sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Dilma simula moralizar passaportes diplomáticos


Na realidade a presidenta finge compreender que foram legais os atos que concederam os passaportes a família do ex-presidente Lula, insinuando que havia uma brecha na lei, que permitia. Determina, pois, que se estude uma mudança na lei, para que isso não se repita. Dito isso, os documentos irregulares não serão invalidados, não vai se punir os culpados pela emissão ilegal e por fim, apostamos que talvez nem se altere a lei
Ilustração Toinho de Passira
PASSPORTES DIPLOMÁTICOS - Desejos de Lula tranformados em “interesses nacionais”.
Postado por Toinho de Passira
Fontes: Estadão

O Estadão noticia que a presidente Dilma Rousseff determinou ao Itamaraty a revisão do decreto que trata da concessão de passaportes diplomáticos, reforçando a disposição já anunciada pelo Ministério das Relações Exteriores, Antônio Patriota, que antes já anunciará a iniciativa de rever a legislação.

Dizem que a intenção é evitar “evitar futuros desgastes com as brechas que existem hoje” que permitiram, por exemplo, que todos os filhos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e três de seus netos renovassem o documento dois dias antes de ele deixar o cargo.

Isso depois de confirmado pelo próprio Itamaraty que todos os filhos e filha do presidente e netos, tiveram o passaporte diplomático renovado. Da lista consta além dos descobertos inicialmente, Luís Cláudio, 25 anos, Marcos Cláudio, 39 anos, mais Fábio Luiz, o Lulinha, 35 anos, Sandro Luiz, 31 anos, os três netos menores de idade e Lurian, a filha mais velha de Lula. Issi pelo que se sabe até agora.

Dilma diz querer uma regra que dê menos abertura para "exceções", como a usada no caso dos filhos do ex-presidente. Por serem maiores de 21 anos e saudáveis, nenhum dos quatro teria direito a passaporte diplomático. No entanto, chanceler Celso Amorim se valeu de uma exceção prevista no decreto que o autorizava a conceder o documento em caso de "interesse nacional".

Seria cômico se não fosse trágico, admitir-se como brecha na lei, para conceder os passaportes aos lulinhas, o fato do Ministro das Relações Exteriores poder conceder os documentos em caso de “interesse nacional.”

Seria mais fácil Celso Amorim explicar o apoio brasileiro ao Irã de Ahmadinejad, do que arranjar uma explicação plausível de que conceder passaportes diplomáticos, para os filhos de Lula viajarem de férias, tem o componente “interesse nacional.”

Não é a lei que é ruim, foi o Ministro Celso Amorim que foi cínico e Lula que é desonesto em permitir tal falta de respeito a lei. O ex-presidente mais uma vez não se envergonha em dar mau exemplo, a nação e aos seus filhos e netos, permitindo e até patrocinando para que eles se utilizem de um documento de identificação internacional de forma ilegal e prejudicial aos “interesses nacionais”.

Se quisesse moralizar, de verdade, bastavam duas portaria do Ministro das Relações Exteriores atual, a primeira tornando inválidos todos os passaportes diplomáticos atualmente na posse de pessoas estranha aos quadros diplomáticos do Itamaraty. Quem se sentisse prejudicado poderia requer a renovação do documento, oportunidade que se teria de estudar caso a caso.

Ao mesmo tempo se instituiria uma comissão de investigação interna, para apurar em que condições foram expedidos esses passaportes irregulares.

Continuamos a perguntar ao Ministério Público Federal, que ainda não entrou com um pedido de cancelamento desses documentos e a abertura de uma investigação. É preciso lembrar que o descumprimento de obrigação legal é previsto no Código Penal como crime de prevaricação.

Não vamos cair na conversa fiada da mulher fantoche que Lula sentou na sua cadeira.

THE PASSIRA NEWA

Ainda não desceu do palanque.

Ontem, Dilma, em meio à entrevista coletiva sobre a catástrofe anunciada do Rio de Janeiro, logo depois de ter festejado alegremente com o Fluminense, deu esta declaração:


Então, eu queria dizer para vocês que é um momento muito forte aqui, no estado do Rio de Janeiro. O ministro da Integração, Fernando Bezerra, não está aqui agora, ele esteve aqui com a gente, foi lá, e nós vimos o esforço imenso feito pelo vice-governador Pezão, ali na área, na organização dessa atividade toda de resgate. Ele não está aqui porque ele está em São Paulo, onde também há um processo muito forte de risco, principalmente por causa das chuvas e, também, pelo fato de que houve um atingimento de um município de forma específica, pela abertura de comportas, no caso de Franco da Rocha.

Entenderam? Lá estava a bichinha palanqueira tentando botar o foco em São Paulo. Tentando culpar o PSDB. Tentando acusar os oponentes. Está na hora da "presidenta" ou "governanta" descer do palanque. Ao que se sabe, a cidade de Franco da Rocha foi avisada um dia antes, para alertar a população que o procedimento seria tomado. E ninguém morreu. O governador do estado estava governando, não estava em Paris.

DO COTURNO NOTURNO

"O Brasil não é Bangladesh e não tem nenhuma desculpa para permitir, no século 21, que pessoas morram em deslizamentos de terras causados por chuva."

O Estado de S.Paulo

O alerta foi feito pela consultora externa da ONU e diretora do Centro para a Pesquisa da Epidemiologia de Desastres, Debarati Guha-Sapir. Conhecida como uma das maiores especialistas no mundo em desastres naturais e estratégias para dar respostas a crises, Debarati falou ao Estado e lançou duras críticas ao Brasil. Para ela, só um fator mata depois da chuva: "descaso político."
Como a senhora avalia o drama vivido no Brasil?
Não sei se os brasileiros já fizeram a conta, mas o País já viveu 37 enchentes, em apenas dez anos. É um número enorme e mostra que os problemas das chuvas estão se tornando cada vez mais frequentes no País.
O que vemos com o alto número de mortos é um resultado direto de fenômenos naturais?
Não, de forma alguma. As chuvas são fenômenos naturais. Mas essas pessoas morreram, porque não têm peso político algum e não há vontade política para resolver seus dramas, que se repetem ano após ano.
Custa caro se preparar?
Não. O Brasil é um país que já sabe que tem esse problema de forma recorrente. Portanto, não há desculpa para não se preparar ou se dizer surpreendido pela chuva. Além disso, o Brasil é um país que tem dinheiro, pelo menos para o que quer.
E como se preparar então?
Enchentes ocorrem sempre nos mesmo lugares, portanto, não são surpresas. O problema é que, se nada é feito, elas aparentemente só ficam mais violentas. A segunda grande vantagem de um país que apenas enfrenta enchentes é que a tecnologia para lidar com isso e para preparar áreas é barata e está disponível. O Brasil praticamente só tem um problema natural e não consegue lidar com ele. Imagine se tivesse terremoto, vulcão, furacões...

Líder de movimento contra aborto volta a atacar Dilma

Pró-Vida, movimento católico dos mais radicais do País, divulga nota na internet criticando governo da petista


Roldão Arruda, de O Estado de S. Paulo
O padre Luiz Carlos Lódi, presidente do movimento denominado Pró-Vida, divulgou nota pela internet atacando o governo da presidente Dilma Rousseff.
Segundo o padre, ministros recém-empossados estariam defendendo a "descriminalização do aborto e o uso de drogas". O padre também acusa o novo governo de defender a ampliação dos direitos dos homossexuais, usando como escudo para suas propostas o "combate à homofobia" e as resoluções contidas na terceira edição do Programa Nacional de Direitos Humanos - o chamado PNDH3, que provocou polêmicas no período pré-eleitoral de 2010.
O Pró-Vida, sediado em Anápolis, interior de Goiás, é um dos movimentos católicos mais radicais do País contra a descriminalização do aborto. Na campanha eleitoral passada, o padre Lódi fez campanha a favor do candidato José Serra (PSDB), utilizando argumentos do fundador do movimento e arcebispo emérito de Anápolis, d. Manoel Pestana Filho, segundo o qual a eleição do tucano representaria a escolha por um "incêndio limitado", enquanto Dilma seria a "catástrofe incontrolável".
D. Manoel morreu na semana passada. Seu sucessor, o padre Lódi, continua em campanha. Na nota que distribuiu pela internet, ele menciona trecho de uma entrevista da ministra Iriny Lopes, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, na qual ela afirma não ver como obrigar alguém a ter um filho que não se sente em condições de ter. Para a ministra, ter filho ou não seria uma decisão individual, que deve ser respeitada.
A nota também menciona entrevistas concedidas pelos ministros José Eduardo Cardozo, da Justiça, e Maria do Rosário, de Direitos Humanos. O primeiro é citado por defender uma discussão pública, de toda a sociedade, sobre a descriminalização do uso de drogas. Já Maria do Rosário é lembrada por ter anunciado em seu discurso de posse que pretende adotar medidas de combate à homofobia.
Na opinião do padre, essas declarações fariam parte de uma escalada contra a vida, que estaria em curso no País: "O governo brasileiro se destaca, desde a ascensão do PT em 2003, por uma campanha ininterrupta e onipresente em favor da corrupção das crianças, da destruição da família e da dessacralização da vida. Para nossa vergonha, é difícil imaginar, em todo o planeta, um governo que mais tenha investido na construção da cultura da morte."
O texto tem várias imprecisões. Atribui ao governo Dilma uma resolução do Conselho Federal de Medicina, publicada no Diário Oficial da União no dia 6, que estendeu a duplas homossexuais o direito à reprodução assistida. Os conselhos federais profissionais são, de acordo com a Constituição, entidades autônomas. Ele também atribui a Dilma medidas adotadas por seu antecessor.
Embora o foco do movimento Pró-Vida seja a luta contra a descriminalização do aborto, a maior parte dos itens abordados no documento distribuído agora refere-se à questão dos homossexuais. "O Ministério da Educação e Cultura pretende forçar as escolas a corromper os adolescentes, apresentando a conduta homossexual como aceitável e a conduta homofóbica como abominável", afirma o padre.

DO ESTADÃO

O "Béria Gaúcho" queixa-se que recebeu R$ 1 bilhão de "restos a pagar". O ex-chefe dele deixou R$ 57,1 bilhões.

Não é engraçado ver Tarso Genro (PT), governador eleito pela RBS, afiliada Globo do Rio Grande do Sul, queixar-se dos "restos a pagar" deixados pela ex-governadora Yeda Crusius(PSDB), que teve a sua gestão garroteada pelo governo federal do qual ele fazia parte? Ora, os "restos a pagar" que podem ter ficado representam tão somente 1,8% do que o ex-presidente deixou ao final de 2010 e que será pago com salário mínimo arrochado, cortes nos investimentos, verbas para catástrofes não liberadas e outras medidas de contenção pós-eleitoral. O que o "Béria Gaúcho" queria? Receber R$ 1 bilhão em cash? Que  o poeta onanista vá buscar o dinheiro que a Dilma travou e não mandou para o Rio Grande do Sul nos últimos quatro anos. Não foi isso que ele prometeu ao estado?

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Uma das escudeiras do "Béria Gaúcho" na sua cruzada contra Yeda Crusius, alimentando denúncias infundadas, assim comprovadas pela Justiça, foi a jornalista Rosane Oliveira, colunista de Zero Hora, Rádio Gaúcha e TV Com, órgãos da RBS, repetidora Globo no Rio Grande do Sul. Ao mesmo tempo, ela trocou o papel de jornalista politica para virar colunista social de Dilma Rousseff, em campanha aberta pela sua eleição. Ainda não parou. Vejam a sua coluna de hoje:

O Blog dedica a foto acima aos jornalistas que acham que Dilma Rousseff foi sóbria na tragédia. O que sobrou foi cinismo e cara de pau. A imagem mostra a presidente descendo do helicóptero da Força Aérea para festejar com o Fluminense, momentos depois de sobrevoar a área onde morreram mais de 500 brasileiros. Você conseguiria sorrir?
 
do blog coturno noturno

Alckmin cumpre promessa de Serra. Por onde andará Aecius Brutus?

Ontem, Geraldo Alckmin (PSDB), governador de São Paulo, afirmou que o mínimo paulista será ainda maior do que os R$ 600 propostos por José Serra (PSDB), para o salário nacional, durante a campanha eleitoral. Enquanto isso, Dilma Rousseff exige que a base aliada não permita nada além de R$ 545, o que mal e porcamente cobre a inflação que dispara. Enquanto isso, o eterno pretendente tucano anda sumido. Ninguém sabe, ninguém viu Aécius Brutus. 
 
DO B. DO CEL