terça-feira, 22 de março de 2011

O governo terminará três meses de vida sem um único projeto relevante – e sem um oponente para denunciar isso



Aproximando-se de completar seus três primeiros meses de vida, o governo Dilma é um sucesso. Público e crítica celebram a “presidenta” por tudo o que ela não fez: não apoiou Khadafi, o amigo de Lula; não foi tirar foto com Fidel Castro; não convidou Ahmadinejad, o tarado atômico do Irã, para rever os companheiros em Brasília; (ainda) não tentou jogar o povo contra a imprensa burguesa; não fez metáforas futebolísticas. Com uma agenda assim tão espetacular de atitudes não tomadas, Dilma Rousseff caminha para a unanimidade. A não ser que o piloto automático sofra um infarto de tanto trabalhar.
Por enquanto, a arquibancada está satisfeita. Regando o mito da gerente austera, Dilma anunciou um corte orçamentário de R$ 50 bilhões. Pura fantasia, mas impressiona. Como se sabe, o orçamento da União é uma alegoria carnavalesca que sobrevive à Quarta-Feira de Cinzas, mas não muito. Ele reúne as melhores (e piores) intenções de gastos do Poder Executivo – infladas pela gana das emendas parlamentares. Cortar intenções é mais ou menos como economizar sonhos. É sonhar com uma mansão em Beverly Hills e, ao acordar, tomar a drástica decisão de não comprá-la. Uma bela economia.
Na vida real, o que se vê é um pouco diferente. Os gastos do governo federal com passagens e diárias de seus funcionários, por exemplo, subiram mais de 30% em relação ao mesmo período de 2010 – o ano da gastança. É compreensível. Quando era ministra, questionada sobre a necessidade de redução das verbas de custeio, Dilma afirmou que “gasto corrente é vida”. E a vida não pode acabar logo agora que ela é presidente.
A diferença é que agora Dilma não fala – só gasta. E a opinião pública é assim mesmo: o que os ouvidos não ouvem o bolso não sente. Claro que o derrame com a máquina, a fabricação de superávit, a injeção de dinheiro do Tesouro nas estatais via BNDES e outras manias petistas têm um preço. Estão aí a pressão inflacionária e a alta dos juros cobrando a conta. Mas não tem perigo, porque o eleitor nunca repara em quem pendurou a fatura. Ele está ocupado batendo palmas para a economia de R$ 50 bilhões.
A oposição deu sua valiosa contribuição para os três meses de sucesso do governo Dilma. Os tucanos concentraram boa parte da energia na defesa do salário mínimo de R$ 600, sentindo-se muito espertos com essa tática. É o complexo petista do PSDB. O DEM, partido que se esfarela em praça pública, aliou-se ao fisiologismo sindical para apostar também na pegadinha populista. Na falta de uma boa polêmica sobre o aborto, o jeito foi fazer proselitismo com o salário mínimo. Não chega a ser um projeto de nação.
Com o anúncio do crescimento de 7,5% do PIB de 2010, o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, soltou uma nota. Dizia basicamente que Dilma prometeu mais do que podia e vai ter de cortar mais do que anuncia. Isto é: o tucano comprou briga com o passado e com o futuro, deixando o presente intacto. Nem um peteleco na mítica gestão da “presidenta”. Poderia ter dito, ao menos, que crescer 7,5% não é nada demais depois de crescer zero. Mas preferiu declarar que José Serra tinha razão. A oposição não tem nada melhor para fazer do que press release de candidato derrotado.
Aécio Neves também se pronunciou. Principal nome da oposição, o senador mineiro disse que vai soltar o verbo quando o governo completar 100 dias. Levantará bandeiras de impacto, como a defesa de mais verbas para o Fundo de Participação dos Municípios. Com uma proposta dessas, o governo deve estar tremendo na base.
Pela primeira vez na história da República um governo completará três meses de vida sem um único projeto relevante na agenda – e sem um único oponente para denunciar isso. Estão todos felizes, tomando laranjada de reforma política (para boi dormir) e curando a ressaca do falatório de Lula. Viva o piloto automático.
Fonte: revista Época
Autor Guilherme Fiuza

Brasileiro, o povo mais idiota do planeta azul



Mas, evidente que não são todos. Somente aqueles que elegeram esse governo de marionetes petistas. É claro que, os que não disseram sim aos ptralhas também têm o seu pé sujo. Não adianta dizer NÃO de quatro e quatro anos e ficar nos entrementes anuais indiferente aos rumos que estão sendo dados ao país.

Enquanto o governo "baba" manchetes na imprensa subjugada, como nesta da → Folha de São Paulo 'Arrecadação chega a R$ 64 bi' os juros continuam escorchantes, os mais altos do planeta azul, para atender a classe insaciável dos banqueiros. Aliás, o melhor negócio desse país, pois mesmo quando quebra dá lucro.

São inúmeras as razões que me levaram a esta triste conclusão. Para não alongar muito o papo vamos comentar apenas algumas, as mais evidentes.

Clique play e ouça a narração deste post


Vamos começar pela corrupção. Corrupção neste país é sinônimo de impunidade que deveria ter sido incluído na reforma da língua portuguesa feita pelo apedeuta. Aproveito para informar que este blog não adotou esta reforma que foi feita para atender aos interesses dos grupos que vivem da venda de livros para o governo. Uma reforminha mixuruca decretada por quem afirma que não lê. É risível!
Pois bem. A corrupção é um fato tão comum que seis dos 30 titulares e suplentes do Conselho de Ética da Câmara Federal que analisarão a cassação de Jaqueline Roriz respondem a 19 processos no STF.
O presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara é um mensaleiro. Delúbio Soares, um dos protagonistas do maior escândalo desde Tomé de Souza, está sendo reintroduzido no cenário político. O ministro chefe da Casa Civil, ator principal de um escândalo que culminou com a quebra do sigilo bancário de um humilde caseiro, está aí firme e forte no novo governo velho. Isto, sem falar no caso Erenice Guerra, braço direito da Dilma e ex-ministra da Casa Civil. E nem quero comentar o caso do ministro da tapioca esportiva. É apenas uma palinha.

Vamos a outro fato. Dados comparativos do preço da nossa gasolina e a gasolina brasileira que é vendida na Argentina.

Gasolina comum (igual a nossa, mas sem álcool)
R$ 1,00

Gasolina Super
R$ 1,15

Gasolina Fangio de alta octanagem
R$ 1,45

A PETROBRÁS, aquela empresa do pré-sal, que tanto alarde fez durante a campanha eleitoral com os trilhões de barris descobertos, exporta para a Argentina gasolina a R$ 0,65.
E essa querida Petrobrás vende aos idiotas brasileiros, essa mesma gasolina a R$ 2,89.

Preço de alguns veículos fabricados no Brasil e exportados para a Argentina. Preços de lá, em qualquer revenda:

Gol 3 portas Power - R$ 14.800,00
Ford F250 - R$ 54.300,00
Vectra CD - R$ 41.300,00
Ford Eco Export DIESEL 4X4 - R$ 35.000,00

Para cada 300 quilômetros de pistas em excelente estado, com terceira pista, o argentino paga apenas R$ 1,70. Aqui no Brasil, no mínimo R$ 28,00.

Enquanto isso, só o custo das arenas da Copa do Mundo já ultrapassa os R$ 10 bilhões de reais.

E então? Somos ou não o povo mais idiota do planeta azul? E o pior, aceitamos tudo isso quietinhos, aplaudimos, daqui a quatro anos ou reelegeremos a Rainha ou traremos de volta o senhor apedeuta.
Nada vai mudar. Para nós que estamos do lado de cá do balcão. Para eles, tudo vai continuar lindo e maravilhoso com céu de brigadeiro.
Enquanto houver idiotas, haverá de existir os espertinhos. Quer mais? Clique play e ouça novamente.
 
DO BLOG DO LUCINETO 

Dilma, a nanocrata



“NANOCRACIA”

Por Aileda de Mattos Oliveira*


Os ocupantes de cargos nos governos petistas sequer se aproximam da sombra do modelo político que se deseja para o comando deste país e de suas instituições. Faltam-lhes seriedade, competência, probidade, brasilidade.


Se o Brasil tem uma nova fisionomia, isto se deve ao trabalho da parte laboriosa da sociedade, incansável, responsável, que contribui para o fortalecimento de sua economia, como uma máquina bem-azeitada, em perfeito funcionamento.

Poderia o Brasil estar em melhor situação, se os ávidos que assumiram o poder não transformassem o tesouro nacional em patrimônio particular e não liberassem gastos orgíacos aos favorecidos e não os consumissem, também, na fecunda criação de ministérios.

Os tais cortes no orçamento são “tesouradas” certeiras nas instituições que incomodam o poder, por estarem, obedientes à Constituição, a serviço, unicamente, do Estado e não do governo, independente da cor política que o sustenta.

Se o país tem uma voz mais atuante, geopoliticamente, e isto é reconhecido até mesmo pelo farsesco presidente americano, mantém-se, no entanto, a tendência ao nanismo político, a pequenez empresarial, a servil dependência jornalística diante de presença estrangeira.

Deve-se à “nanocracia” (“governo de anões”) a voz do Brasil ter silenciado diante das manifestações de superioridade política e tecnológica dos cães de guarda de Obama, pondo em plano inferior, dentro de seu próprio limite territorial, as instituições de um país que se supunha soberano. Haja neologismos para qualificar o inqualificável!

Policiais, figuras decorativas, relegados a segundo plano no trabalho de segurança, entregue em mãos estrangeiras; ruas fechadas, estações do metrô interditadas, o Theatro Municipal considerado território americano, enquanto o demagogo do Norte fazia um tropical discurso ao gosto dos carnavalescos e alienados dirigentes do Estado e do Município do Rio de Janeiro; a imprensa revistada, mas quietinha, mudinha, silenciosamente complexada.

Não berrou os seus direitos e não desobedeceu às ordens, como ocorre quando estas são emanadas de autoridades brasileiras. Lembremo-nos do Morro do Alemão, quando o helicóptero daquele canal de televisão o sobrevoou antes de a polícia autorizar, alertando, com o seu pretenso “furo” de reportagem, os marginais que se escafederam.

Mas, a Brasília, centro do nanismo político, coube a maior representação do servilismo petista.

Quem diria que D. Dilma se submetesse aos caprichos do símbolo do capitalismo, um dos adversários ideológicos de sua torpe doutrina marxista!


Se não chegaram ao cúmulo de tirar o chapéu para o Barack, fizeram melhor: tiraram os sapatos para os seguranças e para a segurança do afro-americano.

É preciso, de imediato, dizer aos hóspedes que quem manda na casa que os hospeda, é o anfitrião. Faltou-lhe coragem para levantar aquele arrogante e insuportável dedo a quem fala língua estranha.

Que seja breve a fase nanocrática petista, antes que retrocedamos ao tempo da Sinhá Rousseff, já que os entraves do arcaísmo de esquerda atrofiarão o natural processo de desenvolvimento do país, impedindo-o de prosseguir na sua marcha em direção ao progresso real, sem manipulação estatística, sem deturpação de dados, sem manobras de baixa política.

Que este último parágrafo surta o efeito de uma prece e seja ouvida e atendida.

(* Prof.ª universitária e membro da Academia Brasileira de Defesa. A opinião expressa é particular da autora.)


DO BLOG RESISTENCIA DEMOCRATICA

HÁ HÁ HÁ...SE PHODEU!!!!


O Defuntus Sebentus para fazer pirraça não foi à Boca Livre promovida pela Dentuça em homenagem ao Barack Obrama.
Preferiu aceitar o convite da comunidade Árabe do Brasil para um jantar.
Se phodeu!!!
Perdeu o regabofes em Brasília regado a vinho e Uìsque 12 anos para tomar suco ou leite no evento Árabe em São Paulo.
Isso que dá ser idiota e inculto, não sabe que muçulmano não bebe?
Olhem na imagem a cara de "felicidade" do casal de Pilotos de Prova de Alambique.
HÁ HÁ HÁ!!!!! 
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DO BLOG O MASCATE

Em primeira mão: Kátia Abreu assume liderança da minoria no Congresso.

Enquanto a imprensa mantém especulações sobre o futuro político da senadora Kátia Abreu (DEM-TO),ela acaba de ser escolhida como líder da minoria no Congresso. "Recebo esta nova missão com determinação e muita vontade de ajudar o Brasil e o meu estado, o Tocantins", afirmou a senadora. "Minha prioridade será apresentar as razões e os argumentos das pessoas, dos que trabalham, produzem, pagam impostos e fazem do Brasil o grande país que ele é", completou.
A liderança da minoria é uma conquista importante para uma das raras personagens da cena política que mantém um alto índice de credibilidade, acima das brigas partidárias.  Kátia Abreu passa a representar, de forma institucional, o PSDB, PPS e DEM. “Minha obrigação e minha responsabilidade é trabalhar para que as pessoas tenham uma vida melhor e sei que isso só será possível porque contarei com a ajuda de todos os parlamentares dos partidos que formam a minoria”, disse a nova líder. “Estou feliz e animada com este novo desafio, além de extremamente agradecida pela confiança que está sendo depositada no meu trabalho”, acrescentou. 

Comandando a CNA, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, entidade que reúne os produtores de alimentos e representa 24% do Produto Interno Bruto, PIB, emprega 37% da força de trabalho e gera 36% das exportações, a senadora, além de liderar a minoria e ser titular das comissões mais importantes do Senado —  Constituição e Justiça, Educação e Meio Ambiente — também passa a integrar  a Comissão das Mudanças Climáticas.  “Ao longo da minha vida tenho trabalhado bastante mas agradeço a Deus todos os dias por isso, ” explicou a senadora, que está envolvida pessoalmente na aprovação do novo Código Florestal. “Ter muitas tarefas na vida faz de mim uma pessoa melhor”, concluiu.

É vergonhoso: o menor e mais inútil estádio da Copa vai custar R$ 1,3 bilhão.

O governo do Rio Grande do Norte, governado por Rosalba Ciarline(DEM), que tem no senado José Agripino, presidente recém eleito do Democratas, vai pagar R$ 1,3 bilhão à empresa OAS para a construção e gestão do Estádio das Dunas, palco que representará Natal na Copa do Mundo. Os detalhes da negociação foram apresentados no último dia 16 pelo governo durante audiência na Assembleia Legislativa potiguar. A conta é a seguinte: nos primeiros 11 anos, contados a partir da conclusão da obra, o estado arca com parcelas fixas mensais de R$ 9 milhões. Nos três anos seguintes, serão mais R$ 2,7 milhões por mês. Nos último triênio do contrato, a OAS receberá parcelas mensais de R$ 90 mil.

No final do contrato de 20 anos, incluindo os três de carência durante a construção, o governo do Rio Grande do Norte terá desembolsado aproximadamente R$ 1,3 bilhão. O montante equivale a mais que o triplo do que será gasto com a obra do Estádio das Dunas, orçada em R$ 400 milhões. “O cálculo é simples: é como na compra de um carro parcelado. O valor total, quando você vai ver, nunca é igual ao valor à vista, porque os juros de mercado já estão embutidos nas parcelas fixas. A mesma coisa acontece na contraprestação do Estádio das Dunas”, disse Demétrio Torres, coordenador estadual da Copa. Depois de 20 anos a empresa que administra o estádio o repassará ao governo estadual ou renovará a parceria por meio de um novo contrato.
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A governadora Rosalba, quando assumiu,  identificou uma dívida, de curto prazo, de R$ 810.212.644,42, dos quais R$ 511.593.896,85 referem-se às dívidas que devem ser pagas com recursos ordinários do Tesouro do Estado. E para pagar esta conta do Tesouro não há dinheiro, uma vez que a dotação incluída no Orçamento para 2011 para as despesas de custeio das atividades de todo o Poder Executivo (Administração Direta e Indireta) são exatos R$ 422.934.606,06. "Isso significa que, se o Governo pudesse pagar no correr de 2011 toda a dívida que herdou, não teria recursos para custear nenhuma de suas atividades este ano", disse
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Como o estádio vai estar pronto apenas em 2014, a governadora, se for reeleita,  terá  que pagar , no primeiro ano do segundo mandato, R$ 108 milhões de dívida por um estádio de futebol que será utilizado durante uma semana. Durante o segundo mandato, serão R$ 432 milhões. Se não for reeleita, estará legando a mesma dívida que recebeu do seu antecessor, com um agravante: para arcar com a conta de um maldito estádio de futebol. É uma vergonha viver num país como este.
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A produção cai, mas a arrecadação cresce. Não é a cara do Brasil do PT?

Pelo terceiro mês consecutivo, a indústria operou abaixo do usual em fevereiro, com o Índice de Utilização da Capacidade Instalada (UCI) atingindo 47 pontos, revela a pesquisa Sondagem Industrial, divulgada nesta terça-feira, 22 de março, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice varia de zero a cem. Valores abaixo de 50 pontos representam UCI aquém do normalmente registrado naquele mês.


Enquanto isso, o Impostômetro, medidor eletrônico de arrecadação tributária mantido em São Paulo pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), atingiu por volta das 12h40 desta segunda-feira (21) a marca dos R$ 300 bilhões em impostos federais, estaduais e municipais pagos pelos brasileiros desde o começo do ano. De acordo com a ACSP, os R$ 300 bilhões chegaram este ano oito dias antes que em 2010, quando a marca foi registrada em 29 de março.
 
DO COTURNO NOTURNO

Quando os boatos não correspondem aos fatos.


Imaginem se Geraldo Alckmin ou José Serra, ambos tucanos, fizessem uma aliança em São Paulo com Marta Suplicy e Aloísio Mercadante, ambos petistas, para colocar Ciro Gomes, um socialista, como prefeito de São Paulo. Seria o caos para a oposição, não seria?

Em Belo Horizonte, Minas Gerais, por obra e arte do tucano Aécio Neves, é exatamente este o quadro político. A capital mineira possui um prefeito do PSB, graças a um acordo entre o PSDB e o PT. Em São Paulo, os tucanos preferiram fazer uma aliança com o DEM, um partido de oposição, em vez de fazer como em Minas, onde os tucanos apoiaram o PSB, um partido da base aliada do governo federal.

O que descrevemos acima é um fato político inquestionável: a tendência chapa-branca de Aécio Neves em contraponto com a tendência oposicionista de José Serra e de Geraldo Alckmin, que enfrentaram Lula nas urnas, enquanto o mineiro bajulava o ex-presidente, apoiando-o por  debaixo dos panos. Sim, porque Lula venceu as duas eleições em Minas, da mesma forma que Dilma venceu em 2010. Não existe oposição em Minas. Existem interesses. Projetos pessoais. Fisiologismo no seu estado da arte. Desde os tempos do "só vou na boa" Tancredo Neves.

É visível o dedo de Aécio Neves agindo para desestabilizar o sólido quadro da oposição em São Paulo, o reduto eleitoral que garante a hegemonia paulista nos rumos do PSDB. Fomentou e financiou politicamente a divisão do DEM, que está originando o PSD. Ou alguém tem alguma dúvida que Kassab permaneceria no DEM se ele voltasse a ser liderado pelo grupo ligado a Jorge Bornhausen e Marco Maciel que, hoje, lamentam profundamente o processo de renovação que colocou o incompetente, o desagregador, o venal Rodrigo Maia na presidência da legenda? No entanto, com o suporte do mineiro, Rodrigo Maia, ACM Neto, Onix Lorenzoni e outras pálidas figuras da política nacional, aprofundaram a divisão do DEM, praticamente empurrando com ofensas públicas e declarações nojentas o prefeito da capital e o vice-governador do maior estado do país para formar um novo partido.  Kassab foi expulso do DEM muito antes da convenção nacional e muito antes de articular a criação do PSD.

A campanha de linchamento político movida contra Gilberto Kassab, feita à base de boatos plantados e de superestimação de fatos políticos corriqueiros e banais, é de estarrecer. Aécio Neves quis fazer uma chapa com Ciro Gomes, em 2010. Com o PSB. Mantém a prefeitura de Belo Horizonte nas mãos dos socialistas. Seu sonho de consumo é ter o PSB nordestino de Eduardo Campos como vice na sua chapa presidencial de 2014. No entanto, Kassab foi execrado por conversar com o PSB sobre uma futura fusão.  Sobre analisar o potencial de um PMDB sem liderança com a morte de Quércia. Mas escuta aqui: o PSDB-MG já não fez uma fusão na prática com o PSB-MG e já não é uma coisa só? Aécio Neves não tem uma aliança com o PT, em Belo Horizonte e em inúmeros municípios mineiros?  O que diferencia a aliança tucano-petista de Minas da aliança pessedista-petista da Bahia?

Desfeito o boato da fusão com o PSB, que ainda pode acontecer tendo em vista o caótico quadro partidário brasileiro, Kassab passou a ser apedrejado por dizer que não faria oposição sistemática ao governo Dilma. Não é exatamente o que o tucano Antonio Anastasia está fazendo em Minas Gerais, com declarações textuais de que não existe oposição à Dilma? Não é exatamente isto que Aécio Neves fez durante os últimos oito anos ou alguém lembra de algum conflito do tucano traíra com Lula?

O que mais impressiona é ver um deputado sério, honesto, trabalhador como Ronaldo Caiado (DEM-GO) soltar o verbo contra Kassab, caindo na conversa mole de dois boyzinhos irresponsáveis e deslumbrados como ACM Neto e Rodrigo Maia. Servindo de sparring para um Aécio Neves, que vai dar um pé no traseiro do DEM em 2014, se for o candidato, trocando-o pelo "abominável "PSB, que tanto ataque rendeu ao destrambelhado Kassab.

A verdade é que, em relação ao PSD, muitos boatos não estão correspondendo aos fatos. Tem gente no DEM muito mais próxima do PMDB e do PP do que do novo partido, aguardando ansiosamente por uma janela para mudança, que Michel Temer vai abrir, segundo informações de fonte segura. Se o DEM não minguar para o lado de Kassab, tendo em vista a demonização do Partido da Boquinha ou do Partido Sem Decência, vai esvair-se para outras legendas. A única coisa que vai sobrar, que é o que interessa para Aécio Neves, é o tempo de TV.

Hoje Afif Domingos, que está liderando a criação do novo partido, dá uma entrevista esclarecedora no Estadão. Afirma que o PSD não vai fundir com ninguém e vai manter a aliança com o PSDB em São Paulo. As coisas, assim, começam a voltar para o devido lugar. Afif pode ser o nome que falta para a sucessão de Kassab. Assim como Kassab pode ser o vice para Alckmin ou Serra, em 2014, dependendo da composição da chapa presidencial. Não há motivo algum para brigas. O que os tucanos devem ficar preocupados é com o que o DEM que sobrar em São Paulo vai fazer contra os tucanos, de agora em diante. Porque DEM de São Paulo passou a ser DEM do Aécio Neves.

O mais importante é que o PSDB paulista acorde para um fato: Aécio Neves já destruiu o DEM e para ele seria ideal que o PSDB desmontasse em São Paulo. Enfraquecer São Paulo é o maior objetivo do tucano , pois só assim ele leva a cabeça de chapa em 2014. O inimigo não é o pobre e inábil Kassab. O inimigo está dentro da trincheira e o nome dele é Aécio Neves e o seu Projeto Minas. Pelo nome, dá para ver que São Paulo não faz parte dos seus planos.

Por fim, alguém há de perguntar por que tanta preocupação com o PSDB? Porque,infelizmente,  o DEM era o único partido que poderia representar grande parte do eleitorado, longe desta geléia tucana. Não há a mínima chance que surja alguma nova alternativa, depois do bombardeio aberto contra o PSD. Assim como qualquer tucano paulista é melhor do que Aécio, nada é pior do que o PT, por mais que o PSDB tente. 

PSD reafirma aliança com PSDB em 2012 e 2014, em SP.

Um dos principais adversários da fusão do PSD com o PSB, o vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos defende o apoio da nova legenda à reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB), caso ele esteja bem avaliado para disputar novamente o Palácio dos Bandeirantes. "Kassab tem 50 anos de idade. É uma pessoa que tem inteligência para saber qual é a sua vez. E quando é a sua vez", disse Afif em entrevista ao Estado

Por que sair do DEM e fundar um novo partido?Essa é uma decisão que foi bastante amadurecida, com o compromisso de que nós estávamos saindo para formar um novo partido, e não para fazer um bypass de uma fusão para escapar da fidelidade partidária. Era uma questão de incompatibilidade com o DEM, de um grupo político que está junto há muito tempo. Desde a campanha de 1989. A conversa foi exatamente no sentido: é para reeditar um projeto que todos nós sonhamos de fazer um partido novo? Se for nessas condições, eu vou. Se for para fazer um bypass, não conte comigo.
E a fusão com o PSB?O PSD é um partido que vai disputar a eleição.
E depois disso?Não sabemos o que vai acontecer. Depende do sucesso das adesões, das articulações. Estou confiante. Mas quando você sai para um projeto desses, você tem que ter uma ideia na cabeça e uma câmera na mão. Isso nós temos. 
A queda da popularidade de Kassab é atribuída à movimentação política nos últimos meses.É um equívoco de interpretação. O problema é a ênfase da notícia. O jornalismo gosta de novidade. A novidade está na cena política, não na gestão. Tem muita coisa na gestão que continua fazendo e vai fazer mais.
O PSD já nasce com uma imagem de legenda trampolim?O importante não é a imagem, é o som, o que você vai dizer. Até então a imagem era feita por aquilo que você não disse. O que foi interpretado. Daqui para a frente, é o que estamos dizendo e o que vamos fazer.
No Palácio dos Bandeirantes, houve descontentamento com o ingresso do sr. em um partido que apoia o projeto de Kassab se lançar governador em 2014.Outra versão que não cabe. O partido nasce para disputar a eleição de 2012, em aliança com o próprio PSDB. A nossa divergência não foi com o PSDB, foi com o DEM. Aqui em São Paulo, além do aspecto de estarmos juntos, existe o compromisso firmado nas urnas. Sou o vice-governador e vou cumprir a aliança até o fim.
Quando o sr. diz até o fim, inclui a eleição de 2014?Cumprir o mandato, como vice-governador. Cumprir as funções do governo. Agora, o que vai acontecer no jogo político, ninguém pode adivinhar. Mas a nossa intenção é que a gente trabalhe para o Geraldo ter sucesso e que vá para a reeleição. E ele terá o nosso apoio, sim.
 
DO B. DO CEL

Tucano ficha-suja assume a presidência do partido em Minas. Com a bênção de Aécio.



Vejam abaixo a ficha suja de Marcus Pestana, em matéria da Folha de São Paulo:

O PSDB de Minas Gerais elegeu ontem como novo presidente o deputado federal Marcus Pestana. Secretário de Saúde nos dois mandatos de Aécio Neves (PSDB), ele foi condenado por improbidade administrativa pelo Tribunal de Justiça mineiro. Ele recorre da decisão. A sentença, de agosto de 2009, puniu o tucano por descumprir decisões judiciais que mandavam a secretaria fornecer medicamentos a usuários do SUS portadores de determinadas doenças. Pestana foi condenado a pagar multa igual a duas vezes o seu salário como secretário.

A sentença de 2ª instância, que derrubou uma primeira decisão a favor do secretário, afirmou que "omissão em cumprir as liminares, além de violar o direito à vida e à dignidade das pessoas, violou o dever de lealdade" ao Judiciário. Pestana chamou ontem de "eventual e episódico" o descumprimento das ordens judiciais, que ele afirmou serem anteriores à sua gestão na secretaria. Ele disse que o caso não é uma questão ética e disse que a secretaria não teve "condições técnicas" de cumprir as ordens de distribuição dos remédios.
 
DO COTURNO NOTURNO

Lula, o recalcado.


O Lula anda lendo muito os blogs da esgotosfera. São eles que vêem na imprensa uma atitude que  consideram golpista. A mídia estaria falando bem da Dilma para, com isso, fazer comparações negativas com o seu governo, enfraquecendo-o. A verdade que Lula não quer enxergar é que a única coisa boa que existe na Dilma é justamente o fato de que as bobagens que ela diz são por falta de vocabulário e de cultura. Espertamente, ela não ataca os adversários como Lula fazia todo santo dia e não incensa a si mesmo como o velhaco costumava fazer a cada entrevista ou discurso. Aliás, Dilma tem chamado os adversários para perto. Chamou Obama, com quem Lula estava em confronto. Chamou FHC, de quem Lula tem um ciúme doentio. 

Ontem, em evento da comunidade muçulmana, Lula reclamou das comparações entre seu governo e o  atual. Em tom de desabafo(segundo a Folha de São Paulo), acusou "adversários" de ressaltar diferenças de estilo na nova gestão com o intuito de atingi-lo. "É no mínimo hilariante", disse Lula. "Durante oito anos alguns adversários tentaram vender que éramos a continuidade do governo anterior. Agora que elegemos uma pessoa para dar continuidade, eles estão dizendo que está diferente", completou. A verdade é que o velhaco está colocando para fora toda a sua mágoa. A síndrome da abstinência do poder não está dando trégua na solidão daquele apartamentinho apertado de São Bernardo do Campo. Um homem que não lê, que nunca trabalhou, que não tem projeto algum a não ser a politicagem, pode entrar facilmente em depressão. O problema de Lula é que ele não encontra os espaços para mostrar que ainda é o cara. Forum Social Mundial, palestra para a LG,palestra para a Al Jazhera, palestra para colônia muçulmana, cá entre nós, não é nenhuma AMCHAM, nenhuma Harvard, nenhum Forum Mundial da Sustentabilidade. Anotem aí: em Coimbra, ao receber o diploma de doutor honoris causa, vai cutucar Fernando Henrique Cardoso. O recalcado está magoado e infeliz.
 
DO B. DO CEL