Cármen Lúcia informou que o Rio de Janeiro e outros quatro
Estados pediram a presença do Exército para garantir a segurança dos juízes.
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Cármen
Lúcia Rocha, afirmou que é dever dos juízes fazer valer a Lei da Ficha Limpa,
que barra das eleições políticos que tenham sido condenados em segunda
instância. A ministra destacou que a lei é resultado de uma iniciativa popular.
"É preciso que nós, juízes, tenhamos uma conduta exatamente coerente com a
demanda da sociedade", afirmou.
A ministra participou de encontro hoje com o presidente do
TRE-RJ, desembargador Luiz Zveiter; juízes eleitorais; e chefes de cartório das
249 zonas eleitorais fluminenses, durante o Seminário de Direito Eleitoral, na
sede do tribunal de Justiça, no centro do Rio.
A ministra afirmou ainda que o tribunal está se esforçando para
que haja a presença de pelo menos um juiz em cada zona eleitoral e que a
segurança de cada juiz esteja assegurada. Segundo ela, cinco Estados pediram a
presença do exército em alguns municípios. Um deles é o Estado do Rio. Até o
fim do mês, o TSE decidirá se aprovará ou não.
Nestas eleições, segundo a ministra, serão mais de 350 mil
candidatos a prefeitos e vereadores. Cármen Lúcia destacou também o papel do
cidadão ao defender e lutar pelos seus direitos. "As leis não fazem
milagre. O que faz milagre é o cidadão quando exige a aplicação da lei",
disse a ministra.
Durante seu discurso de 30 minutos para uma plateia lotada no auditório
da escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, a ministra pediu que
todos os presentes trabalhem com o rigor da lei durante estas eleições. "O
TSE está 100% a disposição ao que for necessário", disse Cármen Lúcia.
DO CARA NOVA NO CONGRESSO
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