Por Isabel Braga, no Globo:
Os manifestantes que estão na entrada do Congresso nesta quarta-feira afirmam que a mobilização para o protesto aconteceu por meio de redes sociais. Com um megafone na mão, Chicão criticava os políticos que passavam de carro no local, perguntando por quanto tinham se vendido. “Mais uma excelência passando aqui (de carro). Tem que encarar o povo na rua. Está se vendendo por quanto? Esse é o Luiz Henrique (senador do PMDB de Santa Catarina), esse não se vende não”, provocava o empresário, com o megafone.
Os manifestantes que estão na entrada do Congresso nesta quarta-feira afirmam que a mobilização para o protesto aconteceu por meio de redes sociais. Com um megafone na mão, Chicão criticava os políticos que passavam de carro no local, perguntando por quanto tinham se vendido. “Mais uma excelência passando aqui (de carro). Tem que encarar o povo na rua. Está se vendendo por quanto? Esse é o Luiz Henrique (senador do PMDB de Santa Catarina), esse não se vende não”, provocava o empresário, com o megafone.
Chicão
disse que é empresário, dono de imobiliária em Brasília, e que vê
indignado a “roubalheira” no país e lojas fechando. “As lojas estão
fechando, a mídia está quebrada e agindo como Diário Oficial. Isso aqui
vai ficar igual à Venezuela! Vim para a vigília de segunda-feira, vim
hoje para protestar. Quem chamou essas pessoas foi o professor Josemar,
que organizou pela internet a vigília. Fale com ele”, disse Chicão.
Josemar
Dorilêo, de 35 anos, diz que é economista, mas dá aula de filosofia e
atualidades em um cursinho para estudantes de concurso em Brasília. Ele
tem uma página no Facebook e diz que idealizou uma vigília “pela
moralidade na política”, nesta semana, como forma de protesto: “O
Brasil está corrompido. Não sou filiado, sou apartidário. Não votei em
ninguém porque meu título é de Salvador (BA). Mas atualmente estou
insatisfeito com a política do PT. Lancei o Movimento Brasil Despertou.
Seteenta por cento dos que estão aqui hoje são desvinculados de
partido”.
João
Carlos Oliveira disse ser empresário e ter uma produtora de vídeo, e
veio de São Paulo para Brasília nesta quarta-feira. Ele disse que é um
dos criadores do movimento Brasilianos (BR +) e entende que a aprovação
do projeto que reduz a meta do governo federal abrirá brecha para que
governos estaduais também façam isso. “Vim para cá por minha conta, com
minhas filhas, depois que vi o que aconteceu ontem no plenário. Se o PT
estiver usando dinheiro sujo para fazer campanha, tem que ser extinto.”
(…)
A arquiteta Maiara Cavalcanti, 26 anos, disse que estava assistindo a sessão pela TV Câmara, ficou indignada e decidiu, por conta própria, vir ao Congresso protestar: “Essa lei é um absurdo, é pisar no brasileiro. Foi criada para dar brecha para ela (Dilma) conseguir a meta fiscal dela. Fazer uma lei para isso? Se eu for pega na blitz não posso alterar a lei para me beneficiar. Por que ela pode?”, criticou a arquiteta.
(…)
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A arquiteta Maiara Cavalcanti, 26 anos, disse que estava assistindo a sessão pela TV Câmara, ficou indignada e decidiu, por conta própria, vir ao Congresso protestar: “Essa lei é um absurdo, é pisar no brasileiro. Foi criada para dar brecha para ela (Dilma) conseguir a meta fiscal dela. Fazer uma lei para isso? Se eu for pega na blitz não posso alterar a lei para me beneficiar. Por que ela pode?”, criticou a arquiteta.
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