21 de maio de 2011 • 14h43 • atualizado às 16h48
PMs usam bombas de lacrimogêneo para dispersar manifestantes
Foto: Eladio Machado/Terra
Foto: Eladio Machado/Terra
De acordo com o capitão Benedito Del Vecchio Junior, o fim da passeata foi definido com base na decisão judicial. Pelo menos duas pessoas foram detidas, e ainda não há informações sobre um possível confronto entre o grupo e a polícia.
O grupo contrário à legalização da droga chegou ao vão livre do Masp e realizou o que o professor Eduardo Thomaz chamou de "panfletagem contrária". "Estamos aqui exercendo a liberdade de expressão igual a eles", disse Thomaz. O grupo, que faz parte do Movimento Ultradefesa, de acordo com o professor, representa os "valores da família contra a droga".
Na sexta, o desembargador Teodomiro Mendez, relator do processo, considerou que a marcha "não trata de um debate de ideias, apenas, mas de uma manifestação de uso público coletivo de maconha" e que o evento favorece a fomentação do tráfico de drogas. A liminar foi movida pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão e Prevenção aos Crimes Previstos na Lei Antitóxicos (Gaerpa) do Ministério Público.
Gabriela Moncau, uma das organizadoras da marcha, considera a decisão um absurdo. "A marcha deve acontecer num País que alega ser democrático. A gente tem direito de se manifestar. Não estamos fazendo apologia ao crime, pelo contrário, a nossa proposta é justamente defender algo em favor da legalização", afirmou. De acordo com o grupo, os manifestantes foram orientados a não levar para o evento qualquer substância ilícita.
FONTE TERRA
Nenhum comentário:
Postar um comentário