quarta-feira, 14 de novembro de 2012

A bala disparada pelo último porquinho de Dilma acertou o pé do ministro da Justiça e matou a candidatura a uma vaga no STF


O companheiro José Eduardo Cardozo mirava no Supremo Tribunal Federal ao acionar, nesta terça-feira, a espingarda que só dispara cretinices: “Se fosse para cumprir muitos anos em alguma prisão nossa, eu preferiria morrer”, comunicou ao país. Com uma única frase, baleou os dois pés. Além de confirmar que não merece continuar no cargo que ocupa desde janeiro de 2011, o ministro da Justiça desqualificou-se de vez para continuar sonhando com uma toga do STF.
Segundo o art. 1 ° do Decreto 6.061 de 15 de março de 2007, as atribuições do Ministério da Justiça incluem o “planejamento, coordenação e administração da política penitenciária nacional”. Ao confessar que prefere a morte a uma temporada nos presídios que governa há dois anos (e o PT há dez), José Eduardo Cardozo conferiu a ele próprio e a seu partido um vistoso atestado de incompetência ─ assinado por José Eduardo Cardozo. Deveria ter assinado no minuto seguinte o pedido de demissão.
A frase também proíbe Dilma Rousseff de indicar para uma vaga no STF o porquinho que sobrou da trinca completada por José Eduardo Dutra (que não voltou da viagem) e Antonio Palocci (abatido depois de comprovado que não tem cura). Não pode ser juiz quem acha que condenar um culpado à prisão equivale a entregar-lhe um vale-suicídio. No Supremo, Cardozo ampliaria, e tornaria ainda mais radical, a bancada dos ministros da defesa por enquanto restrita a Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli.
Em março de 2010, ao anunciar que desistira de disputar a reeleição, o então deputado federal do PT paulista culpou o sistema eleitoral: “Já me submeti a situações constrangedoras, mas cheguei ao meu limite”, discursou. Nesta semana, Cardozo ultrapassou o limite da tolerância do Brasil sensato. Não seria má ideia culpar o sistema penitenciário e voltar para casa.
POR AUGUSTO NUNES - REV VEJA

Mídia começa a tirar a máscara do Cardozo.

No momento em que o Supremo Tribunal Federal define as penas dos condenados no julgamento do mensalão, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirma em evento em São Paulo que preferiria morrer a ter que cumprir muitos anos de prisão em algum presídio brasileiro.
 
A afirmação sobre a situação do sistema carcerário gerou polêmica ao ser interpretada como uma tentativa de impedir que os réus do mensalão cumpram pena em regime fechado. “Essa constatação não pode servir de base para não punir estas pessoas, senão teremos que liberar todos os demais”, afirma a professora de Direito Penal da USP Janaína Conceição Paschoal. Segundo ela, o fato de o partido do ministro, o PT, estar há tantos anos no poder e não ter feito nada para melhorar o sistema penitenciário é “algo assustador”.
 
O diretor-executivo da organização Transparência Brasil ressalta que o julgamento do mensalão ocorre no poder judiciário e não está subordinado a José Eduardo Cardozo. “É meramente uma frase de efeito”, diz Claudio Weber Abramo. Ele destaca, no entanto, que o ministro deve ser cobrado pela política carcerária. (Entre Aspas, Globo News)
 
Cuidado, imprensa vigilante! O que eles querem é mudar a Lei de Execuções Penais, favorecendo os mensaleiros. Daqui a pouco, um deles cria um projeto de lei... 
DO CELEAKS

Alô, Cardozo: o problema do país é a falta de presídios.

O resto é conversa mole para bandido dormir, senhor ministro da Justiça.
Já falei aqui algumas vezes: construir mais prisões é urgente. É a única forma de "humanizar" a vida de quem já está preso e, ao mesmo tempo, prender os sentenciados que ainda estão soltos - no Brasil, temos aproximadamente 500 mil pessoas presas e outro tanto livres, apesar de condenadas.
E chega de dizer, como dizem os filhotes de Rousseau, que bandido é "vítima da sociedade". Lembremos a entrevista do psiquiatra Theodore Dalrymple (aqui).
Haja presídios, muitos presídios! 
DO ORLANDO TAMBOSI

Fala Sebento, fala!!!

Durante longos sete anos o país ouviu a cantilena mentirosa do Ex presidente Defuntus Mitomanus, afirmando que o mensalão não existiu.
Desde o primeiro momento das denúncias do "Bob Jeff", que levaram a queda dele mesmo e junto do PTralhão mais vagabundo do país, Zé Dirceu, o ex presidente veio a público e disse que o PT deveria pedir desculpas ao país.
Isso foi quando o Sebento estava em Paris, em julho de 2005.
De lá para cá ele só fez é tentar desconstruir o mensalão a ponto de quando entregou o governo para a Dentuça, disse que não iria descansar enquanto não provasse a "farsa" do mensalão.
Ele passou sete anos desdizendo o que disse em Paris naquele 2005, e sempre que pode tentou colocar a culpa do mensalão na imprensa livre, na elite golpista, na direita, no Papai Noel, no Saci Pererê, no governo do FHC, na ditadura militar, na Branca de Neve, na puta que o pariu. 
Deu entrevistas à jornais estrangeiros, falou, gritou, esbravejou...Sempre negando a existência do crime, e acima de tudo, sempre tirando o próprio rabo da reta alegando nada saber, nada ter visto...ter sido traído.
Se nada sabia, não viu nada e foi traído, ele não passa de um puta dum Zé Mané que deixou que se montasse dentro do palácio do planalto o maior esquema de roubalheira de dinheiro público da história deste país, portanto além de traído é um puta dum inútil.
Mas na verdade, ele sempre soube de tudo e apostou no sucateamento que promoveu no STF quando colocou juízes escolhidos a dedo para ocupar os cargos e certamente trabalharem para o partido. Se phodeu, tirando os dois cretinos que defendem até os assassinos de suas próprias mães desde que sejam do PT. Até as duas mulheres que fazem o jogo técnico mas tem receio de atuar com tanta desenvoltura. E todos nós vimos o constrangimento e a leniência com que condenaram os PTralhas. É, como dizem, quem tem cú tem medo...
Mas, agora as condenações do mensalão saíram, os quadrilheiros vermelhos foram condenados à cana dura, é certo que muito provavelmente não ficarão em cana, e SE ficarem, vai ser por tão pouco tempo que ninguém vai perceber.
Somando-se a isso, o fato da PresidANTA Dimarionet Ducheff ainda ter a possibilidade de em 31/12 dar o indulto aos condenados, tornando todo o julgamento do mensalão em um circo, e colocando em risco o que ainda resta de nossa combalida democracia.
O mais engraçado por hora, é ver as mais abjetas e estapafurdias declarações dos outros quadrilheiros vermelhos em defesa de seus comparsas, e acima de tudo, ver que o PT, o partido da ética e da moralidade não seguirá seus estatutos e não vai expulsar os condenados de seus quadros.
E diante de tudo isso, o que mais incomoda é o silêncio ensurdecedor do EX presidente. Desde que foram condenados seus parceiros de empreitada, o "rei" dos palanques, o cara que faz discurso em velório e até quando abre a geladeira, se calou, sumiu, desapareceu.
Está recolhido a sua insignificância humana, e continua endeusado pelos cretinos de sempre. A imprensa internacional que o chamava de "O CARA" já não o enxerga da mesma maneira, hoje, ele é visto pelo mundo como um idiota que deixou que seu principal ministro fizesse tanta maracutaia debaixo de seus bigodes sem nada saber.
Juro que não sei o que é pior, ser reconhecido como ladrão, corrupto, inútil ou covarde. E pelo comportamento do nove dedos, ele é tudo isso e mais um pouco.
Agora iremos ver as ratazanas vermelhas fazendo todo tipo de manobras e declarações idiotas possíveis, e com a alienação popular que é endêmica na pocilga, certamente os quadrilheiros levarão a melhor.
Mas uma coisa eu tenho certeza, pelo silêncio do Sebento, e pela gritaria da rataiada vermelha, o mensalão existiu, e o EX presidente só não foi indiciado porque a oposição é uma piada e a imprensa em sua imensa maioria esta comprada pelos vagabundos da estrela vermelha.
Se esse caso ocorresse em um país sério, não teria cadeia para colocar tanta gente, inclusive o chefe do bando que aprendeu a dizer, não sei, não vi e não sabia, ainda no berço.
E PHOD@-SE!!!
DO MASCATE

Alvo da sexta ação indenizatória movida por Fernando Collor, o colunista transforma Lula em testemunha de defesa e parte para a conquista de outra medalha de ouro

Informei em 14 de agosto que o senador Fernando Collor, invocando o desgosto que lhe causaram três textos aqui publicados, havia ajuizado mais uma ação indenizatória contra o colunista.”Para jornalistas sérios, processos movidos por casos de polícia são medalhas”, registrou o post. “A  gradação é determinada pelo prontuário de quem, em vez de dar trabalho a oficiais de Justiça e magistrados, deveria estar recolhido a uma cela. Um Fernando Collor, por exemplo, vale medalha de ouro. Só ele já me garantiu quatro. Vem aí a quinta”.
Veio na quarta-feira passada, quando a ação foi considerada improcedente ao ser julgada em primeira instância. “O exercício da liberdade de imprensa não se sobrepôs à honra do político”, entendeu o magistrado encarregado do caso. Nesta segunda-feira, antes que eu tivesse tempo de festejar a quinta, soube que a sexta medalha está a caminho: agora mirando num texto publicado em 14 de maio, Collor acionou de novo a garrucha de ações indenizatórias.
O título do post faz o resumo da ópera: “O farsante escorraçado da presidência acha que o bandido vai prender o xerife“. Como sempre, o ex-presidente despejado do gabinete que desonrou reivindica uma indenização em dinheiro por danos morais e a publicação da sentença no site de VEJA. Como sempre, faz de conta que tem uma imagem a preservar. Mas desta vez será surpreendido com uma novidade no rol das testemunhas de defesa: o depoente Luiz Inácio Lula da Silva.
Estava à espera de uma chance para arrolar o palanque ambulante num processo do gênero depois do comício promovido em Diadema há pouco menos de um mês. Para ensinar à plateia que votar no que parece novo é um perigo, Lula amparou-se na figura que o derrotou na primeira tentativa de chegar ao Palácio do Planalto. “Em 1989, o nosso país teve uma eleição presidencial e se estabeleceu neste país a ideia de que havia um candidato novo. E o povo votou no tal do novo para dirigir o país. O novo era o Collor e vocês sabem o que aconteceu”.
Lula contou o que aconteceu em 1993, pouco depois da queda do então adversário. “Você tem pena de Fernando Affonso Collor de Mello?”, perguntou-lhe o radialista Milton Neves. Ouça a resposta no áudio e leia a transcrição do parecer emitido pelo entrevistado.

“Tenho. Não é que eu tenho pena. Como ser humano eu acho que uma pessoa que teve uma oportunidade que aquele cidadão teve de fazer alguma coisa de bem para o Brasil, um homem que tinha respaldo da grande maioria do povo brasileiro, ou seja. E ao invés de construir um governo, construir uma quadrilha como ele construiu, me dá pena, porque deve haver qualquer sintoma de debilidade no funcionamento do cérebro do Collor. Efetivamente eu fico com pena, porque eu acho que o povo brasileiro esperava que essa pessoa pudesse pelo menos conduzir o país, se não a uma solução definitiva, pelo menos a indícios de soluções para os velhos problemas que nós vivemos. Lamentavelmente a ganância, a vontade de roubar, a vontade de praticar corrupção, fez com que o Collor jogasse o sonho de milhões e milhões de brasileiros por terra. Mas de qualquer forma eu acho que foi uma grande lição que o povo brasileiro aprendeu e eu espero que o povo brasileiro, em outras eleições, escolha pessoas que pelo menos eles conheçam o passado político”.
No tribunal, minha testemunha nem precisará repetir o diagnóstico. Basta confirmar que é dele a voz no áudio. Collor acha que é perseguido por jornalistas rancorosos. Perto do que disse Lula, que virou seu amigo de infância, o que escrevi parece elogio.
POR AUGUSTO NUNES - REV VEJA

Cardozo, que jamais deveria ter sido nomeado para a Justiça, deveria agora ser demitido, mas vai ficar — a menos que aconteça coisa ainda pior…

Fiquei um tempo ausente. Fui ao médico. Tudo nos conformes. A marcha da irracionalidade prossegue, inclusive a da imprensa na cobertura dos atos violentos ocorridos em São Paulo. A bandidagem entendeu: “Barbarize que a imprensa garante a assinatura do evento”. Ainda voltarei a esse tema, mais delicado do que se supõe. Eu defendo que o jornalismo mostre tudo. Mas há como fazê-lo sem jogar ao lado dos bandidos, como está acontecendo. Mas deixo para a madrugada.
Como também deixo para a madrugada a explicações de por que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, foi mais irresponsável nesta terça do que se percebe à primeira vista. Jamais deveria ter sido nomeado para o cargo. Mas foi. Nomeado, não deveria permanecer no cargo, mas vai — a menos que a presidente Dilma cometa a sandice de indicá-lo para o Supremo, como querem alguns.
Cardozo, nesta terça, passou da medida. Leiam o que vai na VEJA.com e reflitam a respeito. Voltarei ao assunto mais tarde.
Ministro da Justiça critica sistema prisional brasileiro
Por Kamila Hage:
Responsável por parte das prisões do país, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, qualificou como “medieval” o sistema prisional brasileiro. “Se fosse para eu cumprir uma longa pena em um presídio brasileiro, preferia morrer”, afirmou, durante uma palestra com empresários em um hotel na Zona Sul de São Paulo. 
Para Cardozo, a situação dos presídios é uma das razões para o aumento da criminalidade. Segundo o ministro, o sistema prisional brasileiro é capaz de transformar um pequeno infrator em um criminoso de alta periculosidade. “O sistema prisional é dotado de artifícios que o transforma em uma verdadeira escola do crime.”
Jogo de empurra
O ministro também condenou o embate entre União e governos estaduais para assumir a responsabilidade pela falta de segurança. “Temos que parar com o jogo do empurra. Governo estadual e federal têm responsabilidade, sim”, afirmou durante o encontro.
Apesar de agora defender uma ação efetiva do governo federal, o Ministério da Justiça levou quatro meses para responder a um pedido de recursos do governo de São Paulo para reforçar o aparato de segurança do estado, como revelou o colunista Reinaldo Azevedo.
A ajuda acabou chegando por ação da presidente Dilma Rousseff, que telefonou para o governador Geraldo Alckmin e fechou uma parceria para o combate à criminalidade na Região Metropolitana de São Paulo – crimes recentes na área já fizeram centenas de vítimas entre a população e levou à morte de 90 policiais.
Nesta semana, estado e União oficializaram o plano de segurança, que terá como uma das primeiras ações a criação de uma agência integrada de inteligência para combater o crime organizado e a transferência de presos envolvidos na morte de policiais para presídios federais de segurança máxima.
Por Reinaldo Azevedo

BOMBA! EXTRA! FANTÁSTICO! EXCLUSIVO DO SITE!

exclusivoGURGEL JÁ TEM EM SEU PODER AS CONTAS DO PARTIDO-QUADRILHA.
UM OUTRO ADVOGADO ENTREGOU AO PROCURADOR, A MANDO DO CARECA VALÉRIO, UMA RELAÇÃO DE CONTAS DO PARTIDO-QUADRILHA.


NELA ESTÁ A CONTA CURRAL DE DIRCEU.

MA-GA-VI-LHA!
SÓ PARA RELEMBRAR:
GILBERTINHO CARVALHO SABE ONDE FICA.
GREENHALGH TAMBÉM.
LULLA TAMBÉM.
E PARA NÃO SER ESQUECIDO:

Transcrição de escuta feita no dia 21/05/2008, há o seguinte relato:
Relatório 15/08 – STG:
Diálogo entre HUMBERTO JOSÉ DA ROCHA BRAZ (pessoa vinculada diretamente a DANIEL V. DANTAS) e GILBERTO (possivelmente GILBERTO CARVALHO assessor do gabinete da Presidência da República), em 21/05/08, às 14:17:03:
GILBERTO: (inaudível)...
HUMBERTO: Fala GIBA...
GILBERTO: E ai tudo bem?
HUMBERTO: Tudo bem, deu uma enrolada ai, a ANDREIA te passou um negócio?
GILBERTO: passou ...
HUMBERTO: Aquilo ali e passar pra ele, que ele tá nesse assunto... aí saiu essa matéria e tem mais esse documento que eu achei ele bem feitinho... dá pra ele ter uma noção aí das coisas...
GILBERTO: então tá.
HUMBERTO: E ai é seguinte... e eu não vou né... e ele vai viajar, então vai ficar pra semana que vem mesmo, e o que ficou acertado que se por acaso você tiver com ele ou qualquer coisa que o valha, é o seguinte: tá decidido aqui, fazer em duas vezes a consultoria dele lá... "conta-curral"...
GILBERTO: Tá...
HUMBERTO: 50% já e 50% na hora que for aprovado lá no meio ambiente...
GILBERTO: Tá...
HUMBERTO: E, ir direto as...
GILBERTO: Oi... alô... alô...
Fim da ligação
Análise: HUMBERTO JOSÉ DA ROCHA BRAZ, conversa com GILBERTO (possivelmente GILBERTO CARVALHO, assessor do gabinete da Presidência da República e pessoa diretamente vinculada a JOSÉ DIRCEU DE OLIVEIRA SILVA ex-Deputado Federal) e diz que a ANDREA (possivelmente ANDRÉA MICHAEL, jornalista da Folha de São Paulo) vai passar para "ele" (JOSÉ DIRCEU) aquela matéria, que está muito bem feita. Que será realizado o pagamento referente a "Consultoria" de JOSÉ DIRCEU 50% agora e 50% quando for aprovado lá no "MEIO AMBIENTE" (aparentemente se refere ao Ministério do Meio Ambiente), e a "consultoria" seria paga em uma "conta-curral", podendo significar pagamento no exterior com sonegação de impostos e evasão de divisas.

Este site, e este ancião teimoso, não vão descansar enquanto não conseguir publicar aqui os dados da CONTA CURRAL DE DIRCEU.
DETALHE:
ENTENDERAM AGORA POR QUE O VAGABUNDO CACHACEIRO ENFIOU A LÍNGUA NO FEOFÓ?
DO GENTE DECENTE

Irmão de Genoino é citado por suspeitos de fraude

Fausto Macedo - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - Relatório de Inteligência da Operação Águas Claras cita o deputado José Guimarães (PT-CE), vice-líder do governo na Câmara, na investigação sobre empresários acusados de corrupção e fraudes em licitações de prestadoras de serviço a autarquias de água e esgoto de municípios de quatro Estados, inclusive o Ceará.
A Águas Claras foi desencadeada segunda-feira, em Sorocaba (SP). Força-tarefa integrada pela Polícia Civil e pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) da cidade, braço do Ministério Público de São Paulo, prendeu 18 investigados e fez buscas em 25 endereços domiciliares e comerciais. O alvo principal é a Allsan Engenharia e Administração e seus sócios, os empresários Reynaldo Costa Filho e Moisés Ruberval Ferraz Filho.
Guimarães é irmão de José Genoino, ex-presidente do PT, condenado como mensaleiro a 6 anos e 11 meses de prisão. Em julho de 2005, quando Guimarães exercia mandato de deputado estadual, um assessor dele na Assembleia Legislativa do Ceará, José Adalberto Vieira da Silva, foi preso pela Polícia Federal no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com R$ 200 mil em uma mala e US$ 100 mil escondidos na cueca. Genoino renunciou ao cargo dois dias depois.
A operação não flagrou telefonemas de Guimarães, mas pegou citações frequentes ao seu nome em diálogos grampeados dos empresários da Allsan que chamam o deputado ora pelo nome, ora por "cueca", ora por "capitão cueca". Cópia do relatório será enviado ao Ministério Público do Ceará.
O contato de Reynaldo e Moisés na Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) seria Antonio Alves Filho, o Cony, diretor comercial. A Cagece mantém contrato de R$ 8,94 milhões com a Allsan.
O monitoramento, autorizado pela 3.ª Vara Criminal de Sorocaba, revela intensas tratativas dos empresários para obter prorrogação contratual. Como encontraram dificuldades na investida, aproximaram-se de Cony que, segundo a operação, teria sido indicado por Guimarães para o cargo na Cagece. O deputado nega categoricamente influências na empresa de águas.
À página 57, o relatório diz: "José Nobre Guimarães é deputado federal eleito pelo Partido dos Trabalhadores. O apelido ‘cueca’ está ligado ao seu nome face às denúncias que o envolvem no escândalo do flagrante da Polícia Federal conhecido por ‘dólares na cueca’ no ano de 2005".
"Por diversas vezes Reynaldo e Moisés citaram o pagamento de propinas ao deputado, alegando que o mesmo ‘ajuda’ nas negociações junto à Cagece, forçando a renovação do contrato", assinala o documento. Uma citação fala em suposto repasse de R$ 100 mil ao irmão de Genoino.
Cony trocou telefonemas com Reynaldo e os dois se encontraram. "O teor dos diálogos entre os investigados denota o possível recebimento de numerários (propinas) por parte de Cony para intermediar a favor da Allsan junto à Cagece para a prorrogação e aditamento do contrato de prestação de serviços de leitura e emissão de faturas junto à companhia estatal, tudo em face do poder de decisão que exerce em função do cargo ocupado", assinala o relatório.
"Os encontros entre Reynaldo e Cony continuam sendo realizados mensalmente, encontros esses que indicam o pagamento de propinas por parte da Allsan Engenharia para a continuidade dos serviços que a empresa presta naquele Estado", destaca o relatório.
A Operação Águas Claras aponta os passos de "uma quadrilha" - empresários que formaram a Associação Brasil Medição para "ocultar reuniões secretas onde os negócios escusos do bando eram combinados para burlar certames licitatórios destinados à contratação de serviços técnicos especializados de leitura de medidores".

Haddad, o homem novo, nomeia um secretário processado por improbidade administrativa. Vai comandar a Saúde a toque de caixa?

Comentário: O ex-prefeito de Diadema, o engenheiro José Fillipi Junior, condenado por improbidade administrativa, será o novo ministro da Saúde de Haddad. Ele foi tesoureiro de Dilma e, depois da campanha, pressionou empresários a doarem para campanha. Para conhecer melhor o indicado de Haddad, clique aqui.
O ex-prefeito de Diadema e deputado federal José de Filippi Júnior (PT) foi convidado pelo prefeito eleito Fernando Haddad para ser o novo secretário municipal de Saúde de São Paulo. Engenheiro civil, Filippi foi escolhido por ser considerado um bom gestor. Ele foi tesoureiro da campanha de Dilma, em 2010, e da reeleição de Lula, em 2006, papel que havia sido exercido antes por Delúbio Soares, condenado no julgamento do mensalão. Procurado ontem, ele não confirmou o convite, mas deve se reunir hoje com Haddad. 
A indicação de Filippi contou com o aval do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que foi consultado por Haddad em conversas no início da semana. Padilha é do mesmo grupo de Filippi e foi um dos que defenderam a indicação de um político com perfil mais técnico, distante da ala do PT historicamente ligada à saúde. O vereador Carlos Neder, não reeleito, um dos coordenadores do programa de saúde de Haddad, foi descartado para ocupar a pasta por ter sido apontado como o grande opositor do modelo das parcerias com OSs (Organizações Sociais). 
Uma das principais críticas da oposição à campanha de Haddad foi a de querer acabar com as OSs, que administram grande parte da rede de saúde de São Paulo. Como prefeito de Diadema (1993-1996, 2001-2004 e 2005-2008), Filippi construiu o Quarteirão da Saúde, que inspirou uma das principais propostas de Haddad para a área, a rede Hora Certa. 
O nome, no entanto, causou surpresa entre petistas e especialistas de saúde por ele não ser ligado à área. Políticos dizem que Filippi era cotado para outras secretarias. "O PT tem bons quadros de saúde que conhecem profundamente as questões de saúde do município", diz Florisval Meinão, presidente da APM (Associação Paulista de Medicina). "Mas ele parece ser um bom administrador, habilidade importante para conseguir direcionar os recursos financeiros escassos", disse.
Hoje, Haddad acompanha a presidente Dilma Rousseff em evento em São Paulo. Eles devem aproveitar para discutir o secretariado do petista. Outro "forasteiro" do ABC cotado para assumir uma pasta, Educação, é Cleuza Repulho, secretária da área em São Bernardo do Campo. Haddad também está definindo as nomeações de secretários de partidos que o apoiaram. O PT deve perder a queda de braço com o PP do deputado Paulo Maluf pela Secretaria da Habitação. O partido apresentará ao prefeito eleito cinco opções de nomes para a pasta, pleiteada pelo deputado estadual Simão Pedro (PT-SP).
(Folha de São Paulo)
DO CELEAKS

PT chama os "militontos" para pagar multa dos seus quadrilheiros corruptos.

Condenados a pagar R$ 1,46 milhão aos cofres públicos, José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares devem ganhar uma “mãozinha” dos petistas. Dirigentes do partido já se organizam para criar um fundo solidário de apoio aos réus condenados pelo STF. 
A multa mais alta recai sobre o ex-ministro José Dirceu: R$ 676 mil. Já Delúbio é quem pagará a mais baixa, de R$ 325 mil. Porém, a preocupação maior do PT é com o ex-deputado José Genoino, condenado a seis anos e 11 meses de prisão e a pagar uma multa de R$ 468 mil. Ele teria situação financeira pior que a dos outros dois réus. O tema deve ser discutido em reunião do Diretório Nacional do PT, no início de dezembro.
A ideia é arrecadar dinheiro com os militantes e simpatizantes do partido. O PT descartou fazer a campanha institucionalmente, já que sofre impedimentos legais. O fundo partidário e a arrecadação regular do partido não podem ser usados para pagar multas que não sejam atribuídas diretamente à legenda. — Se precisar fazer um fundo solidário, o PT vai fazer, mas ainda é possível reverter as multas com os recursos legais que os réus impetrarão no STF — afirmou o coordenador jurídico do PT, Marco Aurélio de Carvalho.
Um modelo possível é o usado pela deputada Luiza Erundina (PSB) para pagar uma multa judicial de R$ 325 mil, referente a uma condenação quando foi prefeita de São Paulo pelo PT. Apoiadores de Erundina fizeram um movimento suprapartidário, com jantares e uma conta bancária para a arrecadação da “vaquinha”.
Paulo Frateschi, dirigente nacional do PT, disse que quer ser “o primeiro” a contribuir com um fundo solidário para os condenados pelo Supremo. — Acredito que todos os dirigentes vão contribuir com o fundo solidário. É o único caminho para ajudar. Mas não pode ser uma atitude oficial do PT porque, assim, o dinheiro tem que entrar no caixa do partido e não pode ser usado para pagar as multas — disse o petista. (O Globo)
Sugestões aos organizadores:
1. Visita guiada pelo Eduardo Suplicy ao Presídio de Tremembé para acompanhar o banho de sol do Zé Dirceu e do Delúbio, com direito a acenos com lencinho vermelho, da janela da cela.Cobrar R$ 1 mil pelo pacote.
2. Baile da Cueca. Todos os companheiros adentram o salão com dinheiro naquele recôndito e costumeiro local. Lá as damas de vermelho recolhem os donativos. Baita festa!
3.  Peça  no Natal dos Catadores de Lixo, com Lula e Zé de Abreu, encenando "Mensalão, eu nunca vi! Nem eu!" Entrada: R$ 500.
4. Aguarda-se novas sugestões na área de comentários.
DO CELEAKS