terça-feira, 18 de agosto de 2015

Governador de MT, Pedro Taques se filia ao PSDB

Pedro Taques (dir) acertou com Aécio Neves sua filiação ao PSDB 
(Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)
O senador Aécio Neves anuncia nesta terça-feira (18) a filiação do governador de Mato Grosso, Pedro Taques, ao PSDB.
O governador deixou o PDT no início de agosto, insatisfeito com a proximidade do partido com o governo Dilma Rousseff. Apesar de ter rompido na Câmara, a sigla segue à frente do Ministério do Trabalho.
Na semana passada, o presidente do partido, Carlos Lupi, ficou de reavaliar a saída da base.
Na carta de desfiliação enviada ao PDT, Taques lembrou que “sempre demonstrou descontentamento com a direção da legenda pelo apoio ao governo”.
Com a filiação de Taques, o PSDB passa a comandar seis Estados do país.- DA FOLHA

Danilo Gentili, o "pretenso humorista", responde ao "Instituto" Lula

O Antagonista abre espaço para Danilo Gentili responder ao Instituto Lula:
"Um pretenso instituto publicou uma nota cobrando de mim (um pretenso comediante segundo eles) esclarecimentos a respeito de uma piadinha no twitter sobre um pretenso atentado a bomba na sede do "instituto" que teve como consequência gravíssima um furinho no portão. Mesmo sendo do conhecimento de todos que me seguem nas redes sociais que sou humorista e que, através dessas plataformas, utilizo exageros, nonsense e outros recursos sempre com a intenção de brincar, reforço que levar a sério o que eu escrevo lá é tão racional quanto tentar prender a Cássia Kiss (não a Leila) por ter matado a Beatriz Segall (não a Odete Roitman). Ou tão irracional quanto dizer que não existe uma meta, mas que, quando atingida a meta, essa meta será dobrada.Comediantes fazem P-I-A-D-A-S. E isso (ainda) não é crime.
Mas cabe uma reflexão: a dificuldade de alguns em compreender isso estaria diretamente relacionada ao declínio da educação no país? Afinal, o Brasil ocupa o 60º lugar entre 76 países listados no ranking de educação, ficando atrás de Irã e Cazaquistão, e o pretenso governo responsável por tal índice adotou o slogan “Pátria Educadora” (atenção: essa piada não é minha). Sendo assim, não é de se espantar que a todo momento um humorista precise vir a público explicar que geralmente quando fala absurdos é com a intenção de brincar.
Só para ilustrar, outro dia mesmo, assisti a um pessoalzinho escandalizado com uma piadinha no twitter e, logo depois, vi essas mesmas pessoas defendendo o Zé Dirceu como herói, apesar da comprovação de seus crimes. Tudo leva a crer que a péssima qualidade do ensino realmente comprometeu a capacidade cognitiva de alguns. Ou, então, teremos de admitir que vivemos em um ambiente extremamente hostil à liberdade de expressão. Que o diga Larry Rohter! Por essas e outras, não me assusta mais saber que vivemos em um tempo no qual uma twittada é vista como algo mais grave do que o roubo de dinheiro público, que afeta principalmente a população mais carente - a qual essas mesmas pessoas dizem defender.
Porém, o que me surpreendeu nessa história toda foi a grande importância atribuída a mim, um (pretenso) humorista por uma “instituição" como essa. E, se conseguirem coagir um humorista que declaradamente pede para não ser levado a sério, irão atrás de quem na sequência? Caso seja verdade que o pretenso instituto apresentou medida judicial, responderei em juízo o que me foi perguntado.Sabendo agora, no entanto, que entre todas as suas importantíssimas atividades o “instituto" também se dedica a pedir esclarecimentos públicos sobre assuntos de relevância nacional, como brincadeiras no twitter, aproveito a oportunidade neste espaço privilegiado, para pedir que ajudem também a responder a outras seis questões, certamente bem menos graves do que as minhas piadinhas:
1 - Conforme noticiado recentemente, um número de telefone desse pretenso instituto proporcionou uma ligação entre Lula e Alexandrino Alencar (preso na Lava Jato). Quando o Estadão pediu maiores esclarecimentos, negaram-se a dar. Poderiam esclarecer agora as relações de Lula com as empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato?
2- O “instituto" pode esclarecer se tem Zé Dirceu como herói nacional ou o considera um criminoso, tal qual reconheceu o Supremo Tribunal Federal?
3 - O pretenso instituto poderia ajudar a esclarecer o enriquecimento do filho do ex-presidente que lhe empresta o nome
4 - O pretenso instituto confirma o relatório do COAF (Controle de Atividades Financeiras do Ministério da Fazenda), que considera a movimentação da empresa de Lula incompatível com seu faturamento?
5 - O pretenso instituto poderia pressionar os órgãos competentes para ajudar a esclarecer melhor o assassinato de Celso Daniel e pessoas que tiveram contato com ele? 6- Além de pedir esclarecimentos sobre piadinhas de twitter e lançar nota de repúdio contra um boneco gigante do Lula presidiário nas manifestações do último domingo, para que mais serve o “Instituto" Lula?
Agradecendo ao pretenso instituto que me proporcionou esse maravilhoso palanque, me despeço anunciando que quem quiser ler novas piadinhas pode me seguir no twitter @danilogentili."
Danilo Gentili

"Comediantes fazem P-I-A-D-A-S" DO O ANTAGONISTA

Ministro da Justiça não tem moral para cobrar investigação sobre vazamento de informações de Lula


jose_eduardo_40Dois pesos – Nesta terça-feira (18), o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, anunciou que pedirá à Polícia Federal a abertura de investigação para apurar o vazamento de informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre a movimentação do caixa da empresa LILS, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A investigação terá como foco a violação do sigilo legal dos dados do ex-presidente.
Órgão de inteligência financeira do Ministério da Fazenda, o Coaf produziu um relatório que foi divulgado na mais recente edição da revista Veja, que também publicou a lista de clientes do petista e indicou que o faturamento da sua empresa que leva a as iniciais de seu nome chegou a R$ 27 milhões em 4 anos.
Ainda de acordo com a reportagem, do total, R$ 9,8 milhões teriam sido de empreiteiras investigadas na Operação Lava-Jato. A “L.I.L.S.” é a empresa que o ex-presidente usa para receber recursos de palestras, uma das atividades às quais se dedicou após deixar o Palácio do Planalto. Cardozo já tinha solicitado à PF para investigar também um suposto ataque à sede do Instituto Lula na semana retrasada.
O Coaf elaborou três relatórios que apontam movimentação atípica da empresa do petista e que foram remetidos para Ministério Público no Distrito Federal, Rio de Janeiro e Paraná.
Em junho, o juiz federal Sérgio Fernando Moro, responsável na primeira instância do Judiciário pelos processos decorrentes da Operação Lava-Jato, afirmou em despacho que o ex-presidente não estava sendo investigado, porém, conforme investigadores ouvidos pelo Estado, isso não significa que movimentações de sua empresa não tenham sido alvo de apurações.
A Polícia Federal gravou conversa entre Alexandrino de Salles Ramos Alencar, executivo da Odebrecht, e Lula, em junho, apenas quatro dias antes de o empresário ser preso.
Conforme relatório da PF, no diálogo, o ex-presidente afirma estar preocupado com “assuntos BNDES”. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social é alvo de uma CPI que visa investigar a política de financiamentos a grandes empresas nos governos petistas.
O Instituto Lula se pronunciou sobre o vazamento: “Todas as palestras e atividades do ex-presidente foram legais com os impostos devidamente recolhidos”.
Face lenhosa
As leis vigentes no País devem ser cumpridas de forma implacável e sem qualquer privilégio a quem quer que seja, mas o governo do PT não tem moral para cobrar a abertura de investigação para apurar quebra de sigilo fiscal. Para quem não se recorda, Antonio Palocci Filho, ministro da Fazenda no governo Lula, ordenou a quebra do sigilo bancário de Francenildo Costa, o caseiro Nildo, que denunciou o esquema de corrupção que reinava em uma casa do Lago Sul, em Brasília, onde funcionava a chamada “República de Ribeirão Preto”.
Então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff autorizou o vazamento dos gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e da ex-primeira-dama Ruth Cardoso. A decisão, que fere a legislação brasileira, serviu para estocar o PSDB, que à época fazia pressão sobre o Palácio do Planalto no vácuo do Mensalão do PT.
Mais recentemente, na eleição presidencial de 2010, o PT quebrou o sigilo fiscal de José Serra e da filha e do genro do tucano, que na ocasião concorria ao Palácio do Planalto pelo PSDB. Naquele ano, José Eduardo Cardozo, atual ministro da Justiça, era um dos coordenadores da campanha de Dilma, ao lado de Antonio Palocci e José Eduardo Dutra. O trio ficou conhecido como “Três Porquinhos”. (Danielle Cabral Távora com Ucho Haddad) - DO UCHO.INFO

Na mesma pizzaria: Caiado aplaudido e petista vaiado

No mesmo restaurante onde foi vaiado Alexandre Padilha, ex-ministro de Lula e Dilma e atualmente secretário de Haddad, o senador oposicionista Ronaldo Caiado (DEM/GO) foi aplaudido.

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Ronaldo Caiado - Manifestação
Os tempos são mesmo outros. Confira trecho da nota de Murilo Ramos, no Expresso da Época:
“Ontem, depois da manifestação na Avenida Paulista, o senador goiano Ronaldo Caiado (DEM) deu um pulo numa pizzaria na região Oeste de São Paulo com a mulher e os filhos. Foi ovacionado. Alguns frequentadores do restaurante ainda disseram que Caiado os representava no Congresso Nacional. Diferentemente do publicado mais cedo, não foi no mesmo local onde o ex-ministro da Saúde e secretário de relações governamentais da prefeitura paulistana Alexandre Padilha foi hostilizado por um cliente.”







Por impeachment, líderes de protestos vão pressionar TCU

Vem Pra Rua e Movimento Brasil Livre se organizam para realizar atos em frente ao Tribunal de Contas da União e à casa de Renan Calheiros, presidente do Senado
Veja.com
Protesto contra o governo do PT e fora Dilma organizado pelos movimentos Brasil Livre, Vem Pra Rua e Revoltados ON LINE, na Avenida Paulista em São Paulo (SP), no dia 16 de agosto
(Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
Dois dos principais movimentos que organizaram os protestos de domingo contra a presidente Dilma Rousseff decidiram que as próximas manifestações serão focadas na questão do julgamento das contas do governo petista em 2014. O Vem Pra Rua e o Movimento Brasil Livre (MBL) pretendem realizar atos em Brasília em frente ao Tribunal de Contas da União (TCU) - que está analisando o balanço contábil da presidente - e também diante da residência do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) - que deve ser o responsável por conduzir a votação das contas de Dilma no Congresso Nacional.
Na semana passada, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso decidiu, em caráter liminar, que as contas de Dilma precisam ser votadas por uma sessão conjunta - formada por deputados e senadores e não pelas Casas Legislativas separadas. A decisão tirou poder do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que vinha ditando o ritmo do processo de apreciação do balanço contábil da petista.
Com a determinação de Barroso, uma eventual votação pelos parlamentares das contas deveria ser conduzida por Renan, que já foi alvo dos protestos de domingo por ter se aproximado do Palácio do Planalto e ter feito gestos políticos que têm ajudado Dilma a sair das cordas.
"Nossos próximos atos, que não serão em massa, estarão focados na questão do julgamento das pedaladas fiscais e demais irregularidades nas contas da Dilma pelo TCU. Não temos data ainda. Vamos começar a decidir isso hoje [segunda-feira]", disse um dos líderes do Vem Pra Rua, o empresário Rogério Chequer. "É necessário que a campanha de Dilma também seja investigada".
A avaliação dos movimentos sobre as manifestações de domingo foi de que os grupos que organizam os atos conseguiram alinhar os discursos uns com os outros. "Não foi a menor manifestação, nem a maior. Mas foi a melhor, pela unificação do discurso dos movimentos e pela maior politização dos manifestantes", afirmou Renan Haas Santos, um dos porta-vozes do MBL.
Chequer atribuiu a uniformização dos discursos ao levantamento das insatisfações feito pelos movimentos. "Foi interessante ver que o coro estava mais uniforme de norte a sul do Brasil. O que se ouviu foram as mesmas coisas: impeachment [de Dilma], apoio a investigações [em relação à Operação Lava Jato] e o repúdio ao retorno de Lula", disse Chequer. "É resultado de levantamento de quais são as insatisfações.
O empresário afirmou ainda discordar do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que escreveu, nesta segunda-feira, no Facebook, que uma eventual renúncia de Dilma seria um "gesto de grandeza" para a petista.
"O problema da renúncia é que a gente depende única e exclusivamente de Dilma, que não tem tomado as melhores decisões ultimamente. O impeachment não acaba dependendo dela. Acontece que o país vai sofrer muito pelo tempo que isso pode demorar", disse Chequer. "Ainda sinto falta de mensagem mais alinhada vindo do PSDB", afirmou. 18/08/2015 - DO R.DEMOCRATICA