quinta-feira, 23 de julho de 2020

À espera da vacina para a economia

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
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Kung Flu segue matando a todo vapor. O bicho está pegando, principalmente, no interior de São Paulo. A extrema-mídia funerária celebra o aumento das mortes com cinismo. Promove uma suposta “homenagem aos mortos”, mas o intuito real é desgastar o Presidente Jair Bolsonaro para inviabilizar seu governo de transição para reformas que a Turma do Mecanismo não deseja que aconteça. O problema é que têm pesquisas indicando que a popularidade dele não cai. Pelo contrário, aumenta.
Mas isto deve ser fake news, não é? Na visão dos inimigos, Bolsonaro não só tem de sofrer impeachment (mesmo sem motivação objetiva) como também deve morrer. O vírus pegou Bolsonaro – ou, como sugerem os inimigos dele, aconteceu o contrário. O paciente impaciente se recupera – como ocorreu com muita gente. Mas o bicho segue resistente. Em três exames feitos até agora, Bolsonaro segue positivo – o que é negativo para a saúde dele.
Embora não esteja confirmado pela plenitude matemática e estatística, a doença tende a ser fatal para quem tem comorbidades (doenças pré-existentes, às vezes nem sabidas). Quem não tem fica bom. E a maioria é assintomática. O Kung Flu só se manifesta nos caríssimos exames aos quais a maioria da população nem sonha ter acesso. Aos pobres mortais, fica a alternativa milagrosa de ser obrigado a usar máscara, lavar as mãos e passar “álcoogel” em tudo.
Calma, carneirinhos idiotizados... A vacina está chegando. Seja chinesa (como amaria sinodória), ou britânica. Os testes estão acontecendo. Até agora, ficou claro que o modelinho lockdown deu errado. O distanciamento social só atrasou a inevitável contaminação.  Quebrou a economia de um jeito inimaginável. O mais grave é que não é fácil encontrar uma vacina para recuperar a estagnação e o desemprego, sobretudo em um lugar estruturalmente subdesenvolvido e ignorante como o Brasil.
Governadores e prefeitos – que no começo afundaram a economia com o autoritarismo do lockdown – agora constatam que fizeram uma imensa besteira (para não usar um termo mais fedorento). Agora, partem para a flexibilização forçada por pressão da descontente, porém amedrontada população. O conto da máscara vai caindo por efeito da realidade. O cara chega mascarado ao boteco ou restaurante, mas tira o objeto fashion para comer e beber. Na mesa, dane-se distanciamento. O mesmo acontece no transporte coletivo de massa. Um show de demagogia.
Aconteceu o previsto. Os políticos não agüentaram a pressão, diante do caos econômico. Até o Presidente Donald Trump entrou na onda da defesa máscara, admitindo que o vírus chinês ainda vai contaminar muita gente. O candidato à reeleição tem feito vários exames, por dia, para verificar se o coroninha pegou. Até agora, tudo deu negativo. Então, pau na máquina da campanha, mesmo com o temor que antes não manifestava sobre a doença.
A cada instante aumenta a percepção de que o resultado da eleição norte-americana definirá muita coisa esquisita que vem acontecendo no mundo. O Brasil, periferia, sofre os efeitos colaterais. O negócio é aguardar para ver como fica a flexibilização do pandemônio. Tudo é incerto. Exceto a impressão de que nada será como antes.
Não tem outro jeito, a não ser lutar para sobreviver – sem garantia de nada. Solução recomendável é focar na saúde, cuidar da família e fazer o melhor para agüentar a pancada econômica.