quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Herança Maldita!!

Oito meses de governo.
Menos
Quatro ministros.
Até dezembro de 2014 não vai sobrar ninguém....
Essa é a verdadeira Herança Maldita!!!
DO BLOG O MASCATE

Rossi saiu para proteger Temer, avalia a base aliada


Sob pressão

Cristiane Jungblut e Isabel Braga
o globo

BRASÍLIA - A avaliação na base aliada é de que o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi não aguentou a pressão de novas denúncias que viriam e saiu até para proteger o vice-presidente Michel Temer, que o indicou para o cargo.
O discurso, espalhado pelo próprio Temer a parlamentares, é de que
Rossi saiu a pedido da família .  
O líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), ao receber telefonema anunciando a saída, estava ao lado do líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP).  
Temer avisou a cúpula do PMDB, enquanto a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, conversou com outros, entre eles Vaccarezza.
O ministro Rossi prestou um grande serviço e, até o momento, não tem nenhuma denúncia contra ele 

O líder Vaccarezza assumiu um discurso de que a troca de quatro ministros em oito meses (cinco quando se considera o troca-troca de pastas entre Ideli e Luiz Sérgio, que foi para o Ministério da Pesca) não afeta o clima da base aliada nem o relacionamento com o PMDB. 
- O ministro Rossi prestou um grande serviço e, até o momento, não tem nenhuma denúncia contra ele. Ele resolveu sair por razões familiares. Pegar carona (no jatinho da empresa) não quer dizer que estava comprometido. 
Essa mudança (de quatro ministros) indica que houve problemas e foram feitas mudanças. A presidente tem atuado de forma ágil, inclusive em indicar o substituto. O clima com o PMDB está o melhor possível. Estava com o líder Henrique Eduardo Alves quando houve a informação. 
Já deputados do PMDB contaram que Dilma desejava a permanência do ministro. 
- Infelizmente, ele entregou a carta. À tarde, a presidente Dilma pediu ao Temer que o convencesse a ficar. Ele não aguentou. Cada um tem seu limite, envolveu a família - afirmou o deputado Celso Maldaner (PMDB-SC). 
- Fomos todos pegos de surpresa. Ele estava prestigiado pela presidente - acrescentou o deputado Marcelo de Castro (PMDB-PI). 
Para outros integrantes da base, o clima está cada vez pior. O líder do PR, deputado Lincoln Portela (MG), disse que há problemas de relacionamento político na base. Ele lembrou que o senador Alfredo Nascimento (PR-AM), ex-ministro dos Transportes, também deixou o cargo quando as denúncias passaram a prejudicar sua família. 
- Quando as coisas entram no campo pessoal, não tem outro jeito. Estou dizendo isso desde o início: o clima na base, há uma hermenêutica do governo com a base que não é boa - disse Lincoln Portela, afirmando que Dilma está se esforçando para mudar isso. 
Filiada ao PMDB, vice-presidente da Câmara elogia decisão de Rossi e pede que Novais deixe o cargo
Para a primeira vice-presidente da Câmara, Rose de Freitas (PMDB-ES), o ministro Wagner Rossi, da Agricultura, agiu corretamente ao deixar o ministério e defender sua honra fora do cargo. Rose afirmou ainda nesta quarta-feira que o ministro do Turismo, Pedro Novais, deveria tomar a mesma atitude e deixar a pasta.  
Rose de Freitas, que é do mesmo partido dos dois, afirmou que na tarde desta quarta um grupo de 40 deputados da bancada se reuniu para discutir uma postura diferenciada para a legenda. segundo ela, ficou patente o descontentamento com os rumos do partido. - Wagner Rossi tomou a decisão certa, no momento oportuno. Ele vai ter a liberdade necessária para se defender. Não renunciou para se esconder. Pedro Novais deveria fazer o mesmo, esse deveria ser o primeiro (a deixar o cargo). O PMDB está bastante enfraquecido, a grande maioria da bancada do PMDB está descontente. O PMDB se submete demais aos cargos. Não queremos mais discutir emendas e cargos, queremos discutir política - disse a deputada. Segundo Rose de Freitas, o PMDB precisa mudar, para ter um bom desempenho nas eleições municipais de 2012: - Ou ele (o PMDB) toma uma direção diante da opinião pública, ou terá o pior desempenho nas eleições municipais de 2012. Viramos o partido mais fisiológico da República.
17/08/2011

DO RESIST.DEMOCRATICA

Wagner Rossi foi demitido; qual era mesmo a ironia do secretário de Imprensa do Palácio?

Ihhh… O que o tal José não sei das couves, o tal assessor de Imprensa do Planalto, vai dizer agora para o Dandan? Wagner Rossi, ministro da Agricultura, já era. E não porque a VEJA seja Diário Oficial e demita ministros. Nem demite nem contrata.VEJA narra fatos. Se os fatos narrados evidenciam a incompatibilidade de um político com a dignidade que o cargo exige, paciência, né? Cabe à presidente fazer a coisa certa ou se tornar cúmplice do malfeito. Ela escolheu fazer a coisa certa. O tal deve estar arrasado.
A ironia é sempre um recurso complicado. O tal assessor do Palácio, de quem sou “ídolo”, segundo ele próprio, afirmou que eu, sem conseguir demitir ministro, tinha “abaixado” a minha garrucha para a sua careca. Pois é… Eu bem que falei, Zé… Era fuzil, rapaz! Atenção ao referente, ao referencial, essas coisas.
Rossi saiu com aquela grandiloqüência típica dos demitidos, enxergando conspirações por todos os lados. Até inventou uma personagem secreta, com poderes, imaginem vocês, para fazer Dilma demitir ministro.
Não, senhor Rossi! O senhor foi demitido por seus próprios méritos. O mérito da revista VEJA é contar o que sabe. Ao fazê-lo, evidenciou que o senhor e a função pública são incompatíveis.
A propósito: Rossi é o principal aliado em escala nacional de Gabriel Chalita, o pré-candidato do PMDB à Prefeitura de São Paulo. Sem o Ministério da Agricultura, agora a turma vai tentar um novo roçado na principal capital do país.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Ministro da Agricultura, Wagner Rossi, pede demissão



Foto: Elza Fiúza/ABr
Carta de demissão do ministro da Agricultura, Wagner Rossi:
"Neste ano e meio na condição de ministro da Agricultura do Brasil, consegui importantes conquistas. O presidente Lula fez tanto pela agricultura e a presidenta Dilma continuou esse apoio integralmente.
Fiz o acordo da citricultura, anseio de mais de 40 anos de pequenos e médios produtores de laranja, a quem foi garantido um preço mínimo por sua produção.
Construí o consenso na cadeia produtiva do café, setor onde antes os vários agentes sequer se sentavam à mesma mesa, com ganhos para todos, em especial os produtores.
Lancei novos financiamentos para a pecuária, recuperação de pastagens, aquisição e retenção de matrizes e para renovação de canaviais.
Aumentei o volume de financiamento agrícola a números jamais pensados e também os limites por produtor, protegendo o médio agricultor sempre tão esquecido.
Criei e implantei o Programa ABC, Agricultura de Baixo Carbono, primeiro programa mundial que combina o aumento de produção de alimentos a preservação do meio ambiente, numa antecipação do que será a agricultura do futuro.
Apoiei os produtores de milho, soja, algodão e outras culturas que hoje desfrutam de excelentes condições em prol do Brasil.
Lutei por nossos criadores e produtores de carne bovina, suína e de aves que são protagonistas do mercado internacional.
Melhorei a atenção a fruticultura, a apicultura e a produtos regionais, extrativistas e outras culturas.
Apoiei os grandes, os médios e os pequenos produtores da agricultura familiar, mostrando que no Brasil há espaço para todos.
Deus me permitiu estar no comando do Ministério da Agricultura neste momento mágico da agropecuária brasileira.
Mas, durante os últimos 30 das, tenho enfrentado diariamente uma saraivada de acusações falsas, sem qualquer prova, nenhuma delas indicando um só ato meu que pudesse ser acoimado de ilegal ou impróprio no trato com a coisa pública.
Respondi a cada acusação. Com documentos comprobatórios que a imprensa solenemente ignorou. Mesmo rebatida cabalmente, cada acusação era repetida nas notícias dos dias seguintes como se fossem verdades comprovadas.
As provas exibidas de sua falsidade nem sequer eram lembradas.
Nada achando contra mim e no desespero de terem que confessar seu fracasso, alguns órgãos de imprensa partiram para a tentativa de achincalhe moral: faziam um enorme número de pretensas “denúncias” para que o leitor tivesse a falsa impressão de escândalo, de descontrole administrativo, de descalabro. Chegou-se à capa infame da “Veja”.
Tudo falso, tudo rebatido. Mas a campanha insidiosa não parava.
Usaram para me acusar, sem qualquer prova, pessoas a quem tive de afastar de suas funções por atos irregulares ou insinuações de que tinham atuado com interesses menos republicanos nas funções ocupadas.
O principal suspeito de má conduta no setor de licitações passou a ser o acusador de seus pares. Deram voz até a figuras abomináveis que minha cidade já relegou ao sítio dos derrotados e dos invejosos crônicos.
Alguns deles não passariam por um simples exame de sanidade.
Ainda assim nada conseguiram contra mim. Aí tentaram chantagear meus colaboradores dizendo que contra eles tinham revelações terríveis a fazer, mas que não as publicariam se fizessem uma só acusação contra mim. Torpeza rejeitada.
Finalmente começam a atacar inocentes, sejam amigos meus, sejam familiares. Todos me estimularam a continuar sendo o primeiro ministro a, com destemor e armado apenas da verdade, enfrentar essa campanha indecente voltada apenas para objetivos políticos, em especial a destituição da aliança de apoio à presidenta Dilma e ao vice-presidente Michel Temer, passando pelas eleições de São Paulo onde, já perceberam, não mais poderão colocar o PMDB a reboque de seus desígnios.
Embora me mova a vontade de confrontá-los, não os temo, nem a essa parte podre da imprensa brasileira, mas não posso fazer da minha coragem pessoal um instrumento de que esses covardes se utilizem para atingir meus amigos ou meus familiares.
Contra mim nem uma só acusação conseguiram provar. Mas me fizeram sofrer e aos meus. Não será por qualquer vaidade ou soberba minha que permitirei que levem sofrimento a inocentes.
Hoje, minha esposa e meus filhos me fizeram carinhosamente um ultimato para que deixasse essa minha luta estóica mas inglória contra forças muito maiores do que eu possa ter. Minha única força é a verdade. Foi o elemento final da minha decisão irrevogável.
Deixo o governo, agradecendo a confiança da presidenta Dilma, do vice-presidente Michel Temer, do presidente Lula e dos líderes, deputados, senadores e companheiros do PMDB e de todos os partidos que tanto respaldo me deram.
Agradeço também a todos os leais colaboradores do Ministério da Agricultura, da Conab, da Embrapa e de todos os órgãos afins. Penso assim ajudar o governo a continuar seu importante trabalho, retomando a normalidade na agricultura.
Finalmente, reafirmo: continuo na luta pela agropecuária brasileira que tanto tem feito pelo bem de nosso Brasil.
Agradeço as inúmeras manifestações de apoio incondicional da parte dos líderes maiores do agronegócio e de suas entidades e também aos simples produtores que nos enviaram sua solidariedade.
Deus proteja o produtor rural e tantos quanto lutem na terra para produzir alimentos para o mundo. Deus permita que tenham a segurança jurídica necessária a seu trabalho que o Congresso há de lhes garantir. Lutei pela reforma do Código Florestal. É importante para o Brasil. Outros, talvez mais capazes, haverão de continuar essa luta até a vitória.
Confio que o governo da querida presidenta Dilma Rousseff supere essa campanha sórdida e possa continuar a fazer tanto bem ao nosso país.
Sei de onde partiu a campanha contra mim. Só um político brasileiro tem capacidade de pautar “Veja” e “Folha” e de acumular tantas maldades fazendo com que reiterem e requentem mentiras e matérias que não se sustentam por tantos dias.
Mas minha família é meu limite. Aos amigos tudo, menos a honra".
Wagner Rossi
Ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
DO BLOG DO NOBLAT

Escuta da PF flagrou ameaça de bicheiro a juíza assassinada

Rio de Janeiro
VEJA- 17/08/2011
Gravação de 2009 registra promessa do contraventor: "vai chorar lágrimas de sangue". Magistrada solicitou providências legais para sua proteção
Policiais colhem pistas no carro da juíza assassinada: 21 tiros atingiram Patrícia Acioli
Policiais colhem pistas no carro da juíza assassinada: 
21 tiros atingiram Patrícia Acioli (Paulo Jabor/OGlobo)

Escutas telefônicas da Polícia Federal, feitas em 4 julho de 2009, revelam um plano para matar a juíza Patrícia Acioli, assassinada com 21 tiros na última quinta-feira na porta de sua casa, em Niterói (RJ). Na gravação, autorizada pela Justiça, o bicheiro Luís Anderson de Azeredo Coutinho diz ao interlocutor que "uma bomba iria explodir em São Gonçalo". Em outro trecho, o contraventor acrescenta que "a pessoa que bate o martelo vai chorar lágrimas de sangue".
O bicheiro teve prisão preventiva, por homicídio, decretada por Patrícia, que atuava na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, município da região metropolitana do Rio de Janeiro. O processo era referente ao assassinato de um homem que testemunhou a ação violenta de integrantes da máfia do transporte alternativo. Os autos registram que, após tomar conhecimento das ameaças, a juíza aguardava que fossem tomadas "providências legais".
A família da juíza relata que ela sofria ameaças com frequência devido às suas atividades como magistrada. Entre 2002 e 2007, Patrícia contou com uma escolta de 24 horas por dia, formada por três policiais militares. Ela teria aberto mão do benefício após ficar contrariada com a redução do contingente para apenas um policial. Há informações de que a organização da escolta teria passado para as mãos de um desafeto dela, que segundo o advogado Técio Lins e Silva, que assiste a família de Patrícia, seria um oficial da PM.
Na noite de segunda-feira, uma das ligações feitas ao Disque-denúncia atribuiu a detentos do presídio Ary Franco a ordem de matar Patrícia. Segundo a mesma denúncia, as próximas vítimas seriam o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ) e um juiz federal.

Oposição lança site da 'CPI da Corrupção'

ROSA COSTA - Agência Estado
Parlamentares da oposição lançaram hoje o site www.cpidacorrupcao.blogspot.com, de acompanhamento das assinaturas de apoio à CPI mista destinada a investigar desvios de recursos públicos, sobretudo nos ministérios dos Transportes, Agricultura e Turismo, envolvidos em denúncias de pagamento de propina e contratos com empresas de fachada.
O líder do DEM na Câmara, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), mostrou, em um painel instalado no salão verde da Casa, como serão exibidos os nomes de deputados e senadores que assinaram ou deixaram de assinar o requerimento de criação da comissão de investigação.
ACM Neto informou que faltam 8 assinaturas no Senado para completar o número necessário de 27 adesões. Informou, também, que faltam outras 79 assinaturas na Câmara para atingir o apoio mínimo de 171 deputados. O site apresenta o endereço eletrônico e telefone dos parlamentares e a orientação para que os cidadãos "os convençam" a apoiar a CPI. Apresenta, ainda, uma relação de pessoas que apoiam a iniciativa.
O deputado baiano informou que "espontaneamente" já foram coletadas cerca de mil assinaturas. O movimento, iniciado por parlamentares do PSDB, DEM, PSOL e PPS, também se estenderá às redes sociais e e-mails de deputados e senadores desses partidos.
DO ESTADÃO

DEM entrará com notícia-crime contra ministro dos Transportes

Agência Brasil
O líder do DEM na Câmara dos Deputados, Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), informou nesta quarta-feira, 17, que seu partido apresentará notícia-crime no Ministério Público Federal contra o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos. De acordo com o deputado, o objetivo da medida é fazer com que Passos preste esclarecimentos sobre sua conduta em relação às denúncias de corrupção que culminaram com a saída do ex-ministro Alfredo Nascimento.
Durante audiência pública da qual participou o ministro dos Transportes, ACM Neto disse que é “impossível” dissociar a participação de Passos das irregularidades levantadas nas denúncias. “Estamos dando entrada com essa notícia-crime, pedindo que seja examinada a atuação de Vossa Excelência à luz dos crimes da administração pública.”
Passos respondeu que sua atuação como secretário executivo do Ministério dos Transportes ocorreu “da melhor forma e com a maior integridade” e pediu que o deputado ouça representantes de vários partidos, tanto da atual legislatura quanto de legislaturas anteriores, para averiguar que sua conduta ética nunca foi questionada.
“Servi a vários governos, a vários partidos, e pergunte qual o reparo que há em minha conduta e em minha trajetória. Quero que o senhor [ACM Neto] traga aqui, se ela houver”, rebateu o ministro.
O líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP), saiu em defesa do ministro dos Transportes, afirmando que a notícia-crime é baseada em “ilações” e que não há provas contra Passos.
DO ESTADÃO

Em vez de algemas, proteção total ao bandido.

 Quem é o dono desta ilha, onde a Polícia Federal apreendeu dinheiro, carros e lanchas, que comanda um grupo de empresas químicas em todo o Brasil, investigados pela Operação Alquimia por sonegação fiscal de centenas de milhões?  Por que estão escondendo o seu nome? Por que estão indo das algemas à proteção total de um bandido? Por que mais de 30 pessoas com mandado de prisão estão tendo seus nomes surrupiados da mídia?
DO COTURNO NOTURNO

PF abre inquérito para investigar irregularidades na Agricultura e gabinete de Rossi vira alvo de denúncia



Escândalos em série As novas denúncias em apuração atingem o gabinete do ministro Wagner Rossi


BRASÍLIA - A Polícia Federal abriu inquérito para investigar as denúncias de irregularidades no Ministério da Agricultura.
Ao contrário do que fez quando as acusações atingiram o Ministério dos Transportes, a PF instaurou uma investigação formal de número 1526 e tomou na segunda-feira depoimento de Israel Leonardo Batista, ex-chefe da comissão de licitação da pasta comandada pelo ministro Wagner Rossi.
No caso dos transportes, a PF sustentou que não havia necessidade de abrir uma nova investigação porque já havia muitos casos de fraudes em licitações de obras em rodovias em apuração pelo país. As novas denúncias em apuração atingem o gabinete do ministro Wagner Rossi.
O ministro nomeou, nesta quarta-feira, três integrantes para a comissão de sindicância que vai apurar denúncias da revista Veja. Segundo o Diário Oficial da União, vão participar da investigação o procurador da Fazenda Nacional, Hélio Saraiva Franca, o advogado da União Carlos alberto de Oliveira e o agente administrativo do ministério Nadir da Costa Tavares.
17/08/2011
DO BLOG RESIST.DEMOCRATICA

PSDB capitula e dá aval definitivo para Bolsa Família.

A Bolsa Família é tão boa, mas tão boa que o gênio mercadológico Geraldo Alckmin, governador tucano de São Paulo, acaba de fazer parceria com Dilma Rousseff para fortalecê-la no maior colégio eleitoral brasileiro. Portanto, esqueçam aquele papo de porta de saída, de assistencialismo, de bolsa esmola, pois os tucanos acabam de dar o aval que faltava para reforçar o maior discurso eleitoral do PT. A matéria abaixo é do Valor Econômico.

Amanhã, o tucano sediará em São Paulo um encontro da presidente Dilma Rousseff com governadores da região Sudeste para assinar parcerias em torno do programa "Brasil sem Miséria", um dos pilares do governo federal. Alckmin disputará com o governo federal a marca da distribuição de renda no Estado e do combate à pobreza extrema. Para isso, o tucano optou por firmar a parceria com a gestão Dilma e lançará um cartão único para o recebimento dos benefícios do Bolsa Família e do Renda Cidadã, com o logotipo dos dois governos, lado a lado. O acordo entre os dois governos tentará garantir uma renda mínima de R$ 70, por mês, para todo morador de São Paulo. Atualmente, os programas de transferência de renda no Estado não garantem esse valor.

O teto do Bolsa Família é de R$ 232 por família. Já o Renda Cidadã paga R$ 80 por família. O governo estadual pagará a diferença entre o que cada pessoa recebe para atingir aquele valor. "Vamos garantir um piso mínimo para todos e vamos buscar aqueles que estão fora dos programas de transferência de renda", afirmou o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Rodrigo Garcia (DEM). Das 1,2 milhão de famílias que recebem o Bolsa Família em São Paulo, 900 mil têm uma renda per capita mensal inferior a R$ 70. Entre os 161 mil beneficiários do Renda Cidadã, 69 mil estão abaixo dessa faixa. Segundo o IBGE, um milhão de pessoas (2% da população) vivem com uma renda mensal igual ou menor àquele valor.

A ampliação dos recursos do orçamento paulista para a transferência de renda será gradual e se concentrará em 2014. Segundo Garcia, o governo estadual gasta, atualmente, R$ 180 milhões com o Renda Cidadã e deverá investir mais R$ 300 milhões no programa até 2014. Desse montante, R$ 40 milhões serão investidos em 2012 e só no último ano da gestão o governo chegará aos R$ 480 milhões. A parceria garantirá que o logotipo do governo estadual, no cartão unificado, chegue a 900 mil famílias, que serão beneficiadas.Segundo Garcia, a primeira fase dos acordos com prefeituras será em 2012, nas 100 cidades com os piores IDHs. Em 2013, Alckmin deve ampliar as parcerias com cidades do interior e, em 2014, na região metropolitana, onde está a maior parte da população.

O governo federal deverá ampliar o número de beneficiários do Bolsa Família em São Paulo em 230 mil famílias. Apesar do número de pessoas abaixo da linha da miséria, sobram bolsas dos dois programas de transferência de renda do governo estadual, o Renda Cidadã e o Ação Jovem, que paga uma bolsa de R$ 80 (ver quadro acima). "O problema está no cadastro das prefeituras, na busca das famílias", comentou Garcia. As prefeituras continuarão responsáveis pelo cadastro e usarão um formulário elaborado pelo PNUD para identificar os problemas como falta de acesso à água encanada, à energia elétrica e esgoto, por exemplo.
DO BLOG DO CEL

PF faz megaoperação contra sonegação fiscal em 12 Estados

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira a operação Alquimia, que investiga crimes de evasão de divisas, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro cometidos por empresas em 12 Estados brasileiros. A investigação aconteceu junto com a Receita Federal.
A Justiça decretou 31 mandados de prisão temporária, 129 de busca e apreensão, 163 de condução coercitiva e 195 sequestros de bens contra pessoas jurídicas e 62 de pessoas físicas. Entre os bens que estão sendo apreendidos nesta manhã estão ilhas e lanchas.
Segundo os investigadores, as medidas judiciais decretadas poderão rever ao patrimônio da União R$ 1 bilhão sonegados, a maior operação do gênero no país nos últimos anos. Os principais Estados são Minas Gerais, Bahia e São Paulo.
De acordo com a PF, o alvo da investigação são 300 empresas brasileiras e estrangeiras com sede em paraísos fiscais. Daquelas com atuação internacional, a maioria está sediada no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas.
MATHEUS LEITÃO
DE BRASÍILA
FOLHA

Dilma libera verbas e afaga PMDB, como Lula

Vera Rosa, de O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - Uma semana após conversar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente Dilma Rousseff seguiu a receita de governabilidade do antecessor e conseguiu pacificar a crise na base aliada. Pressionada por ameaças de obstrução em votações no Congresso, ela defendeu os ministros do PMDB atingidos por denúncias de corrupção e anunciou a liberação imediata de R$ 1 bilhão em emendas parlamentares para afagar correligionários.
Em reunião a portas fechadas com presidentes e líderes do PT e do PMDB, na noite de segunda-feira, 15, Dilma disse que os dois partidos são a "espinha dorsal" do governo, serviu um caldo verde para selar a paz e prometeu empenho para evitar novos atritos. Para alívio dos peemedebistas, ela afirmou que os ministros Wagner Rossi (Agricultura) e Pedro Novais (Turismo) contam com sua confiança, assim como o ex-deputado Colbert Martins, o secretário do Ministério do Turismo preso no rastro da Operação Voucher, da Polícia Federal.
Dilma assumiu as rédeas da articulação política depois da rebelião da base aliada, que passou os últimos dias escalando o muro das lamentações, com queixas sobre demissões consideradas "injustificadas", demora nas nomeações e falta de liberação das emendas ao Orçamento.
Na noite de terça-feira, 16, Dilma repetiu a dose e se reuniu com deputados e senadores do PSB, PDT e PC do B. O vice-presidente Michel Temer (PMDB) também participou do encontro, como na véspera.
No novo modelo desenhado por Dilma, que aceitou os conselhos de Lula, as reuniões com os partidos que compõem a base aliada serão agora mensais. Antes, não tinham periodicidade definida, mas a presidente chegou a comentar com senadores do PT, em maio, que um tête-à-tête semestral seria suficiente. Preocupado com o racha na coalizão, Lula disse a Dilma na quarta-feira, em São Paulo, que era melhor afagar o PMDB, se não quisesse pôr a governabilidade em risco.
Foi o que ela fez. Ao PMDB, Dilma indicou que não pretende fazer uma faxina nos feudos da legenda. Não foi só: diante do presidente do PT, Rui Falcão, garantiu aos peemedebistas que seu partido cumprirá todos os acordos com o aliado de primeira hora.