sábado, 21 de maio de 2011

Dos Três Porquinhos, resta um…


porquinho
A então candidata Dilma Rousseff, demonstrando que também tinha um lado fofo, “cut-cut”, apelidou Antonio Palocci, José Eduardo Dutra e José Eduardo Cardozo de os seus “Três Porquinhos” — Cícero, Heitor e Prático. Uma graça.
Passados cinco meses de governo, o único “operacional” é Cardozo, que vamos aqui considerar o “Heitor” da trinca. Cícero (Dutra) pediu licença para cuidar da saúde, e aquele que todos imaginavam ser o Prático (Palocci), o prudente e trabalhador a quem caberia se proteger do Lobo numa casa de tijolos, estava numa cabana de palha. Ao primeiro assoprão, lá foi ela pelos ares.
Eis o busílis. Na fábula, é Prático quem salva a porcada; no governo, ele foi o primeiro a ter a casa destruída pelo Lobo Mau, o que é péssimo para Dilma. Palocci era, até outro dia, o primeiro-ministro do governo. Pode até ficar na Casa Civil, mas nada será como antes. Cardozo que se cuide com a “Maldição dos Três Porquinhos”. Ontem ele já expôs, lançando a formidável teoria do “enriquecimento lícito” de deputados… Vai acabar na panela.
Por Reinaldo Azevedo

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