Para onde foram os paraquedistas?
O que o Brasil viu na megaoperação do Complexo do Alemão, que resultou na "pacificação" da favela, pois os traficantes fugiram pelo esgoto do PAC, não se repetiu na tragédia sem proporções da região serrana do Rio de Janeiro. O que mais assistimos, neste caso, foram pessoas acenando para helicópteros de empresas jornalísticas, além da "governanta" sobrevoando a área devastada em um poderoso equipamento da Força Aérea, sem nenhum sinal de organização do país para enfrentar a catástrofe. Emblemática foi a ausência dos paraquedistas, que atuaram na tomada da favela, mas que não desceram em cordas trazendo alimentos e remédios para as populações isoladas. O Brasil Sorridente da Dilma deixou brasileiros morrendo soterrados na lama porque não teve competência para fazer descer algumas centenas de paraquedistas para cavar os destroços com as mãos, até sangrar, até perder as unhas, em busca de sobreviventes, como fizeram os próprios moradores, entregues ao próprio destino. A "governanta", insensível e incompetente, fugiu para o Rio Grande do Sul, em vez de armar o governo como um Sebastião Piñeda, presidente do Chile, junto ao local da tragédia. O ex-presidente , que teve oito anos para organizar a Defesa Civil, ocupou o Forte dos Andradas para tirar férias às nossas custas, mas a "governanta" não teve a capacidade, por exemplo, de montar uma base de trabalho dentro de uma guarnição militar, sendo a mais indicada a própria Vila Militar, que sedia a Brigada de Infantaria Paraquedista, no Rio. Sobrou para a população da região serrana do Rio acenar para os repórteres ou erguer as mãos para o céu em prece e oração. Os paraquedistas não chegaram, como chegariam em qualquer país onde houvesse um governo do povo pelo povo. É hora de dizer chega!
B DO CEL
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