quinta-feira, 18 de junho de 2020

Mecanismo programa bodes expiatórios

quinta-feira, 18 de junho de 2020

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
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A Nova República de 1985 fraquejou com o Mensalão, foi duramente afetada pela Lava e o Petrolão, mas sofreu sua maior derrota com a vitória de Jair Bolsonaro na eleição de 2018. Os derrotados e seu Mecanismo criminoso tentam dar alento a um “terceiro turno”. Bolsonaro promete e tenta resistir para cumprir sua missão de “transição”.
Como Bolsonaro reagrupou sua base política, afasta o risco de golpe, via impeachment ou pela vã tentativa de cassação da chapa Bolsonaro/Mourão. O quatro institucional fica tenso, radical e emocional com a manobra manjada de partidos e parlamentares fazerem denúncias a um Supremo pronto a acatar tudo que ataque o governo. Onde e quanto isso vai parar?
Sem resposta certa, vamos aproveitar as twittadas úteis do dia em que a maioria do Supremo Tribunal Federal já resolveu que o famigerado inquérito das Fake News vai valer, porque o corporativismo supremo assim o desejou. A decisão dos 11 ministros sugere que a intenção é punir alguns bodes expiatórios para reafirmar quem está Acima de Todos: o STF.
Não adianta gritar contra o STF. O problema é a Constituição de 1988. Ela é a arma suprema contra os brasileiros e contra a democracia. Precisamos de uma nova Carta, com regras claras e fáceis de serem cumpridas sem interpretações supremas. O resto será consequência.
É legítimo criticar atitudes de ministros do Supremo. Não é legal, nem inteligente, atacar a instituição STF. O problema é a péssima Constituição de 88. A Carta foi produzida por um Congresso sem legitimidade para ser constituinte. O Mecanismo usa esta "arma" contra o povo.
É institucionalmente gravíssimo que a hashtag "prisão do Alexandre de Moraes" tenha figurado ontem no trending topics do Twitter. É a prova de falência democrática. O Supremo não poderia ser desmoralizado. Isto só acontece porque a Constituição de 88 já foi rasgada. Quem rasgou?
O STF tem colaborado para a impunidade e a injustiça, soltando presos perigosos. O STF tem feitos interpretações constitucionais que agridem o senso comum. Os membros do STF, corporativamente, se manifestam demais fora dos autos dos processos, alimentando o conflito entre poderes.
Se o STF conseguir ser uma Corte Constitucional - e não um tribunal que se apequena ao judicializar a política -, estaremos no lucro. O problema é que a péssima Constituição de 88 permite que os integrantes do Supremo interpretem o excesso de leis como quiserem.
Os abusos de poder, cometidos pela Corte Constitucional, só comprovam que a Constituição de 1988 não serve mais ao Brasil. É necessário o debate por uma Nova Carta enxuta, principiológica e que possa ser cumprida sem interpretações supremas. Isto é legítimo.
Alexandre de Moraes está certíssimo: Liberdade de expressão jamais pode ser liberdade de agressão. Da mesma forma como a Liberdade de julgar não pode ser confundida com a libertinagem para judicializar a atividade política.
"Atos antidemocráticos" são: 1) soltar bandidos de alta periculosidade; 2) sentar em cima de processos contra corruptos comprovados; 3) criminalizar a liberdade de expressão; 4) judicializar a política sem legitimidade. 5) abusar do poder.
O sistema Judiciário (polícia + MP + Magistrados) não pode agir politicamente. É abuso de poder. É ditadura. A luta brasileira é pelo fim da ilegítima judicialização da Política. O STF só voltará a ser STF com uma Nova Constituição e uma renovada composição.
Os comunistas brasileiros, travestidos de "progressistas", são quem praticam o nazismo e o fascismo contra os conservadores que Bolsonaro representa. A arma deles é a Constituição que permite a judicialização da política.
Claramente, os pornoprogressistas apostam em uma reação extremada dos perseguidos pelo STF, para tomarem medidas mais duras de abuso de poder. Vergonhoso é o Congresso, sobretudo o Senado, aceitar este jogo sujo.
Brasil tem problemas estruturais gravíssimos a serem enfrentados. Por isso, a única saída civilizada e urgentíssima é uma Repactuação Política e Jurídica. O momento demanda pacificação imediata, ou a estúpida radicalização extremada nos levará a uma guerra civil.
Pergunta-piada-séria: Alguém que já leu a Constituição de 88 inteira (quase 500 páginas) pode revelar se a Ditadura da Toga mata o Brasil no final?
Os legítimos Guardiões da Nação

Nós, militares e civis representantes da sociedade brasileira, verdadeiros destinatários e legítimos guardiões da Constituição Federal, indignados com os rumos ameaçadores que se descortinam para a Nação, fruto da escalada irracional de manobras pouco republicanas, protagonizadas por vendilhões da liberdade e antipatriotas, contumazes em produzir casuísmos e entendimentos contraditórios à segurança das garantias institucionais e dos direitos humanos, unimo-nos aos brados dos diversos grupos de cidadãos patriotas que decidiram identificar-se e passar a externar sua repulsa através de manifestos endereçados à cúpula dos poderes legislativo e judiciário, indignados com as recorrentes atitudes lesivas aos interesses do País.
A sociedade já não suporta assistir diariamente a divulgação de atos do legislativo e do judiciário para inviabilizar os planos do Poder Executivo destinados à recuperação econômica e moral da Nação.
Investidos da autoridade outorgada pelo Parágrafo Único do Art. 1º da Constituição Federal, segundo o qual “todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”, cláusula pétrea da Carta Magna, ombreamos com o Presidente da República, Chefe-de-Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas, que elegemos democraticamente com 60 milhões de votos para expressar, através do único meio gratuito e democrático de que dispomos, o enérgico repúdio de sermos governados dissimuladamente por grupos inescrupulosos, formados por cidadãos eleitos por um único voto, concedido por conveniência ou nepotismo, em cumplicidade com parlamentares que não honram os diplomas conferidos por seus eleitores.
BRASIL ACIMA DE TUDO, DEUS ACIMA DE TODOS.
O texto é apoiado e assinado por militares e civis com representatividade, formadores de opinião...
 Vale o que está escrito?
CELSO DE MELLO: "Não há pessoas nem sociedades livres sem liberdade de expressão, de comunicação, de informação e de criação artística".

VALE A PENA LER NA ÍNTEGRA O VOTO DO MINISTRO NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.451 EM 21/06/2018:

PRESIDENTE JAIR BOLSONARO DEMONSTRA SENSIBILIDADE POLÍTICA NO QUE CONCERNE À LITURGIA DO CARGO SEM ABRIR MÃO DOS COMPROMISSOS COM SEUS ELEITORES.

quinta-feira, junho 18, 2020

Em sua página no Facebook o Presidente Jair Bolsonaro publicou um texto em tópicos comentando os últimos acontecimentos políticos de forma sóbria, porém com franqueza, porquanto suas assertivas repetem suas promessas de campanha e reafirmam seu compromisso no que diz respeito aos valores conservadores e às liberdades democráticas.

Para quem acompanha a trajetória política de Bolsonaro constata sua sensibilidade política, ou seja, seu modus operandi que observa a liturgia do cargo presidencial, obviamente muito diferente do desempenho parlamentar. Acresce a tudo isso sua postura política no diálogo com os demais Poderes da República. 

O perfil político de Jair Bosonaro Presidente não mudou naquilo que concerne ao seu viés conservador. Diferentemente da pratica política geral onde reina, lamentavelmente o oportunismo, a conduta de Bolsonoro Presidente, no que tange aos âmbitos político e ideológico não mudou um milímetro. Todavia, repito, demonstra sua sensibilidade seja no diálogo com seus apoiadores seja no relacionamento com os demais Poderes.

O texto em tópicos que postou em sua página do Facebook que transcrevo em seguida creio que corrobora o que acabei de afirmar nesta minha análise ligeira à guisa de introdução. Leiam:

"- O histórico do meu governo prova que sempre estivemos ao lado da democracia e da Constituição brasileira. Não houve, até agora, nenhuma medida que demonstre qualquer tipo de apreço nosso ao autoritarismo, muito pelo contrário.

- Em janeiro 2019, após vencermos nas urnas e colocarmos um fim ao ciclo PT-PSDB, iniciamos uma escalada do Brasil rumo à liberdade, trabalhando por reformas necessárias, adotando uma economia de mercado, ampliando o direito de defesa dos cidadãos.
- Reduzimos também todos índices de criminalidade, eliminamos burocracias, nos distanciamos de ditaduras comunistas e firmamos alianças com países livres e democráticos. Tiramos o Estado das costas de quem produz e sempre nos posicionamos contra quaisquer violações de liberdades.
- O que adversários apontam como "autoritarismo" do governo e de seus apoiadores não passam de posicionamentos alinhados aos valores do nosso povo, que é, em sua grande maioria, conservador. A tentativa de excluir esse pensamento do debate público é que, de fato, é autoritária.
- Vale lembrar que, há décadas, o conservadorismo foi abolido de nossa política, e as pessoas que se identificam com esses valores viviam sob governos socialistas que entregaram o país à violência e à corrupção, feriram nossa democracia e destruíram nossa identidade nacional.
- Suportamos a todos esses abusos sem desrespeitar nenhuma regra democrática, até mesmo quando um militante de esquerda, ex-membro de um partido da oposição, tentou me assassinar para impedir nossa vitória nas eleições, num atentado que foi assistido pelo mundo inteiro.
- Do mesmo modo, os abusos presenciados por todos nas últimas semanas foram recebidos pelo governo com a mesma cautela de sempre, cobrando, com o simples poder da palavra, o respeito e a harmonia entre os poderes. Essa tem sido nossa postura, mesmo diante de ataques concretos.
- Queremos, acima de tudo, preservar a nossa democracia. E fingir naturalidade diante de tudo que está acontecendo só contribuiria para a sua completa destruição. Nada é mais autoritário do que atentar contra a liberdade de seu próprio povo.
- Só pode haver democracia onde o povo é respeitado, onde os governados escolhem quem irá governá-los e onde as liberdades fundamentais são protegidas. É o povo que legitima as instituições, e não o contrário. Isso sim é democracia.
- Luto para fazer a minha parte, mas não posso assistir calado enquanto direitos são violados e ideias são perseguidas. Por isso, tomarei todas as medidas legais possíveis para proteger a Constituição e a liberdade dos brasileiros.
BRASIL ACIMA DE TUDO; DEUS ACIMA DE TODOS!" DO A.AMORIM