Pesquisa Datafolha saída do forno:
Celso Russomanno (PRB) – 31%
José Serra (PSDB) – 22%
Fernando Haddad (PT) – 14%
Gabriel Chalita (PMDB) – 7%
Soninha (PPS) – 4%
Paulinho da Força (PDT) – 2%
Ana Luiza (PSTU) – 1%
Carlos Giannazi (PSOL) – 1%
Levy Fidelix (PRTB) – Não pontuou
Miguel (PPL) - Não pontuou
Eymael (PSDC) - Não pontuou
Anaí Caproni (PCO) - Não pontuou
Em branco ou nulo – 10%
Não sabe – 7%
REJEIÇÃO DE HOMER: 43% ( JÁ ERA ) - GONZALEZ NÃO SABE SAIR DE SITUAÇÕES COMO ESTA.
GRANDE GONZALEZ!
A SUMIDADE DO MARQUETING DE PERDA!
Se Russmonano usar as dicas que dou abaixo, ganha em primeiro turno.
Aqui vai a minha singela contribuição para Russomano.
Mostre a vida como ela é. Vá para as ruas e converse com as pessoas e mostre a sua conversa na propaganda.
Ouça os problemas, peça sugestões.
Nada de mostrar testemunhos ridículos de gente que gravou a fala e se porta como ator coadjuvante de novela.
Visite locais onde as "maravilhas de outros governantes" não chegaram.
Mostre
os postos de saúde abandonados em contraposição àqueles bonitinhos, com
enfermeiras andando de uniforme limpinho para lá e para cá. Isso é
fantasia que mostra, ao telespectador, que o posto perto da casa dele
foi abandonado enquanto o outro foi privilegiado.
Procure saber deles o que eles realmente precisam.
Ande de metrô na hora do pico e ouça as pessoas e o que elas tem a dizer.
Ande
nos ônibus na hora que os trabalhadores saem do trabalho e mostre a
realidade sempre escondida nos programas eleitorais onde tudo é
bonitinho demais para a realidade.
Mostre as escolas, federais e
municipais ( as que interessam ) onde os alunos estão sem professores ou
que estejam caindo aos pedaços.
Mostre as ruas esburacadas, o esgoto a céu aberto, a degradação das favelas.
Mostre a vida real e acolha as opiniões.
Então,
caro Russomano, no pouco tempo que você possui, mostre a realidade em
que vive a maioria dos eleitores e deixe a fantasia para quem gosta de
se passar por mentiroso.
DO GENTE DECENTE
PAZ AMOR E VIDA NA TERRA " De tanto ver triunfar as nulidades, De tanto ver crescer as injustiças, De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". [Ruy Barbosa]
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
PELUSO ESTÁ ARRANCANDO OS "PELUS" DO SALAFRA.
Assista ao vivo.
JOÃO PAULO 2 x JUSTIÇA 6 (atualizado)
FALTA SÓ UM.
VOU ATUALIZANDO AQUI MESMO. DÁ F5 AÊH! João Paulo admite a aliados hipótese de desistir de candidatura em Osasco
CATIA SEABRA / NATUZA NERY - FOLHA DE BRASÍLIA
A dois votos da condenação pelos crimes de peculato e corrupção passiva no julgamento do mensalão, o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) admitiu a parlamentares do PT que é grande a possibilidade de desistir da disputa pela Prefeitura de Osasco caso seja condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
O petista, no entanto, encomendou uma série de pesquisas para avaliar o impacto da condenação na sua candidatura. Entre as perguntas, incluiu se o eleitor votaria nele, ainda que condenado, desde que apresentasse propostas positivas para a cidade.
O julgamento do mensalão será retomado hoje com os votos dos quatro ministros que ainda não se manifestaram sobre as acusações que pesam contra João Paulo.
Nas conversas, porém, João Paulo não descarta a hipótese de renunciar antes de a pesquisa ir a campo, no fim de semana, conforme a pressão do comando do partido. Ele reconhece a dificuldade de manter o mesmo patamar de votos após uma condenação no Supremo. Em favor da manutenção da candidatura, seus aliados alegam que não haverá tempo hábil para consolidação de um nome alternativo ao de João Paulo, já que, na cidade, há apenas uma TV aberta para exibição da propaganda eleitoral.
Além de ouvir os amigos e seu núcleo político, João Paulo ouvirá o comando nacional e estadual do PT. Na cúpula do partido, a avaliação é de que João Paulo terá de retirar sua candidatura até o dia 7 de setembro, a um mês do primeiro turno.
À frente da Prefeitura de Osasco, o partido corre risco de perder a eleição para o PSDB se não viabilizar outro nome até outubro. O favorito do prefeito Emídio de Souza é Jorge Lapas, vice de João Paulo e seu homem de confiança na administração.
Os apoiadores de João Paulo argumentam, porém, que Lapas não tem como ganhar musculatura em um mês. Já defensores da retirada de João Paulo afirmam que, com ele, é certa a derrota. E, com outro nome, haveria alguma chance, ainda que remota, de vitória.
Ontem, João Paulo recebeu telefonemas de solidariedade, Entre eles, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra Ideli Salvatti. Na avaliação de petistas, além da indignação com o voto de ministros indcados pela presidente Dilma, o gesto serve para que João Paulo se sinta amparado na hora de renunciar.
"João Paulo quer que a decisão seja da coletividade", afirma o coordenador de comunicação da campanha, Gelso Lima.
NOTA NOSSA: HUMMMMMMMMMMM, GILMAR!................... UFA!
JOÃO PAULINHO: CONDENADINHO DA SILVA. É MENSALEIRO O SAFADO.
DO GENTE DECENTE
JOÃO PAULO 2 x JUSTIÇA 6 (atualizado)
FALTA SÓ UM.
VOU ATUALIZANDO AQUI MESMO. DÁ F5 AÊH! João Paulo admite a aliados hipótese de desistir de candidatura em Osasco
CATIA SEABRA / NATUZA NERY - FOLHA DE BRASÍLIA
A dois votos da condenação pelos crimes de peculato e corrupção passiva no julgamento do mensalão, o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) admitiu a parlamentares do PT que é grande a possibilidade de desistir da disputa pela Prefeitura de Osasco caso seja condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
O petista, no entanto, encomendou uma série de pesquisas para avaliar o impacto da condenação na sua candidatura. Entre as perguntas, incluiu se o eleitor votaria nele, ainda que condenado, desde que apresentasse propostas positivas para a cidade.
O julgamento do mensalão será retomado hoje com os votos dos quatro ministros que ainda não se manifestaram sobre as acusações que pesam contra João Paulo.
Nas conversas, porém, João Paulo não descarta a hipótese de renunciar antes de a pesquisa ir a campo, no fim de semana, conforme a pressão do comando do partido. Ele reconhece a dificuldade de manter o mesmo patamar de votos após uma condenação no Supremo. Em favor da manutenção da candidatura, seus aliados alegam que não haverá tempo hábil para consolidação de um nome alternativo ao de João Paulo, já que, na cidade, há apenas uma TV aberta para exibição da propaganda eleitoral.
Além de ouvir os amigos e seu núcleo político, João Paulo ouvirá o comando nacional e estadual do PT. Na cúpula do partido, a avaliação é de que João Paulo terá de retirar sua candidatura até o dia 7 de setembro, a um mês do primeiro turno.
À frente da Prefeitura de Osasco, o partido corre risco de perder a eleição para o PSDB se não viabilizar outro nome até outubro. O favorito do prefeito Emídio de Souza é Jorge Lapas, vice de João Paulo e seu homem de confiança na administração.
Os apoiadores de João Paulo argumentam, porém, que Lapas não tem como ganhar musculatura em um mês. Já defensores da retirada de João Paulo afirmam que, com ele, é certa a derrota. E, com outro nome, haveria alguma chance, ainda que remota, de vitória.
Ontem, João Paulo recebeu telefonemas de solidariedade, Entre eles, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra Ideli Salvatti. Na avaliação de petistas, além da indignação com o voto de ministros indcados pela presidente Dilma, o gesto serve para que João Paulo se sinta amparado na hora de renunciar.
"João Paulo quer que a decisão seja da coletividade", afirma o coordenador de comunicação da campanha, Gelso Lima.
NOTA NOSSA: HUMMMMMMMMMMM, GILMAR!................... UFA!
JOÃO PAULINHO: CONDENADINHO DA SILVA. É MENSALEIRO O SAFADO.
DO GENTE DECENTE
Pronto! João Paulo já está condenado por corrupção passiva; Gilmar Mendes é o 6º voto: metade mais um
Está
votando o ministro Gilmar Mendes. Faz uma douta introdução sobre o
direito de defesa, demonstrando que ele está sendo meticulosamente
respeitado no processo. Mendes condena João Paulo Cunha por corrupção
passiva, e Marcos Valério, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, por
corrupção ativa.
O aluno reprovado Toffoli tentou dar aula ao professor emérito Luiz Fux
Carlos Newton
Foi uma aula de direito às avessas. Todo enrolado, sem saber o que dizer, fazendo pausas intermináveis, o ministro Dias Toffoli deu um voto destinado a ficar na História, mas às avessas, para que os alunos de Direito assistam diversas vezes e aprendam como não se deve proceder ao ocupar uma caderia na mais alta corte de Justiça.
Toffoli, a ignorância envaidecida
Ficou mal para ele e pior ainda para quem o conduziu até essa investidura. Sua nomeação para o Supremo mostra que, em seu permanente delírio de grandeza, Lula acabou perdendo a noção das coisas. Fez um bom governo, foi o primeiro operário a chegar à presidência da República de um país realmente importante, pelo voto poder, tornou-se uma importante personalidade mundial, mas o sucesso lhe subiu à cabeça, começou a fazer bobagens, uma após a outra.
Lula poderia ficar na História como um dos mais destacados líderes da Humanidade, mas não tem a humildade de um Nelson Mandela nem o brilho de um Martim Luther King. Suas tiradas acabam soando em falso e os erros cometidos vão se avolumando.
Dias Toffoli foi um dos maiores equívocos cometidos pelo então presidente, que sempre se orgulhou de jamais ter lido um só livro. Desprezando o sábio preceito constitucional que exige notório saber jurídico, Lula nomeou para o Supremo um advogado de poucos livros, que por duas vezes já tinha sido reprovado em concursos para juiz.
O resultado se viu no julgamento de segunda-feira. Todo atrapalhado, Toffoli não sabia quando estava lendo alguma citação ou falando por si próprio. O mal estar no plenário foi num crescendo. Os outros ministros já não aguentavam mais tamanha incompetência. Toffoli não se comportava como um magistrado, que necessariamente tem de examinar os argumentos de ambas as partes. Limitava-se a citar as razões dos advogados de defesa dos réus, sem abordar nenhuma das justificativas da Procuradoria Geral da República ou do relator.
Ainda não satisfeito com essas demonstrações de inaptidão e de parcialidade, Dias Toffoli resolveu inovar. De repente, para justificar seu papel grotesco, proclamou que a defesa não precisa provar nada, quem tem de apresentar provas é a acusação. Fez essa afirmação absurda e olhou em volta, para os demais ministros, cheio de orgulho, como se tivesse descoberto a pólvora em versão jurídica.
Os demais ministros se entreolharam, estupefactos, e Luiz Fux não se conteve. Pediu a palavra e interpelou Toffoli, que repetiu a burrice, dizendo que não cabe à defesa apresentar provas, isso é problema da acusação.
Infelizmente, a TV não mostrou a risada de Fux, considerado um dos maiores especialistas em Processo Civil, um professor emérito e realmente de notório saber.
Até os contínuos do Supremo sabem que as provas devem ser apresentadas tanto pela defesa quanto pela acusação, mas na faculdade Toffoli não conseguiu aprender nem mesmo esta simples lição. É um rábula fantasiado de ministro, uma figura patética.
http://www.tribunadaimprensa.com.br/?p=46142
DO UPEC
Foi uma aula de direito às avessas. Todo enrolado, sem saber o que dizer, fazendo pausas intermináveis, o ministro Dias Toffoli deu um voto destinado a ficar na História, mas às avessas, para que os alunos de Direito assistam diversas vezes e aprendam como não se deve proceder ao ocupar uma caderia na mais alta corte de Justiça.
Toffoli, a ignorância envaidecida
Ficou mal para ele e pior ainda para quem o conduziu até essa investidura. Sua nomeação para o Supremo mostra que, em seu permanente delírio de grandeza, Lula acabou perdendo a noção das coisas. Fez um bom governo, foi o primeiro operário a chegar à presidência da República de um país realmente importante, pelo voto poder, tornou-se uma importante personalidade mundial, mas o sucesso lhe subiu à cabeça, começou a fazer bobagens, uma após a outra.
Lula poderia ficar na História como um dos mais destacados líderes da Humanidade, mas não tem a humildade de um Nelson Mandela nem o brilho de um Martim Luther King. Suas tiradas acabam soando em falso e os erros cometidos vão se avolumando.
Dias Toffoli foi um dos maiores equívocos cometidos pelo então presidente, que sempre se orgulhou de jamais ter lido um só livro. Desprezando o sábio preceito constitucional que exige notório saber jurídico, Lula nomeou para o Supremo um advogado de poucos livros, que por duas vezes já tinha sido reprovado em concursos para juiz.
O resultado se viu no julgamento de segunda-feira. Todo atrapalhado, Toffoli não sabia quando estava lendo alguma citação ou falando por si próprio. O mal estar no plenário foi num crescendo. Os outros ministros já não aguentavam mais tamanha incompetência. Toffoli não se comportava como um magistrado, que necessariamente tem de examinar os argumentos de ambas as partes. Limitava-se a citar as razões dos advogados de defesa dos réus, sem abordar nenhuma das justificativas da Procuradoria Geral da República ou do relator.
Ainda não satisfeito com essas demonstrações de inaptidão e de parcialidade, Dias Toffoli resolveu inovar. De repente, para justificar seu papel grotesco, proclamou que a defesa não precisa provar nada, quem tem de apresentar provas é a acusação. Fez essa afirmação absurda e olhou em volta, para os demais ministros, cheio de orgulho, como se tivesse descoberto a pólvora em versão jurídica.
Os demais ministros se entreolharam, estupefactos, e Luiz Fux não se conteve. Pediu a palavra e interpelou Toffoli, que repetiu a burrice, dizendo que não cabe à defesa apresentar provas, isso é problema da acusação.
Infelizmente, a TV não mostrou a risada de Fux, considerado um dos maiores especialistas em Processo Civil, um professor emérito e realmente de notório saber.
Até os contínuos do Supremo sabem que as provas devem ser apresentadas tanto pela defesa quanto pela acusação, mas na faculdade Toffoli não conseguiu aprender nem mesmo esta simples lição. É um rábula fantasiado de ministro, uma figura patética.
http://www.tribunadaimprensa.com.br/?p=46142
DO UPEC
Dilma, a PF e as Forças Armadas: a hora "H" é a de decidir em quem confiar...
Por Klauber Cristofen Pires
Se há algo já muito bem conhecido em relação aos petistas, são seus
modos toscos. Nem o mais fino algodão egípcio, nem o mais requintado vinho
Romanée-Conti ou a miliardária bolsa kelly da grife Hérmes são capazes
de transformar trogloditas em seres humanos.
Pelo contrário, somente de pensar isto minha memória quase que
automaticamente puxa da gaveta quantas pessoas humildes tenho conhecido na vida
que se fazem naturalmente nobilíssimas por suas atitudes moderadas, pelos
gestos suaves, pela voz serena e pelos pensamentos mais enlevados. Recordo dos
meus pais, bem como de professores, mestres e mesmo chefes que, usando da
atitude mansa, mas firme, corrigiram-me os desvios.
Ainda me recordo de um dia, quando garoto, em que assistia ao meu pai no
quartel falando a um cabo para que não batesse nas mãos dos soldados que não
estavam corretamente espalmadas na posição de "sentido", mas que a
ele as ajustasse no modo correto, de modo que o soldado, ao invés de
intimidar-se, tornar-se-ia confiante. Aquilo para mim foi uma lição para toda a
vida.
No ambiente militar, especialmente no estudantil, os novatos são
chamados de "bichos" ou "feras". Claro, trata-se de um
trote, que apesar de não ser bem visto por alguns civis, ou mesmo por causa de
eventuais excessos, possui um significado essencial, que é o de evidenciar a
falta de disciplina nos que estão chegando: senso de higiene, de paciência, de
autoridade, de horário, e de honra, lealdade e responsabilidade, por
exemplo.
Não há muito tempo atrás, uma coluna do
jornalista Cláudio Humberto noticiou que um dos postos mais vistosos da nação,
a ajudância-de-ordens da República, tem sido evitada pelos jovens oficiais das
três armas, fartos que estão das humilhações a
eles impostas. Cá eu digo que um militar, disciplinado o suficiente para
engolir sapo-boi, para tomar tal atitude, é porque já estava engolindo
boi-sapo.
Além deste fato, que por si só já revela um vexame, mesmo porque o cargo
de Presidente da República não é propriedade particular da atual mandatária,
pois que também é sujeita a comportar-se conforme o protocolo, tem rolado na
internet outra infâmia, que infelizmente, não consegui confirmar, mas que a
tenho como plenamente plausível: Consta que o
chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República,
general-de-exército José Elito Carvalho Siqueira, tentou seguir no mesmo
elevador com a presidente, ao que recebeu da própria a seguinte ordem: “- Saia
do elevador. Aqui não cabe a presença de um milico de merda junto com a
presidente da república."
Tudo o que vai acima, prezado leitor, fiz questão
de trazer à baila por um motivo bastante peculiar: Não bastasse o revanchismo
da gestão lulo-dilmista de perseguir os militares, de instaurar uma orwelliana
"Comissão da Verdade", e de conseguir a patética condenação civil do
Sr Cel Ustra, vem a neologística "presidenta" a convocar as Forças
Armadas para assumirem o papel de provimento da segurança por ocasião da Copa
das Confederações, da Copa do Mundo de Futebol e Olimpíadas, até então
institucionalmente atribuído à Polícia Federal, por conta do movimento
paredista desta.
Em outras palavras: na hora que o que realmente precisa, os militares,
os eternos inimigos, os protagonistas da ditadura entoada mais do que os
cânticos corânicos nas madrassais, serão os que vão assumir, com toda presteza,
lealdade e eficiência, o trabalho dos companheiros "de chapa", porque
Dona Dilma, sabedora de quem são os militantes utilitaristas que a elegeram,
não confia neles.
Como tenho dito, os servidores públicos andam completamente perdidos:
por anos a fio, desenvolveram a mais veemente campanha difamatória contra o
governo de Fernando Henrique Cardoso, acusando-o de toda sorte de epítetos,
especialmente os de "neoliberal", "ditador", e
"entreguista"; aliás, não só fizeram isto como também muitos
participaram ativamente da máquina de espionagem e ativismo administrativo e judicial
contra quem quer que fosse que o PT apontasse o dedo, e votaram alegres,
confiantes, e esperançosos, não poucos com lágrimas nos olhos, crentes que a
administração da estrela vermelha fosse conduzi-los ao Parnasso.
A realidade, como se tem visto, mostrou-se bem diferente: Nas duas
gestões lulistas, houve tão somente um aumento para o funcionalismo público
civil, e vejam, ora só: o mesmo que fez FHC! E aqui estamos, perante uma crise
mundial, com os cofres públicos já arrombados pelas farras do seu padrinho
político (ninguém mais fala de herança maldita, né...?), com todo o
funcionalismo sentindo-se ludibriado e a exigir aumentos exatamente pelos
mesmos meios com que foi ensinado e por décadas instigado...hã...deixe-me
ver...ah, sim...pelo PT!
Assim tem agido o PT: apesar de todo o discurso estatista, igualitarista
e populista, recorre à iniciativa privada para construir e gerir estádios,
aeroportos e estradas, como fez com as obras da Copa e agora, com o bisonho
plano batizado de PNLI -Plano Nacional de Logística Integrada; estabelece
cotas para universidades, mas mantém à distância o IME e o ITA, centros de
excelência acadêmica mantidos pelo Exercito e pela Aeronáutica,
respectivamente; e agora, confia às três forças o papel de agir como agentes de
imigração e segurança pública para os perdulários eventos que contraiu para o
país.
O que mais é preciso para denunciar como falso, hipócrita e fracassado o
ideário petista? Está na hora de os brasileiros perceberem que o PT fora do
poder não fará nenhuma falta!
Klauber Pires klauber.pires@gmail.comDO UPEC
Voto de ministros indicados por Dilma frustra Lula e PT
Aliados dizem que ex-presidente está abatido com resultado parcial do julgamento
Petistas alimentavam expectativa de que Fux e Weber decidissem pela absolvição de réus como João Paulo Cunha NATUZA NERY
CATIA SEABRA
DE BRASÍLIA
DA FOLHA DE SÃO PAULO
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou a aliados frustração e abatimentos com o resultado parcial do julgamento do mensalão, principalmente com o voto de Cármen Lúcia, Rosa Weber e Luiz Fux.
Os dois últimos foram os únicos indicados ao Supremo Tribunal Federal pela presidente Dilma Rousseff.
Nos bastidores do partido e em setores do governo havia expectativa de que esses ministros votassem pela absolvição dos petistas, entre eles o ex-presidente da Câmara dos Deputados João Paulo Cunha, que pode ser condenado hoje por dois crimes.
Petistas também avaliavam que os três enfraqueceram a tese de que o mensalão não passou de um esquema de caixa dois eleitoral.
O diagnóstico foi feito após a sessão de anteontem, quando João Paulo Cunha ficou a dois votos apenas da condenação por peculato (desvio de dinheiro por funcionário público) e corrupção passiva.
Além de votarem pela condenação do réu, Cármen Lúcia, Fux e Weber foram fundamentais contra a tese do caixa dois, dizem petistas.
A defesa de vários réus sustenta que o dinheiro que receberam do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza era para gastos de campanha que não foram incluídos na contabilidade oficial. O próprio Lula, à época, corroborou a tese do caixa dois.
Já a acusação feita pelo Ministério Público diz que o dinheiro era para compra de apoio político.
Nos bastidores, integrantes do PT acusavam os magistrados de "traição". Mas tanto Lula quanto os petistas isentam Dilma de responsabilidade pelos votos dados.
Ontem, Lula e ministros do governo Dilma, inclusive Ideli Salvatti (Relações Institucionais), telefonaram a João Paulo para manifestar solidariedade. Foram, segundo apurou a Folha, mais de 200 mensagens de apoio.
Apesar disso, o ex-presidente avisou a interlocutores que atuará para que ele retire sua candidatura à Prefeitura de Osasco caso seja condenado hoje pelo Supremo.
Aos amigos próximos, João Paulo não descarta a alternativa da renúncia. No partido, o temor é que a insistência dele em concorrer ponha em risco o desempenho da sigla.
A depender do resultado, o comando do PT pode ser recrutado, a pedido de Lula, para convencê-lo, sob pena de ser responsabilizado por uma derrota para o PSDB.
João Paulo é acusado de receber R$ 50 mil para beneficiar agências de Valério em contratos com a Câmara dos Deputados quando ocupou a presidência da Casa.
Até agora, seis dos 11 ministros do STF já expuseram seus votos, quatro pela condenação e dois pela absolvição. Ontem, mesmo dizendo-se decepcionado com o curso do julgamento, João Paulo ainda mantinha esperança de obter pelo menos mais dois votos favoráveis.
Isso porque advogados veem possibilidade de pedir novo julgamento caso haja a condenação com pelo menos quatro votos pela absolvição.
"Ele está se sentindo injustiçado", disse o coordenador de comunicação da campanha, Gelso de Lima. Segundo ele, o partido testará em pesquisa o efeito na candidatura de eventual condenação.
"A única coisa que posso garantir é que João Paulo está acompanhando e vai se manifestar após o julgamento", disse o advogado Alberto Toron, com quem o réu se reuniu ontem.
E aí João?
Supremo define nesta quarta futuro de João Paulo Cunha
Deputado está a 2 votos de condenação; se ministros o julgarem culpado de 4 crimes, ele terá de cumprir pena em regime fechado
Felipe Recondo e Mariângela Galucci - O Estado de S. Paulo
A dois votos de ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal, o deputado e candidato a prefeito de Osasco João Paulo Cunha (PT-SP) é acusado de crimes que podem levá-lo à cadeia. Com sua condenação, que pode ser sacramentada nesta quarta-feira, 29 - quatro ministros já votaram nesse sentido nos crimes de corrupção passiva e peculato -, João Paulo aguardará o cálculo de sua pena.
Candidato em campanha enquanto aguarda sentença do STF
A situação do ex-presidente da Câmara é análoga à de Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil que, segundo a maioria dos ministros votou na segunda-feira, cometeu os crimes de corrupção passiva e peculato e, nesta quarta, também pode ser condenado por lavagem de dinheiro - cinco integrantes do STF já o consideram culpado. Nesse crime, João Paulo foi condenado por três ministros na última sessão.
Por ora, a pena mínima dos três crimes de que João Paulo é acusado e está mais próximo de ser condenado soma 7 anos de prisão - dois anos por peculato, dois por corrupção passiva e três por lavagem de dinheiro. Porém, se o tribunal aceitar a acusação contra João Paulo pelo segundo peculato - nesse item, o placar está empatado em três votos a três -, o ex-presidente da Câmara poderá ser condenado a pelo menos 9 anos de reclusão e terá, obrigatoriamente, de cumprir a pena em regime fechado.
Pela lei brasileira, penas superiores a 8 anos devem ser cumpridas inicialmente no regime fechado. João Paulo ocupou a Presidência da República por dois dias em 2004, quando o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajou ao exterior e o vice José Alencar estava licenciado.
Como é réu primário, João Paulo deve ser punido com as penas mínimas previstas no Código Penal para os crimes de peculato (apropriação de bem em razão do cargo, em cada uma das duas acusações), corrupção passiva (recebimento de vantagem indevida) e lavagem de dinheiro (ocultação da origem de recursos). As penas máximas somadas dos três crimes chegam a 34 anos. Com o último peculato, as penas máximas somadas alcançariam 44 anos.
Recursos. Apesar de o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ter pedido a prisão imediata dos acusados, isso não deverá ocorrer. A expectativa é de que, após o julgamento, o STF permita que os réus continuem em liberdade até a análise dos recursos que eles deverão protocolar contra a sentença. Isso poderá levar meses ou até anos.
João Paulo foi acusado pelo Ministério Público Federal de ter recebido ilegalmente R$ 50 mil do esquema do mensalão. O dinheiro foi sacado pela mulher do deputado, Márcia Regina, numa agência do Banco Rural em Brasília. Em troca, ele deveria favorecer agências de propaganda de Marcos Valério, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz em licitações na Câmara - o petista era o presidente da Casa na época.
O parlamentar também foi acusado de se beneficiar da contratação da empresa IFT - Ideias, Fatos e Textos - do jornalista Luís Costa Pinto para garantir uma assessoria pessoal. Segundo o relator do processo, Joaquim Barbosa, a contratação da IFT por meio de empresas prestadoras de serviço para a Câmara teria sido uma maneira de o deputado manter os serviços de assessoria. O jornalista tinha trabalhado na campanha de João Paulo à Presidência da Câmara.
A expectativa é de que pelo menos o presidente do STF, Carlos Ayres Britto, e o ministro Gilmar Mendes votem a favor da condenação de João Paulo pelos três crimes. A condenação do deputado também traçará uma tendência de veredicto para outros políticos que são réus, como os deputados Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT).
A dúvida será em relação ao ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. Ele é acusado de ser o autor intelectual do esquema. Mas contra ele existem provas testemunhais. De acordo com Gurgel, o escândalo ocorreu entre "quatro paredes" do Palácio do Planalto. Antecipando-se à alegação da defesa, de que não há provas contra Dirceu, o procurador argumentou que mentores não costumam deixar rastros.
"O autor intelectual, quase sempre, não fala ao telefone, não envia mensagens eletrônicas, não assina documentos, não movimenta dinheiro por suas contas, agindo por intermédio de 'laranjas' e, na maioria dos casos, não se relaciona diretamente com os agentes que ocupam os níveis secundários da quadrilha", concluiu Gurgel.
DO GENTE DECENTE
Deputado está a 2 votos de condenação; se ministros o julgarem culpado de 4 crimes, ele terá de cumprir pena em regime fechado
Felipe Recondo e Mariângela Galucci - O Estado de S. Paulo
A dois votos de ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal, o deputado e candidato a prefeito de Osasco João Paulo Cunha (PT-SP) é acusado de crimes que podem levá-lo à cadeia. Com sua condenação, que pode ser sacramentada nesta quarta-feira, 29 - quatro ministros já votaram nesse sentido nos crimes de corrupção passiva e peculato -, João Paulo aguardará o cálculo de sua pena.
Candidato em campanha enquanto aguarda sentença do STF
A situação do ex-presidente da Câmara é análoga à de Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil que, segundo a maioria dos ministros votou na segunda-feira, cometeu os crimes de corrupção passiva e peculato e, nesta quarta, também pode ser condenado por lavagem de dinheiro - cinco integrantes do STF já o consideram culpado. Nesse crime, João Paulo foi condenado por três ministros na última sessão.
Por ora, a pena mínima dos três crimes de que João Paulo é acusado e está mais próximo de ser condenado soma 7 anos de prisão - dois anos por peculato, dois por corrupção passiva e três por lavagem de dinheiro. Porém, se o tribunal aceitar a acusação contra João Paulo pelo segundo peculato - nesse item, o placar está empatado em três votos a três -, o ex-presidente da Câmara poderá ser condenado a pelo menos 9 anos de reclusão e terá, obrigatoriamente, de cumprir a pena em regime fechado.
Pela lei brasileira, penas superiores a 8 anos devem ser cumpridas inicialmente no regime fechado. João Paulo ocupou a Presidência da República por dois dias em 2004, quando o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajou ao exterior e o vice José Alencar estava licenciado.
Como é réu primário, João Paulo deve ser punido com as penas mínimas previstas no Código Penal para os crimes de peculato (apropriação de bem em razão do cargo, em cada uma das duas acusações), corrupção passiva (recebimento de vantagem indevida) e lavagem de dinheiro (ocultação da origem de recursos). As penas máximas somadas dos três crimes chegam a 34 anos. Com o último peculato, as penas máximas somadas alcançariam 44 anos.
Recursos. Apesar de o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ter pedido a prisão imediata dos acusados, isso não deverá ocorrer. A expectativa é de que, após o julgamento, o STF permita que os réus continuem em liberdade até a análise dos recursos que eles deverão protocolar contra a sentença. Isso poderá levar meses ou até anos.
João Paulo foi acusado pelo Ministério Público Federal de ter recebido ilegalmente R$ 50 mil do esquema do mensalão. O dinheiro foi sacado pela mulher do deputado, Márcia Regina, numa agência do Banco Rural em Brasília. Em troca, ele deveria favorecer agências de propaganda de Marcos Valério, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz em licitações na Câmara - o petista era o presidente da Casa na época.
O parlamentar também foi acusado de se beneficiar da contratação da empresa IFT - Ideias, Fatos e Textos - do jornalista Luís Costa Pinto para garantir uma assessoria pessoal. Segundo o relator do processo, Joaquim Barbosa, a contratação da IFT por meio de empresas prestadoras de serviço para a Câmara teria sido uma maneira de o deputado manter os serviços de assessoria. O jornalista tinha trabalhado na campanha de João Paulo à Presidência da Câmara.
A expectativa é de que pelo menos o presidente do STF, Carlos Ayres Britto, e o ministro Gilmar Mendes votem a favor da condenação de João Paulo pelos três crimes. A condenação do deputado também traçará uma tendência de veredicto para outros políticos que são réus, como os deputados Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT).
A dúvida será em relação ao ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. Ele é acusado de ser o autor intelectual do esquema. Mas contra ele existem provas testemunhais. De acordo com Gurgel, o escândalo ocorreu entre "quatro paredes" do Palácio do Planalto. Antecipando-se à alegação da defesa, de que não há provas contra Dirceu, o procurador argumentou que mentores não costumam deixar rastros.
"O autor intelectual, quase sempre, não fala ao telefone, não envia mensagens eletrônicas, não assina documentos, não movimenta dinheiro por suas contas, agindo por intermédio de 'laranjas' e, na maioria dos casos, não se relaciona diretamente com os agentes que ocupam os níveis secundários da quadrilha", concluiu Gurgel.
DO GENTE DECENTE
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