quarta-feira, 18 de julho de 2012

No tempo em que Dilma dava apoio a um movimento de supostos professores que queimavam livros em praça pública. Peça desculpas ao menos por seu passado recente, soberana!

É, meus amigos… Nada como um dia depois do outro, não é? Clichê? É, sim, mas pode pesar sobre os ombros como uma cruz. Outro clichê? Então vamos aos fatos. Eu sei que políticos não costumam dar a menor bola para a coerência. Não sou político. Quando se trata de petista, então, o que se tem é justamente o avesso: a sua única coerência está na constância com que jogam no lixo a palavra empenhada.
Em março de 2010, Dilma Rousseff era candidata à Presidência da República. Em São Paulo, a chefona da Apeoesp era — e ainda é — a notória “professora Bebel”. Ela declarou a existência de uma greve de professores que nunca chegou a existir de fato. Mas mobilizava gente o bastante para fazer confusão na praça. A sindicalista dizia em alto e bom carro de som: o objetivo era, para usar a sua expressão, “quebrar a espinha do governo Serra”. Segundo proclamava, ele não poderia ser eleito presidente da República de jeito nenhum! A campanha eleitoral era tão ostensiva que ela e a Apeoesp foram multadas pela Justiça.
Os radicais de Bebel chegaram a queimar livros em praça pública. E o que fez a então candidata Dilma Rousseff? Recebeu a presidente da Apeoesp de braços abertos. Juntas, participaram de um ato ilegal em favor da candidatura petista no Sindicato do Metalúrgicos do ABC. Isto mesmo: a Aopeoesp promovia o baguncismo contra a gestão tucana, e a candidata petista à Presidência dava seu luxuoso apoio e ainda criticava o governo por, segundo dizia, “usar a polícia contra os professores”.
Reproduzo um post publicado aqui no dia 28 de março de 2010. A memória, meus queridos, é uma coisa importante. É uma das evidências de que estamos vivos.
professores-queimam-livrosNão, queridos leitores! Eu não me conformo com a foto acima. Até porque a prática não é inédita. Não há civilização possível quando professores queimam livros — nem os ruins merecem ser queimados porque também são testemunhos de uma história. Queimar livros é coisa dos nazi-fascistas; queimar livros é coisa dos comunistas chineses da Revolução Cultural; queimar livros é investimento na barbárie.
Um dia antes desse espetáculo, Bebel Fahrenheit estava reunida com Dilma Rousseff num comício ilegal promovido por sindicalistas do ABC. Era chamada de “querida” pela candidata. Dois dias antes, Aloizio Mercadante, o ex-chefe do mala-preta dos aloprados e virtual candidato do PT ao governo de São Paulo, dava todo o seu apoio à greve da Apeoesp — que “greve dos professores” não é. Logo, Dilma e Mercadante são co-responsáveis pela queima dos livros.
É a primeira vez? Não é. Vejam esta imagem. É da queima de 2008. Quando Bebel vê um livro, deve pensar logo em fogueira.
livros-queimadosAluguem agora mesmo Fahrenheit 451, filme François Truffaut, e você entenderão por que apelidei a cabo eleitoral confessa de Dilma de “Bebel Fahrenheit”. O título do filme é uma referência ao ponto de combustão do papel. Na sociedade totalitária que a fita retrata, livros eram proibidos porque deixavam as pessoas infelizes. Quando descobertos, eram queimados pelos bombeiros — sim, pelos bombeiros: os totalitários sempre invertem a lógica; sempre tentam fazer com que o mal se transforme num bem; para os totalitários, Bebel Fahrenheit defende a educação…
Esses livros que estão sendo incinerados são guias dos professores, parte da correta e saudável unificação dos currículos implementada pela Secretaria de Educação. Vagabundos comuno-fascistóides queimadores de livros acreditam que a existência do currículo e do material didático lhes retira a “liberdade”. Vemos muito bem o que entendem por liberdade!
Espalhem essas imagens Brasil e mundo afora. Todos devem saber o que um sindicato, um partido e dois candidatos consideram aceitável na educação.
Por Reinaldo Azevedo

Um título ao gosto petralha: “Polícia do PT reprime servidores com gás pimenta”. Ou: Que decepção, companheiro Carvalho!

Explico o título e exponho os fatos. Servidores em greve e a Polícia Militar do Distrito Federal entraram em confronto na Esplanada dos Ministérios, entre os prédios da Educação e do Planejamento. Os policiais tentaram desalojar manifestantes instalados na marquise de um dos edifícios, e o pau comeu: voaram chinelos, latas e até um sinalizador. Aí a PM recorreu ao spray de pimenta… Não há radical que não recobre a razão com argumento tão convincente…
Pois é. Agora falo um pouco do meu título em estilo petralha. Alguém duvida de que, em boa parte da imprensa, seria mais ou menos essa a abordagem se algo semelhante ocorresse, como já ocorreu, em São Paulo? Só se trocaria o partido, claro: “Polícia do PSDB…” Por aqui, diga-se, já li coisa pior: “PM de Serra; PM de Alckmin…”, como se a força de segurança pertencesse ao governante, não ao estado.
Professores das universidades federais estão em greve há mais de 60 dias. As agências reguladoras também estão paradas. Há uma pressão em favor da paralisação de outras categorias. Estivesse instalado no Palácio do Planalto um presidente tucano, parlamentares petistas se colocariam à frente do movimento — a exemplo do que sempre fazem em São Paulo. Em 2008, uma minoria da Polícia Civil paulista em greve tentou criar um confronto armado. Os companheiros estavam lá…
Estou muito decepcionado com o ministro Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência e homem encarregado da interlocução com os “movimentos sociais”. A cada vez que a força policial teve de agir em São Paulo, este grande articulador das massas reagiu negativamente. No caso do Pinheirinho, por exemplo, em que a PM atuou sob determinação expressa da Justiça, ele anunciou ao mundo que o PT tem outra maneira de tratar as questões sociais. Entendo: o gás de pimenta da “PM do petista Agnelo Queiroz” é, assim, uma espécie de éter da democracia…
Abaixo, há algumas fotos de Andre Borges, da Folhapress. Eu não mudei uma vírgula do que penso. Sou contra greve de servidores. Boa parte do que se viu hoje na Esplanada é vandalismo, não reivindicação. Eu me oponho a essa forma de ação política em São Paulo, em Brasília ou em qualquer lugar. Gente que depreda o patrimônio público tem é de ir em cana. Ademais, essas manifestações mais radicalizadas são comandadas por grupos ligados ao PSTU e ao PSOL, exemplos de “oposição” ao petismo que não me servem. Nem tudo o que não é PT é bom! Se um país sob o comando dos companheiros é isso que vemos, imaginem como seria sob a guarda dos vermelhos do miolo mole…
Assim, não aplaudo nem apoio tais atos. Mais ainda: a PM cumpriu a sua função ao reprimir ações que deixam de lado a reivindicação e partem para o crime. Mas esse sou eu, insisto. Não surpreendo ninguém ao escrever certas coisas. Eu gostaria é de ver um pouco mais de coerência do companheiro Carvalho, entenderam? Por que ele não abandonou o conforto do gabinete e não foi lá conversar com os “camaradas”, demonstrando o jeito diferente que o PT tem de fazer as coisas? E o mesmo se pode dizer sobre a companheira Dilma, como ficará claro no próximo post.
Polícia Militar barra avanço de manifestantes: Dilma foi o tema principal do protesto…
Manifestante fantasiado de Comandante Marcos: “Carvalho, cadê você? Eu vim aqui só pra te ver”
Fachada do Ministério da Educação pichada pelos manifestantes: em SP, PT apoia coisas assim…
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Reynaldo-BH: ‘O ministro se arrisca a vagar pelos corredores do Judiciário como uma alma penada que não assusta ninguém’

Feira Livre

 
POR REYNALDO ROCHA
A soma de dois erros nunca é um acerto. É só um novo erro.
A argumentação do conceituado advogado Marcelo Leonardo, de Minas Gerais, não chega a ser sequer um argumento. É a confissão de que Toffoli já agiu errado por duas vezes. O que de modo algum o autoriza a errar pela terceira vez.
Tenho um respeito quase reverencial pelos ministros do STF. Ou melhor, tinha.
Sempre os vi como guardiães da Constituição Brasileira. Por vezes, o STF ia além da guarda de nossos direitos. Exercia o direito positivo, regulamentando artigos que o Poder Legislativo não queria enfrentar.
Não consigo mais enxergar no STF a casa das leis e de juristas. Quando uma (ou mais) maçã apodrece em um cesto, já diz a sabedoria popular, é questão de tempo para que todas as outras sejam contaminadas.
Toffoli envergonha o Poder Judiciário. Piloto cego que nunca voou, hoje é comandante de Jumbo. Batedor de bumbo em bandinha de coreto que hoje é maestro de Sinfônica.
E que se sujeitou a ocupar um assento que sabia muito maior do que o ocupante. A soberba sem limites. O fato de escrever, por exemplo, não faz de mim um jornalista. Jamais aceitaria ser por não merecer. Simples assim.
Toffoli aceitou ser ministro quando os conhecimentos não lhe garantiram o cargo de juiz.
A diferença?
Para ser juiz há necessidade de concurso. Para tornar-se ministro, basta ser obediente a um presidente que acrescenta à verdadeira herança maldita o descrédito que atinge o Poder Judiciário.

Todo homem tem uma história pessoal. É o que guardamos em nossa memória. Nossos próprios marcos históricos. É o que forja nossa identidade.
A memória, porém, é seletiva. Assim nos ensina Karen Worcman, fundadora do Museu da Pessoa, já entrevistada aqui neste blog.
Toffoli teria marcos pessoais?
A menos-valia de um reprovado em concursos para juiz o leva hoje, como ministro do STF, a sentir tamanha gratidão por quem lá o colocou, passando por cima do Direito, da Ética e da Vergonha?

Parece que sim.
Talvez o conceito de honra lhe seja desconhecido, ou é bastante maleável. Como temer, neste caso, a desonra?

Não se trata de evitar a declaração de um voto já conhecido. Quem defendeu os acusados não pode condená-los enquanto juiz. Para isto existe o impedimento que julgadores honestos declaram nestas situações.
Trata-se de preservar o Poder Judiciário. De resguardar a Suprema Corte. De proteger a Cidadania.
Costumo lembrar sempre que, acima do STF, só Deus. Não há a quem recorrer. Baseado na certeza de que lá estariam – sempre – os mais preparados, com um saber jurídico tão intenso quanto a honestidade intelectual e ética, não imaginei a situação absurda que vivemos hoje.
De uma clareza absoluta. Um advogado que defendeu por anos alguns acusados não pode – nem deve – ser o juiz dos mesmos.
É improvável que apelar para a consciência pessoal e o respeito aos pares faça Toffoli erguer a coluna e se manter ereto.
A história pessoal do ministro já demonstra isto.
Toffoli está a um passo de transformar-se numa alma penada vagando pelos corredores do Poder Judiciário. Sem provocar sustos.
Como um Fantasma de Canterville.
Com uma diferença: nunca terá paz.
E nem respeito.
18/07/2012
DO R.DEMOCRATICA

Charges

DO R.DEMOCRATICA

Depois que ele chamou nossos pintinhos de BÔNUS, não há nada a estranhar.

Estou começando a crer que a melhor coisa que poderia acontecer para o Brasil seria a extinção, pura e simples, da confraria dos dotados de notório saber jurídico.
O Brasil deixaria de gastar, À TOA, milhões de reais.
Não veríamos mais o estupro descarado de nossa constituição.
Não veríamos um monte de velhinhos compenetrados fazendo titica na hora de votar.
E nem veríamos mais baixarias ao vivo e à cores de quem deveria zelar pelo decôro.

Seria um lucro e tanto.

Para presidente do STF, julgamento do mensalão é como os outros
Ayres Britto disse que apesar da repercussão do processo, caso não mudará a forma como os ministros atuarão

Daiene Cardoso

São Paulo, 17 - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Carlos Ayres Britto, disse nesta terça-feira, 17, que o julgamento do processo do mensalão não se diferencia de nenhum outro caso em andamento na corte. "Esse é um processo penal como tantos outros submetidos a julgamento", afirmou o ministro, após palestra a membros do Ministério Público de São Paulo.
De acordo com o ministro, o plano operacional para o julgamento da ação já está concluído. A corte julgará os 38 réus do mensalão a partir do dia 2 de agosto. "Do ponto de vista qualitativo, esse processo não difere dos outros. Ele se diferencia do ponto de vista quantitativo",reforçou o ministro.
Ayres Britto ressaltou que está preparado e tranquilo "como sempre" para o início do julgamento do maior escândalo do governo do petista Luiz Inácio Lula da Silva. Ele reafirmou que apesar da repercussão do processo, o caso não mudará a forma como os ministros atuarão. "Nosso método de interpretação (da lei) não vai mudar em função do processo", garantiu.
DO GENTE DECENTE

Banânia, o PAÍS DOS BONUS E REGALOS.

TÓFOLLI NÃO VAI SE DECLARAR IMPEDIDO PARA JULGAR SEUS 40 AMIGOS LADRÕES DO MENSALÃO DO LULLA.
Em qualquer país, minimamente civilizado, Tófolli seria impedido de participar do julgamento do MENSALÃO DO LULLA.
Em qualquer país, minimamente civilizado, Tófolli se declararia impedido de participar do julgamento do MENSALÃO DO LULLA.
Em qualquer país, minimamente civilizado, a PGR declararia Tófolli impedido de participar do julgamento do MENSALÃO DO LULLA.
Em qualquer país, minimamente civilizado, o próprio STF declararia Tófolli impedido de participar do julgamento do MENSALÃO DO LULLA.
Em qualquer país, minimamente civilizado, Tófolli demonstraria vergonha na cara e se declararia impedido de participar do julgamento do MENSALÃO DO LULLA.
Mas estamos em Banânia, o PAÍS DO MENSALÃO DO LULLA.

DO GENTE DECENTE

E Dirceu e LuLLa não sabiam de nada?

No dia 13 de agosto de 2005, chegava às bancas de jornal a revista Época com a entrevista de Valdemar Costa Neto concedida aos repórteres Thomas Traumann e Gustavo Krieger. Como se sabe, Valdemar Costa Neto foi um dos artífices da aliança PT-PL. Ele dera os detalhes do acordo:
- Tudo começou nas negociações para fechar o apoio a Lula em 2002, com José Alencar, do PL, como vice. Tivemos muitas reuniões em Brasília, na casa do José Dirceu. Sempre participavam o João Paulo Cunha, quase sempre o Silvio Pereira, sempre o Delúbio Soares, além do José Alencar.
Valdemar Costa Neto contou que, com a aprovação da verticalização das eleições, ou seja, com a obrigatoriedade de as alianças regionais seguirem a coligação nacional, o PL precisou de dinheiro:
- A questão é que o PL precisava ter 5% dos votos para ter as verbas do fundo partidário. Com a verticalização, as nossas chances de chegar a 5% eram pequenas, porque só poderíamos coligar com o PT. Falei para o Zé Dirceu: "Para isso, preciso de uma estrutura muito maior para segurar meu pessoal". Ele falou: "Mas quanto?" Eu falei: "R$ 15 milhões, R$ 20 milhões".
O PT dizia não ter dinheiro. Valdemar Costa Neto envolveu Lula e Alencar:
- Já estávamos fazendo uma nota conjunta dizendo que a coligação PT-PL não ia sair quando me liga o Zé Alencar. Eu contei a ele que não conseguimos chegar a um número. "Não vou prejudicar nosso pessoal todo em troca de uma aliança", falei. O Zé Alencar disse para eu não assinar a nota conjunta. Daí 15 minutos, ele ligou e disse que o Lula viria no dia seguinte a Brasília resolver o assunto.
Ficou claro o envolvimento de Lula. Valdemar Costa Neto dissera que não se chegara a "um número", Alencar pediu um tempo e em 15 minutos telefonou e informou que Lula viajaria a Brasília para resolver. A negociação:
- A reunião foi no apartamento do deputado Paulo Rocha. Estavam lá o Lula, o José Alencar, o Dirceu e o Delúbio. O Lula chegou para mim e disse:
"Quer dizer então que você é o nosso problema?"
"Não posso matar o nosso pessoal", respondi.
O Zé Dirceu não queria falar de dinheiro, queria negociar a participação no governo: "Valdemar, vamos governar juntos?"
Respondi: "Mas, desse jeito, não vai sobrar ninguém na Câmara para governar junto com vocês".
Depois o Lula até falou para o Zé Alencar: "Vamos sair porque esta conversa é entre partidos, não entre candidatos". Daí o Delúbio chegou perto de mim e disse: "Vamos conversar".

- E vocês falaram de números...
- O Lula e o Alencar ficaram na sala e fomos para o quarto eu, o Delúbio e o Dirceu. Eu comecei pedindo R$ 20 milhões, para levar uns R$ 15 milhões. Daí, ficou aquela discussão. Uma hora, o Zé Alencar entrou e falou: "E aí, já resolveram?" Eles achavam que iam arrecadar R$ 40 milhões.
Eu falei: "Tira R$ 15 milhões para a gente. É justo". Eles ameaçaram ir embora. O Lula mandou ligar para o Patrus Ananias e avisou que, se a conversa não desse certo, ele seria o candidato a vice na chapa. Uma hora, o Dirceu chegou a dizer "acabou". Eles batiam tanto o pé comigo que eu pensei: "Ô povo firme. Esses vão me pagar rigorosamente em dia".
Daí chamei o Zé Dirceu de volta para o quarto. O Zé Alencar veio junto. Falei: "Vamos acertar os R$ 10 milhões". Voltamos para a sala e avisamos: "Está fechado". Lembro ainda que o Zé Alencar falou "peça tudo por dentro".

- Lula sabia que a conversa no quarto era sobre dinheiro?
- Ele sabia. O presidente sabia o que a gente estava negociando. Olha, ele e o Zé Dirceu construíram o PT juntos. O Lula sabia o que o Dirceu estava fazendo. O Lula foi lá para bater o martelo. Tudo o que o Zé Dirceu fez foi para construir o partido.
- O vice-presidente José Alencar falava "tudo por dentro". E o presidente Lula dizia o quê?
- Nunca falou. Quando saí, ele me falou: "Então está liquidado o assunto". O Lula foi lá para autorizar a operação. E não vejo nada demais. O que ninguém esperava é que desse essa lambança.
Hora do pagamento. Delúbio Soares procurava Valdemar Costa Neto:
- Em fevereiro de 2003, ele falou que ia me dar a primeira parcela. Falou para eu mandar meu pessoal até a SMPB, em Belo Horizonte, para pegar o dinheiro. Perguntei quanto era. Ele disse: "Eu não sei. Vai lá". Mandei o Jacinto Lamas. Chegou lá, o Jacinto me liga: "Não é dinheiro, me deram um envelope". Eu falei: "Nem abre". E liguei para o Delúbio. Falei: "Delúbio, é um envelope". Ele falou: "Não tem problema, pode trazer". Mandei o Jacinto levar o envelope fechado para São Paulo, até o flat onde eu morava. Quando abri o envelope, eram cheques. O total era de R$ 800 mil. Todos cheques da SMPB, para uma empresa chamada Guaranhuns. Eu liguei de novo para o Delúbio. Ele falou: "Fica tranquilo, que eu vou mandar buscar o cheque aí". Passa uma hora, vem um segurança, desse pessoal que mexe com dinheiro, e falou assim: "Vim resgatar". E me deixou o dinheiro. Dinheiro vivo, cash. Estava numa daquelas malinhas com rodinhas, de levar no aeroporto. Chamei alguns fornecedores de campanha e eles pegaram todo o dinheiro.
- Esse procedimento, de pegar cheques na SMPB e trocar por dinheiro em São Paulo, se repetiu?
- Duas ou três vezes. O sujeito chegava, colocava o dinheiro na mesa e pedia que eu conferisse. Separava direitinho nos pacotes.
Valdemar Costa Neto garantiu que o dinheiro não seguia para deputados do PL, apenas para fornecedores de campanha. Nas viagens a Belo Horizonte, segundo ele, o tesoureiro Jacinto Lamas foi buscar um total de R$ 3,2 milhões. O presidente do PL disse que ficava preocupado com a logística de mandar pegar cheques na capital mineira, mas o esquema não incomodava Delúbio.
- Quando você está no governo, você é o dono do mundo. Você não tem preocupação com nada. Eu disse para ele: "Você está me mandando em cheque e eu quero em dinheiro. Para com isso. Me tira desse negócio lá de Minas Gerais, que está ficando ruim para mim". Aí, eles inventaram aquele negócio do Banco Rural. Mas foi só em setembro. De abril a setembro de 2003, não recebi nada.
- O dinheiro era sempre entregue na SMPB ou no Banco Rural?
- Não, teve dinheiro que eles entregaram para mim. Entregaram para o Jacinto em Brasília... O Jacinto chegou a receber em hotéis. Uma vez, em São Paulo, mandaram ele pegar o dinheiro num restaurante. Era sempre o Delúbio quem me avisava que o dinheiro estava liberado.
Os repórteres de Época perguntaram quando os pagamentos passaram a ser feitos diretamente no Banco Rural. Valdemar Costa Neto respondeu:
- O Delúbio falou: "Vou mandar o dinheiro para Brasília. Pega no Banco Rural". Isso me atrapalhava, porque os credores do PL estão em São Paulo. O Jacinto Lamas deixava o dinheiro comigo, e os credores iam receber lá em casa. Primeiro no hotel Academia de Tênis, onde eu morava. Depois na minha casa, em Brasília.
Valdemar Costa Neto levou uma "geladeira de um ano" do ministro José Dirceu, por divergências na Reforma da Previdência. Nesse período, de acordo com ele, "José Dirceu escolheu operar com o Roberto Jefferson. O Jefferson era o cara que estava sempre com eles, que andava com o Lula. Eles entraram nesta porque quiseram. Jefferson é um sujeito conhecido na praça".
- Conhecido como?
- Conhecido. Como um cara mal-intencionado, perigoso. Para indicar diretor de estatal... Ele diz que indicava diretores de estatais para arrecadar dinheiro para o PTB. Em dois anos de governo Lula, o PTB arrecadou oficialmente R$ 200 mil. Ele diz que arrecadava R$ 400 mil por mês em uma estatal. Onde ele punha esse dinheiro? Ia para o bolso dele. Eles acabaram como tinham de acabar. Em Brasília, você é obrigado a conviver com pessoas que não gosta. Mas não precisa colocar dentro de sua casa. Eles escolheram conviver com um cidadão assim. Eles indicavam aos deputados para ir para o PTB. Tem de perguntar para eles por que esta preferência.
Época indagou quanto Valdemar Costa Neto recebeu do esquema Valério:
- Foram R$ 6,5 milhões. Não chegou aos R$ 10,8 milhões que estão falando. Estão botando R$ 4 milhões a mais na minha conta. Dinheiro que foi repassado para a Guaranhuns e um outro cheque, que não é nosso.
- Delúbio Soares diz ter montado o caixa 2 sozinho. É possível que o ex-ministro José Dirceu não soubesse do que estava acontecendo?
- O Zé Dirceu sempre comandou o PT. O Zé e o Lula. Eu cheguei a cobrar o Zé diversas vezes no Planalto. Falei: "Zé, meu dinheiro está vindo pingado, em conta-gotas". Falei que eu queria receber tudo de uma vez. O Zé disse: "Calma que o Delúbio está providenciando o dinheiro para te pagar. Ele vai arrumar o dinheiro e resolver tudo".
- Ele sabia o que o Delúbio estava fazendo?
- É gente deles. Esse pessoal construiu o PT junto. Delúbio, Lula e José Dirceu são a mesma família. Por que, agora, na desgraça, só um vai pagar? Tenho certeza de que o Dirceu nunca fez nada que o presidente não aprovasse.
Três dias depois de publicada a confissão de Valdemar Costa Neto, o vice José Alencar concedeu entrevista durante evento no Palácio do Planalto. Confirmou as declarações de Valdemar:
- Tudo aquilo que ele fala é verdade. Houve uma reunião e houve um acordo. Esse acordo está registrado na imprensa no ano de 2002, um acordo eminentemente político.
DO GENTE DECENTE

Aposentados ficarão na merda de novo em 2013.

Você é aposentado?
Recebe mais que um mínimo por mês?
Seu dinheiro nem dá para comprar medicamentos e comida?
Quando fica doente tem que cair no SUSto, já que a merreca que recebe não paga um plano de saúde?
Vais receber 4,5% de reajuste de aposentadoria sem ganho real, já que o DESgoverno cortou seu "aumento" em 2013?
Acha que é sacanagem ter trabalhado a vida inteirinha e agora estar nessa situação?
Os preços dos remédios e o custo de vida não param de subir?
Votou no Sebento duas vezes?
Votou na Dentuça?
Acredita no PT?
Ahhhh, meu caro, você tem mais é que se phoder e achar legal.
E o pior é, que aposentado nem pode fazer greve....
Mas pode votar contra nas próximas eleições.
E no mais...
PHOD@-SE!!!!
DO MASCATE

Jovem em retiro acorda apavorado com sexo oral do pastor

A cena é de causar arrepios. Um retiro de jovens, um tempo separado para Deus.  Após a oração e o habitual discurso em prol da moralidade e dos bons costumes, jovem vai dormir e acorda assustado com os carinhos do pastor em sua cama.
Um pastor evangélico foi preso na madrugada de domingo (15) sob suspeita de ter abusado de um adolescente durante um retiro espiritual em um sítio de Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. 
O pastor, que tem 63 anos e não teve o nome divulgado pela polícia, foi autuado em flagrante na delegacia de Itapecerica e deve ser transferido hoje para o Centro de Detenção Provisória do município. 
Segundo a polícia, o pastor trabalha como porteiro e ministra cultos na periferia de Itapecerica. Ele alugou um sítio no bairro Jardim do Éden para passar o fim de semana com fiéis, a maioria crianças e adolescentes. 
Na noite de sábado, após ocorrerem diversas atividades recreativas, todos se reuniram para o jantar na sede principal do sítio. A ceia acabou por volta das 22h, quando todos foram dormir. 
Na madrugada, o pastor foi para o quarto onde dormiam alguns dos jovens e, segundo relatos deles, estava "atormentado". 
Uma criança de dez anos contou aos pais que o pastor chegou a mexer em seu cobertor, mas não foi além disso. 
Já um rapaz de 17 anos disse a seus pais que, quando acordou, encontrou o pastor fazendo sexo oral nele. Os jovens chamaram seus responsáveis, que acionaram a Polícia Militar. 
O pastor foi levado para a delegacia e indiciado sob suspeita de estupro. A reportagem não teve acesso ao pastor, e não conseguiu localizar seu advogado.
O ededom deste retiro está mais movimentado do que os do Big Brother
Com informações da Folha de São Paulo
DO B. GENIZAH

Funcionários públicos em greve fazem 'enterro simbólico' de Dilma em protesto


Categoria tem feito ações diárias para exigir reajuste salarial
Tânia Monteiro, da Agência Estado
Dida Sampaio/AE
Servidores fazem passeata em frente ao Planalto
Funcionários públicos em greve promovem desde a manhã desta quarta-feira, 18, uma marcha pela Esplanada dos Militares. Antes, fizeram protesto em frente ao Palácio do Planalto, onde realizaram o ato de "enterro simbólico" da presidente Dilma Rousseff.
Apesar de a previsão original de agenda ser de a presidente Dilma estar no Planalto na manhã desta quarta, ela acabou transferindo o despacho com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para o Palácio da Alvorada. As manifestações em frente ao Planalto têm sido praticamente diárias, ao contrário do que ocorria no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Nesta quarta, as instalações do Planalto eram vigiadas por policiais militares, seguranças da Presidência e militares do Exército. Havia preocupação no Palácio, desde cedo, de que alguns servidores mais exaltados tentassem sair da Praça dos Três Poderes e seguir em direção ao prédio da Presidência, como chegou a ocorrer em outras ocasiões.
Também foi considerado bastante elevado o número de integrantes do protesto. Mas a manifestação foi pacífica e não houve nenhum confronto entre seguranças e grevistas.
 

HOSPITAL PARA POBRE! PARA QUE LUXO?


Este é o pensamento de um dos representantes dessa classe de gente sórdida chamada de políticos brasileiros. A frase foi dita por um por um desses pulhas, amigo de um jornalista da TV Globo, que comentou o assunto ao vivo em um dos seus jornais.
Quando a maioria dos políticos brasileiros - vermes da raça humana - fica doente, procura tratamento nos melhores hospitais particulares do país mesmo depois que o mais sórdido deles ter declarado em dos seus discursos estelionatário que o Brasil tinha um sistema público de saúde próximo da perfeição.
No Brasil os canalhas que estão no poder somente falam de direitos humanos quando alguém de sua corja sofre algum dano ou se situa na eterna perseguição aos militares que lutavam contra a ameaça comunista dos calhordas do submundo do sindicalismo dominado pelo Retirante Pinóquio.
Todos os dias policiais são brutalmente assassinados, mas ninguém desses pulhas fala em direitos humanos para suas famílias que ficam quase todas na miséria.
Infelizmente os menos favorecidos, apesar de tratados como lixo nas portas, nas filas, nos quartos e nos corredores dos hospitais públicos, em toda eleição vendem seus votos em troca de uma bolsa assistencialista qualquer ou de um benefício financeiro para “comprar alguns pratos de comida”. Essa gente vítima da falência educacional e cultural continua aceitando andar de antolhos e como escravos, sem se importar na perda do direito de sonhar com uma vida digna construída com o valor do trabalho e do empreendedorismo.
Nas próximas eleições municipais deveremos ter novamente a comprovação do avançado nível de ignorância e imbecilidade que provavelmente continuará marcando as atitudes daqueles que insistem em eleger os fichas sujas e seus cúmplices, gente sórdida que faz da política uma profissão para safados, canalhas, pulhas, hipócritas, mentirosos e bandidos.
Os desgovernos civis, durante a fraude da abertura democrática, estruturaram uma nova pirâmide social no país formada de ignorantes que vendem seus votos por uma bolsa qualquer, uma classe média covarde traidora de seus próprios filhos e de sua pátria, os esclarecidos canalhas subornados, subornadores e formadores das oligarquias e burguesias públicas e privadas que dão sustentação para o Covil de Bandidos – poder público –, e uma minoria que não aceita ser governada por corruptos, mas que não têm coragem de se aglutinar para iniciar uma nova luta armada para livrar o país dos canalhas que o desgovernam.
O que será pior, ter medo de morrer pelas balas das forças que protegem os canalhas que dominam o país ou jogar seus próprios filhos nas trilhas para se tornarem escravos de um Estado fascista ou um corrupto para tirar proveito deste?
Na história da civilização ocidental não existem exemplos de mudanças sociais sem luta armada ou nas ruas contra os que transformaram os poderes dominantes em covis de bandidos formados por grupos genocidas disfarçados de homens públicos.
Sendo a morte algo inevitável, sobra para qualquer ser humano a dignidade, a honra, e o patriotismo das lutas contra os que provocam milhares de mortes todos os anos apenas para manter o poder pelo poder de ficarem cada vez mais ricos com o dinheiro roubado dos contribuintes.
Quem pensar em Brasília e não sentir uma profunda revolta por estar sustentando com mais de cinco meses de trabalho por ano um covil de bandidos é porque ou é um deles, ou é um ignorante vendido ao assistencialismo, ou é um covarde com medo de se expor, ou é um canalha esclarecido que já renegou sua pátria, para que a mesma seja controlada pelos mais sórdidos seres humanos de nossa sociedade, os políticos corruptos e seus cúmplices das oligarquias e burguesias públicas e privadas.
Geraldo Almendra
DO UPEC

POBRES SEM PROBIDADE


Comentando uma réplica.
Durante a Fraude da Abertura Democratica mais da metade da população foi feita pelos desgovernos civis uma massa manipulável de gente indigente ou ignorante sem quaisquer condições críticas para avaliar seu próprio comportamento.
Falência da educação, falência da cultura e entulhamento de milhões de pessoas em guetos "residenciais romanticamente" chamados de favelas mas que, na verdade, não passam de escolas de bandidos por absoluta falta de opção para milhares sobreviverem sem o recurso à prática do roubo ou do tráfico de drogas, foram algumas das "grandes obras" da Fraude da Abertura
Democrática.
Toda essa "inteligência demográfica" vem sendo continuada durante os desgovernos fascistas do PT com seu assistencialismo de uma bolsa qualquer para comprar a "probidade" dos menos favorecidos que na sua grande maioria não aprenderam nem o significado desta palavra.
A "probidade" dos pobres custa muito pouco, um pouco mais do que um prato de comida ou uma bolsa assistencialista qualquer para continuar votando em canalhas esclarecidos ou não.
Enquanto isso a probidade dos ricos custa muito mais para o idiota e imbecil do contribuinte: salários e benefícios formadores de riqueza, fazendas, apartamentos no Brasil e no exterior entre muitas outras ofertas para venda do caráter, da honra e da dignidade de quem deveria dar o exemplo.
É muito interessante - muita cara de pau - cobrar "probidade" de gente que vem sendo há décadas tratada como indigente educacional ou cultural - massa de manobra da canalha da política - escrava de um Estado Covil de Bandidos e seus milhares de cúmplices, como por exemplo, Instituições Civis tomadas por esclarecidos canalhas que de vez em quando criticam a corrupção até o momento de
vender seu passe para um subornador "oficial".
Um pobre quando rouba um tablete de manteiga no mercado para passar no pão de seu filho fica na cadeia servindo de noiva para outros presos enquanto o mais canalha dos políticos tem o direito de participar do roubo do crucifixo de um gabinete presidencial e centenas de objetos do acervo do Estado sendo que ninguém do Poder Público ou da sociedade dos hipócritas esclarecidos canalhas se posicione ou se revolte contra essa sacanagem impune. Sem se falar na gang dos quarenta que em breve ficará também impune de todos os seus crimes convivendo com o silêncio "salutar" dos esclarecidos canalhas sob o patrocínio do STF com seus togados lendo "complexos e profundos textos da ciência jurídica" para justificar a
canalhice da impunidade de bandidos.

Vamos ressaltar que a desgraça moral que se abate no país não é culpa unilateral do mais sórdido político de nossa história mas muito por conta dos milhares de escalrecidos canalhas que se aproveitaram e ainda estão se aproveitando da degeneração moral das relações públicas e privadas
em benefício próprio.
Probidade neste país Paraíso dos Patifes somente é cobrada dos ignorantes enquanto os esclarecidos
canalhas públicos e privados usam e abusam do direito da corrupção, do roubo, da sonegação e da prevaricação, tendo sempre advogados safados criminalistas para abrir brechas nas leis ou fraldar provas para livrar seus clientes da justa prisão.
No Brasil Paraíso de Patifes, por exemplo,  com raras exceções, juiz quando rouba é aposentado ou afastado das funções, e o pobre ao roubar e não seja morto, apanha e vai parar em uma masmorra qualquer de um sistema prisional formador de pós-graduados no crime para sair pior do que entrou ou ser mais um dos milhares de presos assassinados por seus colegas de prisão.
Brasil, Paraíso de Patifes e dos Hipócritas, uma sociedade controlada por esclarecidos canalhas que se ofereceram para serem cúmplices dos patifes do submundo comuno sindical que tomaram o poder político no país.
Quanto custa a honra, a dignidade e a probidade de um esclarecido canalha? Quem define é o Estado Covil de Bandidos que faz o preço e os esclarecidos canalhas aceitam porque probidade é coisa para pobres, pois rico inteligente, corrupto, safado e sem probidade, tipo muitos empresários que fazem sucesso na mídia são considerados modelos de "empreendedorismo".
Geraldo Almendra
DO UPEC

A bagunça partidária no país em que os fracassos do governo são um sucesso!

Que país exótico!
O fato de a política brasileira não ter a menor importância no mundo nem despertar a mínima curiosidade é uma sorte para os correspondentes estrangeiros que atuam no país. Isso os livra de diabólicos azares. Imaginem, coitados!, ter de explicar lá fora o que parece desafiar a lógica elementar até aqui dentro — embora, diga-se, haja método no imbróglio. Eu chego lá.
Comecemos pelo maior de todos os exotismos: os fracassos do governo Dilma têm sido um grande sucesso de público e seduziam, até havia pouco tempo, quase unanimemente a crítica. Agora, já se ensaia uma censura aqui e acolá, mas ainda bem timidamente. O país cresceu 2,7% no ano passado e deve ficar abaixo disso neste ano. É claro que há a conjuntura internacional e coisa e tal, mas os outros ditos emergentes têm um desempenho muito melhor, o que vale também para alguns países da América Latina. É consenso que o Brasil começa a pagar o preço por aquilo que não fez no tempo das commodities gordas. Agora, até a China diz que o ciclo de baixo crescimento — o “baixo” deles fica ali entre 7% e 8% — veio para durar um bom tempo.
O governo não anda. É pouco realizador, ruim de serviço. Dilma vive da fama de austera, que a tão demonizada — pelos petistas! — “mídia” ajudou a plasmar. Ao fazer o seu trabalho e apontar os casos mais escandalosos de corrupção, a imprensa forçou a presidente a agir. Algumas medidas de impacto — a demissão de ministros — criaram o tal “jeito Dilma” de governar. Estou certo de que 10 entre 10 brasileiros a consideram menos tolerante com a corrupção do que Lula. E, se quiserem saber, isso é verdade porque o contrário seria praticamente impossível, se é que me entendem…
Dadas a baixa performance do governo e uma perspectiva não muito animadora para a economia, o normal seria que forças da oposição estivessem começando a aglutinar os descontentes, estabelecendo, a um só tempo, alguns eixos de críticas e de propostas. Vejam o caso, por exemplo, das universidades federais. A greve que paralisa praticamente 100% das instituições — e já lá se vão dois meses — começou a se tornar visível na imprensa há poucos dias, mas ainda não mobilizou os políticos. No ano passado, mais da metade das instituições ficou parada por mais de quatro meses. Não conseguiram gerar nem mesmo notícia.
O agreste nordestino vive a pior seca em 30 anos. Ela devasta mais de mil municípios. Dilma, obviamente, não é culpada pela falta de chuva. Mas o governo é, sim, responsável por ter negligenciado a assistência e as medidas preventivas. Afinal, esse quadro pode ser tudo, menos surpreendente. Já se sabia o que viria, mas a máquina, inchada e cara, não se mexeu. As vozes representativas do Nordeste no Parlamento, majoritariamente governistas, estão mudas.
A falta de investimentos e de planejamento na área de infraestrutura é uma verdadeira bomba-relógio. O país está começando a comprometer as futuras gerações. O ar severo e compenetrado de Dilma não deve ser confundido com competência. Já se cometeu o erro de tomar as bazófias de Lula por realizações… Não obstante, que força organiza a crítica? A sabedoria convencional diria que momentos assim começam a forçar o pêndulo para o lado oposicionista, certo? É o que costuma acontecer em todas as democracias no mundo.
Por aqui, para má nossa má sorte, é a oposição que continua num lento processo de desconstituição. Por que escrevo “para nossa má sorte”? Porque todo o processo político está rendido a um governo que só não perdeu o rumo porque, de fato, nunca o encontrou. Qual é mesmo a prioridade de Dilma? Se quiséssemos citar, sei lá, três eixos estruturantes de sua gestão, quais seriam?
Quem se move?
Partidos da base aliada começaram a sentir primeiro o cheiro de carne queimada. Na semana passada, numa conversa despretensiosa, como a fingir que só dizia uma obviedade, Michel Temer, o vice-presidente, afirmou que concorrer à reeleição não é uma fatalidade da natureza. Referia-se a Dilma. Ao mesmo tempo, movia-se nos bastidores para, se me permitem o verbo, “fagocitar” partidos nanicos e nem tão nanicos. Uma das legendas que estão no radar de Temer é nada menos do que o… DEM! Vejam vocês! No país da jabuticaba e da pororoca, o mais crítico dos partidos de oposição corre o risco de se fundir com o segundo sócio mais importante do governismo. As respectivas cúpulas dos dois partidos mantêm, e isso é fato, não especulação, uma interlocução permanente. O PMDB pretende criar a sua própria alternativa de poder? Duvido! Quer é ser mais governo, com Dilma mesmo. Se mais forte, pode impor mais condições.
Também o PSB, do governador Eduardo Campos (PE), dá mostras de que pretende ganhar musculatura até 2014. Se a economia degringola a valer (o que não está no horizonte), ele até pode sonhar mais alto já em 2014; se a aliança com Dilma se mantiver, o partido pretende reivindicar mais espaço na aliança e num eventual segundo mandato da presidente. Estão percebendo? A política se tornou, no Brasil, um território quase exclusivo do governismo.
O rolo envolvendo Minas e o PSD, então, desafiaria a paciência de qualquer estrangeiro que tentasse entender o que se passa no país. Os petistas consideram a eleição em São Paulo uma questão de honra, o que levou Lula para os jardins de Maluf. A gestão Gilberto Kassab é implacavelmente alvejada pelo petismo. Mas Dilma recorreu ao prefeito para vitaminar, em Belo Horizonte, a candidatura do petista Patrus Ananias, que conta com o apoio do PMDB. Como o partido já havia sido atraído para a órbita de Aécio Neves, que apoia a reeleição de Márcio Lacerda, do PSB, Kassab interveio na direção local da legenda para forçá-la a se coligar com o… PT!
Não custa lembrar:
— até outro dia, petistas e tucanos mineiros se orgulhavam da aliança na cidade e diziam que a briga de foice entre os dois partidos era coisa de… paulistas;
— nacionalmente, um dos principais aliados de Eduardo Campos é justamente… Kassab. Na capital mineira, no entanto, o prefeito paulistano se arriscou a fazer uma intervenção no PSD para impedi-lo de apoiar o candidato de… Campos!;
— o Kassab que é um dos principais alvos do petismo em São Paulo se transformou num dos principais esteios do petismo em Belo Horizonte;
— o PSDB mineiro, que sempre preferiu a parceira com o PT ao confronto (afinal, isso seria “coisa de paulistas”), foi agora tomado de brio redentor;
— a senadora Kátia Abreu (TO), vice-presidente do PSD, que não foi nem mesmo consultada sobre a intervenção feita por Kassab em Belo Horizonte, reagiu à decisão do prefeito com uma carta duríssima. Foi convidada a migrar para o PMDB. Por enquanto, declinou, mas não descartou. Caso isso acontecesse agora, estaria se integrando à legenda que apoia justamente Patrus Ananias, em favor de quem Kassab fez a intervenção.
Afinal, o que se passa?
Que diabos acontece, afinal de contas, com a política no Brasil e para onde isso nos leva? Começo pela resposta à segunda questão: isso não nos leva a lugar nenhum! Ou nos conduz, sim, a um lugar: a mais do mesmo! Não será em meio a essa desordem partidária que se vai estruturar uma ideia-força para romper com certos atrasos e modernizar a agenda.
A reforma partidária vai assumindo no Brasil as características de uma balcanização de legendas, que vão se fragmentando e se constituindo em grupos de pressão, mas sempre articuladas em torno do governismo, dispostas a arrancar conquistas pontuais do estado ou a ocupar postos estratégicos aqui e ali que garantam o statu quo de grupos, de correntes de opinião, de interesses organizados. Eis o único método do imbróglio. Tudo isso, claro!, faz parte da política. Quando FHC, por exemplo, levou o PSDB a se juntar com o antigo PFL, não ignorava que esses aliados — e outros que se juntaram — tinham suas demandas particulares. Mas ele tinha um norte: a necessidade de fazer reformas — reformas que efetivamente fez (as que conseguiu ao menos) e que, em boa parte, garantiram a bonança dos oito anos de Lula.
A política brasileira vive um momento melancólico. Nunca antes na história destepaiz um governo fraco foi tão forte. Nunca antes na história destepaiz uma oposição com motivos para ser forte foi tão fraca. Aquele não dispõe de ideias, mas detém os instrumentos com que fazer a cooptação. Esta não detém os instrumentos e, se tem ideias, guarda-as para si.
Nessa toada, o Brasil — em que 38% dos universitários não são plenamente alfabetizados —  continuará a ser um país do futuro cheio de passado…
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Julgamento do Mensalão colocará o PT no banco dos réus

Está confirmado para o dia 2 de agosto o início do julgamento do Mensalão, a organização criminosa montada por líderes nacionais do PT, tendo o ex-ministro José Dirceu como chefe, destinada a comprar votos de eleitores e de deputados do Congresso Nacional, visando beneficiar o Partido e o governo Lula.
. O STF já começou a receber pedidos de credenciamento de jornalistas brasileiros e estrangeiros.
. As grandes redes nacionais de TV irão transmitir boletins a cada meia hora, sendo que pronunciamentos mais contundentes receberão cobertura ao vivo.
. Os réus acompanharão o julgamento na própria arena do julgamento.
- Em plena campanha eleitoral, o PT será colocado no banco dos réus por mais de 30 dias, prejudicando os candidatos do Partido em todo o País. 
DO POLIBIO BRAGA

Recado de Augusto Nunes aos mensaleiros

O competente jornalista Augusto Nunes destaca: “Faltando 15 dias para o começo do julgamento dos mensaleiros, Lula voltou a entoar o refrão que será berrado até 2 de agosto pelo coral do clube dos cafajestes: “O mensalão nunca existiu. O que houve foi uma tentativa de golpe contra o governo de um presidente operário”. A versão delirante é desmoralizada pelo vídeo de 1min32 gravado em 12 de agosto de 2005 e reproduzido na seção História em Imagens Lula jura que foi traído, admite a ocorrência do que chama de “práticas inaceitáveis” e, depois de reconhecer que o PT deve desculpar-se pelo que fez, pede pede perdão aos brasileiros. Só pede perdão quem pecou”.
DO B. DO ALVARO DIAS

Desbafo de um aposentado

E o Lula, está cada vez pior de saúde, assim, não vai a Tóquio, ver o Corinthians. Tu vai morrer cara, é só questão de tempo. A sua doença vai acabar contigo aos poucos, aos pouquinhos, e você vai sempre lembrar dos aposentados que você deixou morrer de fome, dependente de atendimento no SUS, e sem remédios, vai ser a maior alegria para os velhos aposentados do Brasil.
DO BLOG CARA NOVA NO CONGRESSO

A definição de PAC na charge de Márcio Moura




DO R.DEMOCRATICA

Cabral já avisou a Dilma que deve deixar o governo em 2013


Manobra beneficiaria o vice Pezão, Eduardo Paes e até mesmo o filho do governador
Cabral e Pezão: conversas para vice assumir em dezembro de 2013
O Globo / Shana Reis
BRASÍLIA - O governador Sérgio Cabral está decidido a deixar o Palácio Guanabara em dezembro do próximo ano. A ideia está em estágio tão avançado que Cabral já conversou sobre o assunto com a presidente Dilma Rousseff e com o ex-presidente Lula. A saída antecipada beneficiaria três de seus principais aliados em uma só tacada: o vice-governador Luiz Fernando Pezão, o prefeito Eduardo Paes e o filho do governador Marco Antônio Cabral.
Com a saída de Cabral em dezembro de 2013, Pezão teria dez meses até as eleições, se apresentando à população como governador, inaugurando obras, gerindo a máquina e participando de eventos de governo. Esse foi justamente o argumento apresentado por Cabral a Dilma.
Em uma conversa com Dilma no Palácio Guanabara no fim de abril, quando se comemorou a marca de 1 milhão de beneficiários do programa Renda Melhor, o governador falou com a presidente sobre o plano de deixar o cargo. Segundo Cabral, Pezão tinha de “ganhar musculatura” e não haveria melhor forma de fazê-lo do que “no cargo”.
Ao mesmo tempo, essa estratégia atende outro compromisso de Cabral: pavimentar o caminho de Eduardo Paes para ser governador do Rio em 2018. Concorrendo ao governo no exercício do mandato, Pezão ficaria impossibilitado de disputar a reeleição em 2018, beneficiando, então, o prefeito do Rio.
Caso consiga se reeleger em outubro, Paes ficaria na prefeitura até 2016 — aproveitando a Copa e as Olimpíadas — e seria candidato do PMDB a governador, com apoio de Pezão e Cabral, em 2018. Em contrapartida, isso garantiria também a dedicação integral do atual prefeito na campanha de Pezão em 2014.
A estratégia de Cabral foi confirmada por três interlocutores do governador. Segundo eles, essa teria sido a forma encontrada por ele para dar força na eleição de Pezão e manter o partido pacificado.
— Ninguém vai admitir isso publicamente hoje, até porque ele só conversou sobre o assunto com os aliados mais próximos — justificou um peemedebista.
Além de resolver as situações de Paes e Pezão, a saída de Cabral do governo em dezembro de 2013 permitiria ao governador construir a carreira de seu legítimo herdeiro: o filho Marco Antônio Cabral. Assessor de Paes na prefeitura do Rio, Marco Antônio já conquistou aliados no círculo político, mas não poderia concorrer em 2014 caso Cabral continuasse no governo. A Constituição proíbe que parentes de até segundo grau de presidentes, governadores e prefeitos sejam candidatos na mesma jurisdição.
17/07/12
DO R.DEMOCRATICA

PSDB ataca PT e PF para defender Perillo

Débora Bergamasco, de O Estado de S. Paulo
O governador de Goiás, Marconi Perillo, ganhou nesta terça-feira, 17, o afago público da direção de seu partido, que havia mantido silêncio diante das últimas notícias que apontavam para o suposto envolvimento dele com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Os líderes nacionais tucanos se reuniram para dizer que "têm total confiança na conduta de Marconi".
Para justificar as sucessivas denúncias de corrupção e envolvimento do governador com Carlinhos o Cachoeira, o presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE) repetiu, durante o que chamou de "ato de solidariedade", o mantra de "ação orquestrada". Da "ação" fariam parte a presidente Dilma Rousseff, parcela da Polícia Federal - ambos selecionando as informações que chegam à CPI do Cachoeira - e também "a internet", a CUT e a UNE, com a ajuda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-ministro José Dirceu. Unidos, formariam uma cortina de fumaça para proteger os réus do mensalão: "Jogam o holofote sobre Marconi para apagar o resto do Brasil", bradou Guerra.
Líderes do PSDB defendem Perillo de acusações de corrupção e envolvimento com Cachoeira - Beto Barata/AE
Beto Barata/AE
Líderes do PSDB defendem Perillo de acusações de corrupção e envolvimento com Cachoeira
O discurso de defesa foi referendado pelo líder tucano no Senado, Alvaro Dias (PR), que se disse favorável à investigação de Perillo, mas não à reconvocação para a CPI, na qual seriam feitas "repetições desnecessárias".
A decisão do partido de sair em defesa de Perillo - mesmo dizendo que se tratava de uma "defesa da democracia, e não do governador, que já é grandinho para se defender sozinho" - foi costurada na segunda-feira, 16, data em que Perillo enviou seus representes de Goiás para Brasília. Na reunião com líderes tucanos, apresentaram mais explicações e alinhavaram o discurso-bálsamo que, sobretudo, destacou a "operação de guerra" do PT, deferida por conta do desespero dos petistas em estarem perdendo para a oposição em sete das principais capitais do País, segundo contagem tucana.
Intimidação. O deputado petista Odair Cunha (MG), relator da CPI do Cachoeira, rebateu a acusação e disse que o PSDB está querendo intimidar a CPI. "Nós temos uma clareza, precisamos investigar a organização do senhor Carlos Cachoeira e nenhum tipo de constrangimento ou de intimidação vai parar o nosso trabalho", disse.
Mais uma vez, o relator não disse se vai sugerir, ao final dos trabalhos da CPI, o indiciamento de Perillo por envolvimento com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Ele não quis opinar sobre a afirmação feita pelo colega Paulo Teixeira (SP), vice-presidente da CPI, de que já há elementos suficientes para indiciar Perillo.
"A PF fez um trabalho totalmente isento, diferentemente de policiais civis e militares do estado de Goiás, inclusive da cúpula dos órgãos, que atuaram na defesa dos interesses de Cachoeira", afirmou.