricultura Alysson Paolinelli pela contribuição para o incremento da qualidade, da quantidade e da disponibilidade de alimentos no mundo. Lula, ao contrário dos dois grandes brasileiros que efetivamente contribuíram para botar mais comida na mesa do pobre, está recebendo o prêmio pelo marketing do Fome Zero, já que, na prática, o programa  foi um fracasso. Coisas de Lula, um estelionatário em potencial. 
DO B DO CEL

PT propõe ‘dízimo’ de verba provida pelo contribuinte


Esse é aquele deputado que de vez enquando quando pensa sai fumaça, e traz suas ruidosas ideias, como por exemplo: Cooperativas para o plantio e a distribuição da maconha. Sacou?  Movcc/Gabriela

Por Josias de Souza - Folha Online
Líder do PT na Câmara, o deputado Paulo Teixeira (SP, na foto) formulou uma proposta entre inusitada e despudorada.

Sugere a instituição de um “dízimo” sobre a verba que cada deputado recebe mensalmente para o custeio do mandato.
Deve-se a informação à repórter Maria Clara Cabral. Ela acomodou os detalhes sobre a novidade em notícia levada às páginas da Folha. 

Apelidado de “cotão” o repasse aos deputados serve, em tese, para bancar despesas cotidianas dos gabinetes.

Coisas como passagens aéreas, impressão de material de divulgação, aquisição de pesquisas, compra de material de escritório e gasolina.

Para os deputados de Estados mais longínquos, como Rondônia, o “cotão” pode chegar a R$ 34,2 mil. Mais do que o contracheque do deputado: R$ 26,7 mil.

Pois bem, o petista Teixera sugere que os parlamentares entreguem mensalmente às lideranças de seus partidos 10% da supercota.

Para quê? No dizer de Teixeira, a grana comporia um fundo. E seria destinada ao "atendimento das despesas de interesse coletivo da bancada".
Curioso, muito curioso, curiosíssimo. Hoje, os líderes já têm à sua disposição uma estrutura extra. Inclui gabinete especial e equipes vitaminadas.

O número de assessores varia conforme as bancadas. Na liderança do PT, a folha abriga 90 companheiros. Um time de fazer inveja a empresas de porte médio.

Para fazer jus ao “cotão”, um deputado precisa apresentar recibos das despesas sipostamente realizadas. São frequentes os casos de fraude.

No caso do dízimo, a grana seria borrifada em contas bancárias aberta pelos líderes ou por pessoas indicadas por eles. Sem previsão de devolução.

A proposta não obteve unanimidade nem entre os “liderados” de Texeira.

"A princípio, sou contra, principalmente porque já repasso 20% do meu salário líquido para o partido", disse, por exemplo, Domingos Dutra (PT-MA).

Para desassossego do contribuinte, porém, a sugestão do líder petista conquistou um apoiador de peso.
Aderiu à ideia ninguém menos que Marco Maia (RS), o presidente petista da Câmara. Ele pretende submeter a proposta aos líderes de outras legendas.

A encrenca não precisa nem votada em plenário. Para virar realidade, basta que a Mesa diretora da Câmara a aprove.

Como se vê, são insondáveis os riscos a que a Viúva é submetida no Legislativo. Ali, insiste-se em tratar verba pública como se fosse dinheiro grátis.
DO MOV.ORDEM VIG.CONTRA CORRUPÇÃO

Droga: demanda e preconceitos

Durante o mandato de Fernando Henrique Cardoso (1995/2002), ocupei o ministério da Saúde por quase quatro anos. Com a cobertura do presidente, além de reforçar  bastante as ações  que estavam em andamento,  promovemos algumas  inovações – entre estas,  a ofensiva no combate ao tabagismo no país. Proibimos a propaganda de tabaco – sempre enganosa; impusemos fotos de advertência nos maços de cigarros; fizemos campanhas pagas de esclarecimento nas TVs e nas rádios; e procuramos mobilizar ao máximo a mídia, que não negou o apoio à iniciativa.
Não há números precisos, mas boas indicações de que o crescimento do consumo de cigarros foi desacelerado.  Tornou-se mais difícil para a indústria do fumo recrutar clientes entre os jovens.  Mais do que isso, desenvolveu-se uma espécie de consciência social a respeito dos perigos desse vício para a saúde. Posteriormente, quando governador de São Paulo, fiz aprovar a lei que proíbe o fumo em recintos públicos fechados, incluindo bares e restaurantes. Tanto já havia aquela consciência, que a medida foi rapidamente bem sucedida e se disseminou por todo o país.
Faço essas lembranças com o propósito de insistir na necessidade de uma  forte  e amplíssima campanha educacional contra o consumo de drogas. No Brasil, há cerca de 1 milhão de pessoas, especialmente as mais jovens, usuárias do crack ou oxi, drogas que as levam à decadência e  à morte, além do  sofrimento e degradação que impõem às suas famílias. Você quer ter uma ideia mais concreta sobre essa realidade?  Leia  a reportagem As Mães Reféns do Crack, publicada nesta semana pela revista Veja.
A luta contra as drogas exige cortar tanto a oferta como a demanda desses produtos. No Brasil, porém, a exemplo de outros países, as ações estão mais concentradas do lado da oferta, que deve, sim, ser combatida. Mas faltam ações decididas do lado da demanda, criando-se  uma consciência maior, principalmente entre os jovens, sobre a natureza  terrível da dependência química. Falando com franqueza, é preciso estigmatizar não o consumidor do crack, mas o consumo do crack.
Para isso tudo,  é preciso ter lucidez, convicção e vontade política a respeito do assunto – atributos que parecem escassos nos órgãos federais competentes. Trata-se da mesma escassez que compromete as ações de tratamento e recuperação dos dependentes químicos, outro capítulo essencial da batalha contra as drogas, e que, no Brasil, tem sido incipiente. Além de complexas, tais ações têm sido também dificultadas, por incrível que pareça, por estranho preconceito ideológico. Lembro-me da inauguração de uma clínica de tratamento e recuperação do governo de São Paulo, localizada num município cuja prefeitura é do PT: o próprio prefeito criticou a iniciativa. Diga-se de passagem que o ministério da Saúde não repassou recursos do SUS para essa e outras clínicas, nem tampouco para as comunidades terapêuticas de todo o Brasil.
PS – Sobre a mencionada  clínica, vale a pena ler a matéria do jornalista Roberto Pompeu na revista Piauí http://bit.ly/piauirobertopompeu.
POR JOSE SERRA

PF prende prefeito e primeira-dama de Taubaté (SP) por fraude

O prefeito de Taubaté, Roberto Pereira Peixoto (PMDB), e a mulher dele foram presos na manhã desta terça-feira pela Polícia Federal na Operação Urupês. Eles são suspeitos de envolvimento em fraudes a licitações para a compra, gerenciamento e distribuição de medicamentos e merenda escolar por meio de empresa registrada em nome de "laranjas".
Lucas Lacaz Ruiz-9.abr.2010/Folhapress
TAUBATÉ, SP, 09.04.2010: MUSEU MAZZAROPI - (Esq-p-Dir) - O Diretor do Instituto Mazzaropi, João Roman Neto e o prefeito de Taubaté, Roberto Pereira Peixoto, ambos com suas esposas. Inauguração do novo prédio do Museu Mazzaropi, que fica na Estrada Amácio Mazzaropi, 201, em Taubaté. O evento organizado pelo Instituto Mazzaropi contou também com um coquetel de lançamento do livro "Sai da Frente! A vida e a obra de Mazzaropi", de autoria da jornalista Marcela Matos, da Editora Desiderata. (Foto: Lucas Lacaz Ruiz/Folhapress)
O prefeito de Taubaté, Roberto Pereira Peixoto (PMDB), preso em operação da PF sob suspeita de fraudar licitações
A investigação iniciada em 2009 apura ainda os crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
A Operação Urupês foi deflagrada hoje (21) com o objetivo de desarticular suposta organização criminosa formada por empresários, políticos e funcionários públicos.
Ao todo foram expedidos 13 mandados de busca e apreensão --dez na região de Taubaté e três na cidade de São Paulo-- e três mandados de prisão temporária.
Todos os mandados foram cumpridos. Participaram da operação 54 policiais federais.
FONTE FOLHA

Cabral: a triste e trágica mistura do público com o privado.

Abaixo, matéria de O Globo, finalmente repercutindo o que este blog denunciava desde domingo. Ontem, este Blog provocava o jornal carioca, com este post.

Três dias depois do acidente de helicóptero que caiu em Porto Seguro, matando seis pessoas - uma vítima ainda está desaparecida -, o estado quebrou o silêncio e informou ontem que o governador Sérgio Cabral viajou para o Sul da Bahia num jatinho do empresário Eike Batista, em companhia de Fernando Cavendish, dono da Delta Construções. A empresa é uma das maiores prestadoras de serviço do estado e recebeu, desde 2007, contratos que chegam a R$1 bilhão. Além disso, também foi informado que Cabral se dirigia com o grupo para o aniversário de Cavendish num resort, onde ficaria hospedado, mas o acidente com a aeronave interrompeu os planos. 
Ontem, o governador se licenciou do cargo, alegando razões particulares. Cabral, ainda de acordo com o governo, embarcou no Aeroporto Santos Dumont às 17h de sexta-feira num jato Legacy de Eike. Estavam a bordo o governador, seu filho Marco Antonio Cabral e a namorada do rapaz, além de Cavendish e sua família. Após o pouso em Porto Seguro, parte do grupo embarcou no helicóptero para fazer a primeira viagem até o Jacumã Ocean Resort. A decolagem foi às 18h31m, mas o helicóptero desapareceu no mar. A última visualização de radar da aeronave ocorreu às 18h57m.
Além de Cavendish, Eike mantém estreitas relações com o estado e com o governador. O megaempresário doou R$750 mil para a campanha de Cabral em 2010. Eike se comprometeu ainda a investir R$40 milhões no projeto das UPPs, a menina dos olhos da segurança do Rio. Desta vez, a participação de Eike, ao oferecer o transporte até Porto Seguro, não tinha relação com projetos públicos. O motivo da viagem era o aniversário de Cavendish, comemorado sexta-feira. Os laços do empresário e da Delta com o estado foram se estreitando nos últimos anos. Se é o "príncipe do PAC" por conta do expressivo número de obras do programa federal que estão na carteira de sua empresa, Cavendish é o rei do Rio, se for considerada a generosa fatia do bolo de recursos do estado que recebeu nos últimos anos ou está prestes a abocanhar, por obras como a reforma do Maracanã ou do Arco Rodoviário, ambas estimadas em R$1 bilhão cada.
Em 2007, no primeiro ano do governo Cabral, a Delta teve empenhos (recursos reservados pelo estado para pagamento) no valor total de R$ 67,2 milhões. No ano passado, o número deu um salto de 655%, para R$506 milhões. Nascida em Recife, a Delta ganhou impulso, no Rio, no governo Anthony Garotinho. Hoje ocupa posição de destaque na execução orçamentária de Cabral. Apenas em rubricas com grande concentração de obras, as cifras falam por si: o DER empenhou em favor da empresa, no ano passado, R$40,1 milhões, e a Secretaria estadual de Obras, R$67,9 milhões. Os dados do Sistema Integrado de Administração Financeira do estado (Siafem) foram levantados pelo gabinete do deputado estadual Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB).
- Os números falam por si. O faturamento da Delta no estado é crescente e nítido - diz o deputado, ao comentar a estreita relação entre o dono da Delta e o governo do estado que vazou com o acidente de helicóptero e já repercute na Alerj. - Após o momento doloroso, é hora de o governador dar explicações - criticou o deputado Marcelo Freixo (PSOL). - Não fica bem ele aparecer em festinhas de empreiteiros.Quando se consideram os valores efetivamente pagos, a posição de vantagem da Delta não muda. No ano passado, somente a Secretaria de Obras pagou R$91 milhões à empresa, que ficou em terceiro lugar na lista das que mais receberam da pasta, que tinha orçamento de R$1,1 bilhão para obras e reparos. Em primeiro lugar, com 25%, ficou o Consórcio Rio Melhor (PAC nas favelas), com R$269 milhões. Detalhe: a Delta faz parte do consórcio com Odebrecht e OAS. Outro exemplo do longo braço da Delta é o DER. Em 2010, na rubrica obras, o órgão tinha R$283 milhões e pagou 30%, ou R$81 milhões, à Delta, que ficou com o maior pedaço do bolo.
Em maio, após romper com Cavendish, o dono de uma outra empresa da área de construção, Romênio Marcelino Machado, afirmou à "Veja" que a Delta havia contratado José Dirceu para tráfico de influência junto a líderes petistas. "O Cavendish é amigo íntimo do Sérgio Cabral", disse ele. Segundo a revista, Cavendish, em reunião com sócios em 2009, teria dito que, "com alguns milhões, era possível comprar um senador". A Delta não se pronunciou e a assessoria de Eike informou que ele só falará hoje.
do b. do cel

Para onde vão Marina Silva e seus ecoterroristas?

Marina Silva e seus ecoterroristas financiados por ongs internacionais e pelos mercadores de carbono estão deixando o PV. Não conseguiram invadir a sigla para montar o seu latifúndio partidário. Estão, agora, acampados em barracos de lona preta à beira da estrada, como os seus aliados do MST. Para onde irão os verdes da Rainha do Mogno Desaparecido? Dia desses, este blogueiro inquiriu Roberto Freire pelo twitter, se estaria o PPS servindo de abrigo aos verdes. Ele, sempre tão solícito, não respondeu até hoje. Outro caminho para Marina e sua turma de ecoterroristas é grilar o PSOL, de quem são aliados no Congresso, na sua luta para destruir a agopecuária brasileira, garantindo, como a Farmers Union quer, " mais florestas aqui, mais fazendas lá". A verdade é que o PSOL ressente-se da falta de uma Heloísa Helena. Não que Marina Silva tenha um décimo da ética, da inteligência e do preparo da alagoana. A ex-senadora alagoana sacrificou uma reeleição fácil em nome dos interesses partidários e, hoje, é apenas uma vereadora em Maceió. A ex-senadora acreana perdeu a eleição presidencial, quis tomar o PV para ela e agora une-se ao agronegócio internacional para arrasar com a agricultura brasileira. Que o PSOL pense duas vezes antes de trocar o certo pelo altamente duvidoso.Daqui a pouco os socialistas podem estar na folha de pagamento do dono da Natura. Fazendo lobby para o Al Gore. Defendendo os interesses dos agricultores franceses. E com um simulacro de partido.
DO BLOG DO CEL

Vereador tucano de Campinas reage a José Dirceu, diz que “lama atrai lama” e que MP considera petista “chefe de quadrilha”

No Globo:
Depois de o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu (PT), defender em seu blog o prefeito de Campinas (SP), Hélio de Oliveira Santos, o Dr. Hélio (PDT), na semana passada, o vereador tucano Artur Orsi, autor do pedido de impeachment contra o prefeito, divulgou uma “Carta Aberta a José Dirceu”, na qual afirma que “lama atrai lama”. Na carta, o tucano afirma que José Dirceu, ao fazer a defesa de Dr. Hélio, segue a “cartilha lulista”, da qual foi “co-autor”.
O prefeito enfrenta uma Comissão Processante na Câmara Municipal, que pode resultar na cassação de seu mandato. A primeira-dama da cidade, Rosely Nassim Jorge Santos, ex-chefe de gabinete de Dr. Hélio, é apontada pelo Ministério Público como chefe de um suposto esquema de fraudes em contrato público. O vice-prefeito da cidade, Demétrio Vilagra (PT), também aparece no relatório dos promotores como envolvido no suposto esquema de desvios de verbas da prefeitura. Ambos já foram denunciados por corrupção, formação de quadrilha e fraudes. Eles negam as acusações.
Na carta aberta contra Dirceu, o vereador tucano diz para o ex-ministro “dobrar a língua” por criticar a atuação do Ministério Público e cita o envovimento do petista no escândalo do “mensalão”.
“Aqui não senhor José Dirceu. Aqui não. Dobre sua língua ao falar do Ministério Público de São Paulo. Ele não é feito do mesmo barro que o senhor e seus amigos”, diz um trecho da carta.
José Dirceu publicou em seu blog na quinta-feira passada que as investigações em Campinas violam os “direitos individuais” e que os promotores são movidos por “objetivos eleitorais”.
“O que vemos em Campinas é mais um caso de violação flagrante dos direitos individuais, a pretexto de combater a corrupção. Mais um exemplo de uso político de investigações do Ministério Público de São Paulo, de objetivos eleitorais e ação política travestidos de luta pela ética. E o pior de tudo, mais um caso de encobrimento de denúncias contra o PSDB e de envolvimento do PT sem provas e evidências”, escreveu o ex-ministro.
Orsi rebateu Dirceu com veemência em sua carta aberta:
“Lama atrai lama. Assim como os lobos preferem viver em alcatéia, agrega-se um novo personagem no maior escândalo de corrupção de nossa cidade. Com seus direitos políticos cassados até 2015, o ex-chefe da Casa Civil do Presidente Lula, citado no processo do mensalão que tramita no STF como chefe de quadrilha, o ex-dirigente petista vem em auxílio de outro chefe de quadrilha”, escreveu o tucano.
“Sai prá lá José Dirceu. Vá vender suas consultoriazinhas em outra freguesia! Porque aqui tem gente de fibra. Gente séria que não compactua com crimes. Aqui, senhor José Dirceu, não é o seu lugar”, diz outro trecho. As supostas fraudes foram denunciadas ao Ministério Público de São Paulo pelo ex-presidente da Sanasa (empresa de saneamento da cidade), Luiz Aquino, amigo de infância de Dr. Hélio. Aquino foi beneficiado pela delação premiada.
No último fim de semana, Dirceu e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estiveram em Sumaré (SP), na região de Campinas, em uma clara demonstração de apoio a Dr. Hélio. Dr. Hélio é amigo de Lula e teve o apoio dele para se eleger prefeito da cidade. “Eu to de saco cheio de ver companheiro acusado, humilhado, e depois não se provar nada”, discursou Lula no encontro com petistas no sábado, em Sumaré, referindo-se ao escândalo na prefeitura de Campinas.
Dirceu também defendeu Dr. Hélio no encontro. “Quando fizeram o que fizeram comigo, Dr. Hélio teve coragem de me defender publicamente”, disse Dirceu no encontro dos petistas em Sumaré no sábado.
Por Reinaldo Azevedo

Mercadante e os aloprados 1,2,3,4

O governo já armou uma operação na Câmara para tentar blindar o ministro Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia), acusado por Expedito Veloso, um dos aloprados graduados naquela tramóia de 2006, de ser um dos mandantes da lambança. Mais do que isso: ele integraria o grupo encarregado de arrumar o dinheiro para pagar os bandidos encarregados de fazer o dossiê contra o então candidato ao governo de São Paulo, José Serra. Quatro anos depois, como vimos, outros aloprados tentaram fazer outro dossiê contra o tucano. Petistas são viciados em ilegalidades; é o ar que respiram; é o que lhes confere identidade. Mas sempre o fazem em benefício do país, claro, claro…
A VEJA teve acesso a uma gravação em que Veloso conta tudo a seus colegas de partido, numa reunião “informal”. Em entrevista à revista, ele confirmou o conteúdo e disse que estava cumprindo uma “missão política”. A reportagem, de seis páginas, está na edição desta semana. Um dos comandantes de tão nobre missão — ATRIBUIR AO ADVERSÁRIO UM CRIME QUE ELE NÃO COMETEU PARA TENTAR VIRAR O RESULTADO DE UMA ELEIÇÃO —, diz Veloso, era… Mercadante!
O agora ministro já emitiu nota, já falou a respeito e usa em seu favor a anulação do seu indiciamento pelo Supremo Tribunal Federal. Curioso que sou, decidi ler o acórdão do Supremo que trata do caso. O indiciamento foi anulado por violação de prerrogativa de foro. Senador que era, só poderia ser processado pelo tribunal.
Embora a dinheirama da bandidagem tenha sido levada ao hotel Íbis por Hamilton Lacerda, seu braço-direito — e o bom senso desconfia de que Lacerda agisse ao arrepio de seu chefe, principal beneficiário da tramóia se ela tivesse dado certo —, a presunção de inocência exige que uma ação penal só tenha início diante de um elemento probatório ou de um indício muito evidente. E o inquérito da Polícia Federal não conseguiu apresentá-los.
Tudo isso aconteceu antes da confissão de Expedito Veloso. Não sei se outra teria sido a decisão dos ministros do Supremo se já contassem com a confissão de Veloso. O fato é que o tribunal NÃO INOCENTOU MERCADANTE COISA NENHUMA! Isso é uma distorção da verdade. Anulou o indiciamento feito pela PF — porque só o STF poderia fazê-lo — e decidiu ele próprio não indiciar porque não viu a apresentação de uma prova. Em suma: Mercadante não poderia ter sido inocentado porque, de fato, não foi investigado.
Em seu estilo habitualmente valentão, o ministro disse que irá à Câmara se for convocado. Os petistas, no entanto, já armaram o circo para derrubar todas as convocações e dizem que não vão permitir “a exploração política do caso”. Heeeiiinnn??? Uma verdadeira quadrilha se junta para incriminar um inocente e, assim, tentar vencer uma eleição que era dada por perdida, e os petistas dizem que não permitirão a “exploração política” do caso?
O destino da turma toda que participou da tramóia revela o grau de envolvimento do partido. Ninguém menos do que o então presidente do PT, Ricardo Berzoini, conhecia a operação. Todas as pessoas envolvidas continuam na legenda — inclusive Expedito Veloso, hoje subsecretário no governo petista do Distrito Federal. Lacerda, o assessor de Mercadante — aquele que teria atuado sem o conhecimento do chefe — está de volta à militância e já pensa em se candidatar.
O petismo desafia toda lógica convencional. Diante da evidência de que Expedito Veloso disse o que disse, confirmando o conteúdo da gravação em entrevista à VEJA, o comando do PT não se ocupou nem mesmo em negar a acusação. Simplesmente decretou o silêncio obsequioso. Veloso agora está proibido de falar.
É assim que Mercadante diz querer chegar à verdade. Nao tem jeito: é irrevogavelmente irredimível!

 Mercadante e os aloprados 2 - PT manda Expedito se calar sobre caso do dossiê contra Serra
Por Roberto Maltchik, no Globo:
A direção nacional do PT mandou o petista Expedito Veloso se calar sobre a gravação na qual ele teria afirmado que o ex-senador e hoje ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, autorizou a confecção de um dossiê contra José Serra, na campanha para o governo de São Paulo em 2006. A ordem de silenciar, segundo a assessoria da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal (SDE) - onde Veloso é secretário-adjunto -, partiu do presidente do PT, Rui Falcão.
Nesta segunda-feira, o delegado da Polícia Federal Diógenes Curado Filho, que à época investigou o episódio, disse que as declarações de Expedito Veloso não surpreendem, mas requerem novos esclarecimentos. Curado, atualmente secretário de Segurança de Mato Grosso, afirmou que sempre esteve convicto de que o dinheiro apreendido em 2006 era fruto de caixa dois da campanha petista ao governo de São Paulo. Porém, frisou que, em depoimento à Polícia Federal, Expedito nunca falou sobre o suposto envolvimento de Mercadante: “Surpreendeu ele falar, não o que disse. Em depoimento, todos negavam tudo. Era como tirar leite de pedra. Acho importante que ele (Expedito) seja ouvido, o que poderá levar a que outras pessoas sejam ouvidas também”, disse Curado.
Nesta segunda-feira, Expedito despachou normalmente em seu gabinete em Brasília e seguiu a determinação de não falar. O silêncio foi acertado numa conversa por telefone com Rui Falcão, segundo a assessoria do próprio Expedito. Estava prevista uma reunião, na própria SDE, com representantes do PT nacional, mas o encontro foi cancelado. O PT de São Paulo e a liderança do partido no Senado repudiaram o que classificaram de “ilações requentadas”. Procurado pelo GLOBO, Falcão não se manifesto
Mercadante e os aloprados 3 - Ministério Público retoma investigações sobre aloprados
Por Gabriel Castro, na VEJA Online:
A Procuradoria da República em Mato Grosso pediu que a Polícia Federal (PF) retome as investigações sobre o escândalo do Dossiês dos Aloprados. O procurador Douglas Santos Araújo fez o pedido nesta segunda-feira. O inquérito, que está em poder da Justiça Federal, deve ser devolvido ao Ministério Público. Como o antigo responsável pelo caso, Márcio Lúcio de Avelar, deixou o posto, um novo relator será sorteado.
A Procuradoria foi responsável por investigar o caso dos aloprados em 2006, mas as investigações pararam por falta de novos elementos. Com as revelações de VEJA, o caso foi retomado. Os procuradores não dão detalhes sobre o tipo de diligências solicitadas à Polícia Federal.
Mala
O caso veio à tona Em 2006. Às vésperas do primeiro turno das eleições, a PF prendeu em um hotel de São Paulo petistas carregando uma mala com 1,7 milhão de reais. O dinheiro seria usado para a compra de documentos falsos ligando o tucano José Serra, candidato ao governo paulista, a um esquema de fraudes no Ministério da Saúde.
Reportagem de VEJA desta semana desvenda o mistério cinco anos depois. A revista teve acesso às gravações de conversas de um dos acusados do crime, o bancário Expedito Veloso, atual secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal.
VEJA demonstra que o mentor e principal beneficiário da farsa foi o ex-senador e atual ministro da Ciência e Tecnologia Aloizio Mercadante. Procurado pela reportagem, Expedito confirmou o teor das conversas, ao mesmo tempo em que se mostrou surpreso com o fato de terem sido gravadas. “Era um desabafo dirigido a colegas do partido”, disse. Aqui 
Leia Editorial do Estadão:
A Polícia Federal (PF) não pode se negar a reabrir o inquérito dos aloprados, agora que chegou à imprensa o desprevenido “desabafo” de um dos acusados de envolvimento com o escândalo. Segundo a revista Veja, o bancário Expedito Veloso, atual secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal, sem saber que as suas palavras estavam sendo gravadas, disse a interlocutores petistas que o ex-senador e hoje ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, não só teve conhecimento, como participou do esquema da compra de documentos destinados a compor um dossiê que incriminaria o tucano José Serra, seu adversário na disputa pelo governo paulista em 2006.
O escândalo dos aloprados tem esse nome porque foi assim que o então presidente Lula se referiu aos petistas presos em um hotel de São Paulo, às vésperas do primeiro turno das eleições, com R$ 1,75 milhão que serviria para pagar as supostas evidências das ligações de Serra com o negociante Luiz Antonio Vedoin, denunciado em outro escândalo que atingiu membros do Congresso Nacional, o da máfia das ambulâncias. Lula não condenou o jogo sujo dos companheiros. Apenas criticou a estupidez com que agiram. Mercadante, como se sabe, perdeu o pleito estadual já no primeiro turno. Por sua vez, não fossem as imagens da dinheirama na televisão, o presidente Lula teria se reelegido (contra Geraldo Alckmin) já na mesma rodada inicial.
O que mais viria a chamar a atenção na história foi a aparente incapacidade da Polícia Federal de esclarecer o caso, de forma a sustentar a abertura de um processo consistente contra os autores e mentores da torpeza. Como lembra a Veja, “a PF colheu 51 depoimentos, realizou 28 diligências, ordenou 5 prisões temporárias, quebrou o sigilo bancário e telefônico dos envolvidos, mas não chegou a lugar algum”. Mercadante foi indiciado, por ser objetivamente o beneficiário do esquema. Mas o então procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, não encontrou indícios de participação do candidato no episódio. Ao fim e ao cabo, o Supremo Tribunal Federal mandou arquivar o inquérito.
Procurado pela revista, Veloso não a desmentiu. Apenas demonstrou surpresa por alguém ter gravado o que chamou de “desabafo dirigido a colegas do partido”. Os seus motivos, assim como as intenções de quem registrou e repassou o teor da conversa, são obscuros. De todo modo, as suas referências a Mercadante são inequívocas. A ideia da montagem de um dossiê anti-Serra, afirmou, contou com “o conhecimento e a autorização” do petista. Além disso, ele ficou “encarregado de arrecadar parte do dinheiro” para financiar a patifaria. Sempre segundo o inadvertido acusador, Mercadante recorreu ao caixa 2 da campanha - e, principalmente, ao então dirigente do PMDB paulista, Orestes Quércia, falecido no ano passado.
“Os dois fizeram essa parceria, inclusive financeira”, declarou Veloso. “Em caso de vitória do PT, ele (Quércia) ficaria com um naco do governo.” O que mais seria preciso para desengavetar a apuração do escândalo? “As investigações sobre os aloprados acabaram sendo arquivadas por falta de provas”, argumenta o líder da bancada tucana na Câmara dos Deputados, Duarte Nogueira. “Se havia falta de provas, agora não há mais.” Já no domingo, a oposição anunciou que ingressará com uma representação no Ministério Público Federal e oficiará à Polícia Federal. Pretende também que Mercadante seja convocado a depor numa das comissões da Câmara. Veloso, por seu turno, será convidado a falar.
Em nota, o ministro se disse vítima de “falsas insinuações”, ao ter o seu nome envolvido “em uma suposta trama que teria a ocorrido há 5 anos”. Não se trata de insinuações. Um petista como ele, exercendo uma função no governo do Distrito Federal, deu a companheiros uma versão do ocorrido que o incrimina diretamente. Ele pode ter dito a verdade ou mentido. Mas não renegou as palavras que se sentiu à vontade para pronunciar. De mais a mais, a aloprada tentativa do dossiê antitucano não foi uma suposição, mas um fato. O que tarda é a elucidação das responsabilidades do ministro na vexaminosa história.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

SATIRIZAR A COPA USANDO CHARGES É PROIBIDO, MAS A MARCHA DA MACONHA, LESBIANISMO NA TV, VIOLÊNCIA, ETC . . . ISSO PODE.


"PODÊ  NUM PODE, MAS PODE"

O MASCATE 

Que vergonha, tucanos!

A rápida ação do governo paulista de Geraldo Alckmin(PSDB), demitindo os responsáveis pelo escândalo da Saúde Pública em Sorocaba, não é motivo de orgulho, sob nenhum aspecto. Continua sendo um motivo de vergonha e consternação para uma administração continuada, que teve como governador um Serra, que foi o melhor ministro da Saúde da história do pais, e um Alckmin, que é médico. É de dar engulhos ler comparações de que os tucanos punem os seus corruptos, os petistas não, como se isso atenuasse os fatos revoltantes de Sorocaba. O que não pode haver é a corrupção. O que é inaceitável é a corrupção. É uma vergonha o que está acontecendo em São Paulo. Uma vergonha para os tucanos. Poderia acontecer - e acontece! - em todo o Brasil. Em São Paulo, é inadmíssível. É chocante.
 

Kassabonete deu um baile na Folha.

Aqui não se trata de gostar ou não gostar, mas de registrar o baile antológico que Gilberto Kassab deu na editoria política da Folha São Paulo, no dia ontem. Durante duas horas, o prefeito de São Paulo enfrentou várias saias justas, entre elas vídeos de petistas paulistanos ofendendo a administração, de promessas de campanha colocadas no ar, da Marta Suplicy destilando o seu botox contra o oponente , além de "pegadinhas" tipo "você já fumou maconha"? O resultado foi que Kassab não deu aquilo que os jornalistas mais gostam: uma manchete, derivada, normalmente, de uma escorregada ou de uma resposta dúbia. 

O prefeito usou o espaço para citar vários pontos positivos da sua gestão, até agora escondidos por problemas eternos de São Paulo, como o trânsito, as cheias de verão e a cracolândia. Sobre o PSD, mostrou que é o Kassabonete. Trocou o programático pelo pragmático, elogiou a tudo e a todos, saiu inteiro da bancada da Sabatina da Folha. É claro que a performance gerou aquele ódio incontido do colunista Fernando Barros e Silva, que escreveu hoje no jornal o que vai abaixo, que vamos entremear com alguns "vermelhos".
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Dissimulação nota 10

SÃO PAULO - "Posso dizer a vocês que eu dou 10, pelo nosso esforço, pela vontade de acertar, pela seriedade dos secretários, pelos exemplos que damos." Substituindo-se "secretários" por "jogadores", seria possível atribuir essas palavras a um dos nossos craques de futebol, numa dessas entrevistas típicas à beira do campo, após a partida. O jogador, no caso, é Gilberto Kassab, raposa dos gramados políticos. Estava na sabatina promovida ontem pela Folha e respondia à questão: "Que nota o senhor dá para a sua administração, e por quê?". Impressionou, sobretudo, sua capacidade de falar durante duas horas sem dizer praticamente nada.(Onde estava a capacidade dos coleguinhas do colunista para formular as perguntas certas? Nota zero para os jornalistas da Folha!)

Todo político é dissimulado. O prefeito levou essa regra ao paroxismo.( O que se viu foi um espetáculo de calma e comedimento) Do início ao fim, como um ventríloquo de si mesmo, esteve determinado a reagir de forma impassível (ué, não era paroxismo?) às críticas à sua administração, que foram muitas, e de não externar aquilo que deveras sente em relação aos seus desafetos no DEM ou no PSDB de Geraldo Alckmin. (ahnn, o colunista sabe o que o  prefeito deveras sente no fundo da sua alma...isso sim que é jornalismo verdade) De Dilma a Maluf, Kassab não descartou apoiar ou receber o apoio de ninguém. A performance ladina e a orientação pragmática são uma caricatura da política brasileira, tão bem representada pelo PSD. ( o novo partido nem está formado e o colunista já tem informações precisas sobre o que ele representa. Isso sim, é compromisso com os fatos!)

O prefeito Kassab já estava em descrédito ( de quem? do colunista?) havia algum tempo, mas o político até outro dia ainda parecia capaz de aglutinar várias forças em torno de si em seu novo partido (já tem governadores, senadores, deputados federais e nasce como a terceira ou quarta bancada...mas o cara é fraco, não tem prestígio!). Essa capacidade foi posta agora em dúvida por uma conjunção de fatores: está mais do que caracterizado o uso da máquina na coleta de assinaturas necessárias à criação da legenda; (é mentira, tanto é que o responsável foi demitido e o partido já tem o dobro das assinaturas que precisa) o DEM parece disposto a esgotar todos os recursos legais para melar o jogo de Kassab( o TSE já atestou a legalidade do novo partido); Palocci, que era seu grande aliado no governo federal, caiu, com a suspeita adicional de que a Prefeitura de SP vazou os dados de sua empresa.( afinal de contas, era aliado ou inimigo? se vazou era inimigo, e não vazou era amigo! juntar as duas coisas não tem a mínima lógica!) Como é um partido sem ideais(ainda não tem programa), que se destina apenas a atender as conveniências pessoais de seus membros(ainda não tem membros), um partido que não dissimula seus interesses(ainda não tem quadros), o PSD pode nascer bem menor do que parecia (ao que tudo indica, é exatamente o contrário).

Sem ter a manchete, tendo em vista a incompetência dos seus jornalistas políticos, a Folha de São Paulo também produziu um editorial contra o prefeito, conforme abaixo. Também colocamos alguns "vermelhos":
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A nota de Kassab

Depois de um bom começo, Kassab conduz administração mediana em São Paulo, mais preocupado com seu futuro político do que com a cidade. Não se pode acusar o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (sem partido), de falta de confiança. Na sabatina a que foi submetido ontem pela Folha e pelo UOL, distribuiu cumprimentos para muita gente, dos engenheiros da prefeitura ao deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) -e até para si próprio. Instado a avaliar sua gestão, atribuiu-se nota 10, "pelo esforço, pela vontade de acertar".

A população faz juízo bem diferente da administração Kassab. Na mais recente pesquisa Datafolha, em março, ele recebeu a pior nota de seu atual mandato, 4,6. Incoerente, ao menos, o prefeito não foi. Na primeira sabatina de que participou, há quatro anos, também reivindicara nota 10. A percepção da população em 2007 era ainda pior. Os paulistanos davam nota 3,9 ao político que entrara no lugar de José Serra (PSDB). ( mesmo assim se reelegeu em 2008) Daí em diante, houve sensível melhora. Sua nota chegou a 6,6. Mas, depois de um começo com projetos inovadores e arrojados, a gestão de Kassab perdeu inventividade e tornou-se mediana.

No que respeita ao trânsito, mazela paulistana típica, medidas como a restrição à circulação de caminhões e a diminuição no número de vagas de estacionamento nas ruas contribuíram para aumentar a fluidez. Mas promessas como a implantação de 66 km de corredores de ônibus não saíram da prancheta (a via preferencial na Radial Leste deve ficar pronta no final do mandato). Na saúde, o compromisso de erguer três hospitais não se concretizou (fez dois até agora). As unidades AMA (Atendimento Médico Ambulatorial) ajudaram a reduzir a espera por serviços, mas a atenção continua precária para quem depende do sistema público de saúde. Ainda há 100 mil crianças à espera de lugares em creches, embora as vagas tenham triplicado (vejam só!) para perto de 200 mil desde 2005. Houve melhorias nos salários de professores, e o "turno da fome" está em extinção, mas o desempenho dos alunos em exames patina. (só em São Paulo?)Iniciativas como a Lei Cidade Limpa ficaram, pouco a pouco, eclipsadas pelo lixo que se acumula nas ruas e pelos alagamentos a cada verão. Espalha-se a percepção de abandono da cidade.(principalmente pela Folha...)

Na visão dos paulistanos (onde está o dado que comprove esta afirmação?), o administrador eficiente deu lugar ao político empenhado só em colocar de pé seu novo partido, o PSD (Partido Social Democrático). A invenção de um reduto que permita ao mesmo tempo apoiar o governo de Dilma Rousseff (PT) e manter as boas relações com facções do DEM e do PSDB parece monopolizar a atenção do alcaide.( a velha tese que não se confirma nunca!) O PSD pode firmar-se em breve. A avaliação de Kassab como prefeito segue no sentido oposto. ( O editorialista discorda do colunista acima, achando que o PSD tem futuro).
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A grande verdade é que a imprensa está pagando o preço de ter construído um discurso contra o PSD que não se confirma na prática. Não é um partido de apoio ao governo. Não é um partido fisiológico. Ainda não é um partido. A Imprensa, movida pelos próprios interesses e simpatias, decidiu carimbar o PSD. A cada dia que passa, os fatos apregoados não se concretizam. E aí bate o desespero nos Fernandinhos da mídia.

Comecem pela presidente...

Da Folha:

O governo federal vai pagar um curso para que até 160 ministros e integrantes do segundo escalão aprendam a falar com a imprensa. A Secretaria de Comunicação Social da Presidência, comandada pela ministra Helena Chagas, lançou um edital para a contração de uma empresa que ofereça o chamado "media training". A licitação está estimada em R$ 872 mil. Ao longo do governo Lula, os ministérios contratavam empresas de "media training" individualmente. Agora haverá uma única empresa para treinar todos. A Secom nega que o curso tenha a intenção de uniformizar o discurso do governo.

Agora até Sarney dá show de moral no PT.

Da Folha, mostrando que nem ele, Sarney, acha que colocar a roubalheira da Copa sob sigilo é uma boa medida:

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse ontem que a Casa deverá derrubar a decisão de tornar secretos os orçamentos estimados pelo governo para as obras da Copa de 2014 e da Olimpíada de 2016. O sigilo foi aprovado pela Câmara na semana passada. Conforme a Folha revelou, foi incluído por uma manobra de última hora na medida provisória que altera a Lei das Licitações e flexibiliza os contratos de obras e serviços dos dois eventos esportivos. A mudança no texto tirou dos órgãos de fiscalização, como os tribunais de contas, o direito de consultar os orçamentos estimados pelo governo antes da escolha das empresas responsáveis pela execução dos projetos.

Pela MP, as informações seriam repassadas em "caráter sigiloso" e "estritamente" a esses órgãos depois de conhecidos os lances das empresas que participarem de cada licitação, quando o governo achar conveniente.Sarney afirmou que é preciso assegurar a divulgação pública das planilhas e o total acesso às entidades de fiscalização. "Não sei por que foi incluído esse sigilo. Não vejo nenhuma diferença entre obras de Copa e outras obras públicas", disse ele. Sarney disse que "devemos encontrar uma maneira" de restaurar o texto original, sem o parágrafo 3º do artigo 6º, que trata do sigilo.
DO B DO CEL