"Oposição é como jogador no banco (de reservas). Torce para o titular quebrar a perna." Há várias maneiras de interpretar essa tirada de pretenso humor de Lula, desta vez proferida na sede da Fiesp, onde o ex-líder metalúrgico foi homenageado com um jantar e uma exposição de fotos de seus dois mandatos na Presidência da República. Quem está atento à sucessão de episódios relacionados a denúncias de corrupção que têm exposto divergências da turma do ex-presidente no governo com a sucessora Dilma Rousseff pode perceber que, na verdade, quem anda fazendo oposição à titular do Planalto são os fiéis seguidores de Lula, à frente Gilberto Carvalho, ministro-secretário-geral da Presidência. E se o ex-presidente e seus fiéis escudeiros estão convencidos de que Dilma anda pisando na bola, e com isso comprometendo o projeto petista de uma longa permanência no poder, não há por que imaginar outra coisa: Lula já se pôs em campo como candidato a retornar à Presidência, não em 2018, mas já em 2014. E como todo jogador que está no banco, como ele diz, torce para o titular quebrar a perna. Leia mais aqui, editorial publicado no Estadão.
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