segunda-feira, 24 de novembro de 2014

DILMA ARROMBOU O BRASIL!!!!!!


Não há um miserável quesito do governo da dona DilmAnta que se possa classificar como bom.
NADA!
Em tudo o que esta Anta enfiou as patas, deu merda e das grossas.
IMPEACHMENT NA INCOMPETENTE, POR LEVAR O BRASIL Á FALÊNCIA!
FORA DONA DILMA!!!!
E LEVE SEUS LADRÕES COM VOCÊ!
Maior-Deficit-1980-Dilma-24-11-14

Noite de negociatas.

Dona Kátia breu, traíra da oposição não será da cota do PMDB. Mas do Agronegócio. Será ministra.
Renan se vendeu para dona Dilma e, em troca de votar rapidamente o estupro da LDO e da LRF, quer Vitalzinho no TCU.
Na mesa de negociações da Dona Dilma a presidência dos bancos federais e de algumas jóias da Corôa, mais alguns ministérios importantes.
Está começando uma nova Lava-jato II.

ELLes não sabiam? Tá.

Dona Dilma, o italiano demitido, Alexandre Tombini e Zé Eduardo Cardoso, receberam nos últimos 3 anos do COAF, 217 relatórios de movimentações financeiras suspeitas.
Nos relatórios, TODOS OS ENVOLVIDOS NA OPERAÇÃO LAVA-JATO.
INCLUSIVE EMPREITEIROS.
Não fizeram nada.
POR QUE, DONA DILMA?

Ministério pra Tia subiu no telhado.

Titia Kátia Abreu no Ministério da Agricultura.
SQN.

Por que tanto medo, dona Dilma?

Por que a dona Dilma tem tanto medo de que Dudu Cunha seja eleito presidente da câmara?
Simples.
Por que se chegar na mesa de Cunha um pedido de Impeachment da Véia, algo muito provável de acontecer, dona Dilma e seus capangas tem a certeza de que ele não arquivará e dará prosseguimento.

Não vai dar certo. Mesmo com Melandowski.

Está se tentando armar na Operação Lava-jato, uma forma mais "atualizada" da versão criada por Malheiros, as tais verbas não contabilizadas, que serviu para atenuar as muitas e graves acusações que pesaram sobre os ladrões da quadrilha de LuLLa que idealizaram e pariram o MENSALÃO DO LULLA.
Naquela situação faltaram provas mais contundentes, casos de delação premiada, recheadas de provas, identificação de contas no exterior e mais uma penca de razões contundentes para enquadrar cada meliante nos devidos e cada vez mais claros crimes que praticaram.
Até mesmo o analista de rodoviária, que nas horas vagas assume a posição de Ministro da Justiça, saiu a reverberar uma tese no mínimo, porque não imbecil quando disse:
"Não é possível conviver com um sistema que, pelas formas de financiamento, gera corrupção estrutural que não pode mais ser aceita entre nós.''
Vejam que mimo, não? Cardosão, o analista de beira de favela, está a dizer que a corrupção do governo desta quadrilha só acontece por que não houve reforma política. Cardosão, como petralha vagabundo que é, joga no sistema político a culpa pela roubalheira que ele e seu partido-quadrilha impuseram como norma de governo.
Um acinte.
Uma teoria idiota para defender o miserável financiamento público de campanha.
E a prova contundente de que pela boca do ensaboado ministro saiu um monte de asneiras é o uso que se fez de Youssef, um doleiro especializado em esquentar grana roubada, e Paulo Roberto, colocado por LuLLa emposto chave para satisfazer o PP de Janene, mesmo personagem do Mensalão do LuLLa.
Do lado das empreiteiras surge a tese de extorsão. Coisa sem pé nem cabeça. Se todos pagaram propina em virtude de extorsão, para não perder negócios com a PTRROUBRAS por que os maiores deles, com acesso direto ao senhor LuLLa, bancando despesas do cretino, pagando verborragias apelidadas de palestras, não chegaram no sujeito e denunciaram o que ocorria na PTRROUBRÁS  de LuLLa e Dilma?
Se tivessem feito isso, em vez de se sujeitarem "à extorsão", a Petrobrás não teria sido arrombada como foi.
Imagino as suntuosas comemorações diante das grana superfatura entrando no caixa de cada uma delas.
Imagino a satisfação de cada larápio comissionado ao comprar mansões, carrões e o diabo a quatro.
Bastou que um juiz determinado enfiasse as mãos limpas nessa lama imunda para que as teorias lullistas de livramento de bandidos começassem a ser postas em prática.
Espero que o Dr Sérgio Moro continue na firme determinação de enfiar, COM PROVAS, essa quadrilha na cadeia.
Espero ainda, que ele não tenha medo de colocar estes figurões, incluindo seu LuLLa e dona Dilma, enjaulados.

UMA PORCARIA CARA.

Já enfiei a Oi duas vezes na justiça. Ganhei as duas. Estou pensando na terceira.
A telefonia no Brasil é a mais cara do mundo. É também a mais porca do universo, sem exagêros.
Do Estadão:
Brasil tem uma das telefonias mais caras do mundo, aponta estudo.
Trabalhador brasileiro destina proporção maior da renda a ligações do que cubano; custo de ligação é maior do em países da África, Ásia e Europa, segundo estudo de uma organização internacional
Jamil Chade - O Estado de S. Paulo

Querias o que, Zavascki?

Felipe Patury, Revista Época, diz que as relações entre Teori e o juiz Sérgio Moro não andam nada boas.
Teoria queria o que depois da Zavasckada que deu soltando os ladrões?

U$ 40 milhões para Baiano. Do PMDB de Temer.

Fernando "Baiano" Soares disse em depoimento que só prestava serviços legais para a PTRROUBRÁS.
É um direito dele, constitucional diga-se, de não produzir provas contra si.
O que ele não sabe é que existe muitas provas contra o si dele nas mãos do Dr Sérgio Moro, do MP e da PF.
No momento certo serão esfregadas em suas fuças.
Do Correio:
Diretor de empresa afirma que pagou US$ 40 milhões em propina a Baiano
No depoimento, Júlio Gerin de Almeida Camargo declarou que o valor foi repassado para Soares por meio de contas off-shore indicadas por ele no Uruguai e na Suíça

Provas e mais provas. E dona Dilma, ó!

Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa estão entregando, na delação premiada, as provas (MUITAS!!!!!) que possuem. Prova daqui. Agora começam a pipocar as provas de lá. Das bandas dos empreiteiros.
Prova daqui, prova de lá e dona Dilma vai se enrolando cada vez mais.
Se não for por conivência, no mínimo é será por IRRESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA.
Em ambos os casos a situação é de IMPEACHMENT!
Do Correio:
Galvão Engenharia entrega à PF comprovantes de pagamento de propina
Defesa de diretor da Galvão Engenharia enviou à Polícia comprovantes de pagamento de R$ 8,8 milhões à Petrobras

Hora de renegociar. Tá certo.

Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa são, comprovadamente, dois canalhas.
Mas convenhamos. Estão prestando um grande serviço ao Brasil ao desnudar a roubalheira que Dona Dilma e seu Caveirão permitiram que acontecesse na PTRROUBRÁS.
Youssef agora, quer renegociar a delação. Está certo.
Do Correio:
Defesa de Youssef pede suspensão de ação penal da Operação Lava Jato
Segundo os advogados, novos fatos surgiram após a delação premiada, e terão reflexos na ação penal contra o doleiro

E Giba, o canalha, vai tomar um pé na bunda.

Mesmo desejando fervorosamente que o pé na bunda seja dada de forma solene no PT e no Governo da Anta Presidencial, alguns pés na bunda que se anunciam não podem deixar de receber alguma satisfação.
É o caso do anão canalha Giba que deveria ser mais um enjaulado na Papuda em virtude muitos casos em que teve participação ativa, como por exemplo, a morte de Celso Daniel.
Vai Giba!
VAI TOMAR NO SUS!

O que a dona Dilma fez com a Petrobrás.

Dona Dilma deveria ser presa. Ficar incomunicável. Trancafiada em uma jaula, tendo como vizinha de cela sua amiguinha Caveirão.
Quando esta Anta assumiu a Petrobrás valia 380 bilhões.
Hoje, depois de transformada na PTRROUBRAS do PT e da dona Dilma, ela vale míseros 181 bilhões.
Uma perda de quase 200 bilhões de reais do seu valor de mercado.
O PT sempre espalhou que a tucanada iria privatizar a Petrobrás. Só não avisou para a patuléia que a Dilma e o PT iriam falir a maior empresa brasileira.
A maior empresa brasileira hoje, PRIVADA, é a AMBEV. Quando dona Dilma assumiu ela valia míseros 144 bilhões. Hoje vale duas PTRROUBRÁS, isto é, 268 bilhões de reais.
* O levantamento é da Consultoria Economática.

Adarico se entregou.

Vejam que coisa é esse desgoverno desta Anta.
O irmão de Mário Negromonte, um cagão chamado Adarico, enrolado com a roubalheira da PTRROUBRÁS.
Convém lembrar que o desgraçado medroso atuou em período em que o irmão ainda não era ex-ministro e continuou atuando quando o irmão passou a ser EX-MINISTRO.
Eis aí o exemplo de faxina que nos dá a nossa Anta governamental.
Essa mulher não deveria ter nascido.
Convém lembrar de outro detalhe:
Os grandes culpados de termos esta energúmena dirigindo o país é LuLLa e aquela parte do eleitorado que Cardoso, o garbosão medíocre, chama de safado. - DO GENTEDECENTE

Augusto Nunes na TVeja: “O que pode parar o Brasil é a roubalheira”

Excelente bate-papo entre Joice Hasselmann e Augusto Nunes, os craques da Veja. Falaram sobre corrupção, as trapalhadas novas do PT, a inovação de “propina com recibo”, o badalado artigo na Folha de um sujeito que se diz tucano e afirma que nunca se roubou tão pouco no país, o tratamento diferenciado oferecido a Lula e Dilma, etc. Vale a pena!



DO R.CONSTANTINO

REDES SOCIAIS E MANIFESTAÇÕES ANTI-PT PODEM LEVAR AO IMPEACHMENT DA DILMA. PETISTAS ESTÃO APAVORADOS E ECOMENDARAM PESQUISA PARA MEDIR INSATISFAÇÃO DOS BRASILEIROS.

Mais uma fotomontagem das milhares que circulam pelas redes sociais ridicularizando o PT e os petistas. Clique sobre a imagem para vê-la ampliada.
Uma das notícias mais interessantes desta segunda-feira é que o PT está apavorado com o antipetismo que se espalha como uma rastilho de pólvora por todo o Brasil. Mas não é só isso. O PT teme o movimento oposicionista surgido nas redes sociais que resultou na mega manifestação anti-PT em São Paulo e em praticamente todas as capitais e cidades mais importantes do Brasil. E o principal: o PT, segundo reportagem do site do Estadão, considera que essa reação em ampla escala contra o PT pode servir como sustentáculo popular para pedidos de impeachment da Dilma.
Essa matéria do Estadão, como tantas outras do mesmo naipe, é daquelas matérias apaixonadas onde o repórter, normalmente um lacaio de Lula e seus sequazes, derrama lágrimas pelo fato de que o PT passou a ser odiado de Norte a Sul do país.
Não forneço mais links de reportagens do Estadão, Folha de S. Paulo e O Globo. Não irei me referir mais à grande mídia, com exceção da revista Veja e seu site.
Aqui neste blog esses vagabundos e mentirosos da grande mídia brasileira que vivem lambendo o rabo dos comunistas não serão mais mencionados.
Feita esta rápida digressão retorno ao assunto principal. Segundo consta, o PT encomendou uma pesquisa para um tal instituto Marissol (seria uma extensão do Ibope ou DataFolha?) Eis aí o que parece ser uma boa pauta de jornalismo investigativo, haja vista como se sabe, está lá no site do Governo, que o Ibope presta serviços de pesquisas qualitativas para o governo do PT.
Mas essa matéria do Estadão é tão ridícula, mas tão ridícula e subserviente em relação a Lula e seus sequazes, que o repórter informa que a pesquisa qualitativa a ser realizada busca descobrir por que a maioria do povo brasileiro está cuspindo na cara da turma do PT. E isso não deixa de ser até mesmo cômico, quando sabe sabe que o PT está completamente desmoralizado não só pelas roubalheiras, mas sobretudo pelo seu plano de instalação de um sistema comunista bolivariano no Brasil. As pessoas levaram mais de uma década para perceber. E agora perceberam. Agora já sabem o que é o Foro de São Paulo, já sabem qual é a estatura moral do PT e já sabem exatamente o que pretendem Lula e seus sequazes.
E não são apenas meia dúzia de brasileiros que sabem de tudo isso. São milhões! e desta feita contam com as redes sociais e os blogs independentes que Lula, o bebum de Rosemary, pretende por isso mesmo censurar, calar.
E o movimento anti-PT que está longe de qualquer partido político, até porque o os ditos de oposição nada fazem, não irá parar. As manifestações anti-PT estão apenas começando.
Foi assim recentemente na Tailândia, uma monarquia constitucional e democrática. O volume de corrupção e sacanagens variadas promovidas pelo Partido Vermelho de lá foi tão grande que o povo foi para as ruas. O Partido Vermelho os recebeu a bala! Morreu gente.
O povo então mobilizado pediu ao Rei uma intervenção militar que depôs o governo, prendeu a primeira ministra vermelha e seus asseclas e novas eleições foram marcadas.
A matéria do Estadão que acabo de me referir pode ser até mesmo algum balão de ensaio. Poder ser mais uma armação do próprio PT. Não se pode mais acreditar na grande mídia brasileira. Os jornalistas em 99% da categoria, são esbirros do PT. Tanto é que eles mesmos defendem a censura à imprensa, que o PT denomina de ‘controle social da mídia’ a ser exercido por os tais conselhos populares previstos no dec. 8.243 que já foi derrubado na Câmara, mas precisa passar pelo Senado. Os senadores vagabundos do PMDB estão usando esse decreto que liquida com o próprio parlamento para negociar com o PT cargos e interesses políticos.
Nada disso que discorri neste texto é ventilado pela grande mídia brasileira que perdeu totalmente a confiabilidade por ter se tornado serviçal do PT e do Foro de São Paulo.
Cuspam nesses jornais! Boicotem a grande imprensa. Desliquem a televisão. Troquem tudo isso pela mídia alternativa da internet e blogs independentes como este aqui.
Olha, pessoal. Eu até que gostaria de escreve textos analíticos sérios e bem elaborados. Mas confesso que esses políticos vagabundos e ladravazes e mentirosos não merecem a mínima consideração. - DO ALUIZIOAMORIM

Contas externas do país têm o pior resultado da história

No acumulado em 12 meses, déficit em transações correntes foi de US$ 84,42 bilhões (Foto: Pascal Lauener/Reuters)
No acumulado em 12 meses, déficit em transações correntes foi de US$ 84,42 bilhões (Foto: Pascal Lauener/Reuters)
Déficit em transações correntes somou US$ 8,13 bi no mês passado. Em 12 meses, saldo negativo é de U$ 84 bi
De VEJA.com
O resultado das transações correntes seguiu negativo no mês de outubro ao registrar um déficit de 8,13 bilhões de dólares, o pior resultado para mês desde o início da série histórica, em 1980, de acordo com informações do Banco Central (BC), divulgadas nesta segunda-feira.
Apesar disso, o chefe do departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, considerou que, como os volumes antes dessa data eram menores, é possível considerar que é o maior déficit desde 1947, quando o BC começou a levantar dados gerais sobre as transações correntes.
O desempenho foi provocado pelo mau desempenho comercial e por elevadas remessas de lucros e dividendos ao exterior. Em setembro, houve déficit de 7,90 bilhões de dólares. Já no acumulado em 12 meses encerrados no mês passado, o déficit foi de 84,42 bilhões de dólares, o equivalente a 3,73% do Produto Interno Bruto (PIB).
Contribuíram para o saldo negativo no mês o déficit de 1,17 bilhão na balança comercial, pior resultado para outubro desde 1998, e as remessas de lucros e dividendos, que somaram 1,63 bilhão de dólares em outubro, frente a 1,34 bilhão em igual mês de 2013.
Já os gastos líquidos de brasileiros no exterior com viagens atingiram 1,637 bilhão de dólares em outubro, ante 1,760 bilhão de dólares em igual mês do ano passado. Segundo Maciel, a recente alta do dólar tem influenciado essa conta.
De forma geral, as contas externas do país continuam mostrando um quadro preocupante, de déficit crescente apenas parcialmente coberto por investimentos estrangeiros. Em outubro, os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) somaram 4,97 bilhões de dólares, acumulando no ano saldo positivo de 51,19 bilhões de dólares. Faltando apenas dois meses para o fim do ano, o número acumulado do ano ainda precisa somar mais 11,8 bilhões de dólares para alcançar a previsão do BC, de terminar com 63 bilhões de dólares.
Ano - No ano, o rombo na conta de transações correntes soma 70,69 bilhões de dólares até outubro, acima dos 67,37 bilhões de dólares em igual período de 2013. A projeção do BC para 2014 é de um déficit de 80 bilhões de dólares. - DO R.SETTI

A VINGANÇA DE PAULO FRANCIS

Por Maria Lucia Victor Barbosa (*)
Em seu artigo, “Justiça a Paulo Francis, Ainda que Tardia”, de 23/09/2014, a professora de Direito Internacional da Universidade de São Paulo, Maristela Basso, recorda que anos atrás, no programa Manhattan Connection, Paulo Francis “sugeriu a privatização da Petrobras e chamou atenção para o fato de que seus diretores desviavam dinheiro para contas na Suíça, e era preciso investigar”. Mas, o jornalista não tinha as provas necessárias, sendo então denunciado pelo presidente da Petrobras, Joel Rennó e mais sete diretores que o processaram através do Poder Judiciário dos Estados Unidos.  “A indenização aos diretores, mais custas e honorários foi estipulada em 100 milhões de dólares”, quantia impossível de ser paga por Paulo Francis. Como consequência ocorreu sua morte, em fevereiro de 1997, em Nova Iorque, por um enfarte fulminante.
O que diria hoje o brilhante Francis diante do assombroso, estrondoso, o mais gigantesco escândalo entre os muitos ocorridos no governo petista, chamado de petrolão e que agora começa vir à tona graças ao eficiente trabalho do juiz Sérgio Moro, da Polícia Federal e do Ministério Público?
Durante anos funcionários de carreira foram alçados por Lula a diretores da Petrobras. Eles funcionavam como receptadores de empreiteiras, que pagavam propinas para obter contratos de grandes obras da Petrobras, sendo que 1% a 3% eram repassados a partidos como o PT, PMDB e PP, segundo se sabe até agora. Tais repasses faziam com que as empreiteiras superfaturassem o custo das obras.
Ao mesmo tempo, um intricado sistema de lavagem de dinheiro era organizado pelo doleiro Alberto Youssef, que se encontra preso e optou pela delação premiada. Também o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto da Costa, que se encontra em prisão domiciliar, seguiu o caminho da delação expondo juntamente com Youssef o assalto á Petrobras, do qual ambos participaram assiduamente.
Mais prisões aconteceram como a do ex-diretor da Petrobras, Renato Duque, indicado pelo mensaleiro José Dirceu, de quatro presidentes de grandes empreiteiras e de 15 executivos, na 7ª etapa da Operação Lava Jato denominada Juízo Final. O chamado “operador” do PMDB, Fernando Antonio Falcão Soares, cognome Fernando Baiano, entregou-se a polícia depois de permanecer foragido e deve ter grandes falcatruas a contar se optar pela delação premiada. Muitos outros ainda devem comparecer á Justiça, pois há uma extensa relação de políticos cujos nomes permanecem em sigilo.
A perda da Petrobras com os desvios pode chegar a 21 bilhões, segundo o banco americano Morgan Stanley. Tudo se passou durante os mandatos de Lula da Silva, sendo que Dilma Rousseff deles participou como ministra de Minas e Energia, depois ministra da Casa Civil, tendo sido também presidente do Conselho da Petrobras. Rousseff foi eleita presidente da República e a roubalheira se estendeu pelos quatro anos de seu primeiro mandato.
Por isso, quando petistas com aquele cacoete de atribuir sempre aos outros seus erros, falam que a culpa de tudo é dos governos anteriores, estão certos. Anteriormente foram oito anos de Lula da Silva e quatro de Dilma Rousseff. Mesmo assim estes não viram, não ouviram, não sabem de nada.
Some-se aos descalabros da Petrobras a condição econômica do País. Como bem resumiu Celso Ming, “a situação atual é de paradeira, alta inflação, contas públicas degradadas e deterioração das contas externas” (O Estado de S. Paulo, 19/11/2014).
Diante de tantas dificuldades o PT vai chocando seus ovos de serpente, dos quais na hora certa nascerão venenosíssimas urutus. Entre eles  podem ser citados:
1 – O Decreto 8.243 que constitui os Conselhos populares, espécie de sovietes compostos pelos chamados movimentos populares ligados e sustentados pelo PT. Caberá a eles se sobrepor ao Legislativo e ao Judiciário. O Decreto já foi rejeitado pela Câmara, mas deverá voltar ao Congresso.
2 – O recente manifesto do PT que aponta para o objetivo de alcançar a hegemonia e se refere, entre outras coisas de cunho autoritário, à censura dos meios de comunicação.
3 – A visita não oficial ao Brasil de Elias Jaua, ministro-chefe das milícias bolivarianas da Venezuela. Posteriormente ele aparece no vídeo de um canal de TV estatal venezuelana assinando um convênio com o MST na cidade de Guararema, a 80 quilômetros de São Paulo. Esses convênios na verdade são cursos de treinamento para a revolução socialista.
4 – A insidiosa campanha contra a polícia acusada de matar pessoas. Não se menciona o número de assassinatos de pessoas por bandidos, nem quantos policiais morreram heroicamente para proteger a população. Só falta pedir que a polícia ande desarmada para enfrentar facínoras fortemente armados.
Diante de tanta degradação e de um futuro nebuloso, o que diria o brilhante polemista, o corajoso jornalista Paulo Francis? Pena que ele não pode mais se expressar, mas, pelo menos está vingado. 
(*) Maria Lucia Victor Barbosa é sócióloga www.maluvibar.blogspot.com.br
DO ALUISIOAMORIM

Irmão de ex-ministro de Dilma se entrega à Polícia Federal

A Polícia Federal atribui a Adarico Negromonte o papel de ‘mula’ da organização criminosa de Youssef
Ele era o “carregador de malas de dinheiro” do doleiro Alberto Youssef
Apontado nos autos da Operação Lava Jato como “carregador de malas de dinheiro” do doleiro Alberto Youssef no esquema de lavagem e pagamento de propinas, Adarico Negromonte, irmão do ex-ministro Mário Negromonte (Cidades), acaba de se entregar à Polícia Federal em Curitiba, base da investigação.
Adarico é o único dado por “foragido da Justiça” da relação de 25 nomes sob suspeita que tiveram prisão decretada no dia 10 – todos os outros, até os principais executivos das maiores empreiteiras do País, já haviam sido presos ou se apresentaram.
“Nem sabemos qual é a acusação contra o sr. Adarico, mas decidimos apresentá-lo voluntariamente”, declarou a advogada Joyce Roysen, que defende o irmão do ex-ministro e comunicou a medida à PF. Ela o acompanhou até a PF, no momento em que ele se entregou.
Joyce destacou que soube pela imprensa da existência da ordem de prisão temporária contra Adarico. Na semana passada, ela pediu revogação do decreto judicial. “Como não houve manifestação do Ministério Público Federal, nem decisão da Justiça sobre o nosso pedido, achamos melhor apresentar (o irmão do ex-ministro).”
A PF atribui a Adarico Negromonte o papel de ‘mula’ da organização criminosa de Youssef, alvo principal da Lava Jato. Segundo a PF, o doleiro usava o irmão do ex-ministro, um agente da própria corporação e um condenado por crimes financeiros, para fazer o transporte dos valores em espécie dentro de malas, maletas e no próprio corpo para agilizar a lavagem de dinheiro e manter um “eficiente sistema de delivery do caixa 2″.
A advogada Joyce Roysen repudia o termo “foragido da Justiça” para Adarico. “Não é condizente, pois em momento algum foi realizada diligência na residência dele, na cidade de Registro (SP).”
24 de novembro de 2014 - DO R.DEMOCRATICA

Novo escândalo: o Ministério Público investiga um contrato da Petrobras na Bolívia.

Mergulhada em denúncias de corrupção e fraudes em contratos que podem ter tirado R$ 10 bilhões de seus cofres, com ex-diretores presos e sob a mira da Polícia Federal, a Petrobrasvê mais uma tempestade se aproximar no horizonte. O Ministério Público do Tribunal de Contas da União (TCU) quer entender por que a Petrobras pagou, em agosto deste ano, US$ 434 milhões (R$ 1,126 bilhão) a mais que o previsto em contrato à YPFB, a estatal boliviana de petróleo e gás, pela “extração teórica” de um combustível “sem nenhuma utilidade”.
A investigação do Ministério Público do TCU ainda não contempla o valor real dessa fatia. Ele pode chegar a US$ 596 bilhões, com a soma de um repasse de US$ 100 milhões (R$ 259,6 milhões) aos bolivianos em 2010 e do perdão de uma multa de US$ 62 milhões (R$ 161 milhões), por falhas na entrega do produto. O anúncio do perdão foi feito pelo presidente boliviano, Evo Morales, para a imprensa local, na cidade de Santa Cruz de la Sierra, durante a assinatura do acordo milionário com a Petrobras. No Brasil, a benesse não foi divulgada. Os pagamentos foram feitos no início de 2010, após Morales ser reeleito pela primeira vez, e em agosto deste ano, às vésperas das eleições nos dois países. Os detalhes da ficção por trás dos pagamentos estão num aditivo ao contrato de fornecimento de gás entre Bolívia e Brasil a que ÉPOCA teve acesso.
A soma das operações na Bolívia, US$ 596 milhões – ou R$ 1,550 bilhão –, supera o prejuízo contábil de US$ 530 milhões (R$ 1,376 bilhão) deixado pela compra da refinaria de Pasadena, outro escândalo sob investigação. Com uma diferença: no caso de Pasadena, a Petrobras ficou com a refinaria, que pode valer menos que o valor pago, mas existe – é um ativo. A YPFB recebeu milhões de dólares pela “extração teórica” de um subproduto do gás já vendido anteriormente à Petrobras, como estabelecido no aditivo do contrato. “Esse aditivo não tem sentido comercial nem técnico. Muda a regra e não oferece nenhuma vantagem em troca. Está fora das melhores práticas da indústria do petróleo, que lida com contratos de longo prazo. É uma jabuticaba internacional”, afirma o advogado Claudio Pinho, professor da Fundação Dom Cabral na área de Petróleo e Gás. “Em mais de 20 anos no setor, nunca vi um contrato que vendesse gás com a molécula fracionada.”
Eis um resumo das tecnicalidades da manobra. O documento estabeleceu que a Petrobras deveria pagar mais pela “extração teórica” da “parte rica” do gás (elementos com nomes que lembram as aulas de química, como etano, metano, propano e butano; submetidos a alta pressão e baixas temperaturas, eles se tornam líquidos). A operação seria como se um frigorífico, depois de ter negociado com um criador de gado o preço da arroba do boi, tivesse de pagar uma quantia a mais pela “extração teórica” do filé-mignon que havia naquela arroba. Com um agravante: a extração dessa parte nobre do gás, tratada no aditivo como “teórica”, jamais foi rea­lizada. Por uma razão simples. Não existe no Brasil nem na Bolívia indústria processadora capaz de dar conta de extrair a “parte rica” de 30 milhões de metros cúbicos de gás por dia, volume do fornecimento da Bolívia. Para ter uma ideia, a maior unidade brasileira, em Caraguatatuba, processa 7 milhões de metros cúbicos por dia.
Outro aspecto que chamará a atenção dos investigadores: a Agência Nacional do Petróleo (ANP) precisaria autorizar a importação do gás líquido. Consultada, a ANP informou que “não autorizou a importação de líquidos do gás natural proveniente da Bolívia”, porque hoje há “importação de gás natural por gasoduto”. A importação do gás liquefeito, afirma a ANP em nota, precisaria ser feita “de forma segregada. A separação dos líquidos na Bolívia e sua importação por meio de instalação dutoviária específica”, depois de obtida “uma autorização prévia da ANP”.
Herança das negociações do ex-presidente Lula com Evo, o acerto de contas entre as duas petrolíferas, concluído em setembro, foi comunicado de forma seca ao mercado como “um acordo vantajoso”. Na mesma nota, a Petrobras admitiu que o negócio teria um impacto negativo de US$ 268 milhões no balanço trimestral – aquele cuja divulgação foi adiada para se adequar às investigações em andamento na Operação Lava Jato.
A história da cooperação entre Brasil e Bolívia na área de gás é antiga. As primeiras tratativas datam de 1975, quando o governo Ernesto Geisel assinou o primeiro acordo para a construção de um gasoduto. O projeto só saiu do papel no governo Fernando Henrique Cardoso, em 1996, quando Brasil e Bolívia assinaram o Tratado de La Paz. Dos 3.150 quilômetros do gasoduto, 2.593 foram planejados em território brasileiro. As obras começaram em 1997. O primeiro trecho foi inaugurado ainda na era FHC, e a Petrobras se tornou a maior empresa em atividade na Bolívia. A relação produtiva entre os dois países começou a estremecer em 2006, quando Evo, escudado na decisão de um plebiscito, nacionalizou o gás. Militares invadiram as refinarias, também as da Petrobras. Na época, o ex-presidente Lula afirmou: “Não faremos retaliação a um país infinitamente mais pobre que o Brasil, um povo mais faminto que o povo brasileiro”. Em alguns meses, chegou-se a um acordo, extremamente desfavorável ao Brasil. As refinarias foram expropriadas, e os royalties dispararam. Os impostos sobre a produção subiram de 50% para 82% – e a receita boliviana com impostos subiu de US$ 673 milhões, em 2005, para US$ 5,85 bilhões, em 2013. No ano passado, a Petrobras venceu uma licitação para explorar gás em Santa Cruz, região com as maiores reservas. Aqui, o consumo do gás boliviano permanece em ascensão. Em 2013, cresceu 17,8%.
LINHA DIRETA 
O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Ele negociava diretamente com o ministro Carlos Villegas (como mostra o documento ao lado) (Foto: Alan Marques/Folhapress)
Durante as negociações sobre os líquidos contidos no gás natural, ocorreu um movimento pouco usual em negociações envolvendo nações. A partir de determinado momento, o então diretor da Área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, alvo de investigações na Operação Lava Jato, passou a tratar do assunto diretamente com o ministro boliviano para a área de Energia, Carlos Villegas (hoje presidente da YPFB). Pela praxe diplomática, ministros negociam com ministros; diretores de estatal, com diretores de estatal.
“Dirijo-me ao senhor com o propósito de avançar nos entendimentos que temos tido nos últimos dias sobre o pagamento pelos líquidos contidos no gás natural”, escreve Cerveró, em correspondência de 12 de dezembro de 2007 para o então ministro Villegas. No dia anterior, em papel timbrado da República da Bolívia, Villegas afirmava que “o uso dos líquidos pagos pela Petrobras será de livre disponibilidade em território brasileiro, contanto que se instale uma planta de extração de líquidos em território boliviano”. A tal “planta de extração de líquidos” nunca foi construída. A Petrobras confirma que os líquidos nunca foram separados. Continuam, portanto, dissolvidos no gás que vem da Bolívia, porque “elevam o poder calorífico do combustível”. (A quantidade mínima de energia no gás é prevista nesse tipo de contrato.)
A Petrobras afirma que, em troca do aditivo, o Brasil terá prioridade na remessa de gás que ela própria venha a descobrir na Bolívia. Considerando que a Bolívia não tem mercado para seu gás, que os demais vizinhos não rivalizam em porte com o mercado brasileiro e que sempre foi interesse do Brasil garantir esse suprimento, a nota da Petrobras reafirma o óbvio. “Diante da competição do gás que virá da Bacia de Santos, quem tenta se garantir é a Bolívia”, diz o consultor François Moreau, especialista no setor de petróleo e gás. “O Brasil pagou por algo que não existe. Um pagamento retroativo, sem benefício econômico.”
O contrato de fornecimento de gás com o Brasil rende para a Bolívia US$ 4 bilhões por ano. O combustível é transportado pelo gasoduto Brasil-Bolívia. Sem saída para o mar, a Bolívia tem como desafio aproveitar sua principal riqueza, a maior jazida de gás natural livre (sem petróleo associado) do continente. A Bolívia tem duas fábricas de extração de líquido de gás natural. Uma está em obras. A outra, em funcionamento há um ano em Santa Cruz, exporta combustível para Uruguai, Peru e Paraguai. O aditivo contratual está disponível no site da YPFB e pode ser um bom caminho para a investigação descobrir como uma “extração teórica” se transformou num prejuízo bilionário, que nada tem de teórico.
*Fonte: Época
DO MARIOFORTES

O CASO "ROSEMARY DE LULA": DOIS ANOS DEPOIS DA OPERAÇÃO PORTO SEGURO DA PF, NADA FOI RESOLVIDO.

Paulo Vieira, Rubens Carlos Vieira e José Weber Holanda: cargos e salários ainda em vigor. Acima Rosemary junto com figurões do governo da Dilma quando era a 'poderosa' chefe do escritório de representação do Palácio do Planalto em São Paulo.
Enquanto o país assiste, estarrecido, ao desenrolar da Operação Lava Jato, que apura o desvio de bilhões de reais da Petrobras para os cofres de partidos políticos, outra investigação que começou com o mesmo estardalhaço caminha a passos lentos, sem que punições tenham sido aplicadas aos principais envolvidos. Trata-se da Operação Porto Seguro, que completa dois anos neste domingo. Segundo a Polícia Federal, o esquema viabilizava a negociação de pareceres técnicos com a ajuda de servidores de diferentes esferas da República: desde o número dois da Advocacia-Geral da União (AGU) até a chefe do gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha.
Nesse período, 23 pessoas foram indiciadas pela PF e 24 foram denunciadas pelo Ministério Público. Contudo, entre os 15 funcionários públicos envolvidos, nove continuam recebendo salários do governo. Os que foram exonerados são Rosemary, o nome mais proeminente da turma, o diretor da Antaq,Tiago Lima, o agente da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), Mauro Henrique Costa Souza, e o ouvidor afastado da Antaq, Jailson Santos Soares. O delator do esquema, Cyonil da Cunha Borges, técnico do Tribunal de Contas da União (TCU), pediu a própria exoneração e, hoje, trabalha como servidor do governo do Rio de Janeiro, após ter sido aprovado no concurso de auditor fiscal da Secretaria da Fazenda.
Os demais dez servidores envolvidos continuam recebendo religiosamente seus rendimentos provenientes da União - um custo mais de 2 milhões de reais para os cofres públicos, segundo dados do Portal da Transparência.
IMORALIDADE DENTRO DA LEGALIDADE
A situação dos envolvidos na Operação Porto Seguro é mais um dos casos de imoralidade dentro da legalidade. Segundo a lei nº 8.112/90, que trata do funcionalismo público, os servidores concursados só podem ser demitidos em duas hipóteses: se forem julgados e condenados na esfera criminal por algum crime contra a administração pública, ou se forem alvo de condenação na esfera administrativa, por meio de processos administrativos disciplinares (Pad). Sempre que um servidor é indiciado pela Polícia Federal ou denunciado pelo MPF, o Pad se faz necessário. É o caso dos participantes da trupe de Rosemary.
Segundo a Controladoria Geral da União (CGU), apenas o Pad de Rose, como é conhecida, foi concluído. Os demais ainda estão em aberto — alguns obstruídos pelas defesas dos indiciados. No caso de Rubens Carlos Vieira, ex-diretor da Agência Nacional de Aviação Civil, a conclusão do processo está prejudicada por uma ordem judicial conseguida pela defesa, que exclui Vieira da obrigação de ser interrogado. No caso dos funcionários do Ministério da Educação, Márcio Alexandre Lima e Esmeraldo Malheiros Santos, acusados de fornecer certificados e diplomas a troco de favores, os processos só não foram concluídos porque foram expedidos três mandados de segurança e duas ações cíveis para impedir a exoneração dos servidores. O mesmo ocorreu com a funcionária da SPU, Evangelina Pinho. No caso de José Weber Holanda, que era o então número dois da Advocacia Geral da União (AGU), houve afastamento do cargo, porém, ele continua atuando no órgão para o qual foi concursado, que é o Ministério do Planejamento. Já Ênio Soares Dias, ex-chefe de gabinete da Antaq, continua sua função, porém, loteado em outro órgão: o Ministério dos Transportes.
No âmbito criminal, o processo caminha a passos de tartaruga. Apenas em fevereiro deste ano a Justiça Federal decidiu abrir ação para apurar crime por parte de Rosemary e outros dezessete envolvidos no esquema. A denúncia do Ministério Público havia sido feita em dezembro de 2012, menos de um mês após a deflagração da operação da PF. A investigação foi desmembrada em pelo menos três focos: a atuação de Holanda, da AGU, a do ex-senador Gilberto Miranda, que teria se beneficiado dos pareceres conseguidos com o esquema, e o das empresas portuárias, que podem ter financiado a troca de favores. Os indiciados são acusados de corrupção, formação de quadrilha e tráfico de influência.
Já na área cível, a demora no julgamento da primeira ação de improbidade administrativa contra os investigados ocorre por causa de sua transferência para a Justiça Federal do Distrito Federal, feita a pedido da defesa de Holanda, um dos nomes mais graduados da investigação. Fontes ligadas ao processo afirmaram ao site de VEJA que a medida é procrastinatória, já que todo o esquema foi operado no estado de São Paulo.
ROSEMARY FOGE DA IMPRENSA
Personagem principal do esquema, por sua proximidade com o ex-presidente Lula, Rosemary Noronha não quis conversar com o site de VEJA — e tampouco seu advogado, o criminalista Cesar Vilardi. Ele faz parte da banca de onze advogados que cuida da defesa de Rose, cuja fatura não se sabe ao certo quem paga. Além dos processos cível e criminal, há outro imbróglio que requer a atuação da defesa. Recentemente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) acolheu um pedido da Infoglobo e do jornalista Thiago Herdy Lana para ter acesso aos gastos efetuados com o cartão corporativo do governo federal utilizado por Rosemary, com as discriminações de tipo, data, valor das transações e CNPJ/razão social. A decisão saiu há 10 dias. Ainda cabe recurso.
Ao site de VEJA, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, negou que o Instituto tenha qualquer relação com a ex-funcionária. Okamotto afirmou que não é amigo íntimo de Rose e se mostrou, de certa forma, insatisfeito com a forma como ela tem sido tratada pela opinião pública. “Ela paga de forma desproporcional pelos seus erros, se é que tenha cometido algum”, afirmou. Por telefone, Rose disse que não “tinha nada para falar a VEJA, nem à imprensa”. Antes adepta a viagens recebidas de presente de funcionários do segundo escalão do governo, ela agora raramente sai de casa. Vive na mesma cobertura no bairro da Bela Vista, região central de São Paulo. Recentemente, seus únicos compromissos “inadiáveis” são as saídas para cuidar da estética.
Seu marido, João Batista de Oliveira Vasconcelos, sustenta os gastos da família com o negócio próprio: é dono de uma construtora no bairro do Jabaquara, em São Paulo. Segundo a PF, a empresa está localizada numa saleta de um prédio frugal, apesar de já ter tido contrato de 1 milhão de reais com a Cobra Tecnologia, empresa que depois foi adquirida por um braço do Banco do Brasil. 
José Cláudio Noronha, ex-marido de Rose, também apontado como beneficiário do esquema, tinha um cargo de confiança na Infraero de 2005 a 2014, onde exercia a função de assessor especial. Em 15 de fevereiro deste ano, pediu a rescisão do contrato. Texto do site da revista Veja
DO ALUIZIOAMORIM