sábado, 9 de julho de 2011

Em algum momento a corda irá se romper

por Márcio Accioly
Profundamente iludido é quem acreditar que um país como o Brasil, loteado por classe de “dirigentes” como a que temos, e esse tipo de população manipulada nas 24 horas do dia pela televisão, futebol, novela e pornografia (além de inominável violência que se multiplica), irá dar a volta por cima.
As leis são afrouxadas para beneficiar criminosos, em especial os de menor idade que matam e mutilam nas ruas sem correrem risco de punição. Com relação aos que frequentam os cofres públicos (ah! os que frequentam os cofres públicos), esses entendem que estão salvando a si e aos seus. Mas ninguém escapará de tal enrascada.

O noticiário político é de estarrecer e as maiores infâmias ganham ar de “normalidade”. O que se afirma agora, com todas as letras, é que o PMDB está pressionando (e o governo já aceitou), para que se aprove sigilo “nas licitações de todos os aeroportos”.

O que se fala a respeito do trem-bala, cujo orçamento alcançou a casa dos 35 bilhões de reais (no projeto inicial custaria 19 bilhões), mas que já se tem como certo irá ultrapassar 50 bilhões de reais, é inacreditável! A impressão claríssima é a de perda de controle. Não há mais como segurar.

O então presidente Dom Luiz Inácio (PT-SP), passou os oito anos de seu mandato falando na herança maldita deixada por FHC (cujo corrupto governo parece agora conto de fadas), tirando de foco o esquema que repassava à sucessora, um dos mais apodrecidos que esse sistema de administração conseguiu nutrir.

A coisa chegou a tal ponto de deterioração que a presidente da República não consegue mais sequer demitir um diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – Dnit -, no caso, Luiz Antônio Pagot. Ele disse não aceitar “ser afastado”.

Pior, o senador Blairo Maggi (PR), ex-governador do Mato Grosso, e protetor de Pagot, faz pressão direta pela permanência do afilhado no cargo. Maggi disse esperar que Pagot reocupe o posto “quando retornar das férias”. Essa arrumação de governo foi toda ela estruturada por Dom Luiz Inácio.

Não se tem dinheiro para as estradas, para o sistema de saúde, porque os desvios dos recursos financeiros públicos acontecem à luz do dia e existe sentimento de impotência e de conformidade. Prova disso é a proposta de sigilo nas licitações, defendida até pelo presidente do TCU, ele próprio acusado de vários desmandos.

O matemático gaúcho Gilberto Flach, na edição do jornal Zero Hora (RS), da última segunda-feira (4), estabeleceu comparações entre a construção da ponte chinesa de 42 km, recentemente construída sobre a baía de Jiaodhou, e o projeto da nova ponte do Rio Guaíba, em Porto Alegre. Os números são devastadores!
A ponte do Guaíba terá dois quilômetros e 900 metros de extensão e deverá custar um bilhão e cento e sessenta milhões de reais (sem os aditivos). A ponte da China (42 km) custou dois bilhões e 400 milhões de reais.
Cada km de ponte na China custou 57 milhões de reais. Cada km de ponte no Guaíba irá custar 400 milhões de reais. Na China foram necessários 35 dias para que cada km da ponte ficasse pronto. Aqui, serão necessários 503 dias para o mesmo km de construção.
O que se tem como certo é que o Brasil mete medo em quem observa e acompanha com atenção o desenrolar dos acontecimentos na administração pública. É como se estivéssemos cercado de assaltantes, bandidos da pior qualidade, intimidando a população, mas exigindo respeito. Não se tem como esperar desfecho positivo.
Márcio Accioly é Jornalista.
 Fonte:  Alerta Total

A quadrilha enriqueceu com obras do PAC


Direto ao Ponto
Até a descoberta da quadrilha comandada por chefões do PR, todas as obras do Ministério dos Transportes eram coisa do PAC

Um trecho de 20 metros da Ferrovia Norte-Sul ficou pronto?

Três buracos de uma rodovia federal foram fechados?

Uma pedra fundamental vai anunciar outra maravilha sem prazo para terminar?

Desde janeiro de 2007, quando foi inventado o Programa de Aceleração do Crescimento, nenhuma dessas miudezas escapou do comício com muito foguetório e outra discurseira de Lula.

“O PAC é, sem dúvida nenhuma, o mais bem-elaborado programa de desenvolvimento que este país já produziu”, gabou-se em maio de 2008 num palanque em Cuiabá.

Na maior constelação de canteiros de obras do universo, ensinou, atrasos não são sinais de incompetência, mas demonstrações de seriedade.

“É importante que as coisas demorem, para serem bem-feitas”, caprichou. “Porque nós estamos cansados neste país de obras mal começadas e paralisadas a vida inteira”.

Mais espantoso ainda, a montagem e a administração do colosso dispensara a criação de um ministério com prédio próprio, ou a contratação de dezenas de executivos, centenas de especialistas, o homem do cafezinho e um porteiro.

Bastara uma Dilma Rousseff.

Foram suficientes o colo, os cuidados, as advertências e os ensinamentos da supergerente de país que tudo sabia, tudo anotava e tudo vigiava, armada de pitos, power points e telões.

As coisas mudaram dramaticamente com a aparição, na interminável procissão de patifarias, do andor com o escândalo de julho.

Assim que se soube do bando criminoso chefiado por Valdemar Costa Neto e composto por vigaristas do PR, todas as obras na área de transportes foram devolvidas ao ministério.

O Planalto não tem nada a dizer sobre obras, licitações e consultorias que sangraram impiedosamente verbas do PAC.

Estradas federais agora são coisa do DNIT.

Quem cuida de ferrovias é uma certa Valec.

O PAC, hoje aos cuidados da madrasta Miriam Belchior, não tem nada a ver com obras do PAC que viram caso de polícia.


Além da queda do ministro Alfredo Nascimento, o escândalo da vez deve provocar o sepultamento de dois embustes.

O primeiro é o que os jornalistas qualificam gentilmente de “base aliada”. O que existe é uma base alugada (o preço do aluguel do PR, por exemplo, foi a entrega do Ministério dos Transportes a um ajuntamento de larápios).

O segundo é tratar o PAC como algo real. Como se não fosse apenas um amontoado de projetos tocados (ou não) por ministérios e estatais liberados de instrumentos de vigilância e controle.

Admitir tal obviedade, para Dilma Rousseff, é certamente a opção menos perigosa.

Caso insista na pose de Mãe do PAC, será confrontada com duas alternativas.

Se sabia da ladroagem que correu solta no Ministério, é cúmplice de muitos crimes.

Se não sabia de nada, é tão inepta quanto qualquer mãe que não sabe sequer o que o filho faz. 

DO B. RESIST.DEMOCRATICA

PARTE 2 -A HIPOCRISIA DO PEDIDO DE CONDENAÇÃO DOS RÉUS DO MENSALÃO NA VÉSPERA



GERALDO ALMENDRA


A síndrome do rabo preso, pela extensão dos tentáculos e cumplicidades ativas e passivas em relação à corrupção e à prevaricação dentro do poder público, assumiu um poder natural cada vez maior e sem limites: quase sempre protege os canalhas esclarecidos ou não, participantes do projeto petista de degeneração moral das relações sociais com a cumplicidade espúria da base aliada nos corredores imorais do mais sórdido Parlamento de nossa história – um verdadeiro balcão de negociações espúrias.
O atual Procurador Geral da República pode ficar certo que a hipocrisia desse pedido de condenação, próxima da prescrição dos principais crimes do mensalão, é claramente percebida por todos os que ainda têm honra, dignidade, coragem e patriotismo.
O resultado prático dessa falsa satisfação à sociedade é a exploração direta da falência moral do país.
Até o julgamento do que sobrar de acusações para serem reavaliadas em 2012, as arestas de riscos jurídicos de condenações relevantes serão certamente aparados pelas quadrilhas que tomaram conta das relações público-privadas, tornando-se membros qualificados do submundo de uma justiça apodrecida que permite que juízes, que ganham salários e benefícios para nenhum rico botar defeito, não trabalhem em tempo integral, enquanto cidadãos comuns somente conseguem dormir, em sua maioria, em torno de 4 horas por dia, sendo o resto dedicado ao transporte ao trabalho e à exposição da exploração de empresários cúmplices da destruição do país.
Brasil, Paraíso de Patifes, desgovernado por Covis de Bandidos, controlado pelas Oligarquias da Burguesia de Ladrões lideradas por canalhas esclarecidos.
Enquanto:
- o BNDES faz festa com o dinheiro dos contribuintes,
- aposentados e professores são tratados como cidadãos desqualificados,
- milhares de presos estão quase sendo colocados nas ruas para resolver o problema da superpopulação carcerária,
- a Justiça se firma como protetora do petismo e de suas gangs,
- empresas estatais, especialmente a Petrobrás, se consolidam como organizações que assumiram o papel de empreguista de milhares de militantes petistas e seus cúmplices, e cada vez menos valorizadas no mercado da eficiência e da moralidade empresarial,
- o sistema de saúde demonstra o absurdo do seu desmoronamento,
- as universidades públicas são vergonhosamente transformadas em campus de treinamento para a juventude fascista do PT,
- e por aí vai, a sociedade espera pacientemente a falência definitiva do Estado – moral e financeira – e, com certeza, se comportará a semelhança do povo grego: pagar a conta das sacanagens dos políticos durante décadas, perpetradas sob as ordens das oligarquias canalhas que fraudaram a Abertura Democrática.
Apenas com uma diferença: ninguém vai ter coragem de botar o pé na rua para fazer o certo que seria lutar pela destituição do poder dos responsáveis pela destruição do país, colocando-os no paredão da vergonha para pagarem pelo genocídio de milhares de cidadãos, que vem sendo mortos em virtude da falência moral do poder público e sua incapacidade de exercer corretamente suas obrigações sociais com a sociedade que trabalha mais de cinco meses por ano para pagar a conta da sacanagem institucionalizada no país durante décadas.
Não custa lembrar que o “nosso” Parlamento é o mais caro e o mais bem pago do mundo civilizado.
DO BLOG GRAÇA NO PAIS DAS MARAVILHAS

PSDB vai lavar calçadas do Dnit na segunda-feira para varrer corrupção no órgão em Cuiabá


Jovens ligados ao PSDB de Mato Grosso vão lavar as calçadas da superintendência do Dnit em Cuiabá na próxima segunda-feira, em protesto contra o que chamam de "mensalão do PR no Ministério dos Transportes".
O recém-criado movimento "Tucanada do Bem" pretende levar ao menos 100 pessoas para a frente do órgão, cujo superintendente Nilton Brito é homem de confiança de Luiz Antônio Pagot, afastado do cargo por conta de denúncias de superfaturamento de obras.
- A ideia é lavar, literalmente, o Dnit - diz um dos idealizadores do movimento, o jornalista Leandro Nascimento.
Nesta sexta-feira, o grupo ainda elaborava as faixas que serão expostas durante o ato. Em uma delas, está escrito: "Punição para quem Pagot o Mensalão do PR".
A Juventude do PSDB não perdoa Pagot porque foi ele quem cunhou a expressão "Caixa-Preta de Dante", ainda em 2003, logo após Blairo Maggi (PR) assumiu o governo em lugar do tucano, morto há cinco anos. Pagot era secretário estadual de Transportes. A "caixa-preta" era um suposto rombo deixado por Dante, que havia governador Mato Grosso entre 1995 e 2002.
Fonte: Anselmo Carvalho Pinto - O Globo
- O Pagot jamais provou a existência desta "caixa-preta" - afirmou Nascimento.
O movimento tem usado as redes sociais para arregimentar mais "tucanos do bem". O ato acontece às 15 horas de segunda-feira.
DO BLOG DO WELBI

Ministério dos Transportes – A estrada de R$ 16 milhões/km e a incrível história de Juquinha

Não deixe de ler a reportagem de Daniel Pereira e Paulo Cesar Pereira na VEJA desta semana, intitulada “Isso dá cadeia!”, que revela as ameaças que Luiz Antônio Pagot e o PR têm feito à própria presidente, insinuando que o dinheiro da roubalheira no Ministério dos Transportes irrigou a sua campanha eleitoral (ver post anterior).  Há muitas outras histórias cabeludas.  Cito trechos;
A estrada de mais de R$ 16 milhões por quilômetro
(…)
No início de abril, Alfredo Nascimento recebeu em seu gabinete quatro parlamentares para tratar da situação dos funcionários da Rede Ferroviária Federal. Ao fim da agenda oficial, o deputado Júlio Delgado pediu explicações sobre a construção de um trecho de 9 quilômetros da BR-440, que corta Juiz de Fora (MG). Os dados eram estarrecedores. Naquele momento, apenas 2,16 quilômetros da estrada haviam sido concluídos, ao custo de 35 milhões de reais. Ou seja: mais de 16 milhões de reais por quilômetro - ou duas vezes e meia a média nacional. O próprio ministro se espantou: “Isso dá cadeia! Vou pedir uma sindicância agora”. Na frente dos parlamentares, Nascimento ligou para o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, um dos afastados na semana passada, e determinou uma investigação do caso. E o que o ministério fez? Nada. A obra foi paralisada por uma decisão do Tribunal de Contas da União, que detectou irregularidades, como a contratação de empreiteira que não participou da licitação e um gasto “injustificável” de 21 milhões de reais.
(…)
A incrível história do Juquinha
(…)
José Francisco das Neves, o Juquinha, [é] presidente da Valec, estatal responsável pelas ferrovias, também demitido. Eis um homem de sucesso. Filho de um carroceiro, ele prosperou no serviço público. Engenheiro de formação, hoje é um fazendeiro respeitado em Goiás. Só nos últimos três anos, Juquinha comprou pelo menos três propriedades no município de Mundo Novo, uma região de pecuária intensiva perto da divisa com Mato Grosso. As três fazendas são avaliadas em no mínimo 25 milhões de reais. Somam 4500 hectares - uma área equivalente a quase 250 estádios do Maracanã.
Em todos os casos, Juquinha pôs as terras em nome da mulher, Marivone, e dos três filhos. A aquisição mais recente, das fazendas Apoena I e II, se deu em março do ano passado. A maior das propriedades, a Fazenda Esperança, foi comprada em setembro de 2007. O valor declarado dos imóveis foi de 8 milhões de reais. Corretores consultados pela reportagem garantem que o engenheiro conseguiu uma pechincha: o preço de mercado da fazenda é de pelo menos 19 milhões de reais. Na escritura, 40% das terras ficaram em nome da mulher de Juquinha e o restante foi dividido entre os três filhos dele, como “antecipação de herança”. Na semana passada, o ex-presidente da Valec era tema das rodas de conversa do município de Nova Crixás. O bochicho na cidade era descobrir o misterioso comprador da melhor fazenda da região. Os boatos davam conta de que o investidor, que não formalizou o negócio para manter o anonimato, pagou 28 milhões de reais pelas terras - em dinheiro. E quem poderia ser o milionário? (…) Funcionário de uma propriedade vizinha, Edmilson dos Santos põe fim ao mistério: “O dono é o Juquinha. mas tem uns dois meses que ele não aparece por aqui”. Em tempo: a Ferrovia Norte-Sul. obra-prima dos desvios da Valec. já levou ao ralo da corrupção nada menos de meio bilhão de reais (…).
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Pagot insinua que esquema de corrupção nos Transportes beneficiou campanha de Dilma, e Planalto decide negociar com o PR…

Quem acompanhou a crise no Ministério dos Transportes viu uma Dilma Rousseff inicialmente fulminante. Mal a VEJA tinha começado a chegar aos leitores, no sábado passado, a presidente botou a cúpula do Ministério dos Transportes fora de campo e o ministro Alfredo Nascimento na marca do pênalti. Na quarta feira, ele “pediu demissão”. Eis que o sempre solerte Gilberto Carvalho surgiu no cenário, numa estranha combinação com ninguém menos do que Luiz Antônio Pagot, o chefão do Dnit, um dos centros das malfeitorias na pasta. Restou da conversa do secretário-geral da Presidência com Pagot que o homem não estava demitido, não, mas apenas de férias. O ânimo moralizador deu uma clara arrefecida.
Emissários do Planalto se encarregaram de pôr panos quentes, deixando claro que o PR continuava dono da pasta e que, se quisesse, o próprio Alfredo Nascimento poderia dar pitaco na indicação do seu sucessor. O que estava acontecendo, afinal? Afirmei ontem aqui que Pagot tinha virado um canhão solto no convés.
Uma semana depois da reportagem que denunciou a situação de descalabro no Ministério dos Transportes, o que custou a cabeça de seus dirigentes, reportagem de Daniel Pereira e Paulo Cesar Pereira na VEJA explica o espírito de conciliação do governo com aqueles que deveriam ser banidos da vida pública e postos na cadeia. Leiam trecho:
*
A presidente Dilma nunca foi fã de Alfredo Nascimento e sua turma. Da célebre reunião de 24 de junho, na qual ela falou que o Ministério dos Transportes precisava de babá. Nascimento nem sequer participou. Ele preferiu prestigiar a festa do boi de Parintins. Com as demissões, ela promete “fechar as torneiras” de desvio de verba pública no ministério e nomear quadros de confiança para chefiá-lo. “A presidente vai aproveitar essa janela de oportunidade para pôr a equipe dela nos Transportes”, diz um assessor presidencial.
Não será uma missão fácil de ser cumprida. “Afastado” do cargo no sábado, Luiz Antônio Pagot deu expediente no Dnit na segunda-feira. Depois, num gesto claro de quem desafia a autoridade da presidente, entrou em férias, assegurando que voltaria - ou que jamais seria demitido. Ato contínuo, parlamentares do PR avisaram que o partido - que conta com quarenta deputados e sete senadores - não aceitará perder o controle do ministério. Para convencer o Planalto, espalharam ameaças nos bastidores, Entre elas, a de implicar petistas no esquema de corrupção e até acusar a presidente de ser beneficiária indireta da coleta de propina. Numa reunião fechada, Pagot chegou a insinuar que o dinheiro coletado também custeou a candidatura de Dilma. A campanha presidencial estaria, portanto, umbilicalmente ligada ao encarecimento das obras, segundo essa versão. O Planalto, ao que parece, não está disposto a enfrentar os humores do PR. Já avisou que negociará com o partido a escolha do novo ministro.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Dilma perde controle do governo. Corrupção é generalizada. Mais um senador envolvido.

Documentos e imagens obtidos pelo Estado revelam que a Petrobrás e uma empresa do senador e tesoureiro do PMDB, Eunício Oliveira (CE), fraudaram este ano uma licitação de R$ 300 milhões na bacia de Campos, região de exploração do pré-sal no Rio de Janeiro. A Manchester Serviços Ltda., da qual Eunício é dono, soube com antecedência, de dentro da Petrobrás, da relação de seus concorrentes na disputa por um contrato na área de consultorias e gestão empresarial. De posse dessas informações, procurou empresas para fazer acordo e ganhar o contrato. 

Beto Barata/AE
Houve reuniões entre concorrentes durante o mês de março, inclusive no dia anterior à abertura das propostas. A reportagem teve acesso ao processo de licitação e a detalhes da manobra por parte da Manchester para sagrar-se vencedora no convite n.º 0903283118. Às 18h34 de 29 de abril, a Petrobrás divulgou internamente o relatório em que classifica a oferta da Manchester em primeiro lugar na concorrência com preço R$ 64 milhões maior que a proposta de outra empresa. 

O contrato, ainda não assinado, será de dois anos, prorrogáveis por mais dois. Sete empresas convidadas pela Petrobrás participaram da disputa, a maioria sem estrutura para a empreitada. Os convites e o processo de licitação são eletrônicos e as empresas não deveriam saber com quem estavam disputando. Leia mais aqui. 
DO B. DO CEL

Vice do Rio, vulgo Pezão, desapropria cafofo do concunhado por preço superfaturado.

O vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), assinou um decreto que desapropriou por R$ 470 mil uma casa que pertencia ao cunhado de sua mulher. Segundo a edição deste fim de semana da revista Época, Pezão autorizou a compra do imóvel em Barra do Piraí, no sul fluminense, para a construção de uma nova sede da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) no município. A quantia paga pelo governo seria 56% maior que o valor de mercado do imóvel. O decreto foi assinado no dia 29 de janeiro de 2010, quando o governador Sérgio Cabral estava em Londres para uma visita às obras dos Jogos Olímpicos de 2012. Pezão autorizou que a PGE desapropriasse a casa com urgência - o que permitiu que o processo corresse na Justiça em menos de seis meses. De acordo com a revista, o valor pago pelo governo supera o preço de imóveis semelhantes na região, oferecidos por R$ 300 mil. 

Pezão afirmou hoje que "não sabia" que a casa pertencia ao concunhado e que a procuradoria foi a responsável pela escolha do imóvel. O vice-governador disse ainda que manteria a desapropriação mesmo se soubesse que a família de sua mulher seria beneficiada com a transação. "Eu assinaria, pois foi a PGE que fez todo o processo e as avaliações. Foram feitas quatro pesquisas de mercado, e uma comissão viu os imóveis e selecionou este", afirmou. Segundo a revista, a sede da Procuradoria-Geral do Estado em Barra do Piraí funcionava na mesma rua, em um espaço alugado. O órgão passou a procurar outro local para realizar suas atividades e encontrou o imóvel do concunhado de Pezão, "julgado o mais adequado e com bom preço". Os proprietários pediram R$ 520 mil pelo imóvel, mas aceitaram uma contraproposta de R$ 470 mil. O vice-governador julga que não houve superfaturamento na desapropriação, pois a rua em que está localizado o imóvel é "uma das mais nobres" da cidade. ( Do Estadão)

Os vigaristas segundo Simon


"Que beleza o convite de Jean Cocteau: 'Fechamos com doçura os olhos dos mortos. Com a mesma doçura devíamos abrir os olhos dos vivos'" (Ulysses Guimarães, um sábio da política brasileira, que repousa no fundo do mar).
No meio desta turbulenta e complicada semana de julho, quando já apodreciam ao impiedoso relento do poder as corroídas estruturas para manter de pé os esquemas de rapina que há anos vicejam no âmbito do ministério dos Transportes, o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), se apressou em declarar ao desembarcar de viagem a Brasília: "A confiança da presidente Dilma no ministro Alfredo Nascimento está mantida".
Mal o dirigente baiano fechou a boca e a casa do "prestigiado" ministro amazonense, já em ruínas e desfalcada de alguns de seus principais operadores, desmoronou de vez.
Do jeito como em geral acontece - que o diga Paulo César Carpegiani, do time do São Paulo - com os treinadores do futebol brasileiro às vésperas da queda anunciada.
Tudo bem, não fosse o autor da frase da semana o governador e político petista provavelmente com melhor trânsito no Palácio do Planalto, onde já atuou no governo Lula ao lado da atual ocupante principal do pedaço.
Além disso, político frequentemente citado em respeitáveis listas de previsões sucessórias ao posto mais elevado da República.
Wagner devia saber muito bem sobre o que estava falando em relação à presumida permanência mais demorada de Nascimento no ministério.
O governador da Bahia é notório amigo do ex-ministro de cuja Pasta e caneta dependem execução de projetos e manutenção de acordos para obras de infra-estrutura tidas como cruciais para o desenvolvimento do Estado que ele administra: da ferrovia oeste-leste ao empacado e suspeito metrô de Salvador, onde já foram enterradas em quase 11 anos carretas e carretas de dinheiro público para construção por empreiteiras de apenas seis quilômetros do sistema calça curta, ainda sem data para inauguração.
O governador da Bahia é mais amigo e próximo ainda da presidente Dilma Rousseff. Daí as dúvidas que pipocam do planalto central do país ao vale do São Francisco, sobre a real intenção e significado de suas palavras: uma das grandes incógnitas até aqui deste novo imbróglio nacional da política e do poder.
Simples rebate falso em razão de informações incompletas com signos embaralhados? Ou teria Wagner atuado à moda dos cartolas do nosso futebol, em jogo combinado com o Planalto para ganhar tempo?
A resposta provavelmente virá com o tempo, senhor da razão e eterno esclarecedor de todas as dúvidas. Por enquanto, vale ficar atento ao segundo tempo deste jogo escandaloso, capaz de causar espanto até mesmo no país em que o escândalo vai paulatinamente deixando de ser exceção para virar regra.
Está em andamento - nos bastidores e à luz do dia - uma guerra que abala os intestinos do governo. Disputa-se agora o valioso botim largado às pressas por Alfredo Nascimento, o ministro do PR à frente dos Transportes desde o governo Lula.
Por lá transitam descontroladamente alguns dos mais caros e ambiciosos projetos e grandes obras rodoviárias e ferroviárias.
Terreno fértil de corrupção, propinas e negociatas políticas e financeiras, onde fortunas se multiplicam em "toques de mágica" do dia para noite, como tem revelado fartamente o noticiário destes últimos dias, a partir de devastadora reportagem da revista Veja.
Em meio ao tiroteio cerrado no escuro "Saloon" do governo Dilma pela mina de ouro dos Transportes, o senador gaúcho Pedro Simon (PMDB), de olhos e sentidos atentos, habituados a enxergar na escuridão, faz perguntas de incontestável relevância e espírito público ao ser entrevistado pelo repórter baiano Claudio Leal para a revista digital Terra Magazine. Uma delas: "O PR vai se reunir de novo e indicar um cidadão como esse que tá aí?"
E, dirigindo-se diretamente a quem presumivelmente deve assumir a responsabilidade da última palavra nesta "história cabulosa" (como dizem os baianos), Simon cava mais fundo: "A presidente tem que entender, pois é fundamental: o partido pode fazer a indicação política, mas ela tem que fazer a triagem, tem que saber qual é a ficha do cidadão, porque se é um vigarista, ela aceita ou não aceita. Na hora de fazer a indicação, já que os partidos infelizmente não fazem, ela tem a obrigação de fazer a fiscalização".
Nada mais a acrescentar. Agora é esperar e conferir o resultado quanto à escolha do novo ministro e o andamento das investigações para identificar, levantar provas e punir os vigaristas.

Vitor Hugo Soares
DO BLOG DO NOBLAT

LULLA, o CHEFE e seu mensalão.

Vou abrir este post sendo, mais uma vez, repetitivo:
EU ODEIO O CIDADÃO LUIS INÁCIO MENSALÃO DA SILVA.
Eu odeio este safado, não só pelo que ele é, mas pelo que representa de perigo para nossa democracia.

Me repito mais uma vez:
Eu ajudei na reconquista de nossa democracia na época da ditadura.
Participei dos dois lados desta história.
Fui para a rua nas diretas já, tomei borrachadas em frente da sede da une, fui, com muito orgulho, um integrante de nossas Forças armadas.
Aprendi que a ditadura só existiu pela ação criminosa dos grupos onde se escondiam Dirceu e dona Dilma Rousseff.

Quem acompanhou, como eu acompanhei, o lamentável episódio classificado de mensalão, pode e tem, razões de sobra para escrever e dizer tudo o que vai neste post.

Tenho tudo gravado na memória ( um HD de 500GB, heheh ) com vídeos, reportagens, análises, entrevistas cujo foco era o mais desgraçado atentado à democracia deste país, que era o MENSALÃO DO LULLA.

Com certeza, sou o único na internet a chamar, pelo seu verdadeiro nome, este triste episódio:
 

chefeMENSALÃO DO LULLA.
Quem acompanhou como eu, como disse linhas anteriores, tem este privilégio.
Quem não o fez, pode-se valer do excelente "DIÁRIO" do MENSALÃO DO LULLA, que é o livro de IVO PATARRA, cuja capa é esta aí ao lado.

Acompanhei, com o que por acaso, a reunião na casa de Paulo Teixeira, onde estavam juntos todos os futuros arquitetos do maior escândalo deste país.
Não sei bem por que fiz isso, mas guardei a foto memorável do encontro. Também aqui.ValdemarLulla
Ali nascia a maior safadeza patrocinada por este escroque político que se chama LuLLa.

Acompanhei, desde o seu nascedouro, o escândalo dos correios e salvei o vídeo em que Marinho recebia a grana fácil de ter se vendido, enfiando-a no bolso direito de seu caríssimo paletó, para facilitar as coisas para o PTB de Jefferson.
Acompanhei o depoimento do próprio Jefferson na CPMI dos Correios e sua safadeza em livrar a cara do vagabundo.
Hoje, o "herói" do mensalão do LuLLa, tenta enfiar o meliante no processo. Até aqui sem sucesso.

Acompanhei o depoimento de Duda na CPMI e a "estrondosa" confissão de recebimento de 11 milhões em conta aberta em paraísos fiscais, como pagamento de despesas de campanha.
MarinhoO que muitos chamaram de espetacular, principalmente a imprensa vendida e comprada, que ajudou a quadrilha em sua tática de transformar um crime quase hediondo em crime vagabundo de caixa 2, era o nascimento da tese delubiana, inventada e parida por Bastos, das famosas "verbas não contabilizadas".

Acompanhei os cruzamentos de cada votação com os projetos enviados pelo vagabundo e que eram de interesse do governo, como a escandalosa votação da emenda da previdência social que roubava aposentados e pensionistas, aprovados com os votos vendidos de gente da laia de Valdemar Costa Neto e seu partido de aluguel.

Na criação do miserável Banco do povo, o tal de Banco Popular do Brasil, cujo depoimento de Ivan Guimarães, presidente da porcaria criada pelo meliante presidente para arrancar dinheiro dos bolsos vazios dos aposentados e pensionistas,confirmou na CPMI que o PT usou dinheiro sujo em suas campanhas.

Ivan_Guimares Acompanhei o esvaziamento do recém criado Banco do Povo, para beneficiar o BMG/RURAL, mais tarde envolvidos diretamente na sacanagem inventada pelo cachaceiro vagabundo, sem incluir no projeto a possibilidade de bancos oficiais como a Caixa Econômica Federal, na intenção de arrancar dinheiro dos velhinhos, hoje completamente endividados.
Acompanhei o comportamento nojento do vagabundo LuLLa diante dos fatos graves vividos pela nação brasileira.
Primeiro de negativa. Depois que de nada sabia e, por fim, ao comprar a teoria Bastos de sacanear a verdade, a assunção da tese de que era apenas dinheiro de campanha, através daquela vergonhosa entrevista de Paris, para uma destas repórteres que somente a quadrilha conhece.
O vai-e-vem do miserável mentiroso se constitui na prova cabal de que não só sabia de tudo, como atuou decisivamente no sucesso da atitude terrorista de estuprar nossa democracia. 

Acompanhei a atuação desastrada de uma oposição de merda que optou por esperar que o vagabundo "sangrasse" e se autodestruísse com a evolução do escândalo.
Ledo engano, ao surgir na CPMI que Valério era conhecidíssimo de Azeredo, que o DNA do mensalão havia surgido em Minas com a parceria de Azeredo, a oposição deu à quadrilha argumentos necessários para que o desgraçado escroque sobrevivesse ao mar de revelações sobre o crime que havia cometido.

Hoje, ao ler o Control C+Control V de Gurgel, o engavetador geral da quadrilha, vejo que soa como uma bofetada na cara do vagabundo aposentado que tinha a intenção de, como aposentado presidencial, "provar" que o MENSALÃO DO LULLA não existiu ou que é apenas uma ilação ou uma tática da oposição para destruir a quadrilha que ele fundou.
Ecoa ainda em minha cacholinha, o discurso feito por Heloísa Helena no senado, durante o crime cometido por LuLLa e seus 40 ladrões.

Disse HH:

"Não se enganem. LuLLa é inteligentíssimo. Não se faz nada no PT sem que eLLe autorize."
Nem as palavras de outro câncer deste Brasil atual que é José Dirceu, quando se sentiu abandonado pela quadrilha que gerenciou:
"Eu sou um soldado. Só cumpro ordens."
Ordens de quem capeta pretendente?
Quem autorizou as sacanagens contra nossa democracia?

Hoje, agora arrazoado pelo relatório do engavetador geral da quadrilha, mais razões ainda tenho de chamar este partido de uma quadrilha organizada, uma sofisticada organização criminosa, criada para roubar este país.

Toda aquela charlatanice de discurso de esquerda, de socialismo vagabundo, de preocupação com os mais necessitados que eu já havia descoberto serem mentirosas aos 18 anos de idade, se comprova com o mais grave atentado à democracia, engendrado por um presidente de um país que se pretende democrático.

Hoje, como antes, os indícios e PROVAS, mostram que o desgraçado e vagabundo metalúrgico, estava enrolado até os quintos de seus infernos neste ato de grave atentado às instituições democráticas desta nação.
Chamam este vagabundo de animal político. Chamam este vagabundo de liderança incontestável do país.
Eu fico com a definição que sempre tive:

Trata-se de um escroque da política.
Um vagabundo da ideologia de uma esquerda ladra, corruptiva e corruptora.
Uma abjeção moral que, em muitas aparições daquelas espetaculosas, teve a pachorra de nos querer passar lições de moral.

O MENSALÃO DO LULLA é uma realidade inconteste.
Se a justiça não consegue, por cega, ver a efetiva participação de seu CHEFE MAIOR, de seu CAPO DI TUTTI CAPI, que veja pelo menos a desídia com que se comportou diante, não do roubo do dinheiro público, o que é grave, mas diante do criminoso atentado à nossa democracia, o que, convenhamos, é o mais grave dos crimes que se pode praticar contra uma nação.

LuLLa e sua quadrilha deveriam ser execrados da vida política desta nação.
Seu partido-quadrilha deveria ser enquadrado como proscrito, tal e qual o antigo PCB ao qual pertenci no passado e do qual me livrei a tempo de poder ser classificado como bandido.

Repito-me mais uma vez:

Sonho com este desgraçado enfiado atrás das grades.
Sonho com este miserável enjaulado como animal que é.

Não só pelos crimes que cometeu com nosso dinheiro, mas pelo desprezo que este desgraçado tem pela democracia e pelo perigo que eLLe e seus mais de 40 ladrões representam para nossas liberdades democráticas, cuja reconquista, levou muitos para uma sepultura enquanto este vagabundo, tratado a pão de ló pelo delegado durão (???) Romeu Tuma, comia biscoitinhos e a rosquinha do garotinho do MEP.

Cadeia para estes safados.
É o mínimo que se espera de uma país justo, democrático, que preza pelos princípios democráticos.

A acusação:

CRIME DE TRAIÇÃO À PÁTRIA, por atentado à democracia.

PS.: A íntegra do Control C + Control V de Gurgel está AQUI.
Vale a pena a leitura. Aviso: são 372 páginas.
Boa leitura. 

DO BLOG COM. GENTE DECENTE

Brasil, um país de “supostos”.

Com a chegada da oficializada "organização criminosa" ao poder, certas palavras passaram a fazer parte de uma macabra realidade.
Desta forma, surgiu o "politicamente correto" que me obriga a chamar de "cidadão afro-descendente" o meu amigo mecânico conhecido e auto-intitulado "Negão", mesmo que em suas veias a descendência africana tenha passado a léguas de distância, voando a jato no brinquedinho do moço da Delta, deleite de Cabral, o descobridor das 7 isenções.
Depois, proibiu-se de chamar a "minha dileta amiga "Rogéria Bueirão" de bicha, como ele mesmo se auto-intitula.
Agora ele é um LGBT##$@124.
Ele diz que odeia.
Ultimamente, estamos na era do "suposto".
Sempre usados por também "supostos" jornalistas.
O cara foi pego roubando descaradamente. Fato provado e comprovado, ora por fitas de vídeos gravadas por adversários, ora grampeados em seus aparelhos de telefonia fabricados na terra do ping pong.
Não adianta.
Lá vem o jornalista e chama de "suposto" um crime comprovado.
E as tais "supostas" acusações?
Essa então pulula nos jornais.
É um tal de suposto pra lá e suposto para cá, que o jornalismo parece cambeta quando se trata de dicionário.
Só no dia de hoje, já peguei uma cacetada de supostos crimes, supostas acusações, suposto desvio de grana e supostas afirmações, sempre feitas em off.
O Brasil virou um país de supostos.
Supostos crimes, supostos jornalistas, supostos corruptos, supostos criminosos.
Todos supostos verdadeiramente culpados.
Nenhum suposto verdadeiramente inocente.
Eles poderiam, pelo menos, mudar o adjetivo de quando em vez.
Que tal um "hipotético roubo no Ministério dosTransportes"?
Ou quem sabe "um fictício mau uso do dinheiro público" pela quadrilha do mensalão?
Não fica mais chique e, quem sabe, mais politicamente correto, já que esta porcaria foi inventada pela "figurativa" quadrilha petista?
Não, eles insistem em usar sempre esta titica de suposto.
Estou ficando com meu suposto "Bônus" cheio.
Alias, está supostamente estourado.
Vão ler cambadas de analfas jornalísticos.

Olha o exemplo:

Flávio Ferreira, Folha de S. Paulo Relatórios da Operação Castelo de Areia da Polícia Federal apontam indícios do pagamento de propina a diretores do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e dirigentes do PR pivôs da crise no Ministério dos Transportes.
Foram citados nos relatórios como supostos beneficiários dos recursos o diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, Hideraldo Luiz Caron, filiado ao PT; o diretor-geral afastado do órgão, Luiz Antonio Pagot, ligado ao PR; e o deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP). Todos negam ter recebido propina.
DO BLOG COM. GENTE DECENTE

Crime hediondo


José Dirceu, o chefe da quadrilha do mensalão, ainda em liberdade, Lula, o velhado, o mentiroso, o politiqueiro, o pó da história, ainda em liberdade, e João Paulo Cunha, deputado federal, mensaleiro, ainda em liberdade. Essa é a cara do PT, o partido mais corrupto da história desse país
Merval Pereira, O Globo
A boa notícia para o ex-ministro Luiz Gushiken, que foi retirado pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, do rol dos acusados pelo mensalão, é uma má notícia para José Dirceu, outro ex-ministro de Lula, confirmado como "chefe da quadrilha" montada a partir do Palácio do Planalto para comprar apoio político no Congresso.
Dirceu alardeava em conversas em Brasília que não havia contra ele qualquer prova nos autos e estava certo de que seria absolvido.
O procurador-geral, ao admitir que não encontrou provas que ligassem Gushiken ao uso de verbas públicas no esquema do mensalão, dá uma demonstração de imparcialidade que faz com que as acusações contra os demais 36 réus, especialmente Dirceu, ganhem peso técnico e moral.
O tempo, ao contrário do que esperavam, conspira contra o PT e sua principal liderança, o ex-ministro José Dirceu.
Nada poderia ser pior para os dois do que o retorno ao centro do noticiário político de escândalos de corrupção, sejam os "aloprados", sejam os mensaleiros.
A coincidência de as alegações finais do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, serem divulgadas no mesmo período em que novas denúncias de corrupção surgem contra o PR do mensaleiro deputado Valdemar Costa Neto, e pouco depois de novas revelações sobre a compra de dossiês por parte do PT na eleição de 2006, coloca por terra a tentativa dos últimos meses de reabilitar os petistas envolvidos no mensalão.
A manobra de José Dirceu parecia bem arquitetada. Um a um, os principais líderes petistas estavam sendo reabilitados, a começar por ele próprio, que, mesmo sem assumir um cargo oficial no PT, faz questão de exibir seus poderes políticos e influência no governo, e anda pelo país de jatinho particular no papel de "consultor".
O principal acusado no processo do mensalão, ao lado de Dirceu, é o ex-tesoureiro Delúbio Soares, que foi reincorporado ao PT com o apoio de 70% do Diretório Nacional.
O deputado João Paulo Cunha, mesmo sendo réu no mensalão, foi indicado pelo partido para presidir a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.
O ex-deputado José Genoino, que presidia o PT na época do mensalão, perdeu a eleição, mas foi nomeado assessor especial do Ministério da Defesa.
Mas esses fatos consumados apresentados à opinião pública como uma maneira de constranger o procurador-geral da República e o próprio Supremo Tribunal Federal não surtiram o efeito desejado.
Bem ao contrário, o procurador chama a atenção em suas alegações finais de que José Dirceu continua muito poderoso no esquema petista, como a ressaltar que ele se considera acima da lei.
No seu documento, Roberto Gurgel não aliviou as acusações a Dirceu, chamando-o formalmente de "chefe da quadrilha", como já o havia classificado o ex-procurador-geral Antonio Fernando de Souza, que iniciou o processo no Supremo:
"As provas coligidas no curso do inquérito e da instrução criminal comprovaram, sem sombra de dúvida, que José Dirceu agiu sempre no comando das ações dos demais integrantes dos núcleos político e operacional do grupo criminoso. Era, enfim, o chefe da quadrilha", afirma Gurgel.
Sobre Dirceu, afirmou ainda: "Foi o mentor do esquema ilícito de compra de votos e, como líder do grupo, determinou as ações necessárias à consecução do objetivo que justificou a união de todos os agentes, seja no que dizia respeito às negociações travadas com os parlamentares e líderes partidários, seja na obtenção dos recursos necessários ao cumprimento dos acordos firmados. Exercia notória ascendência sobre os demais agentes, especialmente os dirigentes do Partido dos Trabalhadores que integravam a sua corrente política."
O acordo que o então secretário do PT, Sílvio Pereira, fez com a Justiça para sair da relação dos réus — ele está prestando serviços comunitários — é uma admissão de culpa, pois ele continuou sendo incluído como membro da quadrilha pelo procurador-geral, porque pela legislação penal só se tipifica o crime de formação de quadrilha com mais de três participantes.
Segundo Roberto Gurgel, ele também participava das negociações com políticos. "Sílvio Pereira atuava nos bastidores do governo, negociando as indicações políticas que, em última análise, proporcionariam o desvio de recursos em prol de parlamentares, partidos políticos e particulares."
Sobre a "quadrilha" em si, Gurgel não tem dúvidas: "As provas que instruem a presente ação penal comprovaram que os acusados associaram-se de modo estável, organizado e com divisão de trabalho, para o cometimento de crimes contra a administração pública, contra o sistema financeiro, contra a fé pública e lavagem de dinheiro."
Os novos-velhos escândalos do Ministério dos Transportes, onde quem manda e desmanda é o PR do deputado Valdemar Costa Neto, trouxeram à tona novamente os mesmos esquemas que foram a origem do mensalão.
Na encarnação anterior no PL, o deputado protagonizou a primeira venda explícita de apoio político para, em troca de R$ 10 milhões, assumir a vice-presidência na chapa de Lula em 2002 através do empresário José Alencar.
Fica cada vez mais difícil a tarefa que o ex-presidente Lula bravateou ser sua prioridade ao deixar o Palácio do Planalto: provar que o mensalão nunca existiu, foi uma armação política contra seu governo.
Ele, que no auge da crise em 2005 chegou a dizer-se traído e pediu desculpas pelo acontecido, com o passar do tempo recuperou o sangue-frio e tentou, apenas na base do discurso, apagar da História o que o procurador-geral da República classifica como "um plano criminoso voltado para a compra de votos dentro do Congresso Nacional. Trata-se da mais grave agressão aos valores democráticos que se possa conceber".
DO BLOG ABOBADO

The Wall Street:"Dilma é burocrata hard e seu governo está paralisado por escândalos!


"A administração da presidente Dilma Roussef foi tomada por forte paralisia, provocada po disputas políicas internas e escândalos de grande monta", avaliou The Wall Street Journal nesta sexta-feira. A reportaem de John Lyons e Prada Paulo, ocupa meia página do jornal. Uma foto de Dilma chupando o dedo, ilustra a matéria.

. O jornal identifica a presidente como uma burocrata, uma tecnoburocrata hard,  sem capacidade para ocupar o cargo que ocupa. A reportagem aborda o primeiro semestre, inclusive os eventos sobre corrupção na Casa Civil e no ministério dos Transportes.

CLIQUE AQUI para ler tudo. A tradução é do Google Translate e é precária, mas há também um link para o texto em inglês. O nome da reportagem é:Brazil's Rousseff Feels Heat of Unruly Coalition

CLIQUE AQUI para ler o texto em inglês.
DO BLOG POLIBIO BRAGA

História.


Péricles criou a Democracia. 
Bakunin o Anarquismo. 
Adam Smith o Capitalismo. 
Mussolini o Facismo. 
Hitler o Nazismo. 
Marx o Comunismo. 
Chavez o Bufonismo. 
E Sebento da Silva o CorruPeTismo.
 

Crack continua fazendo vítmas. E a grana para a Copa vai sigilosamente.

Durante a campanha de 2010 a então cãdidata Dilmarionete Rousseff disse que iria que uma de suas prioridades de governo se eleita seria o combate ao crack.
Bem, já se vão ai quase 7 meses de governo e o que vejo é aumentar o número de crianças e jovens se jogando no uso da droga. Os governos nada fazem, as autoridades políciais dizem que é um problema de saúde e os prefeitos dizem que é um problema polícial.
O que acontece na verdade é a total falta de política séria para combater o tráfico, que é um problema polícial, e para ajudar aos viciados, que é um problema de saúde.
Em algumas cidades como SP, a cracolândia situa-se no centro, e em uma área em que a prefeitura pretende reurbanizar, e a solução está em fazer pressão até que os viciados se mudem para outro lugar. Simples assim.
No Rio de Janeiro a prefeitura em colaboração com o governo do estado está retirando das ruas "na marra" os menores de idade que são usuários das pedras, e levando-os para locais apropriados para possível tratamento.
A iniciativa do Rio é a única até agora que parece que vai levar adiante o combate ao uso das mortais pedras. Até que algum gênio das leis não se meta nessa encrenca e faça alguma ação pública proibindo as autoridades cariocas de retirarem os menores à força. Sabem como é...a velha conversa de liberdade individual.
Aqui em Santos os viciados em crack se situam no Bairro do José Menino, ao longo da antiga linha férrea que foi desativada há alguns anos. O local é praticamente fora da visão da população da cidade, e isso traz para os usuários uma certa "privacidade". Acontece que o uso por lá é totalmente liberado, mas o dinheiro para que se consiga a tal pedra é buscado no entorno da região, nos comércios ou pedindo aos transeuntes, pequenos roubos e furtos estão aumentando na área, e a polícia....
Ontem pela manhã por motivos profissionais fui até o bairro e ao estacionar o carro tive um triste encontro que vou relatar abaixo.

Ao estacionar o carro percebo a aproximação de uma adolescente de no máximo dezesseis anos, morena, cabelos longos, até que muito bem arrumadinha, e batante bonita para a idade. O rosto ainda carrega as marcas de espinhas, e o que me chamou a atenção e me deixou em alerta foi o fato de apesar das boas roupas ela estava descalça. Os pés muito sujos e machucados.

- Moço, tem uma moeda para me dar?
- Não, não tenho.
- Um Real?
- Não!
- Por dez eu faço uma chupeta para você!
- Menina, quantos anos você tem?
- Eu quero dinheiro, minha idade não te interessa,  você tem dinheiro para me dar?
- Já disse que não!
- Quer trepar? 30 reau.
- Menina onde está a sua família?
- Se não tem dinheiro para me arranjar e não quer trepar, vai tomar no **!!
- Olha, você é jovem, é bonitinha, deve ter uma família, o que é que você está fazendo na rua menina?
- Olha tio eu quero grana para comprar pedra.
- Mas e sua família?
- Quer me comer é 30 reau, por 40 dou o **!!
- Vá embora menina..
- Vo sim e voce...vai se fude!!

Ela virou-se e foi em direção ao final da rua onde é a entrada da cracolândia.
Esse encontro me deixou extremamente indignado, e ao chegar à loja de meu amigo comentei o fato e ele disse saber quem é a menina. 
Segundo ele, a mocinha é filha de uma família pobre, os pais da menina sempre estão por lá em sua busca, as vezes conseguem retira-la do local, levam para casa dão banho e comida tentar internação que nunca acontece.
Na região existem várias casas antigas que são muito grandes e acabaram se tornando alojamento para peões de obra da construção civil. E é nesses locais que segundo o meu amigo, essas meninas de...PASMEM, 10,12,14 anos circulam vendendo favores sexuais para sustentar o vício.
A promiscuidade e a falta de cultura desses homens faz com que meninas cada vez mais novas viciadas em Crack se prostituam em busca de dinheiro. Elas chegam a fazer em uma noitada vários programas seguidos. Agora pergunto...qual a estrutura física de uma menina de dez anos para fazer sexo com adultos diversas vezes por noite?  O que será o futuro dessa criança? 
Minha indignação chegou ao ponto de eu buscar ajuda na polícia.
Ligo para 190 e relato o acontecido, a resposta. O Crack é um prolema de saúde pública, tem que ligar para a prefeitura na secretaria da saúde.
Ligo na secretaria e me mandam ligar para a guarda municipal.
Ligo para a guarda municipal e a resposta: Isso é com a polícia.
Procuro o conselho tutelar, eles se propuseram a me ouvir e pedir uma investigação sobre a PROSTITUIÇÃO, o crack não é com eles.
Agora pergunto. Quem é que é o responsável por essa situação?
A população fica à mercê de pequenos zumbis totalmente drogados.
As autoridades se fingindo de mortas.
E a peãozada se "divertindo" com a tragédia humana. 
E nada é feito para que essa situação acabe.
Fico imaginando o que acontece com aquela menina que se ofereceu a mim...Se nas ruas ela aceita fazer programas com desconmhecidos em troca de dinheiro, o que ela será capaz de fazer lá no meio dos viciados em troca de uma pequena pedra?
Enquanto isso lá em Brasília os honestos e probos deputados votaram pelo sigilo nas obras da copa. Para estádio de futebol a grana é farta, para reabilitar essa juventude que se perde nas drogas não existe dinheiro.
E o povão feliz feito pinto no lixo com futebol e celessão brazileira.
POBRE BRASIL!!! 
O MASCATE

Mensalão do PT...E o Sebento disse que iria provar que não existiu...


O Sebento disse que ia investigar...
O EX presidente Defuntus Sebentus vociferou ao deixar o cargo que iria investigar pessoalmente e PROVAR que o mensalão não existiu.
Bem, já vão aí quase sete meses e o Sebento nada de investigar.
Provar então...
O procurador geral da república Roberto Gurgel, concluiu que os empréstimos fraudulentos do mensalão, que NÂO existiu segundo o Sebento, chegou à casa das 80 Milhetas...
O procurador recomendou ao STF..háháhá... que processe 36 dos 40 réus. Mas...logo para o STF?
Um tribunal aparelhado que a única coisa que faz com rapidez é facilitar a vida da bandidagem.
Enquanto esse "imbróglio" não é resolvido e os culpados não são punidos, os mensaleiros continuam aí, livres leves e corruptos. 
E o Sebento se fazendo de morto não abre a boca para falar desse assunto e tudo fica como está...
E nós os otários brasileiros trabalhadores e indignados continuamos esperando sentados por uma justiça que nunca chega...E se depender do STF..aí que não chega mesmo.
DO BLOG O MASCATE

Sabrina Sato tirando a Marta Suplicy

Transação milionária

Empresa de Blairo Maggi é abastecida com dinheiro público
 
Jailton de Carvalho
enviado especial oglobo

MANAUS - O Conselho Nacional do Fundo da Marinha Mercante, vinculado ao Ministério dos Transportes, aprovou em maio deste ano um financiamento de R$ 113,5 milhões para a Hermasa Navegação da Amazônia, empresa do grupo controlado pelo senador Blairo Maggi (PR-MT) - que foi sondado pela presidente Dilma Rousseff para assumir o cargo de ministro dos Transportes .

O diretor do departamento que administra os recursos do fundo é Amaury Ferreira Pires Neto, indicado para o importante cargo pelo deputado Valdemar Costa Neto, secretário-geral do PR, partido do senador.

Segundo o líder do PR na Câmara, Lincoln Portela (MG), a generosa e milionária transação entre aliados do senador com o fundo teria sido um dos motivos que inviabilizaram a nomeação dele para o comando do ministério em substituição ao colega Alfredo Nascimento.
Nascimento deixou o cargo na quarta-feira, depois das denúncias de corrupção no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Nesta sexta-feira, quando começaram a circular as primeiras informações sobre o generoso financiamento do Fundo da Marinha para a Hermasa, Blairo anunciou que não aceitaria o convite para comandar o Ministério dos Transportes.
Os vínculos entre aliados do senador e o negócio não se limitam a Valdemar e Amaury Ferreira.

Um dos ex-diretores da Hermasa é Luiz Antonio Pagot, diretor afastado do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Antes de ser indicado por Maggi para comandar o Dnit, Pagot trabalhou por três anos na Hermasa. 

DO BLOG RESIST. DEMOCRATICAA

Este é José Dirceu.

“As provas coligidas no curso do inquérito e da instrução criminal comprovaram, sem sombra de dúvida, que José Dirceu agiu sempre no comando das ações dos demais integrantes dos núcleos político e operacional do grupo criminoso. Era, enfim, o chefe da quadrilha”.

Por Robergo Gurgel, Procurador Geral da República, nas alegações finais do Ministério Público no processo do Mensalão,  referendando as acusações que já constavam dos autos e pedindo 111 anos de cadeia para o chefe da quadrilha. 
DO B. DO CEL

Ninguém pede de volta dinheiro dos aloprados, que deverá ser doado

Por Anselmo Carvalho Pinto, no Globo:
Após quase cinco anos sem que ninguém reclamasse sua propriedade, a montanha de dinheiro apreendida com os “aloprados do PT” em setembro de 2006 deverá, enfim, ter uma destinação. O Ministério Público Federal encaminhou esta semana uma petição à Justiça Federal para definir o que fazer com o R$ 1,7 milhão, em valores da época, que seria usado para comprar um suposto dossiê contra o então candidato ao governo de São Paulo José Serra (PSDB). O dinheiro foi apreendido pela PF em poder de Gedimar Passos e Valdebran Padilha.
Se a Justiça aceitar, as autoridades devem nomear uma entidade filantrópica a ser beneficiada - ainda não se sabe se em São Paulo, onde ocorreu a apreensão, ou em Cuiabá, onde o caso é investigado. Como o inquérito está em sigilo, procuradores e delegados envolvidos no caso não quiseram se pronunciar.
A apreensão aconteceu em 15 de setembro de 2006, em plena campanha eleitoral. Na manhã daquele dia, policiais federais entraram no hotel Íbis, em São Paulo, flagrando Valdebran e Gedimar com duas grandes malas carregadas de dinheiro.
No apartamento 479, onde estava Gedimar, os agentes encontraram US$ 139 mil e R$ 410 mil. No apartamento 475, eles surpreenderam Valdebran com US$ 109,8 mil e R$ 758 mil. Em depoimento, ambos disseram que estavam apenas “guardando” as malas para terceiros.
As investigações da PF descobriram que o dinheiro seria para pagar um dossiê com informações comprometedoras a respeito de aliados de Serra. O material havia sido produzido pelos empresários Luiz Antônio e Darci Vedoin, donos da empresa Planam, acusada de ser o centro de uma organização criminosa que vendia ambulâncias ao poder público a partir de emendas parlamentares e licitações fraudadas.
Nos primeiros dias, a direção da Polícia Federal não liberou imagens da montanha de dinheiro, mas, duas semanas depois, a fotografia das notas sobre uma mesa estava em toda a imprensa. Restavam apenas dois dias para o primeiro turno da eleição e o caso contribuiu para que a disputa entre Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB) fosse decidida em uma segunda votação.
No dia 18 de setembro daquele ano, a PF depositou o montante em moeda nacional, totalizando R$ 1.168.000, em duas contas judiciais na Caixa Econômica Federal. Já os dólares foram acautelados no Departamento de Meio Circulante do Banco Central, no mesmo dia.

“Calando a boca de um boquirroto como Lula”

Leia editorial do Estadão:
Entre os muitos planos anunciados pelo presidente Lula para quando desencarnasse do governo - o que, a depender dele, não acontecerá enquanto a sua apadrinhada Dilma Rousseff ocupar a cadeira que lhe pertenceu - estava o de desmontar a “farsa” do mensalão. Em 2005, quando o escândalo irrompeu, com a denúncia do então deputado petebista Roberto Jefferson de que o PT montara um esquema para comprar deputados a fim de que votassem como o Planalto queria, primeiro Lula calou-se. Depois, temendo o estrago que o escândalo poderia acarretar para a sua reeleição no ano seguinte, declarou-se traído, sem dizer por quem, e exortou o seu partido a pedir desculpas aos brasileiros “por práticas inaceitáveis, das quais nunca tive conhecimento”.
A fase de contrição durou pouco. Logo inventou a “explicação” de que o partido apenas fizera o que era comum na política nacional - manter um caixa 2 -, quando o problema de fundo era o repasse desses recursos clandestinos para corromper o Congresso. Com a agravante de que parte da bolada vinha de empresas estatais, numa operação conduzida com maestria pelo afinal famoso publicitário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza. Na versão inventada por Lula, no entanto, as malfeitorias foram infladas, quando não fabricadas pela oposição, em conluio com a “mídia golpista”, para derrubá-lo da Presidência.
E a esse conto da carochinha ele continuou recorrendo mesmo depois que, em pleno ano eleitoral de 2006, o então procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, nomeado por ele, produziu um dos mais devastadores e fundamentados libelos já levados ao Supremo Tribunal Federal (STF). Nele, pediu a abertura de processo contra 40 suspeitos de envolvimento com a “sofisticada organização criminosa” liderada pelo então ministro da Casa Civil, José Dirceu - o “chefe da quadrilha”. Lula tampouco mordeu a língua quando, no ano seguinte, o STF acolheu a denúncia contra os citados, e o ministro Joaquim Barbosa, também levado à Corte por ele, começou a tocar a ação da qual foi designado relator, com empenho e independência.
Agora, a “farsa” de Lula tornou a ser exposta em sua inteireza. O procurador-geral Roberto Gurgel, que sucedera a Antonio Fernando e acabou de ser mantido para um segundo mandato pela presidente Dilma Rousseff, pediu anteontem ao Supremo que condene à prisão 36 dos 40 denunciados por crimes que incluem formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, peculato, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
São 36 porque, no decorrer do processo, um dos indiciados (José Janene, ex-tesoureiro do PP) faleceu e outro (Sílvio Pereira, ex-secretário geral do PT, um dos líderes do esquema) se livrou do processo em troca do cumprimento de pena alternativa. Além disso, por falta de provas, Gurgel pediu a absolvição de um certo Antonio Lamas - irmão do réu Jacinto Lamas, ex-tesoureiro do antigo PL - e do ex-ministro da Comunicação Social Luiz Gushiken. A denúncia contra ele, por coautoria em desvios atribuídos à diretoria de marketing do Banco do Brasil, havia sido acolhida por um voto de diferença apenas. Para o procurador-geral não há nem sequer indícios de sua participação nas apontadas falcatruas.
Se essa é uma boa notícia para o então presidente que instalara o velho companheiro no Planalto, o resto da peça de Gurgel é só tristeza. Ele subscreveu o trabalho do antecessor em termos irrefutáveis.
O comprovado plano criminoso para a compra de votos no Congresso representa, segundo ele, a “mais grave agressão aos valores democráticos que se possa conceber”. E tudo, deliberadamente, para “fortalecer um projeto de poder do PT de longo prazo”. É de calar a boca até de um boquirroto como Lula. O problema é o que se anunciava já desde a abertura do processo, há quatro anos. Trata-se de julgar o processo antes que ocorra a prescrição de crimes como o de formação de quadrilha, de que é acusada a antiga cúpula petista, além do ex-ministro Dirceu, seu parceiro Marcos Valério e o notório deputado Valdemar Costa Neto, do PR, de volta à cena esta semana no escândalo do Ministério dos Transportes.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Apoio a Cãdidata Dilmarionete = Fusão Pão de Açucar/Carrefour


Para você brasileiro que tem memória curta.
A fusão dos grupos Pão de Açucar/Carrefour com apoio financeiro do BNDES explica os motivos que levaram o Abílio Diniz, dono do Grupo Pão de Açucar apoiar, financiar e declarar abertamente sua "simpatia" pela então candidata Dilmarionete.
Durante a campanha me perguntei por diversas vezes o que levaria um empresário de sucesso a apoiar um governo populista, com viéz pouco democrático, mentiroso, desonesto e estatista. E agora vem a resposta. DINHEIRO.
Abílio Diniz apoiou a candidatura que ele sabia que iria "ajudar" seus negócios no futuro. E olhem que o "futuro" não levou nem seis meses para acontecer.. 
Certamente fizeram algum pré acordo de "gaveta" que seria cobrado em momento oportuno. Assim como fez a decadente cantora Maria Bethânia que depois tentou "se dar bem" com um Blog de poesias financiado com dinheiro público.
Fico imaginando se essa fusão acontecer o que será da população da minha cidade por Exemplo.
Santos é uma cidade muito bem "servida" em supermercados, só que existe um problema. Temos o Pão de Açucar, o Compre Bem, o Extra, e o Extra Atacadão que pertencem ao grupo do Abílio Diniz. E na concorrencia temos o Carrefour e o Dia que são do grupo francês que quer se associar ao Pão de Açucar. Ou seja, ao menos aqui em Santos a população não terá a opção de ir para a concorrência, pois não existe concorrência. E isso me parece no mínimo desonesto, formação de cartel ou monopólio. 
Três opções que são consideradas crime contra a economia popular. Mas no Brasil onde as leis são feitas para serem desrespeitadas, e onde o STF joga sempre de acordo com a vontade do governo...Nem adianta reclamar, vamos levar ferro e ponto final.
Nem boicote às lojas do grupo a população pode fazer uma vez que em muitas cidades só existem lojas da "mafia" Franco Brasileira.
E o que é mais indignante, é saber que o dinheiro que será usado para phoder o povo, é do próprio povo. E ninguém fala nada.
E a oposição no Senado e na Câmara que mantém meia dúzia de gatos pingados não tem força para brecar essa safadeza. E ainda teremos em uma semana o recesso dos parlamentares e a fusão certamente sairá no período de férias da cambada de Brasília. 
Elegemos gente para defender os interesses do povo, e a única coisa que todos lá na Capital Federal não fazem, é defender esse mesmo povo.
Mais uma vez o PT mostra que de partido dos trabalhadores ele só tem o nome, os votos e as maracutaias.
Pobre Brasil.
E nóis mais uma vez vamos...si phuder.!!!

Diante disso que volto a afirmar:
Tem que fechar o Congresso Nacional com urgência.
Esse bando custa muito caro para só phoder com a população.
DO BLOG O MASCATE

POLICIA: VEJA O QUE ELES PENSAM


Os desdobramentos pela luta do piso nacional das polícias começam a desmascarar as reais intenções de alguns políticos partidários. Depois da infeliz declaração do governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral que chamou os bombeiros fluminenses de “vândalos irresponsáveis”, que repercutiu negativamente contra a categoria mais conceituada mundialmente. Como admitir ser vândalo quem arrisca a vida para salvar vidas. Agora caiu a máscara do presidente da Câmara Federal, Deputado Marco Maia.

Dep. Marco Maia - PT/RS
O presidente da Câmara Federal, Deputado Marco Maia(PT/RS) declarou que a segurança pública não dá voto. Essa afirmação foi presenciada por três deputados federais, denunciada e gravada na Comissão de Segurança Publica da Câmara Federal, na audiência pública do dia 5/07/2011.

Nesse momento estavam na audiência representantes do Sinpol-RS, juntamente com outras entidades sindicais e associativas de policiais civis e militares de vários estados do Brasil que vaiaram a observação do presidente Marco Maia. Representaram o Sinpol-RS, em Brasília/DF, os diretores Luiz Henrique Viacava e Luiz Henrique Santos.
DO BLOG DO LOBÃO

Carta aberta ao Procurador-Geral da República



Bastam dois fatos para comprovar, de maneira absolutamente incontestável, a ocorrência de um impressionante tráfico de influência nos assuntos relativos à Gemini – sociedade por meio da qual o governo brasileiro entregou o cartório de produção e comercialização de gás natural liquefeito a uma empresa privada.

Primeiro fato: as gigantescas vantagens concedidas à empresa em detrimento do interesse público. Tal empresa tornou-se a sócia majoritária (com sessenta por cento da sociedade), e a prestadora (a preços sigilosos) de todos os serviços demandados pela Gemini. Naturalmente, por deter 40% das quotas da sociedade, a Petrobras se responsabiliza pela correspondente parte das despesas da Gemini. Tudo isso sem nenhuma fiscalização do TCU, ou qualquer órgão externo.

Segundo fato: a omissão, conivência, complacência ou qualquer que seja o nome dado aos procedimentos das autoridades que deveriam apurar os prejuízos causados ao patrimônio público neste caso, que é o mais ousado crime de lesa-pátria cometido contra o setor petróleo e gás do país.

Dilma sabia

Nada mais perfeito para comprovar a ocorrência do tráfico de influência em questão que o autêntico pacto de silêncio diante das cartas por mim formalmente encaminhadas àquela que tem sido tratada como a “Mãe da Gemini”.

Sobre os duros termos por mim dirigidos à então presidenta do Conselho de Administração da Petrobras, em denúncia encaminhada a V. Exª., Dr. Roberto Gurgel, pode ser lido: “ou tais cartas chegaram às mãos de Dilma Rousseff, e ela se omitiu comprometedoramente a respeito das denúncias de gravíssimos atos lesivos ao interesse público cometidos em área sob seu comando; ou tais cartas foram intencionalmente extraviadas nas dependências da Casa Civil para evitar a apuração de minhas acusações, segundo as quais Dilma Rousseff era a principal avalista da Gemini.”

O cala-boca no Sindipetro

Outro fato que reforça sobremaneira a existência de tráfico de influência para blindar a Gemini é o vergonhoso silêncio do sindicato dos petroleiros (Sindipetro). Deve ser ressaltado que tal vergonhoso silêncio representa uma radical mudança de posição do Sindipetro: mesmo sendo insistentemente provocado, o sindicato que denunciou a prática de corrupção na Gemini da maneira mais chocante possível se mantém calado.

O poderoso sindicato – que, certamente, levou um desmoralizante cala-boca de algum “ser superior” – chegou a publicar, em seu próprio jornal, grave matéria emoldurada por uma charge na qual se vê gravado, numa mala recheada de dinheiro, o nome da empresa que recebeu as gigantescas vantagens e se tornou a sócia majoritária da Gemini.

A mala contendo o nome do corruptor é o que chamei, na denúncia encaminhada a V. Exª., Dr. Roberto Gurgel, de uma acusação de “corrupção explícita”.

A falsidade da diretora

Qualquer pessoa com um mínimo de discernimento depreende, Dr. Roberto Gurgel, que somente a atuação de um fortíssimo tráfico de influência pode explicar o procedimento da diretora de gás e energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, ao afirmar, falsamente, que todos os meus questionamentos sobre a Gemini já haviam sido respondidos.

Tal falsa afirmativa, feita em resposta à carta que eu havia encaminhado á referida diretora em 22 de novembro de 2011, reforça ainda mais a comprovação da existência de uma preocupante rede de cumplicidade formada em torno da espúria sociedade.

A atuação do MPF

Em 19 de outubro de 2010, protocolei, na representação da PGR do município de Itaperuna (RJ), denúncia específica sobre a prática de tráfico de influência ocorrida nos assuntos relativos à Gemini. Em tal denúncia, dirigida ao “Ministério Público Federal – Dr. Roberto Gurgel – Procurador-Geral da República”, detalhei oito pontos para evidenciar a existência de tráfico de influência em prejuízo do interesse público.

Em 26 de outubro do mesmo ano, recebi ofício informando-me do “declínio de atribuição do feito à Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro (PRRJ)” tendo em vista que a empresa Gemini está estabelecida na cidade do Rio de Janeiro.

Passados oito meses, e não tendo tido eu mais notícias a respeito da grave denúncia, em 24 de junho de 2011, protocolei correspondência na mesma representação da PGR do município de Itaperuna (RJ), dirigida a “Excelentíssimo Senhor Dr. Roberto Gurgel – Procurador-Geral da República”.

Em referida correspondência, na tentativa de obter uma manifestação do MPF sobre os oito pontos por mim detalhados para evidenciar a prática de tráfico de influência na Gemini, falei sobre a dificuldade de se comprovar o crime de tráfico de influência, destacando que nem mesmo a incrível evolução patrimonial do ex-ministro Palocci deu origem a um processo no qual poderia ser investigado o provável prejuízo aos cofres públicos.

Objetivando instigar o MPF, afirmei mais duas coisas sobre o caso Palocci: 1 – a necessidade de comprovação (para abertura de processo) que os fabulosos ganhos com consultoria tinham sido obtidos de maneira ilícita nivela qualquer evolução patrimonial; 2 – aparentemente, a multiplicação por vinte do patrimônio do consultor provocou o mesmo efeito que teria provocado se o patrimônio fosse multiplicado por cem ou duzentos (desde que ele declarasse tal aumento à Receita Federal, naturalmente).

A resposta à minha correspondência foi desanimadora. Datada de 29 de junho de 2011, tal resposta informou-me que “foi determinado o arquivamento da representação protocolizada nesta Procuradoria da República conforme referência em epígrafe, tendo em vista que a representação é direcionada ao Procurador-Geral da República – PGR e considerando que informações idênticas já foram enviadas ao PGR, conforme noticia a própria representação.”

Além disso, junto à resposta, veio uma folha apresentando o histórico do processo. Em tal folha se vê que não houve nenhuma movimentação do mesmo no ano de 2011.

Uma palavra final

Aproveitando a oportunidade para manifestar a minha inteira confiança no Ministério Público Federal – entidade considerada, por toda a sociedade brasileira, a última trincheira na defesa do interesse público – informo, Dr. Roberto Gurgel, que encaminharei esta carta aberta (juntamente com os documentos citados) formalmente a V. Exª., para eventuais providências.

João Vinhosa é engenheiro - joaovinhosa@hotmail.com
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