Impressionante o grau de sofisticação da corrupção no governo federal. O jornal O Globo denuncia, hoje, que o Instituto Chico Mendes vem sendo usado como barriga de aluguel para as falcatruas de vários órgãos públicos. Vejam como funciona o esquemão:
O ICMBio acaba de fazer uma licitação de R$ 20,3 milhões, em rubrica que gastou, em 2010, pouco mais de R$ 700 mil. A Valec, que gastou R$ 4,8 mil com gráficas em 2008, fez um pregão de R$ 23,3 milhões para 2009, favorecendo a Empresa Brasil, do doador petista Benê. A partir daí, usando as mesmas licitações, outros órgãos de governo compram pelo mesmo pregão homologado. Uma é usada como testa-de-ferro para o esquemão. Outra jogada deste tipo de falcatrua é baratear ao máximo os ítens que não serão comprados e superfaturar os que serão consumidos. Na média, os preços ficam competitivos. Ou seja: você coloca a rebimbela da parafuseta custando um centavo, pois ninguém vai comprar. E o impresso que será consumido a preços astronômicos, gerando a propina e a caixinha para os envolvidos. O Brasl tem jeito?
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