No debate do SBT desta quinta-feira, a presidente-candidata Dilma Rousseff sacou uma pergunta sobre a Lei Seca no trânsito, cujo verdadeiro objetivo era lembrar o episódio em que Aécio recusou-se a fazer o teste do bafômetro durante uma blitz no Rio de Janeiro. O feitiço virou contra o feiticeiro (no caso, João Santana, o marqueteiro de Dilma): Aécio respondeu dizendo que ela “poderia ter sido direta” e ele mesmo mencionou o episódio. Na sequência, acusou Dilma de rebaixar o nível do debate e acabou aplaudido. O trecho em vídeo segue no fim deste post.
Mas quem é Dilma para falar de infração de trânsito? Quem é Dilma para falar em tom professoral sobre “tratar esse assunto com mais cuidado” e “seriedade”, “porque depende dele muitas vezes a vida ou a morte dos nossos jovens”? Fazendo uma insinuação de baixeza exemplar, ela ainda disse que não dirige sob álcool e droga. Ela faz mesmo diferente: coloca a vida de seu próprio neto em risco sem nem dirigir. Vejam esta foto de dezembro de 2013.
Em Porto Alegre para participar da
inauguração de uma rodovia, Dilma foi flagrada carregando no colo o neto
Gabriel, de três anos, no banco de trás do carro. A infração é
considerada gravíssima na legislação de trânsito brasileira, assim como
dirigir sob influência de álcool. Segue trecho da matéria da Veja.com naquele dia, à qual acrescento o print abaixo. Volto em seguida:
Dilma escapou da multa – que, na verdade, seria de 7 pontos para o motorista do carro -, porque o flagra dos fotógrafos não é suficiente para implicar em penalidade e teria sido necessária a abordagem de um agente de trânsito. E sim: diante da revelação de que colocou em risco uma criança, obviamente pediu desculpas – aquelas mesmas que não levou em conta no caso de Aécio, insistindo em suas lições de motorista e cínicas vanglórias.
Não bastasse colocar o país em risco sob sua desastrosa direção, a presidente ainda quer falar da direção dos outros. Será que vai insistir no tema para ser ainda mais humilhada no próximo debate? Ou João Santana vai reconhecer que a estratégia não funcionou e, sei lá, acusar Aécio de roubar a caneta de um colega na aula de matemática da quarta série?
DO F.MOURABRASIL-VEJA
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