quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Sra. Charles Waterfall. Ô....diliça!!!

Como dizia meu sábio e saudoso avô. "Mulher muito gostosa e melancia grande, é impossível de comer sozinho"
Essa maravilha da foto é a Sra. Charles Watherfall, ou, a musa da CPIzza que atende por Andressa Mendonça.
Na verdade, ela causa frisson entre os babões inegrantes da CPIzza e é o alvo preferido da imprensa amestrada, sem contar o assédio das revistas especializadas em publicar aquilo que muitos pobres mortais jamais terão a oportunidade de ver ao vivo..tocar então...
A moça além de dar "asas a imaginção" nos marmanjos praticantes do sexo na base da "maria palma"....se é que vocês me entendem...
Ela ainda é causadora da desmedida inveja na barangada de plantão. Principalmente as que frequentam as sessões da CPIzza com uma estrela vermelha na lapela de seus recorrentes e desbotados terninhos cheirando a naftalina.
Dª Andressa além dos atributos que a natureza, e muita grana lhe deram, pois não existe mulher feia, existe é mulher sem dinheiro, ela  ainda é detentora de uma fortuna na casa das 20 milhetas, coisa que chamamos no sub mundo dos pobres mortais de "laranja" das brabas. Certo que quando ela resolveu trocar o maridão pelo bicheiro a intenção era de se dar bem na foto, e parece que até alguns dias atrás ela estava se saindo bem nesse aspecto. 
Bonita, jovem, e milionária. 
O que é que ela continuava fazendo na pocilga? Com essa grana toda era só dar no pé para algum país que não tenha tratado de extradição e tocar a vida na boa. E deixar o Cachoeira se phoder.
Mas ela preferiu ficar junto de seu amor gerenciando seus negócios e também recebendo juras de amor e pedidos de casamento diante de juízes em uma clara demosntração de que tanto ela, quanto seu amante, estão literalmente cagando e andando para a justiça Tupiniquim.
E a ultima aventura da moça é essa acusação que um juíz federal fez contra ela alegando a tentativa de chantagea-lo e alguns de seus amigos com um dossiê que ela faria sair publicado na VEJA.
Parece que o juíz não se intimidou com as ameaças e sentou a caneta na bonitona, resultado, ela foi detida e teve que pagar 100 paus de fiança. 100 paus de fiança? Olha que só a bolsa de marca da moça deve valer mais que a indignação do juíz. 
Mas parece que a musa da CPIzza está proibida de visitar seu amor e agora virou motivo de desconfiança e de atenção da justiça sobre seu comportamento.
Eu bem que gostaria de saber a quantidade de cantadas que essa moça já levou durante esse tempo de CPIzza, prisões, acusações e assédios em todas as esferas do "poder' na pocilga. 
Não deve ser fácil para uma mulher bonita ter que conviver com o que há de pior na sociedade do país, começando pelo seu companheiro e sócios, acabando nos corredores do congresso, onde circulam os piores seres vivos que habitam o imaginário eleitoral.
Pobre Andressa, bonita, rica e burra pra caraleo, foi cair de paraquedas bem no meio de uma disputa eleitoreira ideologico partidária que é essa CPIzza. 
Além de tudo, ainda é a mulher do maior boi de piranha nuncaantesvistonahistóriadestepaís, um contraventor que está preso para servir de exemplo para nada, em um país onde quem dirige embriagado e mata ao volante nem preso é.
Charles Waterfall tem muito a contar, ele hoje é o único preso político da pocilga. E se a mulher dele não se segurar e der um tempo, ela pode ser a próxima.
Enquanto isso a CPIzza não chega a lugar algum, e o julgamento do mensalão vai tomando conta das manchetes dos jornais. Quando acabar o julgamento do mensalão, pode ser que voltem a lembrar do Cachoeira, mas até lá ele deverá estar tão velho que nem vai lembrar para que serve o pinto.
Mas olhando para a foto da moça, me faz lembrar de outro genial filósofo, "Seo" Epaminondas Palhares: Que um dia pego pela esposa no ato de fazer "nigucim" com uma deliciosa, maravilhosa, rodada e renomada puta, disse ao ser questionado pela mulher sobre o flagrante e o "curriculo da moça".
"É muito melhor comer filé mignon em dez, do que merda sozinho" 
Que o diga Charles Warterfal.
Vamo que vamo ....
E PHOD@-SE
DO MASCATE

Lula e o mensalão

A importância do julgamento do mensalão pode ser medida pelas recentes declarações do ex-Procurador-Geral da República, Antônio Fernando de Souza, que ofereceu denúncia contra os responsáveis pelo mensalão, quando declara que “não existe o crime mensalão; existe corrupção ativa, passiva, peculato…”.Vale lembrar que, à época da finalização dos trabalhos da CPMI dos Correios, diante da contundência da denúncia, estava claro que o presidente Lula não poderia permanecer se escudando no silêncio ou na alienação: na entrevista gravada em Paris, Lula reduziu o mensalão a um caixa dois que, segundo ele, era feito no Brasil sistematicamente. É bom lembrar que, na seqüência, outras duas entrevistas também tentaram reduzir o escândalo à corrupção eleitoral. E já que houve a confissão de corrupção na campanha, houve um vício de origem que exigiria providências imediatas do presidente. Por isso apresentei o meu voto em separado pedindo a responsabilização criminal de Lula. Leia aqui a íntegra do voto.
DO B. DO ALVARO DIAS

Uma viagem pelo escândalo do mensalão

Com a proximidade do julgamento do maior escândalo político da história brasileira, o Implicante relembra detalhes da trama que começou a ser revelada depois que a revista VEJA publicou imagens de um funcionário dos Correios recebendo propina em nome do PTB. Com as denúncias, e percebendo que não receberia apoio da base que integrava, o presidente do partido, Roberto Jefferson, partiu para o ataque, e começou a contar detalhes sobre um suposto esquema de compra de votos, o “mensalão”.
No documentário de 6 minutos, além de relembrar episódios que se tornaram clássicos na crônica política nacional, o Implicante apresenta detalhes importantes esquecidos na história, e que são fundamentais para entender o teor das principais denúncias.

A.NUNES-R.VEJA

Primo de Dirceu pendurado na gerência de uma divisão de Furnas usa computador da empresa para ameaçar jornalistas

O miliciano disfarçado de “Kako Lamin”, que enviou à coluna inúmeros comentários insultuosos e ameaçadores, foi identificado nesta terça-feira: trata-se de Clayton Mendonça de Oliveira, gerente de divisão de Furnas. Clayton será interpelado judicialmente para confirmar ou desmentir o que escreveu. A direção de Furnas será convidada a esclarecer se o funcionário está autorizado a utilizar equipamentos da empresa para endereçar, durante o horário de expediente, insultos e ameaças a jornalistas que discordam do governo e do PT.
Nesta quarta, voluntariamente, Clayton (vulgo Kako Lamin) acrescentou ao prontuário outra anotação: nascido em Passa Quatro, é parente de José Dirceu. “Meu pai é primo dele, a briga vai ser boa”, gabou-se o delinquente confesso, confirmando que bazófia é coisa de família. Se tropas comandadas pelo guerrilheiro de festim só conseguem matar de rir, um batalhão de tios e primos do revolucionário de araque é coisa de picadeiro.
Mas também é caso de polícia, como registra o comentário de Reynaldo Rocha, abaixo reproduzido. Nosso Reynaldo-BH falou por mim. Volto em seguida. (AN)
Clayton Mendonça de Oliveira, parente de José Dirceu, gerente de divisão de Furnas.
Dentro das regras legais ─ que certamente desconhece – será interpelado por ofensas, calúnias e (se seguiu a cartilha dos petixiitas) ameaças. Nada na WEB é oculto. Só os imbecis (mesmo os que se julgam experts na área) acreditam nisso. Não se trata de vendetta, mas de reparação. Que o tal Clayton prefere ignorar (se acreditasse ter sido ofendido, como parente do chefe da quadrilha) e apelar para um pretenso anonimato, reduto de covardes.
Seria grave o fato por si. NENHUM dos comentaristas habituais desta coluna ameaça oponentes. O que fazemos é desmontar mentiras e escancarar a mediocridade. Elles (os milicianos) preferem a agressão vulgar e ameaças explícitas. Sei disso. Já sofri agressões do gênero.
Ainda mais grave é um gerente de divisão de uma empresa estatal usar IPS e equipamentos (além do horário reservado ao trabalho) prestar-se a tal aberração. A direção de Furnas terá de manifestar-se. É o que esperam ao menos os acionistas minoritários, que não fazem parte do governo nem admitem que uma estatal seja reduzida a quintal do PT e apaniguados.
Uma empresa que tem ações em Bolsa, alcançou dimensões internacionais e atua numa área estratégica para o país não pode tolerar o uso de ferramentas de trabalho para a consumação de serviço sujo. Furnas lida com energia. Não com esgoto. Não é propriedade de um partido. Nem de uma quadrilha. Muito menos de um parente do réu acusado de chefiar a organização criminosa que administrou o mensalão.
A impunidade incentiva a transformação de postos de emprego em esconderijos de apreciadores de tocaias. No caso, por envolver um primo que se orgulha dos laços de sangue, reforça o que sempre se disse de José Dirceu. Esse tipo de “ajuda” prestado pelo gerente de divisão de Furnas ao parente em perigo confirma até onde vai a barbárie ética e moral, e o menosprezo ao estado de direito. Vale tudo?
Não, Clayton. O vale-tudo começa a ser julgado amanhã. Seu caso pode esperar um pouco mais.
Volto para um último recado: se os ministros do STF cumprirem seu dever e se quem lidar com o caso de “Kako Lamin” estiver disposto a mostrar que existem juízes no Brasil, estaremos todos contribuindo para a preservação dos vínculos familiares. Os primos Clayton e Dirceu terão tempo de sobra para conversar no pátio da cadeia.
POR AUGUSTO NUNES

O gerente da usina de habeas corpus bancada por Cachoeira reassumiu a chefia do exército de bacharéis do mensalão

POR AUGUSTO NUNES-REV VEJA
Tão loquaz quando deveria calar-se, Márcio Thomaz Bastos não deu um pio sobre as ameaças de morte que afastaram do caso o juiz Paulo Augusto Moreira Lima, que autorizou as escutas telefônicas feitas pela Operação Monte Carlo e, depois, determinou a prisão de Carlinhos Cachoeira e seus asseclas mais graduados. Sempre caprichando na cara de paisagem, o doutor preferido da bandidagem dolarizada fingiu nem ter notado o incidente. E prosseguiu na ofensiva destinada a tirar da cadeia o cliente de R$ 15 milhões ─  e permitir que use a liberdade para intimidar magistrados pessoalmente.
Nesta terça-feira, ao informar que deixou de ser advogado do quadrilheiro goiano, Márcio estimulou a difusão de rumores segundo os quais abandonou o caso por não admitir o que fez com o juiz Alderico Rocha Santos a chantagista aprendiz Andressa Mendonça, mulher e comparsa do chefão. A versão não combina com a folha corrida. Se contemplou com obscena indiferença as pressões criminosas exercidas sobre Moreira Lima, por que haveria de espantar-se com a tentativa de compra da boa vontade de Rocha Santos dando em pagamento um dossiê imaginário?
A conversa fiada tropeça na evidência de que Márcio caiu fora do caso Cachoeira para voltar a dedicar-se em tempo integral ao comando do exército de bacharéis a serviço dos mensaleiros. Ele assumiu o posto em junho de 2005, quando começou a drenagem do pântano que ocultava os delinquentes federais. Para cumprir a missão que Lula lhe confiara ─ montar uma linha de defesa para os bandidos de estimação ─, Márcio suspendeu as atividades de ministro da Justiça e reincorporou o criminalista especializado na absolvição de culpados.
Na Esplanada dos Ministérios desde janeiro de 2003, ele era apenas o mais bem vestido na multidão de ineptos aglomerada no primeiro escalão. Não concluíra nenhum dos presídios prometidos mais de dois anos antes. Não conseguira sequer esboçar uma política de segurança pública capaz de reduzir a insônia dos moradores das grandes cidades. Pouco fizera para neutralizar o crime organizado ou o avanço do narcotráfico. Freguês do doutor e chefe do ministro, o presidente sabia que o primeiro era bem melhor que o segundo.
O doutor precisou de algumas horas para mostrar que tinha de sobra a inventividade que faltava ao ministro. Foi ele quem tentou reduzir a “crimes eleitorais” as gatunagens dos delúbios, valérios, genoinos, silvinhos e dirceus. Foi ele quem debitou na conta do caixa dois dinheiro tungado dos cofres públicos. Foi ele quem procurou rebaixar a maior roubalheira da história do Brasil a uma pequena farra com “recursos não contabilizados”. No momento, faz o que pode para interditar, obstruir ou, se possível, dinamitar os caminhos por onde o processo tenta avançar há cinco anos.
Como lembra o post reproduzido na seção Vale Reprise, o ex-ministro que apostou na lentidão da Justiça e na amnésia nacional agora aposta na “falta de provas” e na gratidão dos ministros cuja indicação chancelou. A sabatina no Senado sempre foi um chá de senhoras. O que valia era a conversa a dois com MTB, e ele vive lembrando aos indicados que espera ver retribuído o parecer favorável. Tomara que os ministros ensinem ao advogado que ainda há juízes no Brasil.
A maioria deles parece saber que, se o Supremo engolir a intragável teoria de que o mensalão não existiu, terá optado pelo suicídio. Se os figurões do bando acabarem absolvidos “por falta de provas”, o Judiciário deixará de existir como poder independente. Para Márcio, tanto faz. O importante é ganhar o jogo.
Liberado da gerência da fábrica de habeas corpus financiada por Carlinhos Cachoeira, o general da tropa de doutores agora mantém em funcionamento, 24 horas por dia, a usina de recursos espertos e chicanas em geral, forjadas para adiar o desfecho do processo até o fim dos tempos. Como é improvável que as sessões se estendam além de setembro, já em outubro ─ seja qual for o resultado do julgamento ─ Márcio Thomaz Bastos estará à disposição de qualquer meliante capaz de desembolsar os honorários que cobra.
Se Cachoeira continuar interessados, ele estudará com muito carinho um segundo convite para juntar-se a um canalha que ameaça e chantageia juízes. Com Andressa incluída, a conta vai subir para 30 milhões.

TCU concede liminar contra decisão pornográfica de Ana Arraes, que legitimou apropriação, por agência de Valério, de dinheiro que pertencia ao Banco do Brasil. Veja todas as ilegalidades do caso

O ministro Aroldo Cedraz, do TCU, concedeu liminar suspendendo os efeitos de uma decisão tomada pela ministra Ana Arraes, que beneficiava, ao menos no âmbito desse tribunal, alguns acusados no processo do mensalão
Vamos ver

Ana, mãe do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) — só por isso conseguiu o cargo, como todos sabem —, tomou uma das decisões mais vergonhosas da história do TCU.
Pior: ela o fez com o apoio de alguns de seus pares.
Que decisão foi essa?
Uma das agências de Marcos Valério, que tinha a conta do Banco do Brasil, embolsava o dinheiro do desconto concedido por empresas de comunicação ao anunciante — chama-se “Bonificação por Volume” (BV).
Um projeto de lei de autoria do então deputado José Eduardo Carodozo (PT-SP), hoje ministro da Justiça, simplesmente legalizava a apropriação.
Foi aprovado e sancionado com gosto por Lula. “Ora, Reinaldo, então Ana tomou uma decisão imoral, mas legal!” Não é bem assim. Ou melhor: TOTALMENTE NÃO É ASSIM.|
Em primeiríssimo lugar, havia um contrato que previa a devolução. Fim de papo. Dona Ana não tem poder para jogar contratos no lixo.
Em segundo lugar (não em hierarquia), o acórdão relatado por Ana foi prolatado — isto é, proferido — em processo de Tomada de Contas Especial (TCE). Esse instrumento é utilizado para calcular quanto tem de ser devolvido aos cofres púbicos, não para decidir se eles foram ou não lesados. Até porque o próprio tribunal já tinha decidido que sim. E quem relatou esse acórdão? Ninguém menos do que o presidente do TCU, ministro Benjamin Zymler. Todos por lá sabem que Ana exorbitou. Em processo de TCE, não se revê decisão anterior. Aliás, extraio da decisão relatada por Zymler este trecho:

“Apesar da ausência de repasse de qualquer valor a título de BV, os gestores do Banco do Brasil não adotaram nenhuma medida de sua alçada, na condição de fiscal do contrato (Gerente Executivo de Propaganda Claúdio de Castro Vasconcelos) e supervisores da Gerência-Executiva de Propaganda (Diretores de Marketing e Comunicação Renato Luiz Belinette Naegelle e Henrique Pizzolato) para averiguar a existência ou não de desconto, que pertenciam à instituição financeira por força de norma contratual (subitem 2.5.11 e 2.7.4.6). Dessarte, caracterizada a responsabilidade de agente público e comprovada a existência de dano, entendo configurada a hipótese de instauração de tomada de contas especial (TCE).”
Aí está a prova de que havia um contrato. Fim de papo. Mais: aí está explicitado que os descontos “pertenciam à instituição financeira por força de norma contratual”.
Em terceiro lugar, a tal lei de José Eduardo Cardozo (íntegra aqui) não permite aplicação retroativa porcaria nenhuma. Ainda que permitisse, o contrato o impediria. Mas até eu havia caído nessa conversa. Vamos ver o que diz o Artigo 18:

“Art. 18. É facultativa a concessão de planos de incentivo por veículo de divulgação e sua aceitação por agência de propaganda, e os frutos deles resultantes constituem, para todos os fins de direito, receita própria da agência e não estão compreendidos na obrigação estabelecida no parágrafo único do art. 15 desta Lei.
§ 1º A equação econômico-financeira definida na licitação e no contrato não se altera em razão da vigência ou não de planos de incentivo referidos no caput deste artigo, cujos frutos estão expressamente excluídos dela.”
Se o caput do Artigo 18 permite às agências embolsar a grana do desconto, o Parágrafo 1º deixa claro que o que vai ali não anula contratos. E, como bem destacou o próprio presidente do TCU, HAVIA UM CONTRATO.
Até agora, temos o seguinte:
1) dona Ana Arraes tomou uma decisão contra a letra explícita do contrato;
2) reviu uma decisão anteriormente tomada pelo TCU numa fase em que só lhe cabia arbitrar o valor do ressarcimento;
3) ancorou-se na Lei Cardozo, mas ignorou o conteúdo do Artigo 18.

Só dele?
Ainda não cessaram as impropriedades. A aplicação retroativa da Lei foi feita com base no Artigo 20, a saber:

“Art. 20. O disposto nesta Lei será aplicado subsidiariamente às empresas que possuem regulamento próprio de contratação, às licitações já abertas, aos contratos em fase de execução e aos efeitos pendentes dos contratos já encerrados na data de sua publicação.”
Atenção!
Pedido de devolução do dinheiro devido ou julgamento do TCU não caracterizam “efeitos pendentes”. Assim, a aplicação retroativa é não apenas inconstitucional como ilegal segundo o próprio texto evocado.
Vamos ver qual será a decisão final do TCU: ou escolhe o caminho da lei ou escolhe ser quintal de projetos de poder do PT, do PSB e de outros pês ao sabor da hora.
Além de Valério, o outro mensaleiro implicado nesse rolo é Henrique Pizzolato, diretor de marketing do Banco do Brasil quando houve a lambança.
01/08/2012
DO R.DEMOCRATICA

LULLÃO PAPUDÃO,PAI DO MENSALÃO!!!



Mensalão; tráfico autorizado de drogas para o Brasil inteiro; desvio de verbas públicas para paraísos fiscais no caribe com contas numeradas identificadas; nomeação de ministro para o STF sem currículo para ser advogado de porta de cadeia; enriquecimento ilícito do filho de Lula sem investigação nenhuma por parte da Receita Federal; nomeação de guerrilheiros das FARC em cargos no governo federal; numerosos escândalos em todos os setores do governo petralha; ministros ladrões jamais punidos, etc. Tudo isso praticado diante do povo desavergonhado brasileiro e por ele apoiado. O chefe de todas essas patifarias ainda goza de pleno apoio comprado com o BOLSAS ESMOLAS dADAS A ESSE povo safado e ASSIM aindA quer voltar a ser o próximo presidente da República. Que futuro terá o Brasil com um canalha desse?


Um homem que esteve à frente desta naçãopordoisandatos ( 8 anos!) e não teve coragem, nem competência, para implantar reforma sérias alguma neste país, pois as reformas tributárias e trabalhistas nunca saíram do papel, e a educação, a saúde e a segurança estaão piores do que nunca.
O homem que mais teve comparsas safados e aliados envolvidos, da cueca ao pescoço, em corrupção e roubalheira, gastando com os cartões corporativos e dentro de todos os tipos de esquemas.Sendo o mais monstruoso o ESCANDALO DO MENSALÃO! Ou seja corrompeu o LESGISLATIVO COM DINHEIRO VIVO!
O homem que conseguiu inchar o Estado brasileiro com tantos e tantos outros “funcionários”,todos do partido ,todos semi-analfabetas e incompetentes tão vagabundos quanto o VELHACO MOR e ainda assim fazê-lo funcionar pior do que antes.
O homem que tem uma mulher medíocre inútil, vulgar e gastadeira, que usava indevidamente cartão corporativo, ao qual ela não tinha direito constitucional, que ia de avião presidencial para São Paulo "fazer escova" no cabelo e retornar a Brasilia. (Aliás, diga-se de passagem, sem nenhum resultado positivo...)
O homem que mais viajou inutilmente como uma pessoa inútil deste país, tão futilmente e em um super jato luxuoso comprado às nossas custas.

O homem que aceitou passivamente todas as ações e humilhações contra o Brasil e os brasileiros diante da Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai.
O homem que, perdulariamente, irresponsávelmente e debochando da nossa inteligência, perdoou dívidas de paises também corrúptos, enviou,deu dinheiro a título de doação para outros,está investindo bilhões de dólares em ditaduras com CUBA,VENEZUELA E DITADURAS AFRICANAS esquecendo-se que no Brasil também temos miseráveis que precisam de bons hospitais, de escolas decentes, de um lugar pra viver e que com esse dinheiro "doado" você poderia, pelo menos, diminuir o caos em que se encontram a saúde, a educação e a segurança no Brasil...mas, como você mesmo costuma se expressar nesta sua maneira tão vulgar ..."o povo que se rebente!", “o povo tá na merdaa!”
O homem que, por tudo isso e mais um elenco de coisas imorais e absurdas, transformou este país num chiqueiro libertino e sem futuro para quem não está no seu "grande esquema".
O homem que transformou o Brasil em abrigo de marginais internacionais cubanos, FARC'anos etc, negando-se, por exemplo, a extraditar um criminoso vagabundo, para um país democrático que o julgou e condenou democraticamente.Você representa o que mais nos envergonha pelo Mundo afora ...!!!
O homem que transformou corruptos e bandidos do passado em aliados de primeira linha.
Aliás, neste caso, o homem fez inverter uma das mais importantes Leis da Física que é a Lei da Atração e repulsão; significa que força de idêntico sinais se repelem e as de sinais contrários se atraem".
VOCÊ INVENTOU QUE FORÇAS DO MESMO SINAL SE ATRAEM
por exemplo; VOCÊ SARNEY COLLOR RENAN GENOINO GUSCHIQUEN ZÉ DIRCEU LEWANDOVSKI ETCETCETC


O homem que transformou o Brasil num país de parasitas e vagabundos, com o Bolsa-Família, com as indenizações imorais da bolsa terrorismo, com o repasse sem limite de recursos ao MST, o maior latifúndio improdutivo do mundo e abrigo de bandidos e vagabundos e que manipulam alguns ingênuos e verdadeiros colonos.
Para se justificar a estes novos vagabundos, o homem lhes mostra uma foto sua lendo um livro de cabeça para baixo, afirmando ser desnecessário ESTUDAR e que para se dar bem neste País basta ser vagabundo, safado e esperto e que OUTROS POUCOS QUE NÃO SÃO TAMPOUCO CONJUGAM DA SUA CARTILHA, PAGARÃO AS CUSTAS, simples assim, "FAZER CARIDADE COM O DINHEIRO ALHEIO"...!!!
Observe a esculhambação que o homem criou no sistema de ensino público no País, dominado por alunos inconsequentes, atrevidos, drogados e agressivos com os pobres dos PROFESSORES.
É, homem, Você é o cara é o cara-de-pau mais descarado que o Brasil já conheceu

O homem que deveria apanhar na cara de todo brasileiro honesto e trabalhador." É, homem você é o cara que não tem um pingo de vergonha na cara, não tem escrúpulos, é "o cara" mais nocivo que tivemos a infelicidade de ve-lo parido aqui na terrinha ...
Mas ...como diz o velho ditado popular; NÃO HÁ MAL QUE TANTO DURE E NEM BEM QUE NUNCA ACABA ...
Em sua última manifestação formal antes do início do julgamento do mensalão, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou aos ministros do Supremo Tribunal Federal um documento no qual afirma que o caso foi "o mais atrevido e escandaloso esquema de corrupção e de desvio de dinheiro público flagrado no Brasil".
A expressão faz parte de um vasto memorial que foi entregue na última semana aos 11 integrantes do Supremo e obtido pela Folha. O julgamento começa na quinta.
Ao enviar o material, Gurgel visa facilitar o trabalho dos ministros, caso advogados contestem provas citadas pela acusação, ou afirmem que não existem indícios sobre um ou outro ponto. O que Gurgel fez foi pinçar das mais de 50 mil páginas do processo o que chamou de "principais provas" contra os acusados. Esses documentos (como perícias, depoimentos e interrogatórios) foram separados pelo nome de cada réu, em dois volumes.
Nos últimos dias, advogados de defesa também entregaram os seus memoriais.

No texto em que Gurgel chama o mensalão de o mais "escandaloso esquema", o procurador retoma uma frase que usou nas alegações finais, enviadas ao Supremo no ano passado, quando havia dito que a atuação do STF deveria servir de exemplo contra atos de corrupção.
Agora, diz que "a atuação do Supremo Tribunal Federal servirá de exemplo, verdadeiro paradigma histórico, para todo o Poder Judiciário brasileiro e, principalmente, para toda a sociedade, a fim de que os atos de corrupção, mazela desgraçada e insistentemente epidêmica no Brasil, sejam tratados com rigor necessário".
Em outro ponto, ele afirma que o mensalão representou "um sistema de enorme movimentação financeira à margem da legalidade, com o objetivo espúrio de comprar os votos de parlamentares tidos como especialmente relevantes pelos líderes criminosos." Em sua manifestação final, Gurgel tentou relembrar alguns detalhes fundamentais, como o papel do núcleo financeiro do esquema.
"Impressiona constatar que as ações dos dirigentes do Banco Rural perpassaram todas as etapas do esquema ilícito, desde sua origem (financiamento), passando pela sua operacionalização (distribuição) e, ao final, garantindo a sua impunidade pela omissão na comunicação das operações suspeitas aos órgãos de controle", afirma. Ao resumir o que a ação contém, o procurador concluiu: "Colheu-se um substancioso conjunto de provas que não deixa dúvidas à procedência de acusação"

DO ALARICO TROMBETA

Reféns do lobby pró-descriminação – Setores da imprensa distorcem de forma miserável liminar e invertem o seu sentido: juiz deixa claro que PM é obrigada, por lei, a reprimir tráfico e consumo de drogas, mas se noticia o contrário

Leiam este texto com atenção! É um dos mais importantes publicados aqui em seis anos. Setores engajados na defesa da descriminação das drogas são capazes de distorcer, de modo miserável, até o conteúdo de uma liminar da Justiça. Debatam! Passem o texto adiante. É longo, sim! O diabo se acoita nos detalhes.
*
Há muitos anos venho escrevendo sobre a derrota do sentido das palavras para a patrulha ideológica e o politicamente correto. O jornalismo — que tem como uma de suas tarefas destrinchar para o homem comum os arcanos da linguagem técnica de qualquer área —, com alguma frequência, tem sido um militante do obscurantismo, tomado que está por uma agenda. Os fatos estão sendo mandados às favas em favor de uma “leitura de mundo” que se entende “moderna” e “progressista”, mesmo quando direitos fundamentais, garantidos pela Constituição, estão sendo aviltados. É asqueroso o que vem acontecendo. Uma liminar concedida ontem pela Justiça versando sobre a atuação da Polícia Militar na antiga Cracolândia, em São Paulo, gerou no jornalismo online — vamos ver o que vem no impresso — um festival de boçalidades, mentiras e interpretações alucinadas. Eram textos escritos sob o efeito da pior de todas as drogas: a ideologia. E vou provar o que digo. Antes, reconstituo fatos e contexto para chegar ao mérito da limitar e AO QUE ESTÁ ESCRITO, QUE É DIFERENTE DO QUE MUITOS LERAM E NOTICIARAM.
A ação da Prefeitura e do governo do Estado para devolver à cidade de São Paulo uma área que tinha sido privatizada pelos traficantes e pelos consumidores de crack — a chamada Cracolândia — gerou uma forte reação contrária de sedizentes defensores dos direitos humanos, de grupo favoráveis à legalização das drogas, de políticos petistas, do Ministério Público Estadual e da Defensoria Pública. Sim, até o governo federal, que não combate uma Cracolândia existente na Esplanada dos Ministérios (viu, Dilma!?), resolveu se meter.
Durante anos, esses grupos não só se quedaram inermes diante do descalabro de uma área do centro da cidade que havia sido sequestrada pelo crime como impediram qualquer ação do Poder Público. Até que Prefeitura e governo do Estado resolveram romper com a inércia e atuar, o que contou com ampla aprovação dos moradores de São Paulo, especialmente das áreas degradadas pelo crime. A dita Cracolândia deixou, então, de ser ocupada pelo crime e foi ocupada pela lei. A Polícia passou a cumprir seus deveres legais e constitucionais, e a Prefeitura instalou na região aquele que é nada menos do que o maior centro dedicado ao tratamento de viciados em crack do país: o Complexo Prates. DESDE O INÍCIO DA OPERAÇÃO, JÁ FORAM PRESOS 489 TRAFICANTES, E 778 PESSOAS FORAM ENCAMINHADAS PARA INTERNAÇÃO. Cadê o programa do governo federal, anunciando por Dilma durante a campanha eleitoral?
Houve crítica de todos os lados. Representantes da Defensoria Pública chegaram a estimular a resistência dos ocupantes da área. Tendas foram armadas na região central para abrigar os viciados, nas quais até alguns defensores resolveram se homiziar para deixar claro de que lado estavam. E não era do lado da esmagadora maioria dos moradores de São Paulo, que trabalham, que lutam para ganhar a vida, que não consomem droga e que têm garantido o direito de ir e vir, o que era impossível na Cracolândia.
O Ministério Público Estadual fez a sua própria “investigação” sobre a operação e concluiu que ela é ineficaz, pespegou-lhe a pecha de “higienista”, o que é só ideologia, não juízo técnico, e inventou a tese de que a ação da PM e da Prefeitura está centrada apenas na valorização imobiliária da região. Ou seja: os senhores promotores acreditam que eles e os que pensam como eles têm o monopólio do bem, da virtude e das boas intenções. Já a Prefeitura e o governo do Estado, obviamente, são naturalmente maus e só por isso decidiram intervir. Uma das principais acusações que fazem é de um ridículo sem-par: afirmam que a retomada da região conhecida como Cracolândia não foi eficaz para quebrar a logística no narcotráfico, como se fosse o objetivo principal. Ora, essa é outra luta, bem mais difícil.
PAUSA PARA UMA DIGRESSÃO – Bom mesmo é governar o Rio de Janeiro, não é? Sérgio Cabral leva a sua UPP para o morro X ou Y, e uma parte da bandidagem se manda de lá. José Mariano Belatrame, secretário de Segurança, diz que o objetivo é recuperar o território, e não acabar com o tráfico ou prender bandidos. A imprensa o aplaude, o homem é tratado quase como poeta, e as reportagens terminam com crianças empinando pipas — enquanto a população de Niterói, por exemplo, se tranca dentro de casa. Em São Paulo, a recuperação do território é tratado como crime de lesa-humanidade, e a dispersão dos consumidores vira evidência de insucesso da operação. Sem essa de criança soltando pipa por aqui. FIM DA PAUSA (mais ainda volto a esse ponto).
A ação e a liminar
Os promotores de Justiça Arthur Pinto Filho (Direitos Humanos, área de Saúde Pública), Eduardo Ferreira Valério (Direitos Humanos), Luciana Bergamo Tchorbadjian (Infância e Juventude) e Maurício Antonio Ribeiro Lopes (Habitação e Urbanismo) entraram com uma ação civil pública contra a operação na Cracolândia com pedido de liminar. O que ele pediram? Isto:

“abstenha-se a Polícia Militar imediatamente de empregar ações que ensejem situação vexatória, degradante ou desrespeitosa em face do usuário de substância entorpecente, especialmente cessando qualquer ação tendente a impedi-los de permanecer em logradouros públicos ou constrangê-los a se movimentarem, isoladamente ou em grupo, salvo se houver situação de flagrante delito”.
E o juiz Emilio Migliano Neto fez o óbvio: concedeu a liminar. Sabem por quê? Porque os promotores atuaram mais ou menos como quem pede que a Lei da Gravidade seja declarada válida em São Paulo. Pode haver desvio de conduta aqui e ali? Claro que sim! Mas, no geral, os homens da PM já agem dessa maneira. E só constrangem quem circula pela Cracoândia em caso de “flagrante delito”, ora!
A falsa notícia
Imediatamente, portais, sites e blogs passaram a noticiar O QUE NÃO ESTÁ NA LIMINAR, a saber: QUE A PM ESTARIA IMPEDIDA DE ATUAR NA CRACOLÂNDIA, DE ABORDAR CONSUMIDORES DE DROGAS OU MESMO DE DISPERSAR GRUPOS QUANDO ELES IMPEDEM O LIVRE DIREITO DE IR E VIR. Afinal, também aos não viciados esse direito é reservado, não é mesmo? Calma, eu vou publicar o link com a íntegra da liminar e trechos dela. À diferença dos patrulheiros, peço que vocês acreditem nos textos legais, não em mim. Antes, no entanto, uma consideração.
O Brasil tem uma Lei Antidrogas que contribui para estimular o consumo ao mesmo tempo em que pretende reprimir o tráfico. É a quadratura do círculo. Os aloprados que defendem a descriminação das drogas querem radicalizar ainda mais: pretendem substituir a já “liberal” Lei 11.343 por outra, mais radical, que descrimine o consumo de qualquer substância hoje ilegal. Imaginem em que se transformariam nossas cidades.
Atenção! Segundo a lei, quem apenas consome droga não vai em cana. Vejam lá o Artigo 28. Fica sujeito às seguintes penas: “I – advertência sobre os efeitos das drogas; II – prestação de serviços à comunidade; III – medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo”. Mas isso tudo é decidido pelo juiz,  que quer dizer que o consumo é, sim, crime, entenderam? Cabe à Polícia Militar reprimi-lo. Pergunto aos digníssimos promotores: entendem eles ou não que consumir droga em público é um “flagrante delito”. Se entenderem que não, então estão sendo regidos por lei que não é a brasileira.
Ocupar o espaço público, impedindo o trânsito de pessoas e de veículos, constitui ou não um agravo ao direito de terceiros? Juntar-se numa área da cidade com o objetivo explícito de consumir drogas, atraindo a pletora de fornecedores — os traficantes —, constitui ou não delito? É nessas circunstâncias que a Polícia Militar tem atuado.
Conteúdo da liminar
A íntegra da liminar está aqui. Eu não escondo documentos, mas os exibo. Se tiverem tempo, leiam. Sim, sim, a PM não deve submeter ninguém ao vexame e tal (já não podia; é da lei), mas será que, como noticiaram bucefalamente (se me permitem) algumas páginas na Internet (e mal posso esperar pelo que vem escrito…), o juiz proibiu mesmo a polícia de atuar na região? Leiam o que diz o juiz:
Como se vê, o juiz lembra que cabe à PM, por dever legal, preservar a ordem pública. Atenção, caras leitoras e caros leitores, para o que vem agora:
 
Leram? Aqui me arrisco a uma quase ironia. O juiz fez de conta que não entendeu o que realmente queriam os procuradores. Lembra que, sim, senhores!, o consumo de drogas é crime, vamos dizer, reprimível (a pena é com a Justiça) e que a polícia tem de cumprir a sua função. E faz uma pergunta meramente retórica: “Sob que fundamento juridicamente válido determinar a omissão policial diante de uma flagrante prática delitiva?”. Eis aí, leitores, uma boa pergunta para fazer a certos setores da imprensa e ao Ministério Público Estadual. Mas o juiz foi ainda mais preciso, O QUE DESAUTORIZA INTERPRETAÇÕES ALOPRADAS, SEGUNDO AS QUAIS A POLÍCIA NÃO PODE AGIR: Leiam outro trecho:
Ou por outra: o juiz está dizendo que a Polícia Militar pode, sim, continuar as suas ações na Cracolândia — as transgressões já eram proibidas antes, ora — porque é seu dever constitucional. E lembra que o Ministério Público não pode pedir à Justiça que impeça o Executivo de fazer o seu trabalho. Este texto já vai longe, mas cumpre ainda destacar outro.
O juiz concede, sim, que o problema das drogas é de saúde pública (parte da argumentação do MP) — e lembra, por isso, que o SUS deveria estar aparelhado para tratar do assunto. Mas está? Atenção, hein? Eu, Reinaldo, não concordo com isso necessariamente. Estou apenas demonstrando a leitura que o juiz faz da lei. Sendo um problema do SUS, é, pois, questão federal. Pergunto: o SUS está preparado para atender os drogados do crack? O Complexo Prates está sendo gerido pela Prefeitura!
Mas vejam ali: “é dever do Estado promover a segurança pública, restabelecendo o império da ordem nessa região (…)”.  Ora, é evidente que não deve haver abuso policial; é evidente que as pessoas não podem ser humilhadas, mas também é evidente que cabe à PM — ao estado — impedir que a região volte a ser privatizada pelos consumidores e traficantes de crack.
A liminar da Justiça deixa claro, isto sim, é que a PM tem de continuar a fazer o que vem fazendo. Nada precisa mudar. Os abusos já são punidos pela lei. Os setores da imprensa que noticiaram que a PM está impedida de combater o consumo e tráfico de crack na região — ou mesmo de dispersar consumidores quando eles ameaçam a ordem pública — estão simplesmente mentindo.
Um convite
As pessoas estão obrigadas a viver segundo o seu credo nas questões que dizem respeito a políticas públicas, não? Como impor aos outros o que não quer para si? Quem acredita que lugar de viciado é ocupando o espaço público, num espetáculo horripilante de degradação humana e de clara violação do direito de ir e vir de terceiros, deve oferecer a calçada da própria casa. Os promotores, cujas moradias estão bem longe da Cracolândia, deveriam explicar por que os moradores da região devem ser sitiados pelo consumo e pelo tráfico, tendo seus direitos sequestrados.
Eu acho, sim, que o vício é também um problema de saúde. Isso não impede que seja um problema de polícia.
À diferença do que se noticiou, a liminar da Justiça diz o óbvio: as leis continuam a valer em São Paulo. Policiais não podem cometer abusos. É o que diz a lei. Policiais têm de reprimir o crime. É o que diz a lei. A turma do miolo mole perdeu. O lobby em favor da descriminação das drogas saiu derrotado desta vez.
NÃO SOU EU QUE QUERO ASSIM. É O QUE ESTÁ ESCRITO!
FIQUEM ATENTOS À CAMPANHA DE DIFAMAÇÃO DA POLÍCIA E DA SEGURANÇA PÚBLICA DE SÃO PAULO. Enquanto, nesta cidade e neste estado, não se matar ao menos o que se mata na média nacional, eles não vão sossegar. Porque são maus? Não necessariamente! Porque têm uma pauta política e ideológica, de que setores da imprensa se tornaram procuradores. Falo em setores da imprensa, de maneira genérica, porque, nesta fase, identifico o fenômeno. Mas é claro que sempre chega a hora de chamar as coisas e as responsabilidades por seus devidos nomes.
Não se deixe sequestrar pelo lobby pró-drogas nem pelo mau jornalismo, capaz de inverter de maneira miserável o conteúdo de uma liminar. 
Por Reinaldo Azevedo-Rev. Veja