sábado, 9 de julho de 2011

Brasil, um país de “supostos”.

Com a chegada da oficializada "organização criminosa" ao poder, certas palavras passaram a fazer parte de uma macabra realidade.
Desta forma, surgiu o "politicamente correto" que me obriga a chamar de "cidadão afro-descendente" o meu amigo mecânico conhecido e auto-intitulado "Negão", mesmo que em suas veias a descendência africana tenha passado a léguas de distância, voando a jato no brinquedinho do moço da Delta, deleite de Cabral, o descobridor das 7 isenções.
Depois, proibiu-se de chamar a "minha dileta amiga "Rogéria Bueirão" de bicha, como ele mesmo se auto-intitula.
Agora ele é um LGBT##$@124.
Ele diz que odeia.
Ultimamente, estamos na era do "suposto".
Sempre usados por também "supostos" jornalistas.
O cara foi pego roubando descaradamente. Fato provado e comprovado, ora por fitas de vídeos gravadas por adversários, ora grampeados em seus aparelhos de telefonia fabricados na terra do ping pong.
Não adianta.
Lá vem o jornalista e chama de "suposto" um crime comprovado.
E as tais "supostas" acusações?
Essa então pulula nos jornais.
É um tal de suposto pra lá e suposto para cá, que o jornalismo parece cambeta quando se trata de dicionário.
Só no dia de hoje, já peguei uma cacetada de supostos crimes, supostas acusações, suposto desvio de grana e supostas afirmações, sempre feitas em off.
O Brasil virou um país de supostos.
Supostos crimes, supostos jornalistas, supostos corruptos, supostos criminosos.
Todos supostos verdadeiramente culpados.
Nenhum suposto verdadeiramente inocente.
Eles poderiam, pelo menos, mudar o adjetivo de quando em vez.
Que tal um "hipotético roubo no Ministério dosTransportes"?
Ou quem sabe "um fictício mau uso do dinheiro público" pela quadrilha do mensalão?
Não fica mais chique e, quem sabe, mais politicamente correto, já que esta porcaria foi inventada pela "figurativa" quadrilha petista?
Não, eles insistem em usar sempre esta titica de suposto.
Estou ficando com meu suposto "Bônus" cheio.
Alias, está supostamente estourado.
Vão ler cambadas de analfas jornalísticos.

Olha o exemplo:

Flávio Ferreira, Folha de S. Paulo Relatórios da Operação Castelo de Areia da Polícia Federal apontam indícios do pagamento de propina a diretores do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e dirigentes do PR pivôs da crise no Ministério dos Transportes.
Foram citados nos relatórios como supostos beneficiários dos recursos o diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, Hideraldo Luiz Caron, filiado ao PT; o diretor-geral afastado do órgão, Luiz Antonio Pagot, ligado ao PR; e o deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP). Todos negam ter recebido propina.
DO BLOG COM. GENTE DECENTE

Nenhum comentário:

Postar um comentário