Líder do PT na Câmara, sem sombra de dúvida, incitou à violência contra manifestantes pró-impeachment e teve pedido atendido
O Movimento
Avança Brasil encaminhou uma petição ao presidente da Câmara, Eduardo
Cunha (PMDB-RJ), cobrando que a Mesa da Casa encaminhe uma representação
ao Conselho de Ética contra o deputado Sibá Machado (AC), líder do PT,
por quebra de decoro.
Assinam a
petição Edson Gomes Barbosa e Cesar Orfali Junior. Membros do Avança
Brasil estão algemados a um dos pilares da Câmara (foto abaixo),
cobrando que Cunha defira a denúncia contra a presidente Dilma.
Só
parlamentares de partido com representação na Casa ou a própria Mesa
podem encaminhar a representação, mas, como informa o próprio site da
Câmara, “qualquer cidadão é parte legítima para requerer que a Mesa
Diretora represente contra um deputado, especificando os fatos e
respectivas provas (art. 55 da Constituição)”.
O texto
técnico da Casa informa ainda: “No caso de requerimento de um
parlamentar ou de cidadão, a Mesa verifica a existência dos fatos e das
provas e encaminha ou não ao Conselho de Ética, cujo presidente
instaurará o processo, designando relator. Quando a representação é
feita por partido político, não há verificação pela Mesa, que encaminha o
pedido diretamente ao Conselho de Ética”.
Bem, a
evidência de que Sibá quebrou o decoro é escancarada, como relata o
documento enviado a Cunha — que aponta a intolerância do parlamentar e o
claro incitamento à violência, evidenciados neste vídeo, em que o
petista informa que iria reunir pessoas para atacar os integrantes do
Movimento Brasil Livre, acampados nos gramados do Congresso.
Dois dias
depois, atendendo ao chamamento do líder, dois movimentos que atuam como
esbirros do PT — o MST e o MTST — enviaram seus fascistas para atacar o
acampamento do Movimento Brasil Livre, o que virou tema de debate na
Câmara.
Faz bem o
Avança Brasil, já que nenhum parlamentar teve a clareza de fazer o
óbvio. Imaginem o que teria acontecido se, em lugar de Sibá, estivesse
um parlamentar considerado de “direita” e se, ato contínuo, esquerdistas
apanhassem de conservadores.
O mundo viria abaixo.
Que a Mesa
da Câmara tenha a clareza de enviar a questão para o Conselho de Ética.
Vamos ver se o incitamento à violência e à guerra campal será admitido
como coisa corriqueira. DO R.AZEVEDO
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