terça-feira, 3 de maio de 2011

Funcionários estaduais da saúde entram em greve na Bahia

Servidores da rede reclamam dos salários, dos contratos de trabalho e das gratificações. Atendimento a pacientes está prejudicado

Thiago Guimarães, iG Bahia | 03/05/2011 14:24

Médicos e funcionários da rede estadual de saúde da Bahia iniciaram greve por tempo indeterminado nesta terça-feira (3). Apenas serviços de urgência e emergência estão sendo mantidos.
Os grevistas afirmam que existe uma situação de “calamidade” na saúde estadual que se deve ao salário dos servidores. As principais críticas são o salário-base dos médicos, de R$ 683 por 20 horas semanais, e a ausência de reajuste em gratificações fixadas em 2009 e a existência de contratos precários de trabalho.

Foto: Thiago Guimarães/iG Ampliar
Funcionários da saúde fecham entrada de hospital, em Salvador

O governo Jaques Wagner (PT) afirma que a crítica ao salário-base é uma “meia-verdade” usada para influenciar a opinião pública, já que nenhum médico recebe apenas o piso. Diz ainda que o aumento das gratificações está em implantação e que já substituiu mais de 3.000 terceirizados.
Os 41 hospitais estaduais da Bahia, 17 deles em Salvador, fazem cerca de 98 mil atendimentos por dia. São aproximadamente 36 mil funcionários, entre concursados e terceirizados, dos quais 3.500 são médicos.
Os relatos sobre adesão à greve de governo e sindicatos são divergentes. Enquanto os sindicatos dos médicos e dos servidores apontam alta participação, a Secretaria da Saúde informou que o atendimento estava normal em cinco unidades verificadas, entre elas o HGE (Hospital Geral do Estado).
A reportagem, contudo, constatou na manhã desta terça (3) situação diferente no HGE, com usuários voltando sem atendimento para casa. Com um dreno no peito a ser revisado, Flávio César, 29 anos, disse ter sido orientado a ligar no dia seguinte, porque não havia médicos.
César e Fernanda Ferreira, 31 anos, haviam chegado à unidade às 6h30, provenientes da Boca do Rio, bairro de classe média baixa a 7 km dali. Ferreira estava com uma queimadura na mão e também ficou sem atendimento.
Na porta do hospital, cerca de cem grevistas protestavam com faixas, apitos e críticas ao microfone. Em uma adaptação de “Asa Branca”, clássico de Luiz Gonzaga (1912-1989), cantavam “Quando olhei meu contracheque / com salário de ilusão / eu perguntei a Jaques Wagner / por que tamanha humilhação”.
Uma “carta aberta à população” distribuída no local justificava o movimento pela “situação insustentável” da saúde estadual. “Lá se vão quatro anos, e a promessa de melhoria da assistência à saúde, que ajudou a eleger o governo Wagner, não se concretizou”, diz trecho do texto.
O superintendente de Assistência Farmacêutica, Ciência e Tecnologia em Saúde do governo, o médico Alfredo Boa Sorte (PC do B), criticou o fato de a greve ter sido decidida em 14 de abril e a pauta de reivindicações ter sido entregue ao governo somente dez dias depois. “É extemporânea essa radicalização. Sem negociação já querem ter greve”, afirmou ao iG.
No final de semana e nesta terça (3), o governo Wagner publicou anúncio em jornais locais com o título “O governo da Bahia faz mais pelo servidor da saúde”, em que relaciona medidas de valorização do servidor e do sistema de saúde no Estado.

PAC: cada dia mais problemas

MENTIRA

“Serei rígida na defesa do interesse público. Não haverá compromisso com o erro, o desvio e o malfeito. A corrupção será combatida permanentemente e os órgãos de controle e investigação terão todo o meu respaldo para atuarem com firmeza e autonomia.” (Presidente Dilma Rousseff, no discurso de posse, em Brasília, 01/01/2011.)
“Às vezes, o sistema muito rígido aumenta os gastos de uma obra. O TCU recomenda a paralisação e se gasta mais. Se tiver indício de corrupção, tem que denunciar e as pessoas responsáveis serem punidas. E isso tem sido feito. No Brasil passamos 30 anos parados. Houve hipertrofia dos órgãos burocráticos e hipertrofia da fiscalização. Isso tem encarecido as obras. É preciso ter transparência e agilidade.” (Deputado Cândido Vaccarezza, líder do governo Rousseff na Câmara dos Deputados, defendendo que a Lei das Licitações seja afrouxada, em Brasília, 28/04/2011.)
A VERDADE
A manobra do governo do PT para burlar a Constituição Federal vem de longe, pelo menos desde outubro de 2009. Mas os fatos mostram o quão inconsequente pode ser a ofensiva de Rousseff. Relatórios do Tribunal de Contas da União (TCU) mostram que há muitos mais problemas nas obras do PAC do que diz o governo.
Falta fiscalização e até orientação técnica por parte do governo federal, que na pressa de entregar obras que ficam vistosas na propaganda do Brasil PT, faz vistas grossas a projetos ruins. E são esses projetos que acabam por atrasar o cronograma de obras.
O TCU afirma que há relatos e reclamações de projetos de baixa qualidade, sem informações necessárias para a obra, técnicas ultrapassadas de construção e valores inadequados, como mostra reportagem do jornal O Estado de S.Paulo.
E é nesses casos, para garantir a segurança e a qualidade das obras, que o TCU pede a paralisação das obras e exige novos estudos. Um exemplo é o Porto de Itaqui, importante rota para escoar a safra de grãos da região norte do país. Por indicação do tribunal, as obras de dragagem e construção foram suspensas por inconsistência do projeto, que terá que ser readequado.
Outra área que sofre com projetos de baixa qualidade é o de saneamento básico, em que as prefeituras são responsáveis pelos estudos. Como os municípios têm dificuldade para executar e contratar empresas que façam o trabalho conforme as exigências da legislação, os projetos não andam ou são embargados.
Resta saber se Rousseff, acima das regras e do bom senso, vai agir como o ex Lula, principalmente em relação às obras para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016. Porque quem paga pelos erros e superfaturamentos não é o governo petista, mas sim os contribuintes que veem os impostos subir cada vez mais e com cada vez menos retorno.
DO BLOG GENTE QUE MENTE

O gerente do mensalão roubou muitos milhões, mas é uma caixa-preta barata

2/05/2011 às 0:02 \ Direto ao Ponto
Por Augusto Nunes


“Ele segurou tudo calado”, disse tudo em quatro palavras a senadora Marta Suplicy. Os Altos Companheiros ainda caçavam explicações menos cafajestes para a volta de Delúbio Soares ao PT e se enredavam nos palavrórios costurados para justificar a invenção da expulsão temporária quando Marta, com a sinceridade de primeira-dama das estrebarias e a arrogância de granfina quatrocentona, foi direto ao ponto. Já passara da hora de absolver e homenagear o companheiro que poderia, se quisesse, transformar-se na versão brasileira do mafioso italiano Tommaso Buscetta.
Preso no Brasil e devolvido à Itália em 1984, Buscetta ganhou a delação premiada para contar o que sabia sobre as ligações entre a máfia e políticos de alta patente. Extraditado para os Estados Unidos, fez outro acordo com a Justiça americana: em troca da inclusão no programa de proteção a testemunhas, enfileirou revelações que resultaram no desmonte da “Conexão Pizza”, codinome da rede de tráfico de drogas controlada pela máfia de Nova York, e na condenação de 22 chefões a longas temporadas na cadeia.
Só o depoimento na Itália demorou 45 dias. Se resolvesse abrir o bico, Delúbio Soares teria assunto para algumas semanas. A primeira das duas partes do interrogatório seria reservada ao esclarecimento das maracutaias colecionadas pelo depoente no Fundo de Amparo ao Trabalhador, onde agiu entre 1994 e 2000. Escolhido por Lula e José Dirceu para representar a CUT no FAT, foi ali que o companheiro recrutado no PT goiano aprendeu o ofício de gatuno. Nos seis anos seguintes, o medíocre professor de matemática especializou-se em multiplicar milhões mal explicados, dividir o produto do roubo, somar bandalheiras e reduzir as dívidas do partido com quantias de embasbacar banqueiro suiço.
A segunda parte do depoimento mostraria o meliante em ação entre o começo de 2000 e julho de 2005, período em que acumulou as funções de tesoureiro do PT e gerente do mensalão. Nesses cinco anos, entre uma reunião do partido, um animado reveillon na casa de praia de Marta Suplicy e uma visita ao Planalto para dois dedos de prosa com o amigo Lula, Delúbio fez coisas de que até Deus duvida ─ mas muitos petistas cinco estrelas testemunharam, endossaram, esconderam ou ajudaram a executar.
Em parceria com o vigarista Marcos Valério, “nosso Delúbio”, como Lula a ele se referia, mostrou do que é capaz um fora-da-lei vocacional. Esvaziou cofres públicos e privados, extorquiu empresários, financiou dezenas de candidaturas com dinheiro sujo, negociou empréstimos bancários ilegais, estuprou a legislação eleitoral, subornou meio mundo, montou um balcão de compra de votos nas catacumbas do Congresso, lavou pilhas de dólares em contas no Exterior, burlou a Receita Federal, cometeu perjúrio e reduziu o templo das vestais de araque a um cabaré devotado à exploração do lenocínio político.
Pilhado em flagrante no centro do pântano colossal, Delúbio só usou a voz pastosa de quem almoçou arroz com Lexotan para informar, em exasperantes performances na CPI, que nada diria. Expulso do partido, retirou-se para o interior de Goiás e renovou o voto de silêncio. Começou a preparar a volta quatro anos mais tarde, quando recordou aos companheiros, numa carta-aberta, que não agira por conta própria nem solitariamente. “Não fui um alegre, um néscio, um ingênuo”, escreveu. “Aceitei os riscos da luta. Mas não fui senão, em todos os instantes, sem exceção, fiel cumpridor das tarefas que me destinou o PT”. O recado foi claro: fez o que mandaram que fizesse, cumpriu ordens, atendeu a encomendas, e sempre com a ajuda de comparsas. Houve, portanto, cúmplices e mandantes.
Mandantes e cúmplices acharam prudente reintegrá-lo à seita o quanto antes. Se pudessem, esperariam o julgamento no Supremo Tribunal Federal do processo em que Delúbio, soterrado por um himalaia de provas, é acusado de corrupção ativa e formação de quadrilha. Preferiram antecipar um dos atos mais repulsivos do interminável espetáculo do cinismo para livrar-se de espasmos de ressentimento. Além do mais, ele sempre pediu pouco para não cair em tentação. Como tem o DNA do PT, queria apenas recuperar o direito de conviver publicamente com a turma. Delúbio Soares faz questão de andar em má companhia.
O gerente do mensalão roubou muitos milhões. Mas cobra um preço baixo pela mudez. É uma caixa-preta barata

5 milhões de agricultores ou o Greenpeace?



Se o Código Florestal não for votado hoje, o grande vencedor é o Greenpeace, uma ONG internacional que despacha de dentro do gabinete do Ministro-Chefe da Casa Civil, Antônio Palocci. Serão derrotados 5 milhões de proprietários rurais. Mais de trezentos deputados terão sido desprezados por um governo que caminha para romper com o Parlamento. Com a palavra o petista e presidente da Câmara, Marco Maia, que está sendo pressionado a não votar o Código Florestal. Vai dobrar a espinha para o Greenpeace, deputado?
DO BLOG DO CEL

Marina mostra a sua cara antidemocrática e ditatorial.

Finalmente, Marina Silva tira a sua máscara de coitadinha da floresta e assume o seu lado antidemocrático e ditatorial. Nesta semana, implorou que Dilma Rousseff, a presidente da República, impedisse que o Legislativo votasse o Código Florestal. Hoje, acampou dentro do gabinete do irresponsável ministro-chefe da Casa Civil, Antônio Palocci, acompanhada de ONGs internacionais, para, novamente, pedir socorro e tentar plantar um clima de falta de acordo em relação ao tema. Palocci, que jamais recebeu representantes do meio rural ou o próprio deputado Aldo Rebelo, preferiu jogar gasolina no incêndio, dizendo que há 100% de desacordo quanto ao relatório. Lá de dentro, as ONGs passaram a garantia de que Palocci não deixaria haver votação. Ver post abaixo. Esta gente deveria entender que diferenças e desacordos em matérias tão importantes se resolvem no plenário da Camara e não nos gabinetes muquifentos do Planalto.

DO COTURNO NOTURNO

Quero Meu País de Volta !

Greenpeace e Marina Silva conspiram contra a agropecuária brasileira de dentro do gabinete do Palocci.



É um desrespeito, uma desconsideração, uma deselegância sem precedentes. O ministro-chefe da Casa Civil, Antônio Palocci, está recebendo, neste momento, a candidata derrotada à presidência, Marina Silva, junto com Paulo Adario, presidente do Greenpeace no Brasil. Até hoje o Palocci não recebeu Aldo Rebelo ou qualquer liderança da agropecuária brasileira. O Legislativo brasileiro tem que conceder esta derrota ao governo, em nome das boas práticas políticas. O que está sendo feito é uma ofensa aos deputados. Uma ONG estrangeira decidindo se algo será ou não será votado pelo Legislativo. Uma ex-ministra do Meio Ambiente e ex-candidata à presidencia da República reunindo ONGs internacionais para pressionar o governo, dentro do Palácio do Planalto. Senhores deputados, tenham vergonha na cara! Votem o Código Florestal já!

Tem moral para ser contra o Código Florestal?


Gisele Bündchen, a top model brasileira, acaba de publicar um "chamado à sociedade" em seu site para que o novo Código Florestal, que protege a agricultura brasileira contra o verdadeiro ataque que o país vem sofrendo de ongs internacionais, a serviço do agronegócio europeu. Ela diz: Precisamos exigir que nossos governantes votem com consciência para evitar que as áreas de preservação permanente sejam reduzidas. Crescer é importante, sim, mas não a qualquer preço.

No entanto, lá em New York, a nossa gauchinha de Horizontina construiu a sua mansão em uma encosta, com claro desmatamento, como pode ser visto na foto. Um verdadeiro crime contra a natureza. Um péssimo exemplo. Por que La Bündchen não faz uma campanha para proibir este tipo de construção nos Estados Unidos? Ela também costuma desfilar com casacos de peles pelas ruas do West Village, sem lá muita preocupação com a fauna.  Quantos animais são mortos para esquentar o pescocinho famoso da modelo mais bem paga do mundo? São estas pessoas que estão atacando o Código Florestal. Têm moral para isso?
DO COTURNO NOTURNO

MP 512 começou a bandalheira!!!


MP 512. Isto é um assalto!!!
O governo quer estender para todas as obras ligadas à Copa-2014 os efeitos da medida provisória 512, encaminhada ao Congresso, que permite a realização de contratos sem que haja um limite para o aumento de custos além do valor original. Antes, o texto estabelecia que as regras que driblam a Lei das Licitações valeriam somente para os aeroportos da Copa e os projetos ligados à Olimpíada de 2016.
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Pronto, já começou a bandalheira.
A vagabundagem vermelha em breve promoverá assaltos aos cofres públicos com respaldo da lei. Por enquanto eles já roubam e são denunciados pelo TCU e o MP se faz de morto o STF não julga e nada acontece, agora, com essa lei, 
TÁ TUDO LIBERADO!!!!!
Vão arrebentar a boca do balão dos superfaturamentos e o povinho ufanopatriota  festeiro torcedor sem noção que vai ser roubado em seus impostos ficará feliz da vida pagando a conta e suando a bunda de tanto "torsser pela celessão do Brazil!!!"
Realmente este é um país de torcedores com inteligência e cidadania, ZERO!!!!

E vamo que vamo que ainda tem mais...
DO BLOG O MASCATE

Bandalheira.


Dilma enviou MP para o Congresso que permite contratar obra para a Copa sem saber quanto ela vai custar. Pode chamar de MP 171. Pura bandalheira.
B.DO CEL

PSDB unido contra Serra.

Alckmin e Aecio bateram o martelo. O acordo para dividir o PSDB entre os dois foi consumado. Serra fica de fora, Guerra continua no cargo, como estafeta dos dois. Os governadores tucanos dizem que a crise se localiza em SP. Balela! Em SC, RS e PR o partido rachou. Assim, o PSDB caminha para ser a quarta bancada.Vai minguar. Serra vai deixar barato? Quem conhece afirma que vem troco. E pesado.

DO COTURNO NOTURNO