sábado, 4 de junho de 2011

Sem explicações. De novo

Brasília – “Palocci não conseguiu explicar aquilo que ele silenciou por 18 dias: para quem ele trabalhou, quem pagou por seu trabalho e que serviço ele efetivamente prestou”, disse o senador Aloysio Nunes Ferreira ao Jornal da Globo ao comentar a entrevista do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, ao JN, na sexta-feira.
Para o parlamentar, é muito estranho que alguém que chefiou o governo de transição de uma Presidente da República eleita, que é visto como o grande ministro, e principal assessor de Dilma, tenha faturado tanto e em tão pouco tempo.
O ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, é coordenador político do governo e pivô de uma crise, depois que a Folha de S.Paulo publicou que o seu patrimônio multiplicou por 20 em quatro anos, e que sua empresa faturou R$ 20 milhões em 2010, ano eleitoral.
Aloysio Nunes Ferreira foi um dos primeiros parlamentares a assinar o requerimento de criação da “CPI do Palocci”, que conta hoje com 18 assinaturas. O número mínimo de assinaturas para a criação de uma CPI é de 27.
Aloysio afirma que Palocci precisa explicar como fico rico, caso contrário essa suspeita vai pairar sobre ele eternamente. “Não é bom nem para ele, nem, para o Governo e nem para a oposição”.
O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) relembrou o caso do ex-caseiro Francenildo dos Santos Costa, que teve o sigilo bancário violado em 2006 após afirmar a integrantes da CPI dos Bingos que Palocci ia a uma mansão em Brasília frequentada por lobistas. “As contas do homem mais forte de Dilma não são privadas. Privada é a conta do Francenildo.”
DO BLOG DO ALOYSIO NUNES

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