sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Bolsonaro consegue caminhar sem dor e Combo de hospital, estádio e rua


14.09.2018 | 19h57

Boletim sobre o presidenciável Jair Bolsonaro divulgado na noite desta sexta-feira pelo Hospital Israelita Albert Einstein informa que o deputado reagiu bem a fisioterapia. Ele conseguiu caminhar pelo quarto sem apresentar dor. Também não teve febre nem sinais de infecções.

Combo de hospital, estádio e rua

Sem saber quando Jair Bolsonaro deixará o hospital, aliados do deputado planejam ações para manter sua campanha viva nas ruas. No domingo, está previsto um ato de apoio nos arredores do Albert Einstein, em São Paulo, onde o candidato à presidência do PSL está internado, informa o Estadão.
Paralelamente, assessores disparam via redes sociais e WhatsApp uma convocação para que eleitores de Bolsonaro vistam amarelo nos estádios de futebol ao longo desta rodada do Campeonato Brasileiro como forma de homenagear o candidato. Já está programado para a próxima semana o evento “Viva Bolsonaro” na quinta, dia 20, em Sorocaba. DO ESTADÃO

Pela desordem

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

O roteiro, desde sempre, prevê que a esquerda fique no papel de vítima e Lula no de mártir, “proibido” de se candidatar e “perseguido” pela Justiça. Deu o contrário: a vítima acabou sendo justamente quem estava escalado para o papel de carrascoColuna de J. R. Guzzo, publicada na edição de Veja que chega às bancas neste final de semana:
Está sendo executado já há algum tempo no Brasil, de forma cada vez mais agressiva, um conjunto de ações que têm tido um efeito prático muito claro: tumultuar, desmoralizar e, no fim das contas, sabotar as eleições para escolher o novo presidente da República. O cidadão é alarmado, de cinco em cinco minutos, por bulas de advertência que afirmam que a eleição, a democracia e a Constituição estão sendo ameaçadas. Mas, por trás das notas oficiais e das outras mentiras prontas que são normalmente utilizadas para enganar o brasileiro comum, quem está realmente querendo destruir as eleições de outubro? Uma coisa é certa, segundo se pode verificar pelos fatos à vista do público: não são os generais do Exército, sejam eles da reserva ou da ativa, ou os oficiais de quaisquer das três Armas. A turma que quer virar a mesa, hoje, está exatamente do outro lado. Eles gritam “cuidado com o golpe”, com a “pregação do ódio”, com o “discurso totalitário” etc. etc. Mas parecem cada vez mais com o batedor de carteira que, para disfarçar o que fez, sai gritando “pega ladrão”.

É impossível cometer uma violência tão espetacular numa campanha eleitoral quanto a tentativa de assassinato praticada contra o candidato Jair Bolsonaro — mais que isso, só matando. O homem perdeu quase metade do sangue do próprio corpo. A faca do criminoso rasgou seus intestinos, o cólon, artérias vitais. Bolsonaro sofreu cirurgia extensa, demorada e altamente arriscada, e passará por outras. Só está vivo por um capricho da fortuna. Foi posto para fora da campanha eleitoral justo no momento mais decisivo. Poderia haver alguma agressão maior ou pior do que essa contra um candidato? É claro que não. O fato é que a tentativa de homicídio, cometida por um cidadão que foi militante durante sete anos da extrema esquerda, como membro do PSOL, desarrumou todo o programa contra a boa ordem da eleição presidencial. O roteiro, desde sempre, prevê que a esquerda fique no papel de vítima e Lula no de mártir, “proibido” de se candidatar e “perseguido” pela Justiça. Deu o contrário: a vítima acabou sendo justamente quem estava escalado para o papel de carrasco.

A opção da esquerda para enfrentar a nova realidade parece estar sendo “dobrar a meta”. Nada representa com tanta clareza essa radicalização quanto o esforço para fazer com que as pessoas acreditem que a tentativa de matar Bolsonaro foi apenas um incidente de campanha, “um atentado a mais”, coisa de um doidão que podia fazer o mesmo com “qualquer um” — na verdade uma coisa até natural, diante da “pregação da violência” na campanha. Ninguém foi tão longe nessa trilha quanto a responsável por uma “Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão”, repartição pública que você sustenta na Procuradoria-Geral da República. Depois de demorar quatro dias inteiros para abrir a boca sobre o crime, a procuradora Deborah Duprat soltou uma nota encampando a história de que houve “mais um ataque”. E quais foram os outros? Segundo a procuradora, o “tiro” que teria sido disparado meses atrás na lataria inferior de um ônibus no qual Lula circulava tentando fazer campanha no Paraná, escorraçado de um lado para outro pelos paranaenses.

Que tiro foi esse? Tudo o que se tem até agora a respeito, em termos de provas materiais, é um buraco na carroceria do ônibus — não há arma, não há autor, não há testemunha, não há nada. Mas a procuradora acha que isso é a mesma coisa que a agressão que quase matou Jair Bolsonaro. Acha também que a história se “conecta” com o assassinato da ve­readora carioca Marielle Franco — vítima, possivelmente, de um acerto de contas entre criminosos. Enfim, joga a culpa da facada no próprio Bolsonaro, por elogiar “o passado ditatorial” do Bra­sil e ser contra as “políticas de direitos humanos”. Não chega nem a ser uma boa mentira — é apenas má-­fé, como a “ordem da ONU” para o Brasil deixar Lula ser candidato, ressuscitada mais uma vez. Se há um país que está em dia com as suas obrigações junto à ONU, esse país é o Brasil. Acaba de cumprir, entre 2004 e 2017, treze anos de missão de paz no Haiti, em que participaram 38 000 militares brasileiros — dos quais 25 morreram. Seu desempenho foi aplaudido como exemplar; não houve um único caso de violência ou desrespeito aos direitos humanos de ninguém, do começo ao fim da operação. Mas o Complexo Lula-PT-esquerda prega que o Brasil é um país “fora da lei” internacional, por não obedecer a dois consultores de um comitê da ONU que decidiram anular a Lei da Ficha Limpa. Estão, realmente, apostando tudo na desordem.DO .O.TAMBOSI

Pesquisa Datafolha: Bolsonaro, 26%; Ciro, 13%; Haddad, 13%; Alckmin, 9%; Marina, 8%

Alvaro Dias (Podemos), João Amoêdo (Novo) e Henrique Meirelles (MDB) têm 3% cada um; Cabo Daciolo (Patriota), Guilherme Boulos (PSOL) e Vera (PSTU), 1% cada um. João Goulart Filho (PPL) e Eymael (DC) não pontuaram.

Por G1
O Datafolha divulgou nesta sexta-feira (14) o resultado da mais recente pesquisa de intenção de voto na eleição presidencial. A pesquisa ouviu 2.820 eleitores entre quinta (13) e sexta-feira (14).
O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 2 pontos, para mais ou para menos. Os resultados foram os seguintes:

Bolsonaro derruba rejeição e vai a 26%; Haddad empata com Ciro no Nordeste e chega a 10%, mostra XP/Ipespe

Grupo de eleitores que dizem que não votariam em Bolsonaro cai de 62% para 57% após atentado, taxa inferior à de Geraldo Alckmin e Marina Silva
 Bolsonaro e HaddadSÃO PAULO - Uma semana após ser vítima de um ataque a facada durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG), o deputado Jair Bolsonaro (PSL) ampliou sua vantagem em relação aos adversários na corrida presidencial e viu sua taxa de rejeição deixar de ser a maior entre os candidatos. É o que mostra pesquisa XP Investimentos/Ipespe, realizada entre 10 e 12 de setembro. Segundo o levantamento, o parlamentar saltou de 23% para 26% das intenções de voto no intervalo de uma semana e agora está 14 pontos percentuais à frente de Ciro Gomes (PDT), adversário mais bem posicionado na disputa. A margem de erro máxima é de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo.
Na semana em que foi oficializado candidato - substituindo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva -, o ex-prefeito paulistano Fernando Haddad (PT) chegou a 10% das intenções de voto no cenário estimulado de primeiro turno. O desempenho representa uma oscilação positiva de 2 pontos percentuais em relação à pesquisa da semana anterior e um salto de 4 pontos comparando com levantamento de duas semanas atrás.
Com esse desempenho, Haddad aparece tecnicamente empatado com outros três candidatos na corrida presidencial: o ex-governador do Ceará Ciro Gomes, que, em tendência de alta há três semanas atingiu seu maior patamar da série histórica, aos 12%; o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), que apesar da larga vantagem em tempo de propaganda no rádio e na televisão, não consegue sair dos 9%; e a ex-senadora Marina Silva (Rede), que dá sinais de desidratação ao sair de 13% há duas semanas para 8% agora.
Entre os fatores que contribuem para o salto de Haddad nas últimas pesquisas, destaque para o bom desempenho entre faixas do eleitorado em que o lulismo é mais forte, caso dos nordestinos, grupo em que o petista saiu de 5% no fim de agosto para 19%, em condição de empate técnico com Ciro Gomes, líder na região com 21% das intenções de voto. Haddad cresceu para 15% entre os eleitores com Ensino Médio ou Ensino Fundamental. Há duas semanas, o apoio deste grupo ao candidato era de apenas 4%. Já na faixa com renda de até dois salários mínimos, o ex-prefeito paulistano foi de 4% há duas semanas para 10%.
Em outro pelotão, outros quatro candidatos também pontuam. O empresário João Amoêdo (Novo) e o senador Álvaro Dias (Podemos) têm 4% das intenções de voto cada, tecnicamente empatados com o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB), com 2%, e o historiador Guilherme Boulos (PSOL), com 1%. Pela limite da margem de erro, de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo, Amoêdo e Dias também estão tecnicamente empatados com Marina Silva. Já o grupo dos brancos, nulos e indecisos agora soma 23% do eleitorado, uma queda de 4 pontos em relação á semana anterior.
A pesquisa XP/Ipespe mostrou que o apoio a Bolsonaro também cresceu no cenário espontâneo, quando o entrevistado diz em quem pretende votar sem que lhe sejam apresentados nomes de candidatos. Nesta situação, o deputado tem 20% das intenções de voto. Uma semana atrás a taxa era de 16%. Logo atrás aparece o ex-presidente Lula, que, mesmo impedido de participar da disputa em função da Lei da Ficha Limpa, é citado por 9% dos eleitores. O ex-presidente chegou a 19% dos votos espontâneos há duas semanas. Já Ciro Gomes aparece com 6% das indicações espontâneas de voto, numericamente à frente de Haddad, com 5%. Alckmin tem 4% neste cenário, ao passo que Amoêdo tem 3% e Marina tem 2%, mesmo percentual de Álvaro Dias. Neste caso, o grupo dos "não voto" representa 47% do eleitorado, o que ainda indica o grau de imprevisibilidade desta eleição.
O levantamento também mostrou que, a três semanas do primeiro turno, cresceu o interesse pela eleição presidencial. Agora, 59% dos eleitores se dizem muito (34%) ou mais ou menos interessados (25%). Uma semana atrás a soma desses grupos representava 52% do eleitorado. A faixa de eleitores que se diz desinteressada com o processo, por sua vez, minguou de 26% para 21%.
Confira os cenários de primeiro turno para a corrida presidencial testados pela pesquisa:
Pesquisa espontânea: sem apresentação de nome dos candidatos

Bolsonaro derruba rejeição e vai a 26%; Haddad empata com Ciro no Nordeste e chega a 10%, mostra XP/Ipespe - InfoMoney
Veja mais em: https://www.infomoney.com.br/mercados/politica/noticia/7615911/bolsonaro-derruba-rejeicao-e-vai-a-26-haddad-empata-com-ciro-no-nordeste-e-chega-a-10-mostra-xpipespe
ipespe1409aCenário 1: pesquisa estimulada

ipespe1409bCenário 2: com Fernando Haddad, 'apoiado por Lula'*
 ipespe1409c
Migração de votos de Lula: Cenário Espontâneo para Cenário 2
ipespe1409dDO INFOMONEY
Bolsonaro derruba rejeição e vai a 26%; Haddad empata com Ciro no Nordeste e chega a 10%, mostra XP/Ipespe - InfoMoney
Veja mais em: https://www.infomoney.com.br/mercados/politica/noticia/7615911/bolsonaro-derruba-rejeicao-e-vai-a-26-haddad-empata-com-ciro-no-nordeste-e-chega-a-10-mostra-xpipespe

Como perder uma eleição quase ganha

sexta-feira, 14 de setembro de 2018


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
O próximo Presidente da República, seja ele quem for, terá de lidar com a impaciência e o radicalismo do eleitorado que exige soluções imediatas para problemas estruturais historicamente acumulados. O eleito (em 7 ou 28 de outubro) terá de trabalhar pela pacificação da sociedade, praticando a arte do diálogo. Outra missão inadiável será a implantação de mudanças estruturais no sistema estatal – que precisam ir além de meras reformas.
Até agora, quem desponta como favorito é o paciente Jair Bolsonaro – que segue no “Hospital de Campanha” Albert Einstein, recuperando-se das conseqüências da facada sofrida dia 6 de setembro em Juiz de Fora (MG). Bolsonaro segue melhorando. O que parece ir piorando é a qualidade da campanha dele. O comando dela precisa ser pacificado. Os filhos de Bolsonaro e alguns coordenadores andam batendo cabeça com o time do candidato a vice, o General Hamilton Mourão.
O núcleo duro da campanha de Bolsonaro precisa se entender urgentemente. Se as brigas internas prosseguirem, vazando para o público, a imagem geral transmitida provocará uma perigosa dúvida: como é que os neófitos em política vão administrar o dia-a-dia do País, se não conseguem um mínimo consenso entre eles? No Twitter oficial de Bolsonaro, os filhos negam qualquer desentendimento: “Muita coisa vem sendo falada na tentativa de nos dividir e, consequentemente, nos enfraquecer. Não caiam nessa! Não há divisão!”.
Novos quadros políticos devem se apresentar na linha de frente. Todos com qualificação evidente para demonstrar o quanto a equipe de Bolsonaro tem de preparo para governar o Brasil. O General Mourão merece mais destaque. O equilíbrio dele tem derrotado o radicalismo dos adversários. A resposta dele ao Ciro Gomes foi nota 10. Mourão tem mantido o alto nível e ironizado o golpe marketeiro que tenta reforçar o estereótipo do militar/truculento/”jumento”.
Quem defende uma maior participação de Mourão na linha de frente da campanha é o Major Olímpio. O candidato ao Senado por SP avalia que Mourão deve ocupar o lugar de Bolsonaro, inclusive, nos debates: “Não é representar. O Jair Bolsonaro está impossibilitado fisicamente de participar. Houve disposição do general Mourão de substituir, o que no meu entendimento seria muito bom para o Jair Bolsonaro ter alguém falando das suas propostas”.
Os dirigentes do PSL, no entanto, não desejam dar mais espaço a Mourão, que é filiado ao PRTB do Levy Fidélix – um dos grandes articuladores a favor de Bolsonaro. Esse é um erro tão bobo, porém fatal, quanto insistir naquela foto em que o paciente simula dar uns tiros. O melhor seria apagar essa idéia, e mostrar Bolsonaro posando, sorrindo, com a mulher Michelle e seus filhos.    
Bolsonaro só perde a eleição para ele mesmo ou para uma falha gritante de sua equipe. A prioridade máxima de Bolsonaro é se recuperar. Mas tal processo será mais demorado que o esperado pela ansiedade e necessidade de fazer campanha. Nada adianta um Bolsonaro/Tancredo Neves – que ganha a eleição, porém não toma posse porque morre antes.
Por isso, Bolsonaro tem de descentralizar as decisões imediatas de campanha. Até porque deve ficar internado por mais 10 ou 15 dias. A campanha não pode ficar na UTI... A ausência física de Bolsonaro, sobretudo nas campanhas na rua, faz falta... Assim, não há espaço para erros...
Perder uma eleição quase ganha é muito fácil... Extremamente fácil...

Bolsonaro tem 18 pontos de vantagem no Rio Grande do Sul

Jair Bolsonaro tem o triplo de seus adversários no Rio Grande do Sul – ou 18 pontos de vantagem.
Ele aparece com 29% dos votos na pesquisa do Ibope, seguido por Fernando Haddad, com 11%, Geraldo Alckmin, com 10%, Ciro Gomes, com 10%, e Marina Silva, com 8%.

Bolsonaro lidera com folga em São Paulo e Minas Gerais

Em pesquisa divulgada por Fernando Rodrigues, Jair Bolsonaro aparece com 24% dos votos em São Paulo e outros 24% em Minas Gerais.
Os dois estados concentram 33,1% do eleitorado brasileiro.
Geraldo Alckmin tem apenas 15% em São Paulo e 9% em Minas Gerais, ligeiramente melhor do que Fernando Haddad, que tem 10% nos dois estados.