terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Para se opor ao PT, só mesmo um presidente tucano interino.


Esta é a Nota Oficial do PSDB, em resposta às acusações do Coveiro do PT, aquele encarregado de combinar versões com acusados do Caso Celso Daniel.
É deplorável a intromissão do governo federal, através do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, no processo de reintegração de posse da área invadida do Pinheirinho, em São José dos Campos. Ao politizar um assunto que se transformou em drama que sensibiliza a todos nós, mas sobre o qual nunca procurou encontrar uma solução, o ministro ignorou o princípio da separação entre os poderes e a autonomia dos entes federativos. Mais: ao dizer que o “método” do governo federal não é esse, sugeriu à nação que não se acatem decisões judiciais. Fato grave quando a atitude vem de um ministro que tem a obrigação de zelar pela Constituição.
O método do ministro e de seu governo é conhecido. O cumprimento da decisão judicial fez com que o PT movimentasse todos seus tentáculos políticos e sua máquina de desinformação, com o intuito de atingir três metas: culpar o Governo do Estado pelo fato, caracterizar como de extrema violência a intervenção policial no local e se apresentar como paladino da justiça social, fazendo falsas promessas e criando expectativas irreais para os moradores do local. Criaram, o ministro e seu partido, nos moradores do Pinheirinho, uma falsa expectativa, nunca concretizada, de resolver a questão. Ao invés de fazer proselitismo político, o Governo Federal poderia ter publicado decreto de desapropriação da área, mas não o fez. 
É  temerário que, mal se tenha iniciado o processo eleitoral deste ano, o PT já disponha de uma fábrica tão ampla de mentiras. Pior ainda é ver esse projeto de poder ser traçado às custas da ordem democrática e do sofrimento de pessoas que os petistas, hipocritamente, fingem confortar. O governo de São Paulo agiu em cumprimento de determinação do Judiciário, e a operação foi comandada diretamente pela Presidência do  Tribunal de Justiça paulista. Enquanto o governo federal só agride, o governo paulista e a prefeitura do município providenciam a ajuda necessária para minorar o sofrimento das famílias desalojadas. 
Brasília, 24 de Janeiro de 2012
ALBERTO GOLDMAN
Presidente Interino - Comissão Executiva Nacional
DO CELEAKS 

Nova bandalheira envolve PCdoB e ministério dos Esportes. Desta vez, PF investiga desvio de R$ 2,4 milhões.

- O PCdoB, Partido que no RS tem como líder principal a deputada Manuela D'Ávila, está novamente nas páginas policiais, e de novo tendo o ministério dos Esportes como centro de malfeitorias denunciadas. Leia a reportagem a seguir do site UOL desta terça-feira: A Polícia Federal está investigando o sumiço de R$ 2,4 milhões de verbas do programa Pintando a Cidadania, do Ministério do Esporte, repassados à ONG "Instituto Cidade", de Juiz de Fora (MG), para a produção de materiais esportivos, como bolas, camisas e redes de vôlei. A ONG mineira terceirizou os serviços contratando uma cooperativa local para produzir os materiais. Atualmente, as atividades do Instituto Cidade estão paralisadas. Mais de um ano após o início do contrato, em 3 de dezembro de 2010, porém, a ONG, que recebeu 100% da verba (R$ 2,409.522,44 milhões), produziu apenas 10% do material, e encerrou a produção depois disso. O próprio Ministério do Esporte, de acordo com documentos internos a que o UOL teve acesso – já encaminhados à Polícia Federal –, reconhece os indícios de desvio de recursos públicos e favorecimento a pessoas ligadas ao PC do B (Partido Comunista do Brasil) no uso das verbas cedidas à ONG. O partido comanda o Ministério do Esporte desde 2003. 
CLIQUE AQUI para ler toda a reportagem.
DO POLIBIO BRAGA

GABRIELLI CAI, MAS MALDIÇÃO DO PT CONTINUA.

Famosa foto de Gabrielli, publicada por reportagem de Veja, no corredor de hotel de Brasília onde se preparava para beijar a mão do chefete petista. Nesse hotel Dirceu recebia a petralhada entre outros interlocutores.
Transcrevo após este prólogo matéria do site da revista Veja sobre a queda do Sérgio Gabrielli, o apaniguado de Lula e Zé Dirceu que aparelhou a Petrobras e desidratou o valor das ações dessa estatal, enquanto o consumidor brasileiro paga pelo litro da gasolina um valor mais alto do que é cobrado dos consumidores de Nova York! O texto, como sempre bem escrito, sem dúvida tenta adubar o terreiro da Dilma que teria peitado (tenho minhas dúvidas) Lula e Zé Dirceu, os donos do PT e padrinhos desse professor universitário baiano que foi entronizado na Petrobras durante o governo lulístico.
Para o leitor mais atento, a interpretação dada pelo site da revista Veja tem lá o seu tanto de verdade, mas o epílogo dessa história tem desfecho previsto. Mudam apenas as moscas...
A verdade é que o monopólio estatal é, sob todos os aspectos, nefasto para o país. Remonta ao getulismo, um tempo em que a mão do Estado nas áreas estratégicas da economia poderia ser necessária, haja vista que o Brasil se movimentava na base do carro de boi ainda no final da década dos anos 50 do século passado, quando o mundo dito hoje desenvolvido já era super desenvolvido e o Brasil era um país de economia agro-pastoril que exportava apenas café e banana!
O texto tenta transmitir um certo otimismo para reforçar uma inciativa da Dilma. Em outras palavras, seria algo assim como: pior é nada. Seja como for, o mercado pelo menos reagiu positivamente e as ações da companhia, segundo Veja, tiveram uma forte alta. 
Todavia o governo do PT, seja com Dilma, Lula ou qualquer outro petista, continuará a ser estatizante e de viés comunista. Até porque Dilma deve desembarcar no final do mês em Cuba para trocar afagos com dois tiranos assassinos. Há uma semana morreu mais um preso político nos calabouços de Fidel Castro que os lança nus em solitárias cheias de ratos e baratas. 
Depois, Dilma viajará a Porto Alegre, onde participará ativamente do tal Fórum Social, um convescote de idiotas que provavelmente será financiado com dinheiro público. 
O Brasil sempre pensou pequeno. Com o PT no poder parou completamente de pensar e o país está paralisado. Em uma década não foi construída nenhuma obra de infra-estrutura de vulto. Só para se ter idéia do caos iminente, o estouro de um bueiro na cabeceira de uma ponte da BR-101 Sul, em Araranguá (SC) na noite do último domingo, deixou essa rodovia interditada por cinco horas gerando filas quilométricas.
Se o país ainda caminha deve este fato aos governos militares. Sem eles que construíram a infra-estrutura de energia, comunicação e transporte, estaríamos hoje novamente como no final da década de 50 do século XX, quando táxi era denominado "carro de praça". E onde não existia esse transporte motorizado havia os chamados "carros de mola", puxados por dois cavalos. Quando era criança andei nesse tílburis botocudos. E pasmem: isso existiu até a primeira metade da década de 1960 nas cidades do interior do Brasil.
Essas linhas que acabo de escrever já seriam suficientes para que a oposição começasse a preparar a campanha presidencial de 2014. Mas aí é querer demais, né?
Leiam o texto otimista da Veja e tirem as suas próprias conclusões:
Com as mudanças na cúpula da Petrobras, a presidente Dilma Rousseff pretende retomar para o controle do governo um filão da administração federal – de orçamento bilionário e de papel estratégico no campo dos investimentos – comandado por interesses partidários, sobretudo de PT e PMDB. Presidente da Petrobras desde 2005, José Sergio Gabrielli é um petista da estrita confiança do ex-presidente Lula e do ex-ministro José Dirceu.  Segundo assessores da presidente, sempre privilegiou o jogo dos padrinhos petistas, a ponto de, se necessário fosse, dificultar a implantação de decisões tomadas pelo Palácio do Planalto. Ao substitui-lo por Maria das Graças Foster, Dilma espera deixar claro que os projetos do governo, e não das legendas governistas, são prioridade, além de reforçar o caráter técnico da gestão. Maria das Graças Foster é funcionária de carreira e trabalha há mais de 30 anos na Petrobras.
“A atual direção da Petrobras falava diretamente com o Lula, que depois conversava com a presidente Dilma. Com a mudança, acaba a intermediação, e a presidente passa a controlar diretamente a empresa”, diz um líder governista. “A relação da companhia com o governo será mais direta e autêntica”, acrescenta o senador Delcídio Amaral (PT-MS), presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.
Próximas demissões – O PT perderá espaço não apenas com a saída de Gabrielli. É dada como certa a demissão de Almir Barbassa, ainda em fevereiro, e até o fim do ano de Renato Duque, outro homem de confiança do mensaleiro José Dirceu. O PT também divide com o PMDB o apadrinhamento de Paulo Roberto Costa, diretor de Exploração. A demissão de Costa é considerada favas contadas. Primeiro, porque ele é identificado como um defensor de interesses partidários. Segundo, porque tentou rivalizar com Maria das Graças Foster como candidato à presidência da empresa. O PMDB também controla a diretoria internacional da Petrobras, mas não tem a menor ideia do que ocorrerá com esse cargo.
Presidente licenciado do PMDB e vice-presidente da República, Michel Temer não foi informado por Dilma das mudanças na empresa. Mais  uma evidência da disposição de Dilma para acabar com o peso dos partidos na Petrobras. A ideia é montar uma equipe afinada com ela – e não com o consórcio governista ou o antecessor Lula. “Esperamos que a empresa seja novamente profissionalizada, com o fim da partidarização de um patrimônio dos brasileiros”, diz o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias. “Não conheço a Maria das Graças Foster, mas se a substituição é técnica será bem acolhida”, acrescenta.  A presidente Dilma pensou em demitir Gabrielli logo depois de vencer a disputa presidencial.  Foi dissuadida por Lula. O ex-presidente pediu mais um ano de mandato para o correligionário, sob a alegação de que ele era o quadro mais qualificado para tirar do papel a exploração do petróleo do pré-sal. Dilma acatou a sugestão, mas a relação entre ela e Gabrielli só piorou desde então.
A presidente identificou a digital de Gabrielli em denúncias divulgadas contra o marido de Maria das Graças Foster, quando esta aparecia como favorita para sucedê-lo na empresa. Dilma também passou a ficar irritada com o fato de Gabrielli sempre dificultar a implantação de decisões governamentais. De fazer as coisas com má-vontade, como se quisesse desafiá-la ou lembrá-la de que, por ter Lula como padrinho, tinha condições de atuar como certa autonomia. Autonomia que Gabrielli fez questão de mostrar quando declarou que não tinha nada a explicar sobre o fato de ter se encontrado com o ex-ministro Dirceu , num quarto de hotel,  depois de participar de uma audiência no Planalto. Dirceu, como se sabe, é consultor de empresas das áreas de petróleo e gás e de empreiteiras que têm interesses em projetos da Petrobras. “O Gabrielli é ladino, opera na paralela. Agora, a interlocução será mais direta e com menos influência partidária. Haverá alinhamento total da Petrobras com o Planalto”, conta uma estrela petista. Do site da revista Veja
DO ALUIZIO AMORIM

Petistas poderiam ter atuado para impedir desocupação do Pinheirinho, mas a atração pelo sangue dos pobres não deixou. Veja como

Sim, o governo federal poderia ter impedido a ação da Polícia Militar na região do Pinheirinho, em São José dos Campos (SP), se, em vez de se excitar com o cheiro de sangue dos pobres — que, felizmente, não correu —, tivesse tido a vergonha na cara e o bom senso de tomar uma medida em favor daquelas famílias. Já explico. Vocês vão se surpreender como tudo teria sido muito simples houvesse vontade resolver. O problema é que a atração pelo sangue era maior. Os palacianos apostaram no confronto. A petezada vislumbrou mais uma chance de jogar a população de São Paulo contra a polícia e contra o governo do estado. Antes que o demonstre, algumas considerações.
O Planalto tentou criar um caso político — e eleitoral, em favor de Fernando Haddad — em São Paulo quando decidiu sabotar a correta intervenção do poder público na cracolândia. Fez política vagabunda com a vida daqueles zumbis que vagavam quase vivos e quase mortos numa área destruída da cidade, governada por traficantes. Deu tudo errado. A população do estado, especialmente a da capital, apoiou com entusiasmo a ação da PM. No caso dos maconheiros da USP e da invasão da Reitoria, já havíamos assistido a esforço idêntico, igualmente frustrado. Não por acaso, Haddad criticou a polícia nos dois episódios. Então chegou a vez da região do Pinheirinho, desocupada pela PM POR ORDEM DA JUSTIÇA.
A atuação de Gilberto Celso Daniel Santo André Carvalho, demonizando a PM e o governo do Estado, entra para o rol da infâmia, da ignomínia. Vamos relembrar a fala de Carvalho: “Eu não quero fazer uma crítica direta ao governo de São Paulo, com todo respeito à autonomia. Agora, eu só posso dizer que esse não é um método nosso, do governo federal”. Heeiiinnn? Qual é o “método” do governo federal? Desrespeitar ações judiciais? Carvalho está incitando o desrespeito às leis? Carvalho acha que o governo de São Paulo deveria ter investido num confronto entre Poderes? Carvalho queria que Alckmin tivesse jogado o despacho no lixo? É o que ele próprio faria? É o que Dilma faria?
Reproduzi aqui na manhã de ontem a determinação do presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Ivan Ricardo Garisio Sartori. Não se tratava de ordem de cumprimento facultativo: “Olhem aí, governador Alckmin e PM, façam se quiserem…” Num dado momento, escreve Sartori: Também não houve manifestação de interesse jurídico da União neste feito, de modo que fosse deslocada a competência para a Justiça Federal. Por isso que sem nenhum valor o processo concorrente naquela Justiça em oposição ao presente.” Ou seja: os petistas não moveram uma palha. O confronto entre PM e invasores lhes era útil. Sempre souberam que o governador Geraldo Alckmin não tinha alternativa.
O governo federal tinha, sim, uma alternativa desde sempre — e, creio, a tem ainda agora. Poderia ter desapropriado a área, depositando em juízo o valor do terreno, que pertence à massa falida da Selecta, e tudo estaria resolvido. Aí bastaria recorrer à Justiça estadual para suspender a reintegração de posse — o que seria certamente aceito. Em vez disso, preferiu mandar um estafeta para o meio do conflito para fazer política partidária.
Não! Preferiu-se não tomar providência nenhuma! Como a impostura não tem mesmo limites, o PT decidiu emitir uma nota de solidariedade aos invasores. No texto assinado por Rui Falcão, lêem-se maravilhas como esta:
“A mega-operação de reintegração de posse que envolveu a Polícia Militar do Estado de São Paulo e a Guarda Municipal de São José dos Campos frustrou os esforços para uma saída pacífica para o conflito social, com base em proposta de políticas públicas para a regularização, urbanização e construção de moradias populares na região envolvendo os três níveis de governo - federal, estadual e municipal.”
Quais “propostas”? A única “proposta” do PT era ignorar a decisão judicial. O partido vai mais longe: “O PT cumprimenta o Governo Federal pelos seus esforços de diálogo e por sua responsabilidade em todo o processo do Pinheirinho, e condena fortemente a intransigência e a insensibilidade social dos governos tucanos de São José dos Campos e do Estado de São Paulo, instando a todos pela retomada das negociações que permitam reparar o sofrimento causado desnecessariamente a famílias pobres e sem-teto.” Eis aí. Se faltava a prova de que os invasores estão sendo usados como massa de manobra, já não falta mais. E sempre é um momento lindo ver petistas parabenizando petistas… Está fundado o onanismo ideológico.
Mas, vocês sabem, o PT é muito ético. O partido, muito sério, escreve em sua nota: “A dissimulação e a mentira são posturas inaceitáveis em relações políticas e administrativas”. É mesmo? Muito comprometido com a “verdade”, a EBC teve o desplante de dar voz a um advogado ligado aos militantes que denunciavam mortes no Pinheirinho (leiam aqui). Não morreu ninguém.
Encerro destacando que aí está a natureza do PT. Uma bomba de efeito moral jogada pela Polícia Militar do Piauí, governado pelo PSB em parceria com os companheiros, acabou deixando cego de um olho um estudante que protestava contra o aumento das passagens de ônibus. Fico a imaginar uma ocorrência como essa em São Paulo… Carvalho seria tentado a sugerir que Dilma mandasse tropas ao estado.
Não adianta. Eles não têm limites nem têm cura.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Sob a gestão de Nelson Breve, EBC comete a maior delinqüência jornalística de sua história: noticia a existência de mortos no Pinheirinho que jamais existiram. E o que fizeram o UOL e Terra

Escrevi aqui outro dia que Nelson Breve, atual presidente da EBC — é o substituto de Tereza Cruvinel — começou sua carreira jornalística no Diário do Grande ABC, onde também comecei. Eu era redator-chefe quando ele entrou como repórter. Embora jornalista, tinha feito carreira em banco, mas queria mudar de ramo. Já era petista. Eu já não era. Até relatei uma conversa nossa. A minha síntese para ele foi esta: “Eu me interesso pela notícia, não por aquilo que grupos de pressão dizem ser notícia”. Acho que ele não aprendeu a lição.
A EBC mergulhou feio, nesta segunda, na delinqüência jornalística. Aliás, algo parecido jamais aconteceu! Nem na gestão de Tereza Cruvinel. Vimos, sim, atitudes reprováveis, como escalar repórteres da EBC para fazer perguntas-provocação ao então candidato da oposição à Presidência em 2010, José Serra — para Dilma, nunca! Mas veicular denúncias irresponsáveis, citando mortes inexistentes, aí, não! Isso nunca! Leiam a barbaridade veiculada pela Agência Brasil.
Por Bruno Bocchini e Flávia Albuquerque:
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São José dos Campos, Aristeu César Pinto Neto, disse hoje (23) que houve mortos na operação de reintegração de posse do terreno conhecido como Pinheirinho, na periferia da cidade. De acordo com ele, crianças estão entre as vítimas. “O que se viu aqui é a violência do Estado típica do autoritarismo brasileiro, que resolve problemas sociais com a força da polícia. Ou seja, não os resolve. Nós vimos isso o dia inteiro. Há mortes, inclusive de crianças. Nós estamos fazendo um levantamento no Instituto Médico-Legal [IML], e tomando as providências para responsabilizar os governantes que fizeram essa barbárie”, disse, em entrevista à TV Brasil.
Segundo Neto, a Polícia Militar (PM) e a Guarda Municipal chegaram a atacar moradores que se refugiavam dentro de uma igreja próxima ao local. “As pessoas estavam alojadas na igreja e várias bombas foram lançadas ali, a esmo”, declarou. O representante da OAB disse ter ficado surpreso com o aparato de guerra que foi montado em prol de uma propriedade pertencente à massa falida de uma empresa do especulador Naji Nahas. “O proprietário é um notório devedor de impostos, notório especulador, proibido de atuar nas bolsas de valores de 40 países. Só aqui ele é tratado tão bem”.
Desde o início da manhã de ontem (22) , a PM cumpre uma ordem da Justiça Estadual para retirar cerca de 9 mil pessoas que vivem no local há sete anos e 11 meses. O terreno integra a massa falida da empresa Selecta, do investidor Naji Nahas. A Justiça Federal decidiu contra a desocupação do terreno, mas a polícia manteve a reintegração obedecendo ordem da Justiça Estadual. A moradora Cassia Pereira manifestou sua indignação com a maneira como as famílias foram retiradas de suas casas sem que ao menos pudessem levar seus pertences. “A gente está lutando por moradia. Aqui ninguém quer guerra, ninguém quer briga, a gente quer casa, nossa moradia. Todo mundo tinha suas casas aqui construídas, e tiraram de nós, sem direito a nada. Pegamos só o que dava para carregar na mão”, disse.
O coronel Manoel Messias Melo confirmou que os policiais militares se envolveram em conflitos durante a madrugada, mas negou que a ação foi contra os moradores do Pinheirinho. “Foram vândalos e anônimos que praticaram incêndios na região. Tivemos 14 prisões e algumas apreensões de armas esta noite”, declarou. “Agora vamos cuidar do patrimônio das pessoas. O oficial de Justiça lacrou [os imóveis] e nós guardamos o imóvel durante a noite. O oficial de justiça vai arrolar os bens. As pessoas receberam um número. Todos os bens serão etiquetados, conduzidos a um caminhão e levados para um depósito judicial ou a um endereço [fornecido] pelo morador”, disse Melo. De acordo com o coronel, a PM vai permanecer no local até a reintegração de posse do terreno ser concretizada. “Entregue a posse ao proprietário ele deve tomar providências para guardar o local”. Procurada pela reportagem para falar sobre o assunto, a prefeitura de São José dos
Campos não quis se pronunciar.
Voltei
Pois bem! Felizmente, não houve mortos na operação coisa nenhuma! Trata-se de uma mentira estúpida. Mas foi parar na homepage do UOL, na manchete, e do Terra Terra, onde se lia, com todas as letras: “OAB apura denúncias de mortes em ação da PM no Pinheirinho”.
A que ponto chegamos! Como se pode ler neste site do jornal “O Vale”, o tal Aristeu César Pinto Neto é, na verdade, advogado dos invasores, do Movimento dos Sem-Teto. A seção de São José dos Campos da OAB desautorizou o tal advogado e postou a seguinte nota em seu  site: “Informamos à toda mídia e demais órgãos de imprensa, que o único autorizado a fazer qualquer pronunciamento em nome da OAB Subeção de São José dos Campos é o seu Presidente Dr. Julio Aparecido Costa Rocha.”
Muito bem! Agora noticia o Terra: “Prefeitura e PM negam mortes em ação no Pinheirinho”. Entenderam agora o que o Terra entende ser jornalismo? Ora, um diz: “Houve mortes”. Outro retruca: “Não houve mortes”. E pronto! Estão dadas as duas versões. Pronto! Mas houve ou não houve? Ah, gente… Mas esperem: “Há, ao menos, alguma prova, algum indício, alguma evidência?” Rigorosamente nada! Observem que não se trata de uma simples divergência de opinião! Fala-se aqui de… mortes!!!
Estamos diante do escancaramento de duas degradações: a da ética do poder, que permite e estimula aquele tipo de delinqüência. E da ética jornalística: nunca antes na história destepaiz a existência ou não de mortos numa operação foi mera questão de “lado” e “outro lado”. 
Texto publicado originalmente às 22h13 desta segunda
Por Reinaldo Azevedo

PT usa "artilharia pesada" no governo!!!

E o que não falta é canhão!!!


É...já que a natureza não favoreceu....
Sobrou o PT.
E
PHODA-SE!!!!!
DO B. O MASCATE

Brasil do PT: o último do mundo em retorno dos impostos para o cidadão.

Pelo segundo ano consecutivo, o Brasil ficou em último lugar em um ranking internacional sobre o retorno que os cidadãos obtêm para os impostos que eles pagam. A lista considera os países que, proporcionalmente, mais arrecadam impostos. A futura pagadora de impostos nem desconfia. O brinquedo, as roupas, o lanche. Em tudo a mãe de Rafaela paga imposto. Em média, 35% da riqueza produzida no Brasil vai parar nas mãos do governo. “Está muito pequena ainda, mas ainda vai pagar muito imposto na vida”, diz a dona de casa Andrea Gan.
Não tem escolha. No mundo inteiro, os governos recolhem parte da riqueza da sociedade para financiar as obrigações do Estado, como saúde, educação e segurança. Deveria ser uma via de duas mãos, mas um estudo que acaba de ser divulgado mostra que o Brasil está entre os países em que a população tem o pior retorno. Os pesquisadores cruzaram a carga tributária dos 30 nações que proporcionalmente cobram mais impostos com o IDH, o Índice de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas, que leva em conta expectativa de vida, educação e renda. E assim calcularam o retorno de bem-estar à sociedade.
Com carga tributária em torno de 25% do PIB e altíssimo índice de desenvolvimento, Austrália, Estados Unidos e Coreia do Sul são os países que mais devolvem o que cobram de imposto. Pelo segundo ano seguido, o Brasil ficou em último lugar, bem atrás de vizinhos como Uruguai e Argentina. Isso porque o país arrecada muito tributo, mas ocupa apenas a posição 84 no ranking de desenvolvimento. “Transporte público, hospitais, escolas, não funcionam como deveriam funcionar”, reclama uma mulher. Uma das explicações, segundo o coordenador da pesquisa, João Eloi Olenike, é que o governo tem o orçamento engessado por despesas com funcionalismo, juros da divida e previdência: “Sobra um pouco desses recursos para aplicação nesses investimentos em infraestrutura para melhorar a qualidade de vida do povo brasileiro”, avalia.
O tributarista Fernando Zilveti lembra que a pobreza caiu com programas de transferência de renda, mas que ainda é preciso atacar outros problemas para o Brasil ser um país mais justo: “Significa gastar melhor, zelar para que não haja corrupção e não haja desperdício. Se você atacar o desperdício, você vai melhorar muito a qualidade do serviço público”. O Ministério da Fazenda informou que os impostos são devolvidos para a sociedade e que um reflexo disso é a redução da taxa de pobreza de 26% em 2002 para 12% em 2010. Segundo o ministério, o Índice de Desenvolvimento Humano da ONU não reflete os avanços do Brasil porque não capta as mudanças estruturais de cada país. (Do Jornal Nacional)

Obrigado, Serra, por ter evitado FHC na campanha de 2010. Teus 44 milhões de eleitores anti-PT agradecem.

Ontem à noite, publicamos o link da entrevista traduzida concedida por FHC ao The Economist. Um trabalho do Eduardo Graeff, ex-secretário do ex-presidente e um dos bons blogueiros do bem com o seu e-Agora. Quem não leu, desça até encontrar uma foto de Lula e FHC abraçados, clique no link, leiam e só não despertem os seus instintos mais selvagens. A minha análise pessoal está no título deste post. Sempre disseram que os 44 milhões de votos não eram de Serra, eram anti-PT. Como o grande nome do PSDB dá uma declaração internacional de desejo de união com o PT, finalmente, a justiça é feita: os votos anti-PT também são de José Serra. Abaixo, a síntese produzida pela Folha de São Paulo.
Em entrevista na qual faz diversas críticas ao PSDB, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso atribui a José Serra parte da responsabilidade pela derrota tucana nas eleições de 2010 e afirma que o "candidato óbvio" do partido para disputar a Presidência em 2014 é o senador mineiro Aécio Neves. As declarações foram publicadas pelo blog "Americas View", da revista britânica "The Economist". Para o ex-presidente, Aécio está mais apto a formar alianças, e Serra deveria abrir espaço para outros. "No caso do PSDB, o ex-governador Serra faz o papel do Lula: ele tem coragem, gosta de competir. Eu não sei até que ponto ele vai se convencer de que [a disputa] não é para ele, a abrir espaço para outros", diz o tucano. 
FHC prevê também uma "briga interna muito forte no PSDB, entre Serra e Aécio" na corrida para 2014. Ele, no entanto, diz que o cenário estará mais claro apenas depois das eleições municipais. Outra avaliação de FHC é que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), não está no páreo. As declarações representam uma mudança de tom do ex-presidente. Em maio do ano passado, em entrevista ao portal iG, FHC já havia afirmado que Aécio tinha uma vantagem sobre Serra, mas dizia que a questão não estava fechada e ainda considerava Alckmin no cenário.
A entrevista de FHC deve aumentar a tensão entre Serra e Aécio, que disputam a indicação do partido para concorrer à Presidência em 2014. No final do ano passado, quando Aécio disse publicamente que queria disputar a Presidência em 2014, Serra rebateu pelo microblog Twitter: "Querer colocar o carro adiante dos bois só atrapalha e desorganiza a oposição". Ao rever o desempenho tucano em 2010, FHC avalia que o PSDB cometeu "erros enormes" na campanha. Não fosse por isso, afirma, seu partido poderia ter vencido a disputa com a hoje presidente Dilma Rousseff. 
"O que estou tentando dizer é que era possível ter vencido. Foi falha nossa", diz FHC na entrevista, que foi publicada na última quinta. O ex-presidente é então questionado se o PSDB poderia ter vencido com "o mesmo candidato". "Bem, talvez não", diz. Para FHC, um dos fatores que pesaram contra os tucanos foi o isolamento do partido, em parte provocado pelas características de Serra. "Não formamos alianças. Foi uma espécie de arrogância. Nosso candidato estava isolado, mesmo internamente", diz FHC, que concorda quando a entrevistadora pergunta se Serra afastou as pessoas: "Sim. E foi muito ruim". Procurado, Serra afirmou por meio de sua secretária que não havia lido a entrevista e não poderia comentá-la. 
SONHO COM LULA 
Na entrevista, FHC conta que teve um sonho recente com o ex-presidente Lula: "Sonhei que nós, Lula e eu, estávamos propondo juntos consenso nacional [risos]". Na vida real, o tucano propõe que o petista se afaste um pouco para permitir a chegada de novos líderes. "Deixe-me falar sem personalizar: nos últimos 20 anos, houve apenas dois líderes", diz, logo após concordar que ele ainda é uma das vozes mais importantes do PSDB, "pela falta de alternativas". FHC pondera, porém, que há uma nova geração: "É uma questão de tempo. Provavelmente, se Lula não estivesse envolvido -o mesmo se aplica a mim-, seria melhor". Quanto a 2014, FHC diz que ninguém sabe qual será o papel de Lula. Porém, ele afirma que o petista deve querer disputar a eleição, porque é "um animal muito competitivo, um animal político". 
DO CELEAKS