sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Renan Calheiros conquista o HSV de outubro e dedica o troféu ao ex (e futuro) colega Eduardo Cunha


RenanHSV
“Dedico o troféu ao ex e futuro colega Eduardo Cunha, figura ilustre da República brasileira que hoje abrilhanta o elenco de figurões da República de Curitiba”, emocionou-se Renan Calheiros ao receber o título de Homem sem Visão de Outubro. “Convivemos amistosamente durante muitos anos e desconfio cada vez mais que nos reencontraremos em breve”. No discurso de vitória, o presidente do Senado também fez questão de citar Renan Filho, atual governador de Alagoas, e o ex-presidente Fernando Collor. “Ajudei a eleger os dois e agora trabalharei para que conquistem também o HSV, um prêmio que, antes de mais nada, é um reconhecimento pelo conjunto da obra de um político que não vê diferenças entre um currículo e um prontuário”.
Desde terça-feira, 1º de outubro, a Comissão Organizadora do HSV tentava, em vão, encontrar Renan Calheiros em seu gabinete. O único funcionário que estava nas dependências do Congresso informou que os parlamentares decidiram tirar uma semana de folga. “Já que o feriado caía na quarta-feira, e como ninguém aqui trabalha segunda e sexta, eles decidiram degolar a terça e a quinta”, justificou o servidor, antes de esclarecer que aparecera por lá porque esquecera o carregador do celular. “Se me pegarem aqui, vou ficar mal no retrato. Eles acham que assim o governo economiza nas contas de água e luz”.
Renan foi localizado numa praia particular de Alagoas, degustando uma batida de caju, e ficou com os olhos marejados ao ser oficialmente informado da excelente performance no HSV. “Num dia o Supremo tenta dar um golpe proibindo que parlamentares com ficha suja ocupem cargos na linha sucessória presidencial”, filosofou. “No outro, ganho este troféu, prova de que ainda existe Justiça nesse país. Assim é a vida pública”.
Com 10.819 votos (72% do total de 15.052 votos), Renan estabeleceu uma ampla vantagem sobre o segundo colocado, Paulo Bernardo (1.457 votos ou 10%), especialista em tungar dinheiro de aposentados endividados. O pódio foi completado por Eugênio Aragão (1.308 votos ou 9%), que culpou a elite conservadora pela derrota. “Eles estão perseguindo o PT até na enquete do HSV”, reclamou o ex-ministro de Dilma Rousseff, autor da Teoria da Corrupção do Bem. Seguiram-se os candidatos Marcelo Freixo (1.093 votos ou 7%), Eduardo Cunha (216 votos ou 1%) e Marcelo Crivella (159 votos, 1%).
Foi mais uma demonstração de patriotismo, discernimento e espírito cívico, leitores-eleitores! E já começou a briga de foice pelo título de Homem sem Visão de Novembro! É a penúltima vaga antes da finalíssima do ano! Lance seu candidato! E que vença o pior!  - DO A.NUNES

Apenas 29% da população confia no Poder Judiciário

Produzido pela Escola de Direito de São Paulo(FGV), o Índice de Confiança na Justiça Brasileira (ICJBrasil) aponta dados inquietantes para o Poder Judiciário:
O Índice de Confiança na Justiça Brasileira (ICJBrasil), produzido pela Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (Direito SP), aponta que o Poder Judiciário desfruta de apenas 29% da confiança da população, estando muito atrás das Forças Armadas, que lidera este ranking com 59% da confiança, da Igreja Católica (57%), imprensa escrita (37%), Ministério Público (36%), grandes empresas (34%) e emissoras de TV (33%).
Atrás do Judiciário segue a polícia, com 25% da confiança da população, os sindicatos, com 24%, redes sociais (Twitter/Facebook), com 23%, Presidência da República, com 11%, Congresso Nacional, com 10%, e partidos políticos, com 7%. Foram entrevistadas 1.650 pessoas residentes nas capitais e regiões metropolitanas do Distrito Federal, Amazonas, Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo durante o primeiro semestre de 2016.
Segundo Luciana de Oliveira Ramos, coordenadora do estudo, apesar das instituições políticas sempre apresentarem índices de confiança mais baixo, o contexto político do período explica a piora no desempenho da Presidência da República, dos partidos políticos e do Congresso Nacional. “A ampla exposição do funcionamento dessas instituições na mídia seguramente provocou um impacto negativo na avaliação da população”, explica.
O ICJBrasil mensura a confiança da população no Judiciário por meio de diversas perguntas, que compõem uma nota, que vai de 0 a 10. No primeiro semestre de 2016, essa nota foi 4,9 pontos. O Indicador é formado por dois subíndices: o de percepção e o de comportamento.
O primeiro avalia a confiança da população por meio da percepção acerca do funcionamento do Judiciário, com base em valores como confiança, rapidez, custos de acesso, facilidade de acesso, independência política, honestidade, capacidade de solução de conflitos e panorama dos últimos cinco anos. Em relação a esse subíndice, a nota foi de 3,4 pontos (em uma escala de 0 a 10).
O outro subíndice revela o comportamento da população em relação ao Judiciário. A partir de seis situações hipotéticas que apresentam diferentes tipos de conflito, pergunta-se ao entrevistado, qual a chance de procurar o Judiciário para solucionar cada um dos conflitos. As situações envolvem direito do consumidor, direito de família, direito de vizinhança, direito do trabalho, relação com o poder público e prestação de serviço por particular. Esse subíndice apresentou nota 8,6 (em uma escala de 0 a 10).
“Esses resultados mostram que apesar de não avaliarem bem o Judiciário, as pessoas tendem a considerá-lo uma instância legítima para solucionar os seus problemas”, afirma Luciana.
No questionário do ICJBrasil, perguntou-se qual a percepção de honestidade de alguns agentes da lei. Os juízes são percebidos por metade da população como honestos. Esse percentual cai para 46%, se o agente for policial, e para 41%, no caso dos advogados.
O respeito à lei é algo muito valorizado pelos entrevistados. Quase três quartos (74%) dos respondentes consideram que as pessoas devem seguir a lei, mesmo se discordarem delas; 75% responderam que as pessoas têm a obrigação moral de pagar a sentença estabelecida pelo juiz, mesmo que discordem da decisão. Para 72% dos entrevistados, alguém que desobedece à lei é mal visto pelas outras pessoas; 61% acreditam que desobedecer à lei é raramente justificável; e 56% acreditam que uma pessoa tenha que fazer algo que um policial pedir, mesmo se discordar dele.
Mesmo diante da valorização do respeito às leis, 81% dos entrevistados afirmam que sempre que possível as pessoas escolhem dar um “jeitinho” ao invés de seguir as leis; 76% afirmam que é fácil desobedecer à lei no Brasil; e 59% consideram haver poucas razões para uma pessoa seguir a lei no Brasil.
Para conferir o estudo completo, clique aqui. (Via Instituto Millenium). - DO O.TAMBOSI

Lugar de criminoso é no xadrez!


A Polícia Civil deflagrou nesta sexta-feira uma operação inédita em três estados - Paraná, São Paulo e Mato Grosso - com objetivo de prender diversos integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST) envolvidos com a prática de crimes. Os integrantes do "movimento" são acusados de furto e dano qualificado, roubo, invasão de propriedade, incêndio criminoso, cárcere privado, lesão corporal, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e irrestrito e constrangimento ilegal. São muitos os crimes desses bandidos que se travestem de militantes políticos para roubar, depredar, destruir, invadir, ameaçar, pilhar e o que mais se acharem no direito de fazer. Está chegando ao fim os tempos de impunidade e de negligência do Estado com os criminosos do MST. Lugar de bandido é na cadeia, e chegou a hora de enquadrar essa turma que se veste de vermelho para cometer crimes. Parabéns à Polícia Civil pela iniciativa.DO Roberto Jefferson