O que foi o MENSALÃO DO LULLA?
Roubo
descarado de dinheiro público para comprar parlamentares, através do
Careca Valério, para que parlamentares votassem como queria o safado
Cachaceiro.
O que é o MENSALÃO DA DILMA?
Liberação descarada e
chantagista de verbas orçamentárias, através do Diário Oficial, para
que parlamentares votem como quer a Vovó Petralha.
Dilma repete Lula e libera verbas em ano eleitoral
MARTA SALOMON E FÁBIO FABRINI
A
presidente Dilma Rousseff repetiu seu antecessor Luiz Inácio Lula da
Silva e editou decretos que permitem investimentos federais em novas
obras durante o período eleitoral. Dilma já publicou seis desses
decretos. Eles vão beneficiar 855 projetos, entre os quais a ampliação
do Anel Rodoviário de Belo Horizonte, onde a presidente aposta alto na
eleição do ex-ministro Patrus Ananias (PT) contra o agora adversário
Marcio Lacerda (PSB), prefeito e candidato à reeleição.
A possibilidade de transformar por
meio de decretos um repasse "voluntário", proibido no período de
eleição, em repasse "obrigatório", que é liberado, foi dada a partir de
medida provisória editada pelo governo Lula - e depois convertida em lei
- no ano anterior à campanha municipal de 2008. A justificativa era não
prejudicar obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).
A lei eleitoral de 1997 barra os
repasses "voluntários" três meses antes da votação a fim de evitar o uso
da máquina em benefício de aliados nos Estados e municípios - neste ano
ela passou a valer no dia 7. Exceções ocorrem quando a obra já está em
andamento ou quando há situação de emergência ou calamidade pública.
Além da ampliação e modernização
do Anel Rodoviário de Belo Horizonte, uma antiga promessa dos políticos
mineiros, os seis decretos que abrem a brecha na lei eleitoral liberam
investimentos em projetos relacionados a saneamento básico, urbanização
de favelas e habitação popular.
A mudança na classificação das
despesas de "voluntárias" para "obrigatórias" também permite repasses de
verbas da União mesmo que as prefeituras beneficiárias estejam
inadimplentes.
Responsável pela coordenação do
PAC no Ministério do Planejamento, Maurício Carvalho reafirma que os
decretos de Dilma têm apenas o objetivo de manter os investimentos
federais no País. "Não acredito que isso desequilibre as eleições, não
acredito que haja impacto no pleito", disse Carvalho. "Tem obra do PAC
em todos os lugares e para todos os partidos", disse.
O procurador eleitoral André
Stefani Bertuol, de Santa Catarina, discorda. "Nos palanques, o que os
candidatos mais gostam de anunciar são investimentos do governo
federal", afirmou. "Acredito, sim, que obras iniciadas no período
eleitoral podem desequilibrar o pleito, por serem escolhidas de forma
discricionária", completou, referindo-se ao fato de que uma
transferência "voluntária" está sujeita a critérios subjetivos do gestor
federal.
A Procuradoria-Geral da República
ainda não se manifestou sobre os decretos. Ainda no governo Lula, o DEM
tentou invalidá-los com uma ação no Supremo Tribunal Federal, mas não
obteve sucesso. O assunto, no entanto, ainda divide opiniões.
Na época em que a medida passou a
valer, o então ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, não
negou o potencial impacto eleitoral do início de obras nos três meses
antes da escolha dos prefeitos. "Se influencia o eleitor? Tomara que
influencie", disse o peemedebista.
Lula editou ao todo 16 decretos
listando obras que gozariam de liberação de recursos em regime especial.
Dos seis editados por Dilma, dois são deste ano e quatro são do ano
passado.
DO GENTE DECENTE