quinta-feira, 13 de agosto de 2015

16 de agosto: adianta, sim

Você decide: ou vem para rua no dia 16 de agosto, ou deixa de reclamar sobre a roubalheira do governo, os acordões, a impunidade, a crise econômica. Em Brasília, eles só pedirão o impeachment de Dilma Rousseff se as manifestações no domingo forem portentosas, gigantescas, maiores do que as já ocorridas neste ano.
Adianta, sim.

DO O ANTAGONISTA

PSDB negocia filiações do governador Pedro Taques (MT) e senador Eduardo Amorim (PSC-SE)


BRASÍLIA - Para reforçar a campanha nacional de filiação nesta sexta-feira, a direção do PSDB negocia também a entrada no partido de lideranças nacionais, como o governador de Mato Grosso, Pedro Taques, que se desfiliou do PDT nesta segunda-feira; e o senador Eduardo Amorim (PSC-SE), que comanda a reestruturação do PSDB em Sergipe. Tanto Amorim, quanto Taques, querem se alinhar na oposição, contra o governo da presidente Dilma Rousseff. A aproximação de Amorim com o PSDB vem desde a campanha de 2014, quando teve como vice na disputa pelo governo, o tucano Augusto Franco Neto, e deu ao tucano Aécio Neves a segunda maior votação no Nordeste.
— Nosso bloco político está reestruturando o PSDB em Sergipe. O caminho do bom combate , hoje, é o caminho da oposição — disse Amorim.
A direção do PSDB dá como avançadas as negociações com o governador Pedro Taques. Aécio disse que, quando senador, já faziam uma dobradinha com o grupo dos independentes, integrado pelo hoje governador, e que as portas do PSDB estão abertas para ele.
— Temos uma campanha de filiação em curso e, naturalmente, vamos buscar ampliar os quadros com lideranças de peso como Pedro Taques, Eduardo Amorim e o senador Reguffe — disse o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB).
Em nota divulgada para oficializar sua desfiliação do PDT, nesta segunda-feira, o governador Pedro Taques atribui sua saída ao apoio dado pelo partido ao governo Dilma. Semana passada houve rumores do rompimento do PDT, mas a permanência na base foi confirmada pelo presidente Carlos Lupi. Taques disse que “sempre demonstrou descontentamento com a direção da legenda pelo apoio ao governo”, o que o levou para o grupo dos independentes no Senado.
Taques só anunciará seu novo partido na próxima semana, mas os tucanos dão uma possível filiação ao PSDB como “apalavrada e prego batido”.
— A saída do governador Taques do PDT é uma perda irreparável e mostra como o PDT está indo para o caminho errado, preferindo ficar com uns carguinhos no governo, do que oferecer a população brasileira um verdadeiro projeto de País — lamentou o senador Reguffe. DO O GLOBO