segunda-feira, 28 de julho de 2014

Goleada da Alemanha sobre a Seleção Brasileira “bate” na imagem de Dilma nas redes sociais

(Ilustração: Lézio Junior)
(Ilustração: Lézio Junior)

GOLS CONTRA
Nota publicada na seção “Holofote” de edição impressa de VEJA
A Brandviewer, empresa de monitoramento de mídias sociais, concluiu que a derrota do Brasil por 7 a 1 na Copa teve, sim, impacto negativo sobre a imagem de Dilma Rousseff na internet.
Durante a semana que antecedeu o jogo, 55% do total de citações à presidente eram positivas. Após a goleada, o índice caiu para 32% — em apenas uma semana, ela perdeu 23 pontos porcentuais.
Ao mesmo tempo, os dados mostram que o número de citações negativas subiu de 27% oara 46%.
O levantamento foi feito no Twitter e no Facebook, de 2 a 7 de julho e, depois, de 8 a 13 do mesmo mês.
Entre um período e o outro, as citações sobre Dilma pularam de 273. 964 para 482.014.
DO R.SETTI

“Sou pago para falar o que penso”, diz analista de consultoria cerceada pelo PT

Por Ana Clara Costa, na VEJA.com:
Na última sexta-feira, toda a artilharia petista se armou contra o banco Santander depois que um relatório enviado a clientes de alta renda previa mais dificuldades para a economia brasileira se a presidente Dilma Rousseff se reeleger. Temendo represália, o banco enviou nota ao mercado desculpando-se pelo texto da equipe de análise e assegurando que medidas haviam sido tomadas em relação aos responsáveis. No mesmo dia, o partido silenciosamente protocolou uma representação contra a consultoria de investimentos Empiricus Research no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A justificativa foi a mesma que a usada pelo presidente do PT, Rui Falcão, para recriminar o banco Santander na sexta-feira: “terrorismo eleitoral”. Ou, de forma mais sofisticada, “fazer manifestações que interfiram na decisão de voto”.
Segundo a representação, a Empiricus estaria vinculada ao candidato tucano Aécio Neves, à coligação Muda Brasil e ao Google numa campanha com o intuito de manchar a imagem da presidente Dilma por meio de propaganda paga. A consultoria, conhecida no mercado pela forma dinâmica e descomplicada com que produz suas análises, anunciou alguns de seus textos por meio da ferramenta Google Ads. Ao longo do último mês, permaneceram em evidência no Google os anúncios mais clicados por leitores, que eram justamente os textos intitulados: Como se proteger de Dilma e E se Aécio ganhar. O ministro Admar Gonzaga, do TSE, acatou o pedido protocolado em nome de Dilma e concedeu liminar impedindo a Empiricus de propagandear suas análises no Google. O gigante da internet também foi alvo de representação, assim como o candidato do PSDB e sua coligação. Em entrevista ao site de VEJA, o autor dos textos, Felipe Miranda, afirmou que a medida não intimidará seu trabalho. “O que já vínhamos falando aos nossos clientes sobre a gestão do governo e a condução da política econômica só piorou com esse cerceamento. Mas vamos continuar atuando da mesma forma. Não tenho rabo preso e sou pago pelos meus clientes para falar o que penso”, afirma. Confira trechos da conversa.
O TSE informou a consultoria sobre a representação do PT?
Não, ainda não recebemos nenhum comunicado oficial. Ficamos sabendo pela internet. Mas a situação é absurda, pois não há campanha eleitoral da nossa parte. Podem não gostar do que escrevemos, mas nos colocar ali é absurdo.
Estão impedidos de produzir análises com foco eleitoral?
Não. Há uma liminar que nos obriga a tirar aqueles textos do ar. Mas não existe a possibilidade de alguém nos proibir de fazer nossas análises críticas, pois aí seria censura explícita. Já seria um ato institucional contra a liberdade de expressão. Além disso, o que já vínhamos falando aos nossos clientes sobre a gestão do governo e a condução da política econômica só piorou com esse cerceamento. Mas vamos continuar atuando da mesma forma. Não tenho rabo preso e sou pago pelos meus clientes para falar o que penso.
Como o Google distribuiu os anúncios dos textos produzidos pela Empiricus?
Os dois textos são muito claros: tratam de uma tese econômica que não é nova e que mostra que a bolsa cai quando a Dilma sobe nas pesquisas, e sobe quando o Aécio melhora. O objetivo é simples: nossos clientes devem se proteger desses solavancos. Os anúncios dos textos chegam de forma idêntica ao Google, mas, de acordo com a métrica de distribuição desses anúncios, ficam mais expostos os que são mais clicados. Diante disso, podemos escolher tirar do Google Ads os anúncios menos rentáveis. O que não foi o caso dos anúncios sobre as perspectivas econômicas num cenário de vitória da Dilma e do Aécio.
A consultoria sofreu algum tipo de represália fora a representação no TSE?
Tirando esse clima de caça às bruxas, de perseguição, nada foi feito. Há, claro, a militância. Desde a semana passada recebo xingamentos e ameaças de toda a natureza por email e por meio das redes sociais. Nosso site já caiu várias vezes e tentaram invadir nossos emails.
Desde a repercussão do caso Santander, o mercado está mais amedrontado?
Não posso falar pelo mercado, pois não estou a par. Mas o que é certo é que estão tentando cercear nossa liberdade e nosso dever fiduciário de prover boas dicas. Nós estamos pessimistas em relação à economia e não posso ignorar isso em minhas análises. No caso do Santander, entendo que ficou feio para o banco ter de voltar atrás na opinião de um analista. Mas não me surpreende, pois os grandes bancos não querem romper relações com o governo. Mas nós somos independentes e só temos compromisso com nossos clientes.
Por Reinaldo Azevedo-Rev Veja

Padre Rodrigo Maria Detona o PT, a CNBB e os Católicos Que Votam em Socialistas/Comunistas


Computadores do Planalto foram usados para manipular páginas da Wikipédia

Uma reportagem da Folha de S.Paulo publicada nesta segunda-feira (28/7) afirma que 11 máquinas registradas em nome do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e da Presidência da República manipularam páginas da enciclopédia online Wikipédia.
De acordo com o levantamento do jornal, foram inseridas críticas e elogios em páginas como as do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT), do Movimento Passe Livre (MPL) e do ex-governador José Serra (PSDB-SP), entre 2008 e 2014.
Um dos exemplos aconteceu em dezembro do ano passado, quando um trecho sobre suspeitas de corrupção na Fundação Nacional da Saúde (Funasa) foi retirado e outro com elogio ao programa "Mais Médicos" foi inserido. À época, Alexandre Padilha era diretor do órgão. "Com o sucesso do Mais Médicos Padilha se torna um dos pré-candidatos petistas à disputa pelo governo de São Paulo em 2014", dizia o texto.
No caso do o ex-governador paulista José Serra (PSDB), em março de 2010, um computador do governo federal foi usado para incluir críticas ao então candidato à Presidência contra Dilma Rousseff (PT). Quanto ao MPL, em 10 de junho de 2013, em meio às manifestações, a edição publicou que grupo "se utiliza de protestos e, não raramente, depredação e violência para alavancar" reivindicações.
Segundo a matéria, as edições foram desfeitas por outros usuários, por infringirem regras de uso. A Presidência disse que não poderia comentar o assunto e sugeriu que a solicitação fosse feita pela Lei de Acesso à Informação.
DO PORTAL IMPRENSA