PAZ AMOR E VIDA NA TERRA " De tanto ver triunfar as nulidades, De tanto ver crescer as injustiças, De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". [Ruy Barbosa]
quinta-feira, 23 de abril de 2015
Lava Jato bloqueia R$ 1,4 milhão em contas de parentes de Cerveró no exterior
O Ministério Público Federal conseguiu bloquear aproximadamente R$ 1,4 milhão no exterior que estavam em contas de parentes de Nestor Cerveró, ex-diretor da Área Internacional da Petrobras acusado de envolvimento nos crimes investigados pela Operação Lava Jato.
O Blog obteve a informação de que um país estrangeiro confirmou nesta semana o bloqueio de 305,9 mil libras esterlinas, o que na cotação desta quarta-feira (22) era pouco menos de R$ 1,4 milhão. A suspeita é de que o dinheiro seja fruto de desvios da estatal.
Segundo um procurador ligado ao caso, o MP descobriu que a esposa de Cerveró fez transferências internacionais -- do Brasil para o exterior -- para uma conta no nome da irmã e de um cunhado.
A suspeita do investigador é de que a conta fosse encerrada em breve, motivando, assim, o pedido de bloqueio até que sejam dissipadas as dúvidas sobre a origem do dinheiro.
O Ministério Público Federal não dará outras informações sobre o caso até que as investigações sejam concluídas.
O ex-diretor da Área Internacional da Petrobras é acusado de receber mais de US$ 40 milhões em propinas no esquema revelado pela Lava Jato.
Réu em duas ações penais, ele é também investigado pelo MPF do Rio de Janeiro no caso relacionado à compra da refinaria de Pasadena, no Texas.
Procurado pelo blog, o advogado de Cerveró, Edson Ribeiro, informou que ainda não tinha sido informado sobre o bloqueio e, por isso, não poderia comentá-lo. “Só quando for oficial”, diss DO
O Exército de Lula
Por Ipojuca Pontes (*)O Dr. Lula da Silva, considerado patrocinador e “figura carismática” da esquerda sul-americana, anda cada vez mais desarvorado. Não é para menos. O velho malandro já percebeu que o brasileiro não engole mais suas patranhas de provedor da luta de classes e “patrono da causas populares” – um mito que se esfrangalhou desde que a nação entendeu, pela exacerbação dos escândalos em evidência, que o finório politiqueiro não passa de um abastado burguês do tipo “novo rico”, aboletado em apartamento de luxo, com triplex em balneário da moda, a se fartar de taças de Romanée-Conti (vinho de banqueiros internacionais, US$ 12.500 a garrafa) e proteger amigas dispendiosas (ainda que mantidas com as rebarbas da grana pública).
De fato, mais que desarvorado o doutor Lula, diante da adversa realidade política e social que se lhe apresenta como irreversível, tornou-se um caso clássico de histeria, manifesta nas suas encenações de arroubos e gestos convulsivos e na contínua explosão da voz roufenha a proferir ameaças radicais – sintomas inequívocos do que o psiquiatra Charcot chamava de “simulação neurótica”. No resumo da opereta, fingindo não perceber a crescente escala de indignação que toma conta do país contra os seus atos criminosos, o manda-chuva do PT, na sua insensatez autista, parece repetir a fala do tirano Muammar Kaddafi antes de morrer a pauladas pelas mãos da população líbia enfurecida depois de anos de privações, mentiras e muita demagogia: “Mas vocês… Esperem!… Por que vocês querem me matar?”.
Recentemente, num ato público em que se apresentava como “defensor da Petrobras”, empresa falida pela ação fraudulenta do partido de sua propriedade, o PT, Lula, para intimidar os manifestantes contrários, ameaçou colocar o “Exército de Stédile” nas ruas, vale dizer, os milhares de militantes profissionais do MST, CUT e da famigerada UNE, além dos milhares de milicianos recrutados em Cuba, Venezuela, Haiti, Angola e Guiné Equatorial, todos a compor um exército armado de milicianos que se aloja no Brasil mantido pela grana bilionária saqueada dos cofres de empresas como a Petrobras.
(Aliás, a propósito dos milhares de milicianos do Haiti que entraram no Brasil pelas portas escancaradas do governo petista do Acre, muitos deles foram flagrados, de porrete em mãos, nas manifestações de rua em “defesa da Petrobras”, na frente da ABI, no Rio de Janeiro).
Mas, a verdade é que hoje, diante da decidida vontade da população brasileira, o “Exército de Stédile”, no fundo comandado por Lula, é um exército de merda, exército de merda, repito, e covarde. Tal qual o exército dos 127 guerrilheiros comandados por Guevara nas selvas do Congo, posto a correr, vergonhosamente, pelos 70 soldados do coronel irlandês Mike Hoare, em 1965.
De minha parte, penso que não há o que temer do aparato miliciano açulado por tipos como Stédile, um tigre de papel. Temível é a tropa de petistas e simpatizantes escalada para tomar conta do STF, nomeadamente Luís Roberto Barroso, Lewandowski, Dias Toffoli, Rosa Weber, Teori Zavascki e, na ante-sala da Suprema Corte, o advogado Luiz Edson Fachin, venerado pela CUT e o MST, uma gente capaz de livrar a cara de Zé Dirceu com menos de um ano de cadeia e defender Cesare Battisti, o terrorista condenado à prisão perpétua na Itália por matar quatro pessoas, entre elas duas crianças.
(*) Ipojuca Pontes, ex-secretário nacional da Cultura, é cineasta, destacado documentarista do cinema nacional, jornalista, escritor, cronista e um dos grandes pensadores brasileiros de todos os tempos. DO R.DEMOCRATICA
Ruína da Petrobras tem nome(s): Lula e Dilma
Ao divulgar o balanço da Petrobras, Aldemir Bendini, presidente da companhia, pediu “desculpas em nome dos funcionários.” Disse que “há um sentimento de vergonha.” A maior injustiça que se pode cometer com a estatal é acomodar nos ombros do seu corpo funcional toda a responsabilidade pelo desastre escancarado na escrituração tardia. Essa ruína tem nome(s): Lula e Dilma Rousseff.
Por delegação de Lula, a Petrobras está sob a alçada de Dilma desde a chegada do PT ao poder federal, em janeiro de 2003. Primeiro, ela foi ministra de Minas e Energia, de cujo organograma pende a estatal. Depois, acumulou as atribuições de supergerente da Casa Civil com a presidência do Conselho de Administração da Petrobras. Em seguida, como presidente da República, centralizou todas as funções anteriores.
Lula e Dilma já disseram que não sabiam de nada sobre a pilhagem que pôs a Petrobras de joelhos. Agora, além da piada da cegueira, a dupla terá de arranjar uma lorota para justificar a incompetência. Os números oficiais informam que a corrupção não foi o maior problema da Petrobras. A inépcia gerencial foi sete vezes superior à roubalheira.
Os auditores lançaram na coluna do passivo perdas de R$ 50,8 bilhões. Desse total, R$ 6,194 bilhões referem-se ao câncer das propinas escarafunchadas na Operação Lava Jato. Os outros R$ 44,63 bilhões viraram fumaça por conta da incúria administrativa. Nessa conta, entram delírios nascidos da megalomania de Lula e do interesse em fazer uns dinheirinhos para saciar os apetites do conglomerado partidário que gravita na órbita do governo.
Cancelaram-se novas etapas da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e do Comperj, no Rio. Foram enviadas às calendas as refinarias companheiras do Ceará e do Maranhão, prometidas pelo morubixaba do PT aos clãs Gomes e Sarney, respectivamente.
Sob Lula, Dilma engolira todos esses empreendimentos sem esboçar contrariedade. Se discordasse, teria sido enviada ao olho da rua pelo chefe. Ou teria pedido o boné. Preferiu ficar. Mais que isso: sucedendo o criador, optou por manter o discurso triunfalista e as obras delirantes. Pior: escamoteou a movimentação dos representantes da bancada do dinheiro na diretoria da Petrobras.
Admita-se, para efeito de raciocínio, que o grosso do escândalo que carcome a administração Dilma foi jogado no colo dela pelo antecessor. A criatura teve uma chance de espantar a macumba do criador há pouco mais de um ano. Em março de 2014, numa resposta ao Estadão, Dilma informara em nota que, como presidente do Conselho Administrativo da Petrobras, aprovara a compra da refinaria texana de Pasadena com base em “informações incompletas'' deitadas sobre um “parecer técnica e juridicamente falho'' pelo então diretor Nestor Cerveró.
Dias depois, o juiz Sérgio Moro mandou a Polícia Federal prender Paulo Roberto Costa, um ex-diretor da Petrobras que deixara a empresa sob elogios da direção. Podendo associar-se a sério aos esforços para lancetar o tumor, Dilma se deixou enquadrar por Lula e pela banda do PT que traz um código de barras na lapela.
Criticada pelo “erro” do sincericídio da nota sobre Pasadena, a presidente recolheu a língua e liberou seus operadores para negociarem o silêncio de Cerveró e de Paulinho. Com isso, abriu mão de se tornar solução para continuar sendo parte do problema. Por azar, Paulinho decidiu lutar pela redução de suas penas com o suor do seu dedo. Foi imitado por outros 15 delatores.
Na noite passada, ao informar que a Petrobras registrou prejuízo de R$ 21,58 bilhões no ano de 2014, invertendo o lucro de R$ 23,6 bilhões que amealhara em 2013, Aldemir Bendini construiu uma analogia aérea: “Vejamos o caso de um desastre aéreo. É sempre através dele que se aperfeiçoam as medidas de segurança. Vamos dizer que a gente passou por um grande desastre. Isso servirá para que a gente invista cada vez mais em governança.”
A imagem, por infeliz, remete a plateia à tragédia aérea mais recente, aquela em que o copiloto Andreas Lubitz trancou o piloto do jato da companhia Germanwings do lado de fora da cabine e mergulhou o voo 4U9525 nas montanhas dos Alpes franceses, matando 150 pessoas. Se Dilma bobear, Lula ainda vai bater à sua porta para, num desespero simulado, assumir o papel do piloto inocente. DO JOSIASDESOUZA-UOL
No 6° aniversário, a coluna propõe um brinde à aproximação da alvorada
Nascida
em 22 de abril de 2009, a coluna convida os leitores a incluir na
celebração do 6° aniversário a leitura dos cinco versos finais de “A
Morte do Leiteiro”, do grande Carlos Drummond de Andrade:
DUAS CORES SE PROCURAM,
SUAVEMENTE SE TOCAM,
AMOROSAMENTE SE ENLAÇAM,
FORMANDO UM TERCEIRO TOM
A QUE CHAMAMOS AURORA.
O epílogo do poema é um resumo do Brasil deste singularíssimo 2015. Justificadamente indignados, aflitos ou perplexos com os estragos decorrentes das crises econômica, política, moral e institucional, numerosos leitores e comentaristas ainda não vislumbram a luz que há por trás das sombras: além de torná-la irreversível, a derrocada da economia apressou a agonia da seita lulopetista.
Desemprego e inflação tiram o sono e o sossego, mas fazem à vista. Acossados pela volta dos dois fantasmas, milhões de brasileiros enfim enxergaram a devastação produzida por 12 anos de inépcia, embuste e corrupção, fora o resto. Não será fácil pagar a conta da farra. Nâo deixa de ser um consolo testemunhar o encerramento da festa bilionária no grande clube dos cafajestes no poder.
Há seis anos, quando esta ilha se incorporou no Dia do Descobrimento ao diminuto arquipélago ocupado pelo jornalismo independente, os brasileiros decentes eram menos de 10% no universo das pesquisas de opinião. Mas não nos rendemos. Os liberticidas patológicos fizeram o diabo para exterminar a oposição real. Mas não capitulamos. “Vamos ganhar porque temos razão”, aqui se repetiu incontáveis vezes, sobretudo em momentos de compreensível pessimismo. E então se deu a brusca mudança da paisagem.
Semanas depois da reeleição de Dilma Rousseff, o imenso viveiro de abúlicos começou a despertar, milhões de conformados entenderam que o espetáculo do cinismo fora longe demais. Hoje, os que sonhavam com o poder absoluto e eterno só tapeiam 13% de fanáticos e desinformados que acham “bom” ou “ótimo” o pior governo da história. Nas ruas, as manifestações promovidas pela companheirada reúnem menos gente que quermesse de lugarejo.
Nas pesquisas de opinião, Dilma coleciona recordes de impopularidade. É difícil acreditar que completará o mandato. Lula já aparece abaixo de Aécio Neves na disputa pela presidência. O bando para o qual os fins justificam os meios é uma espécie em extinção. O país que presta agora é muito maior que o outro. A noite que começou em 2003 vai chegando ao fim.
Brindemos ao aniversário da coluna e também à tenacidade da resistência democrática, amigos. Falta pouco para a consumação da derrota definitiva da tribo fora da lei. Como nos versos de Drummond, o horizonte claro/escuro anuncia a aproximação da aurora. DO A.NUNES
DUAS CORES SE PROCURAM,
SUAVEMENTE SE TOCAM,
AMOROSAMENTE SE ENLAÇAM,
FORMANDO UM TERCEIRO TOM
A QUE CHAMAMOS AURORA.
O epílogo do poema é um resumo do Brasil deste singularíssimo 2015. Justificadamente indignados, aflitos ou perplexos com os estragos decorrentes das crises econômica, política, moral e institucional, numerosos leitores e comentaristas ainda não vislumbram a luz que há por trás das sombras: além de torná-la irreversível, a derrocada da economia apressou a agonia da seita lulopetista.
Desemprego e inflação tiram o sono e o sossego, mas fazem à vista. Acossados pela volta dos dois fantasmas, milhões de brasileiros enfim enxergaram a devastação produzida por 12 anos de inépcia, embuste e corrupção, fora o resto. Não será fácil pagar a conta da farra. Nâo deixa de ser um consolo testemunhar o encerramento da festa bilionária no grande clube dos cafajestes no poder.
Há seis anos, quando esta ilha se incorporou no Dia do Descobrimento ao diminuto arquipélago ocupado pelo jornalismo independente, os brasileiros decentes eram menos de 10% no universo das pesquisas de opinião. Mas não nos rendemos. Os liberticidas patológicos fizeram o diabo para exterminar a oposição real. Mas não capitulamos. “Vamos ganhar porque temos razão”, aqui se repetiu incontáveis vezes, sobretudo em momentos de compreensível pessimismo. E então se deu a brusca mudança da paisagem.
Semanas depois da reeleição de Dilma Rousseff, o imenso viveiro de abúlicos começou a despertar, milhões de conformados entenderam que o espetáculo do cinismo fora longe demais. Hoje, os que sonhavam com o poder absoluto e eterno só tapeiam 13% de fanáticos e desinformados que acham “bom” ou “ótimo” o pior governo da história. Nas ruas, as manifestações promovidas pela companheirada reúnem menos gente que quermesse de lugarejo.
Nas pesquisas de opinião, Dilma coleciona recordes de impopularidade. É difícil acreditar que completará o mandato. Lula já aparece abaixo de Aécio Neves na disputa pela presidência. O bando para o qual os fins justificam os meios é uma espécie em extinção. O país que presta agora é muito maior que o outro. A noite que começou em 2003 vai chegando ao fim.
Brindemos ao aniversário da coluna e também à tenacidade da resistência democrática, amigos. Falta pouco para a consumação da derrota definitiva da tribo fora da lei. Como nos versos de Drummond, o horizonte claro/escuro anuncia a aproximação da aurora. DO A.NUNES
O DESASTRE DA PETROBRAS, A OBRA DOS COMPANHEIROS PETISTAS E O QUE DISSE DILMA EM 2009 PARA MATAR UMA CPI. OU: NO MÍNIMO, MERECIA UMA CADEIA MORAL!
Os
números da Petrobras que vieram a público não derivam de uma tramoia
urdida pela oposição. Também não decorrem de alguma armação orquestrada
por adversários do estatismo. Aldemir Bendine, atual presidente da
empresa, que acompanhou a confecção do balanço, é um petista com extensa
folha de serviços prestados ao petismo. Foi posto na estatal para,
vamos dizer, arranjar as coisas: nem poderia ser inconvincente a ponto
de o mercado dar de ombros e considerar o balanço uma empulhação; nem
poderia ser, vamos dizer, de um realismo cru.
E foi
esse misto de realismo e prudência industriada que produziu, ainda
assim, números espantosos: o prejuízo da Petrobras, no ano passado, foi
R$ 21,587 bilhões. O custo-corrupção, por enquanto, está em R$ 6,194
bilhões. A revisão dos ativos levou a uma baixa de R$ 44,636 bilhões. O
ano passado terminou com a empresa devendo R$ 351 bilhões. O
irrealismo, ou surrealismo, em que a empresa estava metida era de tal
ordem que o mercado internacional até que reagiu bem aos números. Talvez
aconteça o mesmo por aqui nesta quinta.
Atenção,
meus caros! A admissão desses números não decorreu de uma iniciativa
interna, dos comandantes da empresa, do governo, das autoridades
públicas responsáveis pela área. Tratou-se de uma imposição da
consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC) para continuar a auditar o
balanço.
Eis
aí o resultado de 12 anos de gestão petista. Como ignorar que o modelo
de eficiência e gestão da Petrobras, cantado em prosa e verso, permitiu
que a empresa se tornasse um covil, uma associação criminosa, um
valhacouto, um abrigo de larápios? E sempre caberá a pergunta óbvia e
obrigatória: onde mais?
E que
se note: a empresa não exibe esses resultados desastrosos apenas por
causa da corrupção. A ela se somam também a má gestão, as decisões
equivocadas, a tacanhice ideológica e a vigarice intelectual. A
Petrobras chega à pior situação de sua história — trata-se da petroleira
mais endividada do planeta — porque o petismo usou o preço do
combustível para compensar sua política econômica canhestra e caduca.
Agora mesmo, enquanto escrevo, a estatal vende combustível com prejuízo
em razão da questão cambial. Isso será corrigido?
É
preciso ir além. Dados os números, a empresa terá de vender ativos e,
por óbvio, não poderá arcar com as obrigações que lhe impõe o regime de
partilha do pré-sal. Mas a estupidez e a ideologia barata continuarão a
deitar a sua sombra sobre a racionalidade.
O
passado da Petrobras, mesmo com um encontro de contas, que acabará sendo
recebido até com boa-vontade pelo mercado, é esse que vemos, com tais
números. Mas que futuro aguarda a empresa brasileira? Basta olhar para o
mercado mundial de petróleo para constatar que o nacionalismo bocó,
misturado com a ladroagem mais nefasta, conduz a Petrobras à
inviabilidade.
Eu
poderia deixar barato, mas não vou, não. Dilma é a chefona do setor
energético — e também da Petrobras — há 12 anos. Está no 13º. Esta
senhora só admitiu que poderia haver algo de errado na empresa 15 dias
antes da eleição — e ainda o fez de modo obliquo. Em 2009, já
pré-candidata à Presidência, a então chefe da Casa Civil foi a público
para tentar implodir, e conseguiu, a CPI da Petrobras.
Vejam o vídeo abaixo. Eu transcrevo a sua fala em seguida.
“Eu
acredito que a Petrobras é uma empresa tão importante do ponto de vista
estratégico, no Brasil, mas também por ser a maior empresa, a maior
empregadora, a maior contratadora de bens e serviços e a empresa que,
hoje, vai ocupar cada vez mais, a partir do pré-sal, espaço muito
grande, né?, ela é uma empresa que tem de ser preservada. Acho que você
pode, todos os objetos, pelos menos os que eu vi da CPI, você pode
investigar usando TCU e o Ministério Público. Essa história de falar que
a Petrobras é uma caixa- preta… Ela pode ter sido uma caixa-preta em
97, em 98, em 99, em 2000. A Petrobras de hoje é uma empresa com um
nível de contabilidade dos mais apurados do mundo. Porque, caso
contrário, os investidores não a procurariam como sendo um dos grandes
objetos de investimento. Investidor não investe em caixa-preta desse
tipo. Agora, é espantoso que se refiram dessa forma a uma empresa do
porte da Petrobras. Ninguém vai e abre ação na Bolsa de Nova York e é
fiscalizado pela Sarbanes-Oxley e aprovado sem ter um nível de controle
bastante razoável”.
Nota:
Sarbanes-Oxley é o nome de uma lei dos EUA (formado a partir dos
respectivos sobrenomes de um senador e de um deputado), de 2002, que
estabelece mecanismos de transparência contábil para as empresas que
operam na Bolsa dos EUA.
Enquanto Dilma dizia essas coisas, os ratos corroíam a Petrobras.
Convenham: quando menos, Dilma deveria ser enviada para uma cadeia moral, não é mesmo?
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