segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O QUE QUEREM OS PETRALHAS, OS VERMELHOS E OS IDIOTAS? CORRUPTOS QUE ASSINAM RECIBO? OU: PROVAS NÃO FALTAM; FALTA É VERGONHA NA CARA!

Os patrocinadores e operadores do mensalão tentaram tornar influente uma tese — à qual aderiram correntes do subjornalismo que ou vivem da grana oficial ou foram contratadas para trabalhar para o petismo e aliados —, segundo a qual só se prova a corrupção do servidor ou agente públicos se houver um ato de ofício que a demonstre. E, nesse caso, se teria, então, “a prova”. Uma outra possibilidade é a Polícia Federal plantar um Durval Barbosa no caminho do investigado, a exemplo do que fez com o ex-governador José Roberto Arruda, do Distrito Federal.
Nota à margem: não por acaso, a PF SÓ recorreu àquele método para pegar um governador que era de um partido de oposição, justamente o que mais incomodava o governo. Há evidências de que Arruda comandava uma cleptoadmistração, sim, e é bom que esteja fora da vida pública. Por mim, estaria morando na Papuda. Isso NÃO QUER DIZER ALGUMAS COISAS, A SABER:
a) ISSO NÃO QUER DIZER que a PF não tenha sido seletiva, já que notórios larápios do governismo estão por aí, livres, leves e soltos, a merecer que se recorra ao mesmo método. Uma polícia especialmente severa com inimigos do governo vira polícia política;
b) ISSO NÃO QUER DIZER que os sucessores de Arruda sejam necessariamente melhores do que ele próprio.
Vale dizer: Arruda ficaria muito bem na Papuda, na companhia de muitos de seus adversários históricos no Distrito Federal!

Mas volto ao ponto. Os petralhas, os vermelhos e os idiotas insistem: “Cadê a prova de que Orlando Silva recebeu dinheiro na garagem?” O que se tem é o depoimento de um rapaz — Célio Soares — que trabalhava para a turma (e que diz lhe ter entregado o dinheiro) e de João Dias Ferreira, o policial que atuava no grupo de Agnelo Queiroz (antecessor de Orlando Silva) e que tem trânsito na cúpula do Ministério do Esporte.
ATENÇÃO! Essas são apenas duas cerejas num bolo formidável de roubalheira de dinheiro público. O próprio governo federal cobra das ONGs nada menos de R$ 40 milhões de grana desviada. Boa parte das irregularidades detectadas envolve militantes do PCdoB, o partido do ministro Orlando Silva. A imprensa noticia outros óbvios escândalos ainda nem oficialmente investigados. Em quase tudo está a marca do partido. ESSA HISTÓRIA DE QUE FALTAM PROVAS CONTRA ORLANDO SILVA É UMA PIADA QUE ELE TENTA CONTAR EM SEU PRÓPRIO BENEFÍCIO. Dá-se justamente o contrário: raramente houve tantas provas de ilegalidades num só ministério e numa só gestão. Insisto: outros ministros caíram por menos do que isso!
A Justiça que diga se Orlando Silva é corrupto ou não; se desviou dinheiro público para enriquecimento pessoal ou para fazer a “revolução socialista”. Essa não é tarefa do jornalismo e, se querem saber, é UM ASSUNTO DE POLÍCIA, NÃO DE POLÍTICA. O que interessa à política, que não é um tribunal, é saber se o homem público age ou não de acordo as leis, sim, mas também de acordo com o decoro e com a ética. Quando afirmo isso, alguns imbecis tentam sugerir que estou defendendo a condenação sem provas. Corrijo-me: não é coisa de “imbecis”, mas de canalhas. A Justiça criminal brasileira vai exigir a prova provada, a evidência de que o sujeito realmente pôs as suas digitais numa determinada operação. Para a questão política, isso não é necessário, não! Alguém tem alguma dúvida de que o Ministério do Esporte é um templo da malversação do dinheiro público?
Ora, lembro dois casos emblemáticos. Fernando Collor, meus senhores, FOI INOCENTADO NO STF. Sim, inocentado! Não se conseguiu encontrar nenhuma “prova” — ESTA QUE ORLANDO SILVA VIVE PEDINDO — de que ele era o chefe de PC Farias! Nada! Não há um só documento que o evidencie. PC era seu caixa de campanha — como Delúbio era de Lula. A turma ligada ao Palácio pintou e bordou, e sempre se supôs que o chefe soubesse de tudo. O mesmo vale, ora vejam!, para os homens de… Lula! Aliás, José Dirceu estava muito mais enfronhado no poder do que PC Farias. E, no entanto, Collor caiu — na verdade, renunciou ao mandato, mas seria cassado de qualquer modo pelo Congresso —, e Lula se reelegeu. O agora senador por Alagoas tornou-se aliado do petismo, que liderou o esforço para derrubá-lo. O que é que Collor não tinha? Amplos setores dóceis da imprensa; o apoio dos sindicatos e dos movimentos sociais aparelhados por seu partido; uma oposição molenga; Márcio Thomaz Bastos e uma economia jogando a favor. Aquilo a que se chamou Collorgate era coisa de amadores perto do petismo.
Falei que lembraria dois casos. Há um outro: Antonio Palocci foi absolvido no STF no episódio do caseiro Francenildo, que teve seu sigilo bancário quebrado ilegalmente. Jorge Mattoso, ex-presidente da Caixa Econômica Federal, foi condenado, mas Palocci, seu chefe — a quem interessava a violação — saiu livre porque não se encontrou a “prova” material de que mandara Mattoso cometer o crime.
SE O DECORO POLÍTICO FOR PENSADO SEGUNDO OS CRITÉRIOS DA JUSTIÇA CRIMINAL, haverá muito mais bandidos no serviço público do que há hoje. Corrupto não costuma deixar ato de ofício. Ao contrário: no geral, é hábil o bastante para obter o que quer sem deixar rastros. Quanto mais profissional na arte do ludíbrio, menos pistas se encontram pelo caminho.
Voltemos a Orlando Silva
João Dias diz ter novas provas além daquela que está VEJA desta semana. Vamos ver. Mas será pouco o que está escancarado na revista? O policial afirmara que o Ministério do Esporte havia enviado um primeiro relatório ao comando da Polícia Militar do Distrito Federal acusando-o de irregularidades da ordem R$ 3 milhões. Segundo disse, ele se reuniu com a cúpula do ministério, protestou, ameaçou arrastar o nome do ministro, e se fez, então, um segundo relatório, corrigindo o primeiro. Acusação grave!
Muito bem! A gravação a que VEJA teve acesso traz tudo: a reunião, a ameaça feita ao ministro e a confirmação de que o ministério iria rever tudo. Só isso? Não! Dois assessores do ministro Orlando Silva, Fábio Hansen e Charles Rocha, homens de sua inteira confiança, dão dicas de como fraudar os mecanismos de vigilância da pasta. Não só isso! Todos conversam alegremente sobre desvio de dinheiro para o PCdoB, afirmando que um dirigente do partido pegara para si nada menos de R$ 800 mil, e o fazem às gargalhadas. Aparece ainda o nome de Agnelo Queiroz, o governador do Distrito Federal, como o chefão que distribui pitos porque um homem de sua confiança, o pr[oprio João Dias, fora molestado pela turma de Orlando.
Isso tudo num ministério que tem um buraco na prestação de contas — o conhecido — de R$ 40 milhões; isso tudo num ministério em que as evidências de roubalheira saem pelo ladrão (ooops!). E aí aparecem os petralhas, os vermelho e os idiotas: “Mas cadê a prova?”  Se Orlando recebeu aquele dinheiro na garagem, certamente não assinou recibo. Nem naquela hora nem em hora nenhuma! Em sólidas democracias do mundo, mesmo na Justiça criminal, não só no ambiente político, Orlando Silva estaria liquidado. No Brasil, ele usa o horário político do seu partido — outra excrescência bananeira — para se defender, bater no peito e declarar inocência!
Contribuição da esquerda
No terreno moral, está é a grande contribuição da esquerda para a cultura política: A IMPUNIDADE! Em passado nem tão recente, certos escândalos e certos procedimentos podiam não mandar vagabundos para a cadeia, o que é lastimável, mas, ao menos, os afastavam da vida pública. Do mensalão para cá, tudo mudou: a canalha que enfia a mão no nosso bolso sai acusando uma grande conspiração e ganha o apoio do sujornalismo a soldo. À velha impunidade — aquela do país dos Sarneys, Jáderes, Renans etc —, juntou-se a nova. A antiga justificava suas lambanças evocando o interesse nacional; esta outra pretende falar em nome dos pequeninos e dos que sofrem. Daí que tenha tanto comunista envolvido com ONGs para criancinhas pobres. São comunistas que comem o seu futuro!
Sei lá se João Dias tem mais coisa. O que sei é que o Ministério do Esporte é campeão NAS PROVAS DE DESVIO DE RECURSOS PÚBLICOS mesmo dispensando a sua colaboração. Dilma quer ficar com o ministro? Qual é a tese? “Chegamos à conclusão de que o ministério é corrupto, mas o ministro é honesto”…
Encerro
O PCdoB mandou recados ao governo. Ameaçou o PT! Afirmou que a demissão de Orlando soaria como uma agressão à legenda. Lembrou que apenas deu continuidade a práticas já instaladas no ministério, inauguradas pelo agora petista Agnelo Queiroz. E perguntou se pastas sob o comando do PT não se relacionam com ONGs. Em suma: o PCdoB ameaçou Dilma, e Orlando, por enquanto, permanece no cargo por “falta de provas”.
Errado! Prova é o que não falta. Falta mesmo é vergonha na cara!

"Saquei R$ 150 mil para Agnelo"

Principal testemunha da Operação Shaolin e ex-funcionário das ONGs que participaram das fraudes no Ministério do Esporte, Michael Vieira acusa o governador do DF e ex-ministro de ser o principal chefe do esquema e de ter recebido propina

Claudio Dantas Sequeira


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ENROLADO
Governador do DF teria comandado as fraudes no
programa Segundo Tempo, de acordo com testemunha
Nos últimos dias, o escândalo dos desvios de verbas de ONGs ligadas ao Ministério do Esporte, detonado pelo policial militar João Dias Ferreira, atingiu em cheio o ministro Orlando Silva e colocou em xeque a administração de nove anos do PCdoB à frente da pasta. Agora, uma nova e importante testemunha do caso pode dar outros contornos à história, ainda repleta de brechas e pontos obscuros. O que se sabia até o momento era que os comunistas, além de terem aparelhado o Ministério do Esporte, montaram um esquema de escoamento de verbas de organizações não governamentais para abastecer o caixa de campanha do partido e de seus principais integrantes. Em depoimentos ao longo da semana, o PM João Dias acusou Orlando Silva de ser o mentor e principal beneficiário do esquema. A nova testemunha, o auxiliar administrativo Michael Alexandre Vieira da Silva, 35 anos, apresenta uma versão diferente. Em entrevista à ISTOÉ, Michael afirma que o atual governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, e ex-ministro do Esporte, hoje no PT, mas que passou a maior parte de sua trajetória política no PCdoB, é quem era o verdadeiro “chefe” do esquema de desvio de recursos do Esporte. Até então, Agnelo vinha sendo poupado por João Dias.
Michael foi a principal testemunha da Operação Shaolin, deflagrada no ano passado pela Polícia Civil do DF e na qual foram presas cinco pessoas, entre elas o próprio soldado João Dias. Seu papel nesse enredo é inquestionável. Michael trabalhou nas ONGs comandadas por João Dias, conheceu as entranhas das fraudes no Ministério do Esportes e, durante um bom tempo, esteve a serviço dos pontas-de-lança do esquema. Sobre esse período, ele fez uma revelação bombástica à ISTOÉ: “Saquei R$ 150 mil para serem entregues a Agnelo (então, ministro)”, disse ele na entrevista.
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COMPLICOU
Denúncias de desvios de verbas do Ministério do Esporte
fragilizaram o ministro Orlando Silva e a administração comunista
Em 2008, Michael já havia denunciado todo o esquema das ONGs no Ministério do Esporte e, desde então, passou a colaborar secretamente com os investigadores. Hoje, se mudou de Brasília e vive escondido. Os depoimentos de Michael serão cruciais para o andamento inquérito 761 sobre o envolvimento de Agnelo, que corre no STJ e deverá ser remetido ao STF pelo procurador-geral da União, Roberto Gurgel. Partícipe do esquema, Michael tem uma série de elementos para afirmar categoricamente que era Agnelo “quem chefiava o esquema”. Durante o tempo em que trabalhou no Instituto Novo Horizonte, o auxiliar administrativo ficou sabendo de entregas de dinheiro e da liberação de convênios, por meio de Luiz Carlos de Medeiros, ongueiro e amigo do governador. “Medeiros falava demais... Sempre comentava que estava cansado de dar dinheiro para Agnelo”, diz. Sobre o ministro Orlando Silva, Michael afirma que ouviu seu nome uma única vez e por meio do delegado Giancarlos Zuliani Júnior, da Deco (Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado). “Contei a Giancarlos sobre a existência de um cofre num depósito de João Dias, em que havia armas e documentos que poderiam incriminar algumas pessoas. Aí ele me perguntou se eu sabia do envolvimento de Orlando Silva e da ONG Cata -Vento”, lembra.
Na entrevista à ISTOÉ, Michael revela ainda que o esquema de fraudes com ONGs de fachada transcende as fronteiras do PCdoB e do Esporte. Atingiria também, segundo ele, o Ministério da Ciência e Tecnologia, então na cota do PSB. Ele conta que chegou a ser convocado pela CPI das ONGs para falar sobre o tema, mas seu nome foi retirado da lista de depoentes na última hora sem qualquer justificativa. Sobre o envolvimento do Ministério de Ciência e Tecnologia, Michael diz que o Instituto Novo Horizonte chegou a assinar convênios com a Secretaria de Inclusão Social, subordinada à pasta, para a instalação de uma biblioteca digital em Natal, no Rio Grande do Norte, no valor de R$ 2 milhões. Esses contratos, segundo Michael Vieira, teriam sido avalizados pelo então secretário, o atual deputado distrital Joe Valle (PSB), amigo de Medeiros e definido no grupo como laranja de João Dias no comando do Instituto Novo Horizonte.
Com todo esse arsenal de informações, entende-se por que a investigação sobre as fraudes do PCdoB no Distrito Federal foi deflagrada a partir de denúncia de Michael ao Ministério Público. O que Michael contou à ISTOÉ, com riqueza de detalhes, também está registrado em outros 11 depoimentos que prestou em sigilo à Polícia, ao Ministério Público e à Justiça nos últimos três anos. Michael e o policial João Dias participavam de um mesmo esquema enquanto Agnelo Queiroz ocupou o Ministério do Esporte. Depois, tomaram rumos diferentes. Agnelo se elegeu governador do Distrito Federal e o PM circula ao seu lado até hoje, mesmo sendo réu em um processo que apura desvio de dinheiro público. No governo do DF, emplacou um afilhado político, Manoel Tavares, na BRB Seguros, a corretora do Banco Regional de Brasília, um dos cargos mais cobiçados do governo local. Até bem pouco tempo atrás, o PM mantinha silêncio absoluto sobre as fraudes das quais participou, confiante de que sua relação com autoridades influentes lhe serviria de salvo-conduto. “Ele fez isso por dinheiro e para se livrar das denúncias que fiz a seu respeito”, afirma Michael. Ele assegura que João Dias tentou silenciá-lo, primeiro com ofertas financeiras, e depois com ameaças de morte. Por causa do assédio, Vieira entrou no Programa de Proteção a Testemunhas. Mas após alguns meses abriu mão da proteção para tentar retomar sua vida. Hoje, Michael vive com mulher e filhos de pequenos bicos e da ajuda de amigos numa cidade do interior de outro Estado. Não se arrepende de ter denunciado o esquema, mas passou a desconfiar de tudo e todos, especialmente depois que foi usado pelo ex-governador Joaquim Roriz para atingir Agnelo na campanha eleitoral do ano passado.
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LUXO
O PM (acima) que delatou o esquema mora numa mansão em
Sobradinho (DF). Em sua garagem, um Volvo, um Camaro e uma BMW
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À ISTOÉ, Michael pediu que seu rosto não fosse inteiramente revelado. A decisão de romper o pacto de silêncio deve-se, segundo ele, à indignação com a postura de João Dias no episódio. “Não posso aceitar que um cara como João Dias pose de bom-moço para a sociedade”. O desabafo, no entanto, não invalida as denúncias a respeito do esquema no Esporte nem as desqualifica, afinal não se espera que pessoas escaladas para participar de fraudes sejam selecionadas num convento. Mas é fato que João Dias tem uma ficha corrida para lá de complicada. Levantamento da ISTOÉ encontrou nada menos que 15 ocorrências policiais contra o PM, que tem fama de truculento. Há acusações de lesão corporal, roubo e ameaças de morte. Brigas no trânsito, dentro de hospitais e até tentativa de golpe na locação de imóveis e na contratação de funcionários para atuar nos convênios do Segundo Tempo.  A trama policial tem contaminado o ambiente político em Brasília. Até o final da semana, a presidente Dilma Rousseff, temendo precipitar uma crise com um importante aliado, o PCdoB, hesitava em mudar o comando do Ministério do Esporte. Na quinta-feira 20, Dilma disse a assessores que não agiria sob pressão e reclamou publicamente do “apedrejamento moral” que o ministro do PCdoB estaria sofrendo. Chamou os comunistas de aliados históricos. “Temos de apurar os fatos, temos de investigar. Se apurada a culpa das pessoas, puni-las. Mas isso não significa demonizar quem quer que seja, muito menos partidos que lutaram no Brasil pela democracia”, afirmou. Em Brasília, Orlando Silva reuniu-se por cinco horas com a cúpula do PCdoB.  Ao chegar de Angola na noite da quinta-feira 20, Dilma Rousseff convocou uma reunião de emergência com a coordenação política do governo. No encontro, comentou que não tinha convicção sobre as denúncias contra Orlando Silva, mas admitiu que o desgaste político sofrido era irreversível. Dilma também consultou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, sobre o andamento das investigações na Polícia Federal e no Ministério Público. Na avaliação da presidente, as explicações que o ministro dos Esportes deu na Câmara e no Senado não foram suficientes para reverter o quadro. Pesam também contra Orlando os embates com a Fifa e a CBF para a organização da Copa de 2014. Dessa maneira, o mais provável é que a presidente aguarde os desdobramentos do caso para tomar uma decisão de cabeça fria. Nas fileiras comunistas, caso o PCdoB não perca o ministério, o nome mais cotado para substituir Orlando Silva é o da ex-prefeita de Olinda (PE) Luciana Santos, hoje deputada federal. Seu nome já havia sido sugerido por Dilma quando montou a equipe, mas Orlando acabou mantido por pressão do PCdoB – além de apoio aberto do ex-presidente Lula. Caso a presidente resolva retirar a pasta das mãos dos comunistas, já há articulações para tentar emplacar no cargo o ex-ministro Márcio Fortes, hoje presidente da Autoridade Pública Olímpica. Procurado por ISTOÉ, Agnelo estava fora do País e até o fechamento desta edição não havia se manifestado.
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CONTRATO
Empresa Personnalité, dirigida por uma pessoa ligada a João Dias, trabalha para o MP
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mi_9248538113270447.jpgFONTE: REVISTA ISTOÉ
 

A lista secreta de Dilma

ÉPOCA obtém a relação das indicações políticas guardada no Palácio do Planalto. 
Ela revela como e para quem são divididos os cargos mais disputados do governo federal
FELIPE PATURY E LEANDRO LOYOLA,
COM IGOR PAULIN, ANGELA PINHO E DANILO THOMAZ

PADRINHOS E APADRINHADOS
A relação das indicações (abaixo) revela que nomes como o ex-ministro José Dirceu ou o deputado Valdemar Costa Neto ainda têm influência no governo

 (Fotos: Folhapress, AE, Ag. Globo e divulgação)


Lista com indicações políticas guardada no Palácio do Planalto

(Clique na imagem para ampliá-la.)


Desde meados dos anos 1990, fala-se em Brasília de uma lista elaborada pelo Palácio do Planalto na qual seriam compiladas as indicações políticas para cargos públicos. 

Os rumores atravessaram os governos Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva sem que a existência desse documento tivesse sido comprovada ou mesmo admitida oficialmente. A reprodução exibida na página ao lado encerra a questão.
A cópia da listagem é recente. 
Ao obtê-la, a reportagem de ÉPOCA se comprometeu a não revelar a data em que ela foi impressa, o que poderia ajudar a identificar a fonte da informação. 
A relação é restrita a não mais que uma dezena de funcionários da Presidência da República. Elaborada na Secretaria das Relações Institucionais, da ministra Ideli Salvati, ela só é conhecida pela ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e por um número muito seleto de seus assessores. 
A autenticidade do documento foi comprovada por integrantes do alto escalão do Planalto. Procurada por ÉPOCA, a secretaria afirmou desconhecer a existência da lista. Informou apenas que “recebe, sim, pleitos de aliados, indicações e sugestões”.  
“É natural que a base aliada, alicerce de sustentação do governo, pleiteie de forma legítima a divisão de espaços de comando na esfera federal”, afirmou em comunicado por escrito. 
A lista é guardada como um segredo de Estado por revelar um retrato acabado da fisiologia brasileira. Nela, está expresso o apetite por cargos de cada partido, grupo e cacique da coalizão governista.
Mais: o documento mostra a quem e como o Planalto deu postos. 
O documento enumera 229 candidatos a 318 cargos na administração federal.
A discrepância de números se deve a duas razões: há casos em que um pretendente almeja mais de uma vaga e há postos reservados a um grupo político que ainda não apontou seu preferido.
A listagem abrange uma pequena, mas representativa, amostra dos 24 mil cargos federais disputados com sofreguidão por políticos. Juntos, os postos da listagem movimentam mais de R$ 500 bilhões.
Nas 29 páginas da listagem, desfilam indicados anônimos e políticos famosos, como o ex-governador de Mato Grosso do Sul Zeca do PT, postulante a uma diretoria da hidrelétrica de Itaipu, ou o da Paraíba José Maranhão, mencionado para a vice-presidência de Loterias da Caixa Econômica Federal. 

Ambos ficaram desempregados depois da última eleição. Os nomes de Zeca, Maranhão e de cada um dos outros apaniguados foram inscritos na lista ao lado dos respectivos padrinhos.
Por isso, o relatório serve também como um mapa do poder no governo Dilma Rousseff. Por meio dele, é possível ter uma ideia precisa de quem são os políticos mais influentes na atual gestão. 
Pode-se medir seu poder pela quantidade de pessoas que eles conseguiram incluir na lista ou, sobretudo, pelo número de seus afilhados efetivamente nomeados. Nos dois critérios, brilha a estrela do PT. 
O partido de Dilma lidera o ranking de pedidos de emprego, 57% do total, e de postos obtidos, 48%. O PMDB do vice-presidente Michel Temer vem em um segundo lugar distante, com apenas 14% das indicações e 14% de nomeações. Em ambos os critérios, PR, PTB, PSB e PP não ultrapassam 10% do total. PRB, PCdoB e PDT ficam com, no máximo, 2% cada um. 
A hegemonia petista é tamanha que os organizadores da lista não consideram o partido como uma única entidade. Ao contrário, cada uma de suas facções é tratada como se fosse uma legenda à parte na coalizão governista. Construindo um Novo Brasil (CNB), a maior corrente petista, indicou sozinha 52 pessoas, oito a mais que o PMDB inteiro. 
O PT Nacional tentou nomear outros 23 filiados, número superior ao do PR, o terceiro colocado, com 19 nomes. Petistas envolvidos em escândalos também foram contemplados na relação. 
Por ela, descobre-se que o negócio de José Dirceu, acusado de chefiar o mensalão, agora é trem. Ele patrocina a indicação de Afonso Carneiro Filho para as diretorias da Agência Nacional de Transportes Terrestres, da Companhia Brasileira de Trens Urbanos e da Valec. O currículo de Carneiro Filho, petista e funcionário do Ministério dos Transportes, foi encaminhado ao Planalto por José Augusto Valente, que se identifica como consultor privado. 
“Dirceu me consulta quando a questão é transportes”, diz Valente.  
O documento também mostra como o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci batalha para promover seu irmão Adhemar a presidente da Eletronorte ou, no mínimo, mantê-lo como diretor dessa estatal. Conseguiu, inclusive, que o CNB reforçasse seu pleito. De acordo com a listagem, Luiz Gushiken, ex-ministro da Comunicação Social, e Ricardo Berzoini, ex-ministro da Previdência e ex-presidente do PT, tentam enfiar no Ministério da Cultura o economista Murilo Francisco Barella.
Berzoini nega ter participado da indicação, mas reconhece ter tentado nomear outra pessoa: Aristóteles dos Santos, para o Conselho da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). 
Santos já foi ouvidor da Anatel e, em 2006, chegou a aparecer em programas eleitorais do então presidente, Lula, candidato à reeleição.

ELA DECIDE
A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvati. Cabe a ela regular o conta-gotas das nomeações políticas
(Foto: Wilson Pedrosa/AE)
Nenhum nome se destaca tanto na relação quanto o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). Ele é de longe o campeão de indicações. Em sua conta são debitados 60% dos 44 pleitos apresentados por seu partido.  
“Isso acontece porque atribuíram a mim todas as indicações da bancada da Câmara do partido e ainda muitas que foram feitas pela do Senado. A verdade é que isso já demorou tanto que desistimos de lutar pela maioria desses nomes”, disse Alves, ao examinar as informações do Planalto.

A lista da Secretaria de Relações
  Institucionais revela aspectos prosaicos das relações em Brasília, como a insistência dos políticos em encontrar sinecuras e arranjar benesses para seus amigos. 
Chega a ser anedótico o caso do ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento com seu ex-motorista Ronaldo Rodrigues Barbosa. Nascimento se empenhou primeiro em promovê-lo a assistente técnico do gabinete quando ministro. 
Agora no cargo de senador, luta para mantê-lo no posto. 
Uma curiosidade: a indicação de Nascimento é classificada na lista como “técnica”. “Foi um reconhecimento ao desempenho de Barbosa”, diz Nascimento.  
A lista revela outras situações nada curiosas. Correligionário de Nascimento, o deputado Valdemar Costa Neto (PR), que renunciou ao mandato para não ser processado no escândalo do mensalão, aparece entre os atendidos pelo Planalto. O deputado João Pizzolati (PP-SC), considerado ficha suja, consta da relação. 
O ex-senador Jader Barbalho (PMDB-PA), que chegou a ser preso, também está lá. A presença delas descortina um retrato pouco alentador da política e da gestão pública brasileiras.
Ao lado dos nomes dos indicados não há qualquer referência a suas qualificações profissionais. Não há menção a currículo ou experiência anterior que os habilitem a exercer a função que pretendem. “São raríssimos os casos de indicados politicamente que poderiam ser aprovados em concurso público”, diz o cientista político Alberto Carlos Almeida.
Os currículos até existem. Há uma pilha de mais de 40 centímetros deles numa sala do Planalto, mas eles têm pouco valor, porque são relegados a segundo plano já no momento de formação da lista. 
Os nomes são entregues à Secretaria de Relações Institucionais, em geral, por líderes partidários. Ministros e funcionários de alto escalão também conseguem fazer indicações diretas. 
A lista obtida por ÉPOCA mostra que o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutra de Transportes (Dnit) Luiz Antônio Pagot, demitido em julho, indicou sete pessoas para posições de confiança nessa instituição.
Poucos políticos, como o senador Blairo Maggi (PR-MT), conseguem por si só colocar o nome de seus protegidos na pilha. Uma vez recebidos pela Secretaria de Relações Institucionais, todos os nomes são submetidos a um pente-fino do Gabinete de Segurança Institucional.
Os currículos são encaminhados à Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que verifica se o candidato tem ficha policial, se já foi condenado pela Justiça em segunda instância, se tem débitos na Receita Federal, dívida trabalhista e se é sócio diretor de empresa, entre outras coisas. 
Esse levantamento é revisado e aprofundado se houver chance de o indicado ser nomeado. O processo é lento, porque é realizado por apenas cinco funcionários, e alvo frequente de queixas dos políticos. 
Uma vez prontas, as indicações se tornam o principal objeto de pressão sobre o governo federal. Relutar em atender aos políticos resulta em um jogo de reclamações e ameaças, que facilmente se converte em traições em votações no Congresso Nacional ou mesmo em denúncias nos jornais. 
Mas serve também como instrumento de controle e pressão sobre a base de sustentação do governo. “Essas indicações e as nomeações são usadas para pressionar o Congresso”, diz um expoente do Planalto que já integrou o Legislativo federal e analisou a lista exposta nesta reportagem. 
Ele diz que a presidente Dilma imprimiu uma dinâmica nova – e muito mais lenta – ao processo de nomeações. A demora é tal que os líderes deixaram de insistir. “Só dá desgaste”, diz o peemedebista Henrique Eduardo Alves.
Até mesmo o PT, o maior participante nas indicações, está frustrado. O ex-ministro da Pesca Altemir Gregolin passou meses em Brasília esperando uma nomeação.
Desistiu. 
A ex-governadora do Pará Ana Júlia Carepa é outra que espera até hoje. Dilma deu sinais inequívocos de que, pelo menos por enquanto, pretende manter nomeações no conta-gotas. 
As indicações políticas para cargos públicos são um fato da democracia com o qual os governos são obrigados a conviver. Em regimes democráticos, nomeações políticas são normais e salutares.
É preciso que os partidos que ganhem as eleições dividam entre si os cargos de confiança no governo para implementar as políticas que lhes deram a vitória nas urnas. “É natural que um partido político aponte gente de sua confiança para ocupar cargos de sua própria representação”, diz o sociólogo Antonio Lavareda. 
A questão no Brasil é outra. A lista da Secretaria de Relações Institucionais mostra que mesmo cargos eminentemente técnicos, como as diretorias de bancos estatais, foram incluídos pelo governo petista nas negociações partidárias. Postos de menor expressão na administração pública também. A regra não são os programas eleitorais, mas o loteamento e aparelhamento da máquina pública. “No Brasil, esses vícios foram agravados pelas características do sistema partidário e da base governista, extremamente fragmentados. Como eles são muitos, a demanda por cargos de confiança é maior”, afirma Lavareda. 
Os vícios do sistema nacional ficam ainda mais evidentes quando comparados com as regras de democracias mais consolidadas. Nos Estados Unidos, que possuem uma das maiores administrações públicas do mundo, apenas 4.500 cargos podem ser preenchidos por indicação política – um sexto do que ocorre no Brasil. 
O Senado americano publica a lista dos escolhidos pelo presidente desde 1952. O Plum Book (Livro Ameixa), como é conhecido, é uma tradição. Para chegar ao cargo, o candidato deve ter conhecimento técnico na área em que deseja trabalhar – exigência que não existe por aqui. 
A França, um dos países que mais valorizam o funcionalismo público, reserva apenas 500 vagas para indicações políticas. A maioria dos funcionários da máquina estatal é de servidores de carreira. 
O Reino Unido permite apenas 300 indicações de caráter político – e, mesmo assim, os escolhidos têm de comprovar capacidade técnica. O país mais restrito é a Alemanha, onde o Estado tem apenas 170 cargos para indicações políticas. 
No Brasil, isso não seria o suficiente para satisfazer nem um partido médio, quanto mais a ampla e sedenta base de apoio do governo federal.

DO BLOG RESIST.DEMOCRATICA

Governantes fazem de conta que são obrigados a nos tolerar; é o contrário: nós é que os toleramos




G
ilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência, homem dado a juízos um tanto inusitados — imaginem: ele é até cristão e marxista ao mesmo tempo, que é, assim, como ser um corintiano palmeirense ou um flamenguista vascaíno… —, afirmou que a presidente Dilma Rousseff quer decidir com calma o que vai fazer no Ministério do Esporte, sem se deixar influenciar pela “histeria” da mídia. Ai, ai…
Que coisa, né, gente?

O Brasil precisa se livrar logo dessa “mídia” que fica apontado os malfeitos dos homens públicos e escolher logo os malfeitores.  
Essa imprensa que fica denunciando corrupção é muito histérica.
Boa é aquela que se dedica ao elogio cotidiano do governo, financiada com dinheiro público.  

Cristina Kirchner, a candidata a Hugo Chávez de saias, está tentando resolver isso à sua maneira. 
Eu entendo Carvalho: não fosse a “histeria” da mídia, mensaleiros, aloprados, vagabundos que fabricam dossiês, ladrões do Dnit, do turismo, dos esportes, dda agricultura…
Toda essa gente, em suma, estaria por aí, dando a sua contribuição ao Brasil.  
Os governantes fazem de conta, às vezes, que são eles que nos toleram por bondade. Não! É o contrário: é sempre o povo que tolera o governo. O Estado é que é fruto de uma concessão da sociedade, não o contrário. 
A razão é óbvia: nós trabalhamos para que eles gastem.
Governos não geram dinheiro. 
Nós garantimos o circo. 
O palhaço tem de trabalhar a sério.  
De resto, quem quer punir ladrão não é histérico; é apenas uma pessoa séria. 
Do contrário, ou se é ladrão também ou se é amigo de ladrões. 
Alguém consegue imaginar uma categoria intermediária?
DO B. RESIST.DEMOCRATICA

Veja quantos anúncios.

A esgotosfera vocifera contra a Veja. Gostaram da rima? As ratazanas pregam boicote midiático a mais importante revista do país como forma de colocar uma mordaça no seu jornalismo. Uns mais espertos pregam que o governo não anuncie mais na revista. Imbecis. A edição desta semana da revista tem 168 páginas, das quais 85 de anúncios. Destes, apenas 10 são de órgãos de governo ou de estatais. Menos de 12% do total da publicidade. Aliás, chama atenção um anúncio de página dupla de quem? Do Ministério do Esporte. É pra deixar os petralhas e comunas desesperados! Até o Orlando Silva não abre mão da mídia na Veja. E como tudo que sai de lá daquele antro, o anúncio é uma fraude. É uma página dupla onde aparece Hugo Hoyama, que já conquistou 10 medalhas de ouro em Jogos Pan-Americanos. O anúncio de uma agência que dizem é praticamente do Orlandão sugere que o atleta ganhou todos estes títulos por causa da Bolsa Atleta. Vejam o absurdo do título do anúncio:
Se um menino com o apelido de Mr. Magoo dissesse que seria campeão num dos esportes que mais exigem precisão, você acreditaria? O Ministério do Esporte, sim.
O programa Bolsa Atleta foi criado em 2005. Hugo Hoyama já tinha oito medalhas na sua coleção. Vai esperar o que de um ministério que frauda tudo, que desvia merenda e tênis de criança pobre? Que seja honesto na sua propaganda? Que nada! Já quis meter a mão grande nas medalhas suadas, ganhas na raquetada por uma dos atletas mais importantes do Brasil. 
DO CELEAKS

13 áudios para lembrar que o partido do 13 é o avalista dos malfeitos.

O policial militar João Dias Ferreira, delator de um suposto esquema de desvios de verbas no Ministério do Esporte, disse que entregará 13 áudios à Polícia Federal que corroboram suas acusações. Ele comparece nesta segunda-feira (24) para prestar um segundo depoimento à PF. Entre os áudios, segundo ele, está a gravação de uma reunião que fez com funcionários da pasta para tentar resolver a prestação de contas de um de seus convênios. "Se a reunião é feita no 7º andar, na secretaria-executiva, se a reunião é feita sobre o assunto do Segundo Tempo, se a reunião é feita com a cúpula, não tem para onde correr", disse o policial.Leia mais aqui.
DO B. DO CEL

Ela descobriu agora o que eu descobri aos 17 anos.

É fácil demais uma pessoa se enganar. Basta que para isso, o mentiroso seja bem convincente ao contar suas mentiras, algo que o Pinguça Geral da Nação tem mestrado e, mais recentemente, Honoris.

Vitoria Grabois só descobriu a farsa política da quadrilha-aprendiz recentemente diante dos escândalos.
Bem feito.
Eu, por sorte, descobri bem antes, quando tinha apenas 17 anos.
Me livrei cedo desta corja.

Diante das denúncias de corrupção vinculadas ao PCdoB, Victória Grabois constata que as convicções políticas defendidas por sua família acabaram esquecidas. 

Na Guerrilha do Araguaia, ela perdeu o pai, Maurício Grabois, o irmão, André Grabois, e o marido, Gilberto Olímpio, ex-combatentes que ainda hoje são considerados desaparecidos.
Evandro Eboli - O Globo 

A senhora assistiu ao programa do PCdoB?
Assisti e fiquei indignada. Não posso admitir que usem a imagem do meu pai, um grande comunista, que deu a vida a esse partido por suas convicções políticas e ideológicas. Ele foi perseguido, cassado, e desapareceu com seus companheiros. Os fatos que hoje atingem o partido são lamentáveis e não podem estar vinculados a esses valorosos dirigentes. Se meu pai estivesse vivo, ficaria envergonhado com o que virou o PCdoB.

A senhora se refere ao noticiário envolvendo o Ministério do Esporte?
Sim. São estarrecedoras as notícias divulgadas pela imprensa sobre o envolvimento do PCdoB em escândalos de corrupção. Sinto-me mal com isso tudo. Antigamente não era assim. Afirmo sem medo de errar: o PCdoB desapareceu nas selvas do Araguaia.

Além de citar Maurício Grabois, o partido usou também imagens de outros comunistas ilustres, como Prestes, Olga Benário, Jorge Amado, Oscar Niemeyer...
O partido está usando a história das pessoas, que atuaram de forma digna, para responder a acusações de corrupção. Nessa hora, lembram desses nomes. Mas só posso falar pelo meu pai.
Como vivia um dirigente do PCdoB naquela época?
Minha família tinha uma vida espartana. Morava num apartamento de quarto e sala em Niterói. Tudo o que meu pai ganhava, inclusive como deputado constituinte (em 1945), era destinado ao partido. Não ficávamos com um tostão.

A senhora já foi filiada ao PCdoB?
Fui, até cinco anos depois que voltei da clandestinidade, em 1980. Depois saí, não aguentei mais. Li que o partido tem mais de cem mil filiados. Hoje aceitam qualquer um. No passado, a pessoa precisava ter vínculo ideológico para conseguir a filiação.

DO COM GENTE DECENTE

Vovó Petralha não sabe o que fazer com seus lobinhos.

Vovó Petralha está enrolada com tantos lobinhos vermelho-prohgressistas rondando a bolsa da chapeuzinho vermelho.
Uma incompetente.
O que fazer?

Recorrer ao Lobão Mauzão para, quem sabe, treinar um pouco de "CARADURISMO" para poder aceitar melhor a chantagem promovida pelos lobinhos do PCCdoB.

Gilberto Carvalho diz que Dilma ainda avalia situação para decidir se mantém Orlando Silva
Cristiane Jungblut ( crisjung@bsb.oglobo.com.br) e Catarina Alencastro ( catarina.alencastro@bsb.oglobo.com.br)

BRASÍLIA - A anunciada manutenção do ministro do Esporte, Orlando Silva, não é garantia de sua permanência na pasta. Sua continuidade no governo vai depender da capacidade de Orlando estancar as denúncias e de enfrentar o bombardeio de depoimentos dos seus acusadores na Polícia Federal e na Câmara dos Deputados esta semana. O ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse no domingo que a presidente Dilma Rousseff não cedeu ao "clima de histeria" instalado na mídia, mas frisou que ela aguardará os próximos dias para ver o rumo dos acontecimentos:
- A presidente vai avaliar, aguardar os próximos dias. Ela tomou uma decisão (na sexta-feira), mas não dá para dizer que temos uma posição definitiva. Ela se recusa a entrar na onda sem fim. A presidente quer ter o direito de fazer a avaliação com calma, atendendo aos princípios da defesa. O governo não quis entrar no clima de histeria. A presidente teve uma atitude de cuidado, de não se prejulgarem os fatos. Transformar a acusação em confirmação não dá. A presidente já disse: "Assim não dá, não vou embarcar" - disse Carvalho ao GLOBO.
Dilma deve conversar nesta segunda-feira, em Manaus, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a situação de Orlando, ainda na berlinda. A oposição, por sua vez, quer a saída imediata do ministro e acusa Dilma de estar sendo leniente e comprometendo sua imagem positiva de quem quer fazer "faxina" contra a corrupção.
Por iniciativa de Dilma, Lula foi convidado para participar hoje, em Manaus, de inauguração de ponte sobre o Rio Negro. Nos últimos dias, Lula articulou nos bastidores a campanha pela permanência de Orlando. A assessoria de Lula confirmou que ele irá ao evento.
DO B. DO COM GENTE DECENTE

Esporte 'turbinou' reduto de Flávio Dino

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No muro envelhecido do Estádio Duque de Caxias,"ampliado e reformado": "Nunca desista dos seus sonhos"
O ainda ministro do Esporte, Orlando Silva, econômico em termos de envio de recursos para o Maranhão, tem sido generoso pelo menos para com uma cidade do estado – Caxias, um dos redutos do seu correligionário e atual presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB).
Cidade comandada pelo prefeito Humberto Coutinho (PDT), patrocinador explícito de todos projetos eleitorais de Dino, Caxias recebeu nos últimos cinco anos quase R$ 4 milhões da pasta dirigida pelo comunista. A quantia supera em mais de três vezes a destinada a São Luís no mesmo período. A capital maranhense tem população sete vezes maior do que o reduto do presidente da Embratur. Os dados são do Portal da Transparência do Governo Federal.

Veja o quadro dos repasses desde 2006:
 
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De 2006 a 2010 Caxias recebeu do Ministério do Esporte R$ 3,910 milhões. No mesmo período São Luís, que nos últimos três anos está sob o comando de João Castelo (PSDB), que derrotou Dino nas eleições de 2008, recebeu R$ 1,281 milhão.
São 11 obras ou ações do Programa Segundo Tempo bancados pela pasta de Orlando Silva na cidade comandada por Humberto Coutinho, dentre elas um "complexo oficial de atletismo" que já recebeu R$ 600 mil e que se ficar pronto se resumirá a uma quadra poliesportiva e três piscinas semiolímpicas. Até agora não existe nada feito.

 

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Um dos dois "campos de beach soccer" em Caxias: R$ 312 mil e o poste penso
Nas ações desenvolvidas em Caxias, com o dinheiro repassado pelo Ministério do Esporte, tudo é muito frágil em termos de medição. O Portal da Transparência mostra a liberação de R$ 312 mil para dois "campos de beach soccer" e só se consegue ver ali duas quadras comuns, uma delas com piso de areia, alambrado, batente de dois níveis que serve como arquibancada e quaro postes com refletores de baixa potência. Não tem nem muro de proteção. A outra quadra, pior ainda, na área de uma escola, tem menos equipamentos e um dos postes está penso, ameaçando cair.
Para a reforma do Ginásio João Castelo o ministério mandou R$ 400 mil em 2007, diz o Portal da Transparência. No entanto, Humberto Coutinho, parece não ter feito nada pelo menos até agora. "Tá péssimo, nunca fizeram nada", diz a atleta Alexamia Costa, 16. "Os banheiros estão horríveis. Os vasos não tem descarga", completa Mariana Mesquita, 17.
 

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Ginásio João Castelo, reforma de R$ 400 mil: sem descargas e paredes riscadas

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Estádio Duque de Caxias, R$ 200 mil para ampliação: espera por retoques
Patrocinador e copiloto
Para o ex-juiz federal, Humberto Coutinho é tudo. O presidente de fato do PCdoB no Maranhão não teria ido a lugar nenhum, em termos eleitorais, não fosse o jeitão de Coutinho de comandar eleições na base do "fechamento" de redutos. Em 2006 Dino ganhou de HC, como é conhecido o prefeito, o único mandato que teve até hoje, de deputado federal, com votações retumbantes em cidades nas quais não era nem conhecido.
Em 2010, às vésperas da campanha para o Governo do Estado, Dino, sob lentes de filmadoras, disse que Coutinho era modelo de honestidade e que, de tão amigo, seria uma espécie de copiloto seu quando chegasse ao Palácio dos Leões. Não chegou, ficou no meio do caminho, derrotado por Roseana Sarney (PMDB) ainda em primeiro turno. Reveja o vídeo:
Humberto Coutinho já pilotou, sim, escândalos, inclusive em rede nacional, quando o Jornal Nacional da Rede Globo constatou que ele servia comida estragada para as crianças das escolas municipais e pagava a um vereador correligionário por toneladas de carne bovina que nunca foi servida na merenda escolar.
Da eleição de 2006, o prefeito de Caxias saiu deixando provas de que funcionou como um dos "lavadores" de dinheiro para o funcionamento da chamada "cooperativa de candidatos". Ele recebia emendas da Secretaria de Saúde, simulava processos de licitação, comprava notas frias e fazia com que "laranjas" depositassem o resultado de tudo na conta dos filhos de Aderson Lago, na chamada "Operação Ópera Prima".
Tudo no primeiro tempo. De primeira mão.
DO BLOG DO DECIO

Mais detalhes do outro esgôto que sai da fossa do PCCdoB.

ELLes, em sua verborragia para enganar trouxas, prometem um "OUTRO MUNDO POSSÍVEL" onde nada será como antes e tudo vai ser diferente.
No país vermelho-progressista, decantado em prosa e verso por lobos fantasiados de chapeuzinhos vermelhos, a pobreza é coisa de rico, o povo é senhor de tudo e em seu nome, eLLes serão sempre aqueles bondosos senhores do tipo "vovozinho" que a gente adora.

A realidade, porém, é que são um bando de assassinos contumazes, mentirosos eloquentes e ladrões de carteira que dizem roubar em nome de um partido ou de uma causa que no fundo, só a eLLes pertence.
A realidade da falácia comunista, fica evidenciada na reportagem abaixo que até já publicamos aqui.
Mas ela agora vem recheado de detalhes bem vermelho-progressista.

Leandro Colon, de O Estado de S.Paulo
moto_esporte_ed_ferreira_ae_288BRASÍLIA - Dezenas de cheques de um convênio do Ministério do Esporte mostram que o descontrole no uso do dinheiro público não atinge só o programa Segundo Tempo. Pelo menos R$ 1,3 milhão do ministério foi parar no ano passado na conta de empresas fantasmas ou sem relação com o produto vendido para o programa Pintando a Cidadania.
Empresa (comentário nosso: essa da foto ao lado - Uma revenda de motos. ) teria fornecido tecidos, algodão e tinta à programa do Esporte
Há cheques, por exemplo, de R$ 364 mil, R$ 311 mil, R$ 213 mil, R$ 178 mil, R$ 166 mil e R$ 58 mil. O dono de uma empresa destinatária dos cheques disse ao Estado que desconhece o que foi vendido, alegando ter "arranjado" a nota fiscal para um amigo receber dinheiro do ministério.
No dia 31 de dezembro de 2009, o secretário de Esporte Educacional, Wadson Ribeiro, assinou convênio de R$ 2 milhões com o Instituto Pró-Ação, com sede em Brasília. Ex-presidente da UNE e filiado ao PC do B, Wadson é homem de confiança do ministro Orlando Silva e assinou, nos últimos anos, boa parte dos convênios sob suspeita. Segundo o Portal da Transparência, o convênio com a Pró-Ação foi encerrado em abril deste ano e está em fase de prestação de contas.

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  O Pintando a Cidadania atua em parceria com outros projetos do ministério. para "fomentar a prática do esporte por meio de distribuição gratuita de material esportivo e promover a inclusão social de pessoas de comunidades reconhecidamente carentes".
O contrato com o Pró-Ação menciona uma conta corrente em nome do convênio. No dia 26 de abril de 2010, o instituto repassou um cheque dessa conta no valor de R$ 311.346,05 para a empresa Automatec Tecnologia e Serviços, registrada na cidade de Valparaíso de Goiás como uma loja de motos, a "Oliveira Motos". Segundo a nota fiscal emitida, o dinheiro do Esporte pagou "tecidos, algodão e tinta". Em entrevista ao Estado, Marcos Oliveira, dono da Automatec, disse desconhecer o Pró-Ação: "Não conheço a ONG. Eu arranjei o nome da empresa para um amigo, a gente joga bola junto".

Cheques
  Seu amigo é Edinaldo Moraes, dono da Contemporânea Comércio e Serviços, que também está na prestação de contas da ONG. Cinco cheques do convênio foram parar na conta dessa empresa. No mesmo dia 26 de abril de 2010, quando a loja de motos Automatec levou R$ 311 mil, um cheque de R$ 364 mil foi depositado em nome da Contemporânea. A empresa recebeu ao todo R$ 817 mil para supostamente vender fios de costura, agulhas e tecidos. No dia 20 de setembro de 2010, auge da campanha eleitoral, a ONG repassou R$ 213 mil para a Contemporânea.

Ainda hoje, porém mais tarde, vou deixar, um pouquinho de lado, a gozação que tem caracterizado as notícias que tenho postado à este respeito, para emitir uma opinião séria sobre esta vergonha que está sendo proporcionada pela roubalheira miserável que está sendo praticada por esta cambada de safados.

DO COM GENTE DECENTE

PT cobrou pedágio pra "cumpanherada" na compra do banco do Sílvio Santos pela CEF.

Do Painel da Folha:

O apetite do PT assustou a direção do PanAmericano, semanas depois de ter comemorado a venda de parte do banco para a Caixa Econômica Federal. Em e-mails interceptados pela PF, executivos reclamam da demanda para abrigar pessoas ligadas "ao governo e aos políticos com quem fizemos negócio". Numa dessas mensagens, de janeiro de 2010, o então presidente, Rafael Palladino, queixa-se com Luiz Sandoval, à época o principal executivo do grupo Sílvio Santos. Lamenta que "já tivemos de engolir" uma indicação ("coisa que brigamos muito para não ter") e manifesta o desejo de não repetir a dose.
Q.I. No e-mail, Palladino relata que havia pressões para contratar o ex-presidente do BNDES Demian Fiocca. "O currículo dele é excelente, mas para ser presidente de empresas enormes, e não diretor do banco", reclama.
Padrinhos... Segundo o executivo, entre os que fizeram lobby por Fiocca estava Luis Gushiken, um dos ministros mais influentes do governo Lula até o escândalo do mensalão, que depois viria a atuar como consultor informal do PanAmericano.
...mágicos Palladino defendeu acomodar o indicado como "conselheiro" do banco, mas sugeriu antes "tirar a temperatura" e zelar para "não gerar desconforto com o Guido" -Fiocca é ligado ao ministro da Fazenda.
Eis a questão A sociedade com a Caixa, no final de 2009, deu fôlego ao PanAmericano, que já estava em má situação e viria a quebrar menos de um ano depois. Inquérito da PF investiga o rombo, que ultrapassou R$ 4 bilhões, e a operação de resgate.
DO BLOG DO CEL

Delator de esquema no Esporte diz que entregará 13 áudios à PF

O policial militar João Dias Ferreira, delator de um suposto esquema de desvios de verbas no Ministério do Esporte, disse que entregará 13 áudios à Polícia Federal que corroboram suas acusações.
Ele comparece nesta segunda-feira (24) para prestar um segundo depoimento à PF. Entre os áudios, segundo ele, está a gravação de uma reunião que fez com funcionários da pasta para tentar resolver a prestação de contas de um de seus convênios.
"Se a reunião é feita no 7º andar, na secretaria-executiva, se a reunião é feita sobre o assunto do Segundo Tempo, se a reunião é feita com a cúpula, não tem para onde correr", disse o policial.
Ministério do Esporte aponta desvio de R$ 17 mi em relatório
Ministro tenta reagir a crise com agenda positiva
Assessor de ministro ajudou PM a driblar investigação, diz revista
Na semana passada, Ferreira depôs por mais de oito horas na PF. Segundo o policial, seu motorista, Célio Soares Pereira, vai se apresentar esta semana para também prestar depoimento. Célio afirmou à revista "Veja" ter presenciado a entrega de dinheiro na garagem do ministério.
No depoimento que deu na semana passada, Ferreira disse que a entrega ocorreu "quatro ou cinco vezes", segundo relatos feitos a ele. O policial, no entanto, afirmou que não presenciou essas entregas.
No depoimento da semana passada, Ferreira disse ter ouvido de três funcionários do Ministério do Esporte "que o responsável pela estruturação do partido PC do B era o então secretário-executivo Orlando Silva".
Segundo ele, o empresário Miguel Santos, que estaria por trás das empresas usadas no esquema, disse que "50% do lucro obtido pelas empresas que ele operava através de laranjas eram destinadas à estruturação do PC do B em Brasília".

Lula Marques - 18.out.2011/Folhapress
Delator de esquema no Esporte diz que entregará 13 áudios à Polícia Federal
Delator de esquema no Esporte diz que entregará 13 áudios à Polícia Federal
ENTENDA O CASO
O ministro do Esporte, Orlando Silva, é suspeito de participação num esquema de desvio de recursos do programa Segundo Tempo, que dá verba a ONGs para incentivar jovens a praticar esportes. A acusação foi feita à revista "Veja" pelo policial militar.
O soldado e seu motorista disseram à revista que o ministro recebeu parte do dinheiro desviado pessoalmente na garagem do ministério.
Segundo o ministro, que tem desqualificado o policial militar em entrevistas e nas oportunidades que falou do assunto, disse que as acusações podem ser uma reação ao pedido que fez para que o TCU (Tribunal de Contas da União) investigue os convênios do ministério com a ONG que pertence ao autor das denúncias.
Em nota, o Ministério do Esporte disse que Ferreira firmou dois convênios com a pasta, em 2005 e 2006, que não foram executados. O ministério pede a devolução de R$ 3,16 milhões dos convênios.
De acordo com o ministro, desde que o TCU foi acionado, integrantes de sua equipe vêm recebendo ameaças.
FONTE: FOLHA

A ética do governo petista tem a cara do Gilbertinho.

"Não difere (a atitude dela). Das outras vezes, ela (Dilma) também agiu com calma. É que as pessoas (os ministros) resistiram menos" 

Gilberto Carvalho, secretário da Presidente da República, fez esta declaração para justificar que Dilma também agiria "com calma" e não demitiria quatro ministros por corrupção, se eles tivessem "resistido"  como Orlando Silva, ministro do Esporte. Lembrou em especial o caso de Wagner Rossi, ministro da Agricultura. Rossi e o lobista Júlio Fróes estão sendo acusados de montar uma organização criminosa para desviar dinheiro público. O ministro e nove auxiliares acabam de ser indiciados pela PF nos crimes de peculato, formação de quadrilha e fraude em licitação.Se tivessem "resistido mais", continuariam no ministério.É isso aí. O negócio é negar até o fim, mesmo que o Procurador Geral da República diga que o caso do ministério do Esporte é escabroso e que as fraudes se multiplicam por todo o país. 
DO BLOG DO CEL

Rio: índices de criminalidade são manipulados pelo governo, afirma pesquisa.

Número de mortes de causa desconhecida cresceu 116%, enquanto o de assassinatos caiu 28,7% , no governo Cabral. Estão escondendo assassinatos.

Uma pesquisa do economista Daniel Cerqueira, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), apontou indícios de manipulação nas estatísticas oficiais de criminalidade do Rio de Janeiro que mostraram suposta queda no número de homicídios no Estado desde o início do primeiro governo Sérgio Cabral (PMDB). Os números oficiais apontam a diminuição de 28,7% nos assassinatos, no período entre 2007 a 2009, mas o estudo de Cerqueira, doutor em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio, mostra que o Estado pode ter ocultado essas mortes na taxa de mortes com causa externa indeterminada, nas quais o motivo não é definido entre homicídio, suicídio e acidente. Os óbitos externos sem motivação determinada passaram de 1.857, no período de 2000 a 2006, para 4.021 entre 2007 e 2009. Clique aqui e acesse a pesquisa.
ddo blog do celeaks

Olha aí a Dilma e o Orlando Silva "pintando a cidadania"... Mais R$ 1,3 milhão desviado dos cofres públicos.

Dezenas de cheques de um convênio do Ministério do Esporte mostram que o descontrole no uso do dinheiro público não atinge só o programa Segundo Tempo. Pelo menos R$ 1,3 milhão do ministério foi parar no ano passado na conta de empresas fantasmas ou sem relação com o produto vendido para o programa Pintando a Cidadania. Há cheques, por exemplo, de R$ 364 mil, R$ 311 mil, R$ 213 mil, R$ 178 mil, R$ 166 mil e R$ 58 mil. O dono de uma empresa destinatária dos cheques disse ao Estado que desconhece o que foi vendido, alegando ter 'arranjado' a nota fiscal para um amigo receber dinheiro do ministério.
No dia 31 de dezembro de 2009, o secretário de Esporte Educacional, Wadson Ribeiro, assinou convênio de R$ 2 milhões com o Instituto Pró-Ação, com sede em Brasília. Ex-presidente da UNE e filiado ao PC do B, Wadson é homem de confiança do ministro Orlando Silva e assinou, nos últimos anos, boa parte dos convênios sob suspeita. Segundo o Portal da Transparência, o convênio com a Pró-Ação foi encerrado em abril deste ano e está em fase de prestação de contas. O Pintando a Cidadania atua em parceria com outros projetos do ministério. para 'fomentar a prática do esporte por meio de distribuição gratuita de material esportivo e promover a inclusão social de pessoas de comunidades reconhecidamente carentes'.

O contrato com o Pró-Ação menciona uma conta corrente em nome do convênio. No dia 26 de abril de 2010, o instituto repassou um cheque dessa conta no valor de R$ 311.346,05 para a empresa Automatec Tecnologia e Serviços, registrada na cidade de Valparaíso de Goiás como uma loja de motos, a 'Oliveira Motos'. Segundo a nota fiscal emitida, o dinheiro do Esporte pagou 'tecidos, algodão e tinta'. Em entrevista ao Estado, Marcos Oliveira, dono da Automatec, disse desconhecer o Pró-Ação: 'Não conheço a ONG. Eu arranjei o nome da empresa para um amigo, a gente joga bola junto'.

Seu amigo é Edinaldo Moraes, dono da Contemporânea Comércio e Serviços, que também está na prestação de contas da ONG. Cinco cheques do convênio foram parar na conta dessa empresa. No mesmo dia 26 de abril de 2010, quando a loja de motos Automatec levou R$ 311 mil, um cheque de R$ 364 mil foi depositado em nome da Contemporânea. A empresa recebeu ao todo R$ 817 mil para supostamente vender fios de costura, agulhas e tecidos. No dia 20 de setembro de 2010, auge da campanha eleitoral, a ONG repassou R$ 213 mil para a Contemporânea.

Na época da 'venda', a empresa era registrada numa sala em um sobrado em Valparaíso. Hoje, nada funciona naquele endereço. 'A empresa não está mais funcionando. Faz tempo que não temos atividade', disse Edinaldo. Ele afirmou que fez a intermediação da venda com fornecedores indicados pela ONG. O convênio do Esporte com essas entidades permite que elas escolham seus subcontratados e, respectivamente, o destino dos recursos públicos repassados.

Outra empresa usada no esquema foi a Guerreiros Comércio e Serviços, que não existe no endereço registrado em Cidade Ocidental (GO). Em 21 de maio do ano passado, a Guerreiros recebeu um cheque de R$ 178.187,50 para vender 2,2 mil cadarços, 20 unidades de tecidos e 1.273 agulhas. 'Se a gente fosse colocar tudo numa empresa só o custo tributário seria muito alto. Então a gente dividiu e colocou em diversas empresas', afirmou Edinaldo. Na edição desta semana, a revista Época levanta suspeitas sobre a atuação 'familiar' do Instituto Pró-Ação, dirigido por Zilmar Moreira da Silva. Além das empresas fantasmas, a ONG ainda repassou recursos para uma cooperativa dirigida pela mulher de Zilmar. O instituto fechou também convênio de R$ 6,5 milhões com o Esporte no programa Segundo Tempo.
FONTE: ESTADÃO

A máfia do PCdoB domina o esporte no Brasil, em conluio com o PT. Tudo começou com Marta Suplicy, em São Paulo.

O mapa de repasses do programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, revela que o ministro Orlando Silva alimentou com verbas federais a rede de militantes que, nos últimos anos, o PC do B instalou em postos-chave do nicho esportivo no setor público. Nos últimos dois anos, prefeituras e secretarias municipais de Esporte controladas pelo partido estiveram entre as maiores beneficiadas por recursos do Segundo Tempo, criado para promover atividades físicas entre estudantes. A presença de comunistas nas duas pontas do "esporteduto" não é casual: mesmo antes de fincar bandeira na Esplanada dos Ministérios, no governo Luiz Inácio Lula da Silva, o partido havia estabelecido como estratégia concentrar no setor esportivo praticamente todas as reivindicações de cargos nas esferas federal, estadual e municipal. 

Entre as prefeituras, de janeiro a outubro de 2011, a que recebeu o maior repasse per capita do Segundo Tempo foi a de Sobral (CE), cidade em que o coordenador do programa é um ex-candidato a vereador e dirigente municipal do PC do B. Foi quase R$ 1,5 milhão para uma população de cerca de 188 mil moradores, segundo levantamento do Contas Abertas, entidade especializada na análise de contas públicas.
Militantes do PC do B também administram os recursos liberados pelo ministério em Goiânia (R$ 2,2 milhões) e Fortaleza (R$ 980 mil), duas capitais nas quais o partido conseguiu nomear os secretários de Esporte por causa de acordos com o PT, que governa as duas cidades. Na capital cearense, o secretário é suplente de vereador e professor de história; em Goiânia, advogado e dirigente partidário.

Em números absolutos, Belo Horizonte é a líder no ranking das verbas deste ano, com R$ 2,6 milhões. Lá, o PC do B só não ocupa ainda a Secretaria de Esportes porque sua criação está pendente de aprovação pela Câmara. O partido já acertou a adesão ao governo do prefeito Márcio Lacerda (PSB), além do apoio à sua reeleição. No ano passado, Sobral também esteve na lista das maiores beneficiadas pelo Segundo Tempo - recebeu o terceiro maior repasse. Em sexto lugar apareceu o município goiano de Anápolis, administrado pelo PT, onde a diretora financeira da Secretaria de Esportes é a presidente municipal do PC do B. E, no décimo posto, estava a cidade de Juazeiro, na Bahia, cujo prefeito também é comunista.

O Estado apurou que lideranças de partidos da base governista chegaram a levar ao ministro reclamações de prefeitos paulistas que não conseguiam contratar o Segundo Tempo. Eles alegavam que, para fechar os contratos, teriam de contratar a ONG Bola Pra Frente, da ex-jogadora de basquete Karina Rodrigues. O ministro teria relativizado as reclamações. Em Manaus, que recebeu a maior liberação de verbas de 2009, o secretário de Esporte, Fabrício Silva Lima, disse que o primeiro convênio da cidade foi fechado ainda na época em que o PC do B chefiava a pasta, no governo de Serafim Correa (PSB). Os recursos, cerca de R$ 4 milhões, foram liberados na gestão seguinte, do prefeito Amazonino Mendes (PDT). "Fomos muito bem tratados pelo ministério", disse o atual secretário. "Eles só sugeriram a contratação de ONG para ajudar. Mas foi uma sugestão, não imposição. Nem deram nomes." 

A ocupação do nicho esportivo pelo PC do B teve início no governo de Marta Suplicy na Prefeitura de São Paulo. Tudo começou com a indicação de Nádia Campeão, hoje presidente do PC do B paulista, para a pasta do Esporte, em 2001. A partir de 2003, quando o partido recebeu o Ministério do Esporte, replicou a experiência em outros locais - primeiro com o ministro Agnelo Queiroz e depois com Orlando Silva. A cúpula da legenda chegou a estimar mais de 200 secretarias sob seu controle em prefeituras e governos estaduais como os de Amazonas, Rio Grande do Sul, Amapá, Bahia, Rondônia e Paraíba. No início, a lógica do sistema era: onde o PT tivesse candidato a prefeito ou governador, receberia o apoio do PC do B. Em troca, a legenda indicaria nomes para a administração, de preferência na área de esporte, usando como argumento o fato de que o contato com a cúpula do ministério ajudaria a trazer verbas federais. O próprio ministro participou de conversas para indicar comunistas a gestões aliadas.

Foi assim, por exemplo, na Secretaria de Esporte, Lazer e Recreação de Guarulhos (SP). O PC do B apoiou a reeleição do petista Elói Pietá em 2004. Indicou então Julio Filgueira para a Secretaria de Esporte - ele já havia sido sucessor de Nádia Campeão na secretaria paulistana. Em 2007, Filgueira foi chamado por Orlando Silva para a Secretaria Nacional de Esporte Educacional. O sucessor, Alberto Saraiva, também do PC do B, teve o apoio do ministro. Também em Guarulhos, um militante do PC do B, José Cláudio Neris, foi condenado, em primeira instância, pela Justiça Federal e pelo Tribunal de Contas da União (TCU), a ressarcir os cofres públicos em meio milhão de reais. Alegando parceria com a prefeitura, ele obteve em 2004 R$ 676 mil do Ministério do Esporte para implementar o projeto Segundo Tempo na cidade, usando a estrutura da Liga Regional de Futebol Amador de Guarulhos, da qual era presidente. 
(Do Estadão)

A esposa é sempre a última a saber.

"Já havia concluído o trabalho e não saio por aí perguntando se uma entidade que me contrata tem convênio com o Ministério do Esporte. Tenho uma vida completamente independente do Orlando, tenho uma carreira e não posso ir junto nessa avalanche."

Declaração de Ana Petta, esposa de Orlando Silva, que recebeu R$ 32,1 mil de uma ONG comandada por dois camaradas comunistas. Mesmo assim, a esposa devolveu o dinheiro aos cofres públicos. Se nada houvesse, teria devolvido?
DO BLOG DO CELEAKS

Os últimos acontecimentos atestam que o Brasil tem um "governo de merda".

O moribundo político e moral Orlando Silva, ministro do Esporte, jaz no colo de Dilma Rousseff. Ela o embala e o acalenta. Ontem a revista Veja publicou a gravação de um dos principais assessores do Ministério do Esporte, combinando a fraude que foi denunciada pelo PM João Dias Ferreira. A fraude aconteceu. A fraude está documentada. A prova é contundente. Uma das frases ditas pelo assessor, na antesala do ministro, foi: "Nós vamos apurar que merda é essa, a coisa fugiu do controle", prometendo abafar uma investigação contra um dos corruptos comunistas que estavam roubando os cofres públicos. Era uma explosão destas que o Brasil inteiro esperava da Presidente da República, quando ela chegou da África. Que ela tivesse um acesso de furia, já que é famosa por isso, bradando um impropério diante das câmeras, demitindo imediatamente o corrupto. Que nada. Dilma Rousseff preferiu dar uma prova de fidelidade a uma aliança corrupta entre o PT e o PCdoB, que já roubou centenas de milhões dos cofres públicos. Preferiu fazer politicagem e se dobrar a chantagens do que governar. Que ninguém venha dizer que a presidente não é leniente com o malfeito. Ela seguiu o conselho de Lula e virou um "casco duro". Ficou provado que, ao não ter um gesto concreto e definitivo para frear um dos maiores esquemas de corrupção da história deste país, o que temos no Brasil é o que o povo comumente chama de um "governo de merda".Como diz o assessor do Orlando e da Dilma, "a coisa fugiu do controle". Fugiu de vez e ninguém segura os corruptos do Brasil!
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