segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Recado aos porta-vozes de bandidos: a canalha pode gritar à vontade! Isso só excita o senso de responsabilidade do jornalismo que se preza. Não passarão!

Vocês sabem que há difamadores profissionais atuando nas redes sociais. Trata-se, atenção!, de um emprego!!! Alguns têm cara e nome. Uma pequena pesquisa vai indicar que é gente que recebe, direta ou indiretamente, dinheiro do governo ou das estatais. Ou são financiados pela publicidade oficial ou são empregados do governo. Ou por outra: usa-se dinheiro público para sustentar a vagabundagem que atua como apparatchik.
Desde que VEJA começou a chegar aos leitores no sábado de manhã, a corja entrou em ação para tentar fazer a defesa de Orlando Silva e do PC do B e atacar, ora, ora, a imprensa! O primeiro alvo foi a revista — essa gente não se conforma que haja quem não tenha desistido do jornalismo! — e, depois, a TV Globo por causa da reportagem de ontem à noite do Fantástico.
Petralhas e representantes do PC do B tentam transformar as notícias numa grande conspiração contra os “interesses do povo”. Até parece que o partido representa uma grande ameaça “à burguesia” (como eles diriam antigamente) e que essa burguesia decidiu se mobilizar contra o perigo vermelho… Ora, tenham ao menos senso de ridículo! Se a turma do PC do B que está no Ministério do Esporte representa ameaça a alguma coisa, convenham, é à decência e à lógica.
Mas os blogs e sites sujos são assim mesmo. Estão, afinal de contas, “trabalhando”, não é? Essa mesma canalha entrou em ação quando VEJA fez a reportagem sobre Erenice Guerra. Erenice caiu. Depois atuou quando Palocci voltou a ser estrela do noticiário não exatamente por bons motivos. Palocci caiu. Voltou à carga quando a revista denunciou a roubalheira no Ministério dos Transportes. Alfredo Nascimento e outros vinte e tantos caíram. Os vagabundos se organizaram contra a revista quando esta expôs as entranhas dos ministérios da Agricultura e do Turismo. Wagner Rossi e Pedro Novais caíram. Eu não sei se Orlando Silva cai. Nós cumprimos a nossa obrigação: dizer a verdade; se Dilma vai cumprir a dela, aí é com ela — e com os brasileiros que vão acabar julgando, democraticamente, os seus atos.
A vagabundagem pode espernear que não vai conseguir eliminar as evidências de fraude no Programa Segundo Tempo. Os esbirros a soldo do oficialismo podem secretar seu ódio à vontade. Isso tudo só impõe desafios novos ao jornalismo que se preza. Se há coisa que excita o senso de responsabilidade do bom profissional de imprensa é haver gente que se organiza para, de modo sistemático e deliberado, esconder a verdade.
Parafraseando o poeta, quanto mais vergonha a essa gente falta, mais o nosso senso de responsabilidade se exalta.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

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