A juíza Ludmila Lins Grillo, do TJ de Minas Gerais, explicou (de maneira didática), o absurdo cometido pelo ministro ‘semideus’.
Para ‘tentar’ justificar a ação arbitrária, o ministro Lewandowski, através de sua assessoria, narrou o fato do seguinte modo:
“Ao presenciar ato de injúria ao STF, o ministro sentiu-se no dever funcional de proteger a instituição, acionando a autoridade policial para que apurasse eventual prática de ato ilícito, nos termos da lei”.
Com notável conhecimento jurídico, a juíza destruiu o argumento de Lewandowski:
Disse a dra. Ludmila:
“Injúria é crime previsto no artigo 140 do Código Penal. Não podem sofrer injúria entes e poderes públicos, ou quaisquer pessoas jurídicas, pois se trata da violação da honra subjetiva – coisa que somente humanos possuem.”
A magistrada ainda deu um conselho para o ‘semideus’ do STF:
“Viver entre afagos e rapapés faz alguns perderem as estribeiras ante a menor contrariedade, a ponto de até mandarem prender o opositor. Em suas majestosas bolhas, nem notam que a vida não é só bajulação: o Twitter seria bom treino para fortalecer suas frágeis susceptibilidades.”
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