quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Wagner Rossi foi demitido; qual era mesmo a ironia do secretário de Imprensa do Palácio?

Ihhh… O que o tal José não sei das couves, o tal assessor de Imprensa do Planalto, vai dizer agora para o Dandan? Wagner Rossi, ministro da Agricultura, já era. E não porque a VEJA seja Diário Oficial e demita ministros. Nem demite nem contrata.VEJA narra fatos. Se os fatos narrados evidenciam a incompatibilidade de um político com a dignidade que o cargo exige, paciência, né? Cabe à presidente fazer a coisa certa ou se tornar cúmplice do malfeito. Ela escolheu fazer a coisa certa. O tal deve estar arrasado.
A ironia é sempre um recurso complicado. O tal assessor do Palácio, de quem sou “ídolo”, segundo ele próprio, afirmou que eu, sem conseguir demitir ministro, tinha “abaixado” a minha garrucha para a sua careca. Pois é… Eu bem que falei, Zé… Era fuzil, rapaz! Atenção ao referente, ao referencial, essas coisas.
Rossi saiu com aquela grandiloqüência típica dos demitidos, enxergando conspirações por todos os lados. Até inventou uma personagem secreta, com poderes, imaginem vocês, para fazer Dilma demitir ministro.
Não, senhor Rossi! O senhor foi demitido por seus próprios méritos. O mérito da revista VEJA é contar o que sabe. Ao fazê-lo, evidenciou que o senhor e a função pública são incompatíveis.
A propósito: Rossi é o principal aliado em escala nacional de Gabriel Chalita, o pré-candidato do PMDB à Prefeitura de São Paulo. Sem o Ministério da Agricultura, agora a turma vai tentar um novo roçado na principal capital do país.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Nenhum comentário:

Postar um comentário