Os maconheiros dirão que foram terrivelmente reprimidos pelo governo do PSDB. Huummm… Fosse eu o governador Geraldo Alckmin, diria: “É isso mesmo! Reprimi, sim!” Mas Alckmin não fará isso, é claro, até porque não corresponderia bem aos fatos.
Então vamos aos fatos. A Justiça — aquela mesma aplaudidíssima pelos “modernos” quando, ao arrepio da Constituição, legalizou o casamento gay — proibiu a Marcha da Maconha em São Paulo. Depois escreverei um texto a respeito, marcando a distinção entre liberdade de expressão e apologia do uso de droga. Adiante. A Justiça proibiu? Então proibido está.
Recorrendo a um mero truque retórico, os organizadores da dita-cuja, então, transformaram a marcha num protesto em favor da “liberdade de expressão”. Certo! Só que decidiram interromper o trânsito na Avenida Paulista. Essa gente acha que seu vício é importante o bastante para cassar um direito constitucional dos paulistanos: o de ir e vir.
A Polícia tentou negociar. Não adiantou. A Polícia lhes pediu para sair. Também não adiantou. A Polícia esperou um pouco de bom senso. Nada! Os manifestantes estavam tomados, como diria o poeta, pelos “fumos” da indignação. Então a Polícia resolveu retirá-los da avenida de modo coercitivo. A cambada resolveu reagir e enfrentar os policiais.
Foram contidos com bombas de gás lacrimogêneo. A bomba de gás, quando maconheiros ou quaisquer outros resolvem cassar um direito constitucional da população, vale por um verdadeiro poema da democracia.
A Polícia de São Paulo está de parabéns! Agora chamem o deputado Paulo Teixeira, líder do PT na Câmara, para oferecer o “outro lado”. Ora, a bomba de gás é o lança-perfume do estado democrático quando a tropa de choque da maconha decide afrontá-lo. Essa gente reclama do quê? Que tete uma nova substância: a democracia!
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