quarta-feira, 16 de março de 2011

O presunçoso gerente de apagões vestiu a fantasia de piloto de programa nuclear



Atenção meninas do meu Brasil baronil... camera please! ... (By Zé Bonitinho) Good bye boys! Good bye Girls Los Canecos. A voz é igualzinha do personagem, (Zé Bonitinho). Movcc/Gabriela


Edison Lobão não é o único político de quinta a instalar-se num cargo que deveria ser preenchido com base em critérios técnicos. Mas é neste momento o mais perigoso. E talvez seja, em qualquer circunstância, o mais repulsivo.

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Por Augusto Nunes - Veja Online
Os Estados Unidos, a Alemanha, a França e o próprio Japão já anunciaram imediatas revisões em seus programas nucleares, que serão aperfeiçoados pelas lições da tragédia ainda em curso. Nos próximos dias, o exemplo será seguido por todos os países que lidam com energia atômica. Ou quase todos: segundo o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, aqui não há nada a rever. “Nós não temos razão nenhuma para preocupação maior”, gabou-se de novo nesta quarta-feira. “As dificuldades que as usinas do Japão tiveram as nossas não terão. As nossas têm uma proteção maior. Vamos prosseguir com o nosso programa”. É o Brasil.

Em novembro de 2009, confrontado com o apagão que deixou no escuro 18 Estados e 60 milhões de brasileiros, Lobão conseguiu enxergar num naufrágio administrativo uma proeza da tecnologia ultramoderna. “Foi a excelência do sistema que se autoprotegeu, desligando-se”, recitou o que algum vigarista lhe soprara. Neste fevereiro, reprisou o palavrório para festejar o triunfo do Brasil Maravilha sobre o blecaute que afligiu 53 milhões de habitantes de oito Estados nordestinos: “O sistema entendeu que havia alguma coisa de anormalidade, como sobrecarga, e ele se autoprotegeu, desligando-se”.

Dois apagões bastaram para deixar claro que Lobão entende tanto de sistema elétrico quanto pode um bebê de colo entender de física quântica. As bravatas irresponsáveis sobre o desastre nuclear no Japão informam que o presunçoso gerente de apagões decidiu fantasiar-se de piloto de programa nuclear. Quem acha o que o País do Carnaval está mais preparado que os países mais preparados do mundo no campo da prevenção de acidentes naturais é uma bomba administrativa de efeito retardado ─ instalada num gabinete que só deveria abrigar especialistas no assunto.

A biografia oficial de Dilma Rousseff faz o possível para incluí-la nessa categoria. Outra fraude. Nomeado por vontade de José Sarney, a quem chama de “Madre Superiora” quando o chefe não está ouvindo, Lobão (que mesmo quando está ouvindo é chamado de “Magro Velho” por Sarney) é uma prova contundente de que a pose de mestra em minas e energia merece tanta credibilidade quanto o doutorado em economia pela Unicamp.

Se fosse do ramo, Dilma teria discordado da escolha chancelada pelo antecessor. Como não só avalizou a indicação como manteve no posto um monumento à inépcia, a presidente transformou-se em cúmplice por omissão. Enquanto os países sérios pensam na salvação de vidas, os governantes brasileiros tratam de salvar o próprio emprego, com a solidariedade militante dos subordinados. Previsivelmente, os responsáveis pelas usinas de Angra 1 e Angra 2 avalizaram as gabolices do chefe.

No Globo desta quarta-feira, a coluna do jornalista Zuenir Ventura amplifica três vozes discordantes: O professor José Goldemberg resume: “A energia nuclear é um eterno perigo, ela não vale o risco”. O secretário de Ambiente do Rio, Carlos Minc, depois de lembrar que já houve 16 acidentes leves e médios em Angra 1, adverte: “Não existe risco zero. O Brasil não tem cultura de prevenção”. Também o físico Luiz Pinguelli Rosa aconselha a se ter “muito cuidado”.

Edison Lobão não é o único político de quinta a instalar-se num cargo que deveria ser preenchido com base em critérios técnicos. Mas é neste momento o mais perigoso. E talvez seja, em qualquer circunstância, o mais repulsivo.
 
DO BLOG MOV.ORDEM VIG.CONTRA CORRUPÇÃO

GRATIDÃO - UM MOMENTO DE EMOÇÃO



O homem pôr detrás do balcão olhava a rua de forma distraída.
Uma garotinha se aproximou da loja e amassou o narizinho contra o vidro da vitrine.
Os olhos da cor do céu, brilhavam quando viu um determinado objeto.
Entrou na loja e pediu para ver o colar de turquesa azul.
- É para minha irmã. Pode fazer um pacote bem bonito?, diz ela.
O dono da loja olhou desconfiado para a garotinha e lhe perguntou:
- Quanto de dinheiro você tem?
Sem hesitar, ela tirou do bolso da saia um lenço todo amarradinho e foi desfazer os nós.
Colocou-o sobre o balcão e feliz, disse:
- Isso dá?
Eram apenas algumas moedas que ela exibia orgulhosa.
- Sabe, quero dar este presente para minha irmã mais velha. Desde que morreu nossa mãe ela cuida da gente e não tem tempo para ela. É aniversário dela e tenho certeza que ficara feliz com o colar que é da cor de seus olhos.
O homem foi para o interior da loja, colocou o colar em um estojo, embrulhou com um vistoso papel vermelho e fez um laço caprichado com uma fita verde.
- Tome! - disse para a garota. Leve com cuidado.
Ela saiu feliz saltitando pela rua abaixo.
Ainda não acabara o dia quando uma linda jovem de cabelos loiros e olhos azuis adentrou a loja. Colocou sobre o balcão o já conhecido embrulho desfeito e indagou:
- Este colar foi comprado aqui?
- Sim senhora.
- E quanto custou?
- Ah!, falou o dono da loja. O preço de qualquer produto da minha loja é sempre um assunto confidencial entre o vendedor e o cliente.
A moça continuou:
- Mas minha irmã tinha somente algumas moedas! O colar é verdadeiro, não é?
 
Ela não teria dinheiro para pagá-lo!
O homem tomou o estojo, refez o embrulho com extremo carinho, colocou a fita e o devolveu a jovem.
- Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pagar.
- ELA DEU TUDO O QUE TINHA.
O silêncio encheu a pequena loja e duas lagrimas rolaram pela face emocionada da jovem enquanto suas mãos tomavam o pequeno embrulho.

"A verdadeira doação é dar-se pôr inteiro, sem restrições.
A gratidão de quem ama não coloca limites para os gestos de ternura.
Seja sempre grato, mas não espere pelo reconhecimento de ninguém.
A gratidão com amor não apenas aquece quem recebe, como reconforta quem oferece."

Seis meses. E nada…


16/03/2011 – 15:34
MENTIRA
“Erros e pessoas que erram acontecem em todos os governos. O que diferencia um governo de qualquer outro governo é a atitude desse governo em relação ao erro. A nossa atitude é: nós investigamos e punimos.” (Presidente Dilma Rousseff, então candidata do PT à presidência, sobre o “caso Erenice Guerra”, no Jornal Nacional, 18/10/2010)
A VERDADE
Esta semana, a Polícia Federal pediu, pela quarta vez, a prorrogação do inquérito do caso em que a ex-ministra-chefe da Casa Civil Erenice Guerra – braço direito de Rousseff quando a presidente estava à frente da pasta – é investigada por tráfego de influência por supostamente participar de um esquema para beneficiar companhias privadas que teriam contratos com a empresa em que na época trabalhavam os dois filhos dela. A investigação foi aberta há seis meses e apura denúncias de que o filho de Erenice, Israel Guerra, teria intermediado contratos com os Correios mediante pagamento de propina. Ele estaria envolvido ainda em outras duas denúncias: cobrar comissões de empresas para liberar crédito no Bndes e para renovar concessão na Anac. Já a sindicância interna instalada em outubro passado na Casa Civil, para investigar os servidores envolvidos nas denúncias, terminou sem punições. A comissão chegou a propor a abertura de um processo administrativo para investigar um convênio da pasta em 2005 com uma empresa de telecomunicações, mas, segundo a assessoria próprio ministério, não encontrou o documento original do convênio.

DO B. GENTE QUE MENTE