quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Planalto avisa ao PCdoB que partido deve entregar logo o Esporte, e ministro, o cargo

Por Gerson Camarottu e Maria Lima, no Globo:
Sem conseguir conter a crise política que envolve o ministro do Esporte, Orlando Silva, e seu partido, o Palácio do Planalto já emitiu sinais de que seria melhor o PCdoB entregar logo o cargo e conduzir o processo de saída do ministro. Segundo interlocutores da presidente Dilma Rousseff, quanto mais demorar essa solução, mais o PCdoB e o governo ficarão fragilizados. Dilma chega nesta quinta-feira à noite da viagem à África e pode se encontrar ainda nesta quinta-feira com Orlando e com o presidente do PCdoB, Renato Rabelo. Dirigentes do partido já admitiam reservadamente que podem ficar sem o Ministério do Esporte, tamanho o desgaste político.
O desgaste atinge não só o ministro, que está no foco de denúncias de irregularidades, mas todo o partido, uma vez que o PCdoB comanda a pasta há quase nove anos, desde o primeiro ano do primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. E desgasta a imagem do governo da presidente Dilma, que manteve o partido à frente do Esporte mesmo ciente dos desvios no programa Segundo Tempo nos últimos anos - a Controladoria Geral da União (CGU) apontou irregularidades em 67 convênios e o governo cobra mais de R$ 49 milhões em recursos desviados por ONGs, prefeituras e governos estaduais desde 2006.
Enquanto estava em Moçambique, nesta quarta-feira, a presidente Dilma foi informada por auxiliares do Palácio do Planalto que o tiroteio contra Orlando se intensificou, apesar das explicações do ministro e da avaliação política de que ele teve bom desempenho nos depoimentos na Câmara e no Senado. Já é reconhecido no núcleo do governo de que o ministro do Esporte está extremamente fragilizado, e que, se ficar no cargo, será uma espécie de “fantasma” até sua substituição definitiva na reforma ministerial que deve ocorrer em janeiro. Aqui
Por Reinaldo Azevedo
REV  VEJA

A degradação no universo das ONGs


Nos cinco escândalos já ocorridos em pouco menos de dez meses de governo Dilma - quase um a cada 60 dias -, em dois, no Ministério do Turismo de Pedro Novais, e, agora, no do Esporte de Orlando Silva, surgem organizações não governamentais denunciadas como instrumento de assalto aos cofres públicos.

No passado, uma alternativa benigna e eficiente para melhorar a qualidade nos gastos com dinheiro do contribuinte - ao menos, continuam a existir organizações sérias -, este tipo de entidade foi descoberto pelos esquemas que atuam nos subterrâneos da política brasileira, e o resultado é o que se vê.

Na questão específica do Ministério do Esporte, ainda é preciso esperar desdobramentos. De um lado, Orlando Silva, ministro acusado de utilizar esquemas de organizações não governamentais para bombear dinheiro público ao caixa dois de seu partido, o PCdoB, e, de outro, o personagem exótico de um PM, João Dias Ferreira, dono de ONGs escolhidas para receber recursos do programa Segundo Tempo, da Pasta de Orlando Silva, voltado a crianças carentes.

O próprio João Dias, ex-filiado do PCdoB, já chegou a ser preso, acusado de desviar R$3,2 milhões deste dinheiro. Indignado, o ministro pede que o acusador apresente provas. Mas, haja o que houver, venham ou não as provas, está mais do que configurado que se tornou uma manobra recorrente despejar nessas organizações, sem maiores controles, centenas de milhões de reais do Tesouro.

Quando há má-fé, não parece ser difícil receber e fazer desaparecer o dinheiro. A ONG, por atuar junto a faixas carentes da população, passou a servir de biombo eficiente para encobrir falcatruas, sempre em nome da benemerência. Explodem no governo Dilma casos de longa fermentação em Brasília. O mau costume vem de longe. No Ministério do Trabalho, por exemplo, Pasta como várias outras doadas num esquema fisiológico a partidos e grupos políticos - no caso, ao PDT e sindicatos -, houve em 2008 o escândalo, revelado pelo GLOBO, da ONG Meu Guri, do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), "Paulinho da Força (Sindical)", um desses guichês supostamente assistencialistas abertos para receber repasses de recursos oficiais.

No Turismo, destacou-se, há pouco, a história de uma emenda da deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP), para o ministério transferir recursos a uma dessas organizações no Amapá, a fim de bancar o treinamento de mão de obra para o setor de turismo. O objetivo era outro.

No Ministério do Esporte, a manipulação de ONGs parece ter atingido escala industrial. Presenteada ao PCdoB desde Lula, a Pasta, tudo indica, passou a ser utilizada para bombear milhões de reais rumo ao caixa do partido e/ou de políticos da legenda. De 26 dessas entidades conveniadas com o Esporte, a Controladoria Geral da União (CGU) cobra a devolução de R$49 milhões, recursos cujo destino é desconhecido. É bastante provável que haja perda total, pois algumas ONGs foram criadas apenas para embolsar o dinheiro, e desapareceram. Eram "ONGs-papel".

Independentemente do destino de Orlando Silva, o Ministério do Esporte parece ser um caso de faxina completa e de mudança profunda de método administrativo, quanto mais não seja pela proximidade de grandes eventos como Copa e Olimpíadas. Está vulnerável a própria imagem do país, num momento em que se pretende subir de status no mundo.

O Globo - 20/10/2011

Orlando Silva 0 x 2 João Dias Ferreira.

Para entender o escândalo no ministério dos esportes de maneira simples.

Esse "puliça" João Dias Ferreira, como todos os "ÉXPÉRRRTOS" se filiou ao PCdoB e montou duas ONGs ligadas ao Ministério dos Esportes que é a pasta do feudo do PC do B no loteamento de cargos que se tornou o governo das Ratazanas Vermelhas. 
A intenção das ONGS era só a de pegar dinheiro público sem dar contas de onde seriam investidos os recursos.
Acontece que ele também saiu candidato a cargo eletivo pelo velho partidão e muito provavelmente usou dinheiro das ONGs para financiar  ou para pagar as contas da sua campanha.
Coisa comum na política do Brasil. Dono de ONG deveria por lei ser proibido de se candidatar a cargo eletivo e até de ser filiado a partido político. Só aí já daria um melhor controle da proliferação das ONGS com fins lucrativos em Banânia.
Além de haver gasto dinheiro público em campanha, o bonitão também usou a verba para ficar rico e levar vida como tal. Comprou carros e casas de luxo e pela ONG na verdade pouco fez.

Diante de tanta bandalheira o MP acionou a PF e começou a investigar o Ministério dos Esportes e os acordos feitos através do programa "Segundo Tempo" com as ONGs que estão nas mãos dos filiados ao PC do B entre outras.
Tudo isso só aconteceu porque o PULIÇA pegou grana do ministério e usou em benefício próprio dando um "beiço" no resto da turma que para se vingar usou da lei e mandou investigar o ongueiro e pede de volta o valor de 3.1 milhões que foram para as ONGs do cidadão.
O PULIÇA por sua vez após cair em cana pela PF pediu para seus comparsas do ministério para livrarem a cara dele, mas como a briga lá é entre quadrilheiros pela divisão dos lucros do golpe, o ministro e seus asseclas negaram o apoio para livrar a cara o PULIÇA e ele para não ter que segurar a bronca sozinho colocou a boca no trombone e jogou mais merda no já imundo ventilador do governo das Ratazanas Vermelhas.
Em outras palavras, o PULIÇA só denunciou o Ministro para se vingar pelo apoio que não recebeu na hora que caiu em cana. E o Sinistro por sua vez mandou investigar a ONG do PULIÇA porque não recebeu a parte dele no desvio das verbas públicas que foram enviadas aos programas que nunca saíram do papel das ONGs investigadas. Briga de vira latas que vai dar muita dor de cabeça para todos os padrinhos dessa cambada de vagabundos.
A PF mexeu num vespeiro onde o PC do B mantinha uma operação de caixa 2 feito com a apropriação de dinheiro público através de manobras "legais" via ONGs.
Quando a PF investigando chegou até a porta do gabinete do sinistro dos esportes, resolveram pegar o peixe pequeno e jogar a culpa toda sobre ele, mas não contavam que o cara teria "cojones" de se sujar mas levar junto o resto do bando.
E agora estamos à espera pela volta da presidANTA do passeio na África para saber qual será a atitude dela em relação a toda essa bandalheira.
O Sebento que é o padrinho político do Sinistro dos esportes espertamente sumiu de cena, e o comedor de tapioca certamente está com os dias contados à frente do ministério.

E por falar em ONGs, a filha bastarda do Sebento, a tal de Luriam Shimú, também esteve enrolada com desvio de 13 milhetas de uma ONG de fachada que ela montou em Sta. Catarina em sociedade com o tal Jorge Lorenzetti, o churrasqueiro oficial do palácio do planalto.
Abafaram o caso, a filha do Sebento não devolveu a grana e tudo ficou como sempre, ela saiu batida na história, a grana sumiu e o erário levou mais esse prejuízo.
Se ONG fosse um trabalho sério sem fins lucrativos, não existiram tantas por aí e a grande maioria nas mãos de políticos ou de apadrinhados dele.
Aqui em Santos tem um vereador que a mulher dele tem uma ONG que cuida de cães abandonados, experimente tentar mandar um cão de rua para lá. O máximo que eles fazem é dar o telefone do controle de zoonoses da prefeitura ou de algum veterinário que se sujeita a cuidar de animais carentes de graça. A ONG na verdade não faz nada além de uma baita fachada para receber verba pública. Nenhuma ONG no Brasil aguenta uma auditoria séria e independente.
Então....
DO BLOG O MASCATE

Delator diz que mostrará áudio de corrupção no Esporte

VANNILDO MENDES - Agência Estado
Em depoimento de mais de cinco horas ontem à Polícia Federal, o policial militar João Dias Ferreira afirmou que o Ministério do Esporte é o epicentro de um esquema de corrupção envolvendo cerca de 20 pessoas, entre dirigentes da pasta, integrantes do PCdoB, representantes de empresas e de ONGs de fachada. Ele se comprometeu a entregar áudios que, segundo ele, estão relacionados às denúncias. "Vou desarticular esse esquema", disse o PM.

Os áudios apontados pelo delator do escândalo não envolveriam diretamente o ministro Orlando Silva, segundo a reportagem apurou com fontes da Polícia Federal, mas reforçariam a existência do esquema de desvio de verba na execução do programa Segundo Tempo, principalmente.

Esses áudios estariam incluídos no material que foi recolhido pela Operação Shaolin, que investigou no ano passado esquema de convênios entre o ministério e ONGS, muitas delas ligadas ao PCdoB, partido de Orlando Silva e ao qual o PM foi filiado.
Dias chegou ontem à PF por volta das 15h30 para prestar o depoimento anteriormente marcado para a manhã de terça-feira. Na entrada do prédio, o delator do escândalo no Esporte disse aos jornalistas que reafirmaria as denúncias e apresentaria provas contra Orlando Silva.
Isso porque, segundo o próprio PM contou à imprensa, seus advogados conseguiram na terça-feira autorização da Justiça Federal para ter acesso ao material apreendido em sua casa e em seu escritório pela Operação Shaolin, no ano passado. Lá estariam "duas provas cabais" de envolvimento do ministro, segundo Dias. O depoimento do PM chegou a ser encerrado e retomado tempos depois pelos policiais federais. Já passava das 23h quando Dias deixou o prédio da PF.

Investigações
Na operação do ano passado, Dias chegou a ser preso pela polícia. Duas entidades que ele criou no Distrito Federal receberam R$ 4 milhões do programa Segundo Tempo e estariam envolvidas no esquema de desvios. O jornal O Estado de S. Paulo mostrou ontem que, seis meses depois de terem sido constatadas "irregularidades graves" na execução do contrato de R$ 2 milhões com a Federação Brasiliense de Kung Fu (Febrak), o Ministério do Esporte fechou um segundo contrato com outra entidade em nome do PM.

Ministério do Esporte renova convênio que nunca saiu do papel com entidade de fachada

Reportagem do 'Estado' voltou a Novo Gama (GO), onde há 8 meses constatou existência de entidade de fachada que assinou contrato

O Ministério do Esporte prorrogou até agosto de 2012 um convênio de R$ 911 mil do programa Segundo Tempo com uma entidade de fachada que, apesar de ter assinado o contrato em dezembro de 2009, jamais executou o projeto no entorno do Distrito Federal. O convênio fantasma, usado como propaganda eleitoral do PC do B em 2010, foi revelado pelo Estado em fevereiro deste ano. O ministério ignorou as suspeitas de fraude.
A renovação foi publicada há menos de dois meses, no dia 25 de agosto passado, pelo secretário executivo do ministério, Waldemar Souza, e pelo secretário nacional de Esporte Educacional, Wadson Ribeiro, dois homens de confiança do ministro Orlando Silva.
O contrato é com o Instituto de Desenvolvimento da Criança e do Adolescente (Idec), uma entidade registrada na casa de seu dono, Ranieri Gonçalves, em Novo Gama, cidade goiana da região do DF que tem eleitores que votam na capital federal. Na época da publicação da reportagem do Estado, Orlando Silva anunciou abertura de sindicância e prometeu “apurar e punir”.
A reportagem voltou nesta quarta-feira, 19, ao local e não constatou nenhuma mudança: por lá, o Segundo Tempo ainda é só promessa. No fim da noite de ontem, o Ministério do Esporte informou que decidiu rescindir o contrato e que pedirá a restituição dos R$ 393 mil já liberados. O cancelamento do convênio, porém, não foi oficializado no Diário Oficial da União (D.O.U), apesar de a assessoria da pasta afirmar que essa decisão foi tomada na semana passada. O dono da ONG, porém, disse à reportagem que o convênio está em vigor.
Cerca de 2,2 mil crianças preencheram fichas de inscrição e até hoje, mais de 21 meses depois do convênio firmado, aguardam, o início do programa. Além de aparecer na prorrogação, o nome de Wadson Ribeiro, ex-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) e filiado ao PC do B, também é mencionado como responsável pela assinatura do convênio no dia 31 de dezembro de 2009.
Em busca de votos dos eleitores do DF que moram no Novo Gama, o comunista Apolinário Rebelo (irmão do deputado Aldo Rebelo) visitou o Novo Gama na campanha de 2010, quando comemorou a conquista do Segundo Tempo para os moradores. Na época, Apolinário disse que obteve o projeto com o “amigo” Ranieri Gonçalves, presidente do Idec, entidade beneficiada.
Há exatos oito meses, no dia 20 fevereiro, o Estado revelou que o convênio nunca saiu do papel. Mostrou, por exemplo, que na periferia da cidade havia um terreno baldio onde deveria ser um campo de futebol.
FONTE: ESTADÃO

Tadinho, Landinho caiu.

00rs1019cLandinho está igual fruta podre presa por um galho.
Na primeira ventania, se esborracha no chão.

Ao que me consta, a ventania chega da terra da macumba amanhã.
Vai descansar, ninguém é de ferro.

Sexta ela vai ventar.

Sábado, Landinho vai voltar a ser gata borralheira-vermelho-progressista-sem-sapatinho-de-cristal moradora do Minha Casa Minha Favela do mundo do SEGUNDO TEMPO POSSÍVEL.

Eu te falei pra cair fora.

Não creu neu? 
Sifinoci! DO C.G.DECENTE