quarta-feira, 22 de julho de 2020
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Kung Flu
segue matando a todo vapor. O bicho está pegando, principalmente, no interior
de São Paulo. A extrema-mídia funerária celebra o aumento das mortes com
cinismo. Promove uma suposta “homenagem aos mortos”, mas o intuito real é
desgastar o Presidente Jair Bolsonaro para inviabilizar seu governo de
transição para reformas que a Turma do Mecanismo não deseja que aconteça. O
problema é que têm pesquisas indicando que a popularidade dele não cai. Pelo
contrário, aumenta.
Mas isto
deve ser fake news, não é? Na visão dos inimigos, Bolsonaro não só tem de
sofrer impeachment (mesmo sem motivação objetiva) como também deve morrer. O
vírus pegou Bolsonaro – ou, como sugerem os inimigos dele, aconteceu o
contrário. O paciente impaciente se recupera – como ocorreu com muita gente.
Mas o bicho segue resistente. Em três exames feitos até agora, Bolsonaro segue
positivo – o que é negativo para a saúde dele.
Embora não
esteja confirmado pela plenitude matemática e estatística, a doença tende a ser
fatal para quem tem comorbidades (doenças pré-existentes, às vezes nem sabidas).
Quem não tem fica bom. E a maioria é assintomática. O Kung Flu só se manifesta
nos caríssimos exames aos quais a maioria da população nem sonha ter acesso.
Aos pobres mortais, fica a alternativa milagrosa de ser obrigado a usar
máscara, lavar as mãos e passar “álcoogel” em tudo.
Calma,
carneirinhos idiotizados... A vacina está chegando. Seja chinesa (como amaria
sinodória), ou britânica. Os testes estão acontecendo. Até agora, ficou claro
que o modelinho lockdown deu errado. O distanciamento social só atrasou a
inevitável contaminação. Quebrou a
economia de um jeito inimaginável. O mais grave é que não é fácil encontrar uma
vacina para recuperar a estagnação e o desemprego, sobretudo em um lugar estruturalmente
subdesenvolvido e ignorante como o Brasil.
Governadores
e prefeitos – que no começo afundaram a economia com o autoritarismo do
lockdown – agora constatam que fizeram uma imensa besteira (para não usar um
termo mais fedorento). Agora, partem para a flexibilização forçada por pressão
da descontente, porém amedrontada população. O conto da máscara vai caindo por
efeito da realidade. O cara chega mascarado ao boteco ou restaurante, mas tira
o objeto fashion para comer e beber. Na mesa, dane-se distanciamento. O mesmo
acontece no transporte coletivo de massa. Um show de demagogia.
Aconteceu o
previsto. Os políticos não agüentaram a pressão, diante do caos econômico. Até
o Presidente Donald Trump entrou na onda da defesa máscara, admitindo que o vírus
chinês ainda vai contaminar muita gente. O candidato à reeleição tem feito
vários exames, por dia, para verificar se o coroninha pegou. Até agora, tudo
deu negativo. Então, pau na máquina da campanha, mesmo com o temor que antes
não manifestava sobre a doença.
A cada
instante aumenta a percepção de que o resultado da eleição norte-americana
definirá muita coisa esquisita que vem acontecendo no mundo. O Brasil,
periferia, sofre os efeitos colaterais. O negócio é aguardar para ver como fica
a flexibilização do pandemônio. Tudo é incerto. Exceto a impressão de que nada
será como antes.
Não tem
outro jeito, a não ser lutar para sobreviver – sem garantia de nada. Solução
recomendável é focar na saúde, cuidar da família e fazer o melhor para agüentar
a pancada econômica.
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