A Bolsa Família é tão boa, mas tão boa que o gênio mercadológico Geraldo Alckmin, governador tucano de São Paulo, acaba de fazer parceria com Dilma Rousseff para fortalecê-la no maior colégio eleitoral brasileiro. Portanto, esqueçam aquele papo de porta de saída, de assistencialismo, de bolsa esmola, pois os tucanos acabam de dar o aval que faltava para reforçar o maior discurso eleitoral do PT. A matéria abaixo é do Valor Econômico.
Amanhã, o tucano sediará em São Paulo um encontro da presidente Dilma Rousseff com governadores da região Sudeste para assinar parcerias em torno do programa "Brasil sem Miséria", um dos pilares do governo federal. Alckmin disputará com o governo federal a marca da distribuição de renda no Estado e do combate à pobreza extrema. Para isso, o tucano optou por firmar a parceria com a gestão Dilma e lançará um cartão único para o recebimento dos benefícios do Bolsa Família e do Renda Cidadã, com o logotipo dos dois governos, lado a lado. O acordo entre os dois governos tentará garantir uma renda mínima de R$ 70, por mês, para todo morador de São Paulo. Atualmente, os programas de transferência de renda no Estado não garantem esse valor.
O teto do Bolsa Família é de R$ 232 por família. Já o Renda Cidadã paga R$ 80 por família. O governo estadual pagará a diferença entre o que cada pessoa recebe para atingir aquele valor. "Vamos garantir um piso mínimo para todos e vamos buscar aqueles que estão fora dos programas de transferência de renda", afirmou o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Rodrigo Garcia (DEM). Das 1,2 milhão de famílias que recebem o Bolsa Família em São Paulo, 900 mil têm uma renda per capita mensal inferior a R$ 70. Entre os 161 mil beneficiários do Renda Cidadã, 69 mil estão abaixo dessa faixa. Segundo o IBGE, um milhão de pessoas (2% da população) vivem com uma renda mensal igual ou menor àquele valor.
A ampliação dos recursos do orçamento paulista para a transferência de renda será gradual e se concentrará em 2014. Segundo Garcia, o governo estadual gasta, atualmente, R$ 180 milhões com o Renda Cidadã e deverá investir mais R$ 300 milhões no programa até 2014. Desse montante, R$ 40 milhões serão investidos em 2012 e só no último ano da gestão o governo chegará aos R$ 480 milhões. A parceria garantirá que o logotipo do governo estadual, no cartão unificado, chegue a 900 mil famílias, que serão beneficiadas.Segundo Garcia, a primeira fase dos acordos com prefeituras será em 2012, nas 100 cidades com os piores IDHs. Em 2013, Alckmin deve ampliar as parcerias com cidades do interior e, em 2014, na região metropolitana, onde está a maior parte da população.
O teto do Bolsa Família é de R$ 232 por família. Já o Renda Cidadã paga R$ 80 por família. O governo estadual pagará a diferença entre o que cada pessoa recebe para atingir aquele valor. "Vamos garantir um piso mínimo para todos e vamos buscar aqueles que estão fora dos programas de transferência de renda", afirmou o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Rodrigo Garcia (DEM). Das 1,2 milhão de famílias que recebem o Bolsa Família em São Paulo, 900 mil têm uma renda per capita mensal inferior a R$ 70. Entre os 161 mil beneficiários do Renda Cidadã, 69 mil estão abaixo dessa faixa. Segundo o IBGE, um milhão de pessoas (2% da população) vivem com uma renda mensal igual ou menor àquele valor.
A ampliação dos recursos do orçamento paulista para a transferência de renda será gradual e se concentrará em 2014. Segundo Garcia, o governo estadual gasta, atualmente, R$ 180 milhões com o Renda Cidadã e deverá investir mais R$ 300 milhões no programa até 2014. Desse montante, R$ 40 milhões serão investidos em 2012 e só no último ano da gestão o governo chegará aos R$ 480 milhões. A parceria garantirá que o logotipo do governo estadual, no cartão unificado, chegue a 900 mil famílias, que serão beneficiadas.Segundo Garcia, a primeira fase dos acordos com prefeituras será em 2012, nas 100 cidades com os piores IDHs. Em 2013, Alckmin deve ampliar as parcerias com cidades do interior e, em 2014, na região metropolitana, onde está a maior parte da população.
O governo federal deverá ampliar o número de beneficiários do Bolsa Família em São Paulo em 230 mil famílias. Apesar do número de pessoas abaixo da linha da miséria, sobram bolsas dos dois programas de transferência de renda do governo estadual, o Renda Cidadã e o Ação Jovem, que paga uma bolsa de R$ 80 (ver quadro acima). "O problema está no cadastro das prefeituras, na busca das famílias", comentou Garcia. As prefeituras continuarão responsáveis pelo cadastro e usarão um formulário elaborado pelo PNUD para identificar os problemas como falta de acesso à água encanada, à energia elétrica e esgoto, por exemplo.
DO BLOG DO CEL
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